Cidades

após incêndio

Famílias do Mandela serão realocadas para outras quatro áreas da Capital

Prefeitura irá doar lotes em áreas com acesso à água e energia e kits para construção das casas

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As famílias da Comunidade do Mandela, que foi atingida por incêndio na última quinta-feira (16), receberão lotes doados pela Prefeitura de Campo Grande em quatro regiões da cidade. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (21) pela prefeita Adriane Lopes (PP).

"As áreas para onde todas as famílias serão realocadas são áreas da cidade que já têm infraestrutura, esgoto, drenagem, asfalto, com respeito a essas famílias que estão passando por essa situação e que já vinham em um processo de regularização", disse a prefeita.

As áreas onde serão disponibilizados os lotes são:

  • José Tavares - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi I - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi II - 30 lotes
  • Talismã - 32 lotes

Os moradores não podem reconstruir as moradias no mesmo local onde é a Comunidade do Mandela por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental (APP).

Dentre as áreas disponibilizadas, a divisão sobre qual família irá para cada lote será feita em conjunto com as lideranças da comunidade.

"Nós vamos dividir em grupos prioritários. As crianças que estão matriculadas na escola integral, que fica do lado da comunidade, ficarão na área mais próxima escolhida. E as demais, sucessivamente, serão realocadas para as áreas que, nos próximos 10 dias, passam por esse desmembramento, instalação de água e energia", explicou a prefeita.

Esse prazo de 10 dias foi pedido pelas concessionárias de água e energia elétrica para fazer as respectivas ligações.

De imediato, serão atendidas 100 famílias que estão com documentação e cadastro regularizados junto à prefeitura. As outras 87 famílias também serão atendidas, mas passarão pelo processo de regularização.

Além do lote, as famílias que estão regulares, serão beneficiados com o Credihabita, programa que fornece linhas de microcrédito para aquisição de materiais de construção, documentação edilícia e contratação de Assistência Técnica Especializada em Habitação de Interesse Social (ATHIS), 
As que não tem o cadastro, receberão kits com material de construção para edificar suas casas nos lotes.

Kit Construção 

Das 100 famílias, cerca de  87 apresentaram problema de documentação e com a necessidade de regularização imediata irão receber o kit construção para que elas mesmas possam construir suas moradias.

Já as 100 famílias que possuem toda a documentação, contarão com o programa da prefeitura Credhabita
que consiste no material mais a mão de obra da prefeitura.

Equipes da prefeitura prestarão assistência para as famílias

"Nós estamos vivenciando uma emergência e agora nós vamos avançar num prazo máximo de 6 a 8 meses, entregando essas casas", disse a prefeita.

Até que as casas sejam construídas, Adriane afirma que as famílias terão a opção de permanecer em abrigos municipais.

"Hoje nós disponibilizamos três abrigos municipais para acolher as famílias. Num primeiro momento, as famílias não aceitaram o abrigamento com medo de perderem os seus direitos, então, nós estamos garantindo a essas famílias todos os direitos", concluiu a chefe do Executivo Municipal.

Incêndio no Mandela

Na quinta-feira (16), um incêndio de grandes proporções destruiu cerca de 80 barracos na Favela do Mandela, fazendo com que 187 famílias perdessem seus lares e itens básicos nas chamas.

As causas do incêndio ainda não foram divulgadas, mas suspeita-se que possa ter sido provocado por um curto-circuito ou por uma pessoa, que teria ateado fogo em um barraco e acabou se espalhando para os outros, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Famílias que aceitaram foram encaminhadas para abrigos. Na sexta-feira (17), o Exército Brasileiro instalou 14 tendas para acolhimento a essa população. 

Como os moradores perderam tudo com o fogo, muitas pessoas estão levando doações até a comunidade. Por conta disso, a prefeitura informou que agora as maiores necessidades são água, produtos de higiene pessoal e fraldas. Outros também estão levando roupas e brinquedos para as crianças.

A prefeitura também pede que essas doações sejam concentradas no Fundo de Apoio à Comunidade (FAC) de Campo Grande, situado na Av. Fábio Zahran, nº 6.000, Vila Carvalho.

INDECISÃO

Governo adia, de novo, vigência de regra sobre trabalho do comércio em feriados

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025 e prazo agora vai para meados do próximo ano

21/12/2024 21h00

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

Medida de novembro de 2023 determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT. Reprodução/Internet

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O governo federal adiou mais uma vez o início da vigência da regra que torna necessária a previsão em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para que trabalhadores de uma série de atividades do comércio possam trabalhar nos feriados.

No meio do ano, o início das regras foi adiado de agosto para 1º de janeiro de 2025. Agora, esse prazo foi para 1º de julho do próximo ano.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 20.


A portaria é do Ministério do Trabalho e Emprego, editada em novembro de 2023. Ela determina que apenas as feiras livres podem abrir nos feriados sem cumprir a exigência de previsão em CCT.

A medida do ministro Luiz Marinho teve como objetivo derrubar uma portaria de 2021 que permitia o trabalho aos feriados sem necessidade de aprovação dos sindicatos.

À época, a regra foi resultado de articulação das entidades sindicais, que reclamavam estar sendo desrespeitada a legislação que garantia o direito dos trabalhadores do comércio de negociar as condições de trabalho em feriados. Já as entidades representativas do comércio consideraram a norma um retrocesso.

 

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SAÚDE

Brasil aumentou 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Entre janeiro e novembro deste ano, 431 células foram disponibilizadas

21/12/2024 19h00

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME

Estado tem 186 mil doadores de medula óssea cadastrados no REDOME DIVULGAÇÃO

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Sistema Único de Saúde (SUS) têm registrado aumento do número de coleta de células de medula óssea nos últimos anos.

Até novembro de 2024, o total de células-tronco de medula óssea destinadas à doação chegou a 431, número 8% maior do que o registrado em todo o ano anterior (398). Em 2022 foram disponibilizadas 382 células-tronco.

Aumentou também o número de novos doadores, passando de 119 mil em 2022 para 129 mil, entre janeiro e novembro de 2024, segundo o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

“Paralelamente, o número de receptores cadastrados cresceu significativamente, saltando de 1.637 em 2022 para 2.201 em 2023 e chegando a 2.060 até novembro de 2024”, informa o Ministério da Saúde.

Segundo a pasta, o avanço se deve a um esforço conjunto do Ministério da Saúde, de hemocentros e hemonúcleos estaduais, ao promoverem campanhas de conscientização e cadastramento de doadores e receptores.

Além disso, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem contribuído com a qualificação dos cadastros, fidelização de doadores e suporte por meio de diversos canais de atendimento.

Cabe ao Inca coordenar as ações técnicas do Redome – entidade que tem o terceiro maior registro de doadores voluntários de medula óssea do mundo (o maior entre aqueles com financiamento exclusivamente público), com mais de 5,9 milhões de doadores cadastrados.

Aplicativo Redome

“Uma ferramenta importante no processo de cadastro é o aplicativo Redome. Por meio dele, doadores podem acessar informações sobre a doação, localizar hemocentros, realizar o pré-cadastro e acompanhar todas as etapas até a inclusão definitiva no sistema. O app também gera uma carteirinha de doador”, informou o Ministério da Saúde.

As autoridades ressaltam que o transplante de medula óssea é procedimento essencial para o tratamento de doenças graves do sangue e do sistema imunológico, como leucemias, linfomas, aplasia de medula, síndromes de imunodeficiência e mielomas múltiplos.

“Ele substitui a medula óssea doente ou deficitária por uma saudável, sendo fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças”, diz o ministério ao alertar que a maior parte dos pacientes, no entanto, não encontra doador compatível na família.

“A probabilidade depende de diversos aspectos genéticos e de etnia, mas essa chance aumenta significativamente quando doador e paciente pertencem à mesma população”, detalha a pasta ao informar que, no Brasil, estima-se que 70% a 75% dos pacientes que têm um doador compatível identificam esse doador por meio do Redome.

Como buscar doadores

A primeira etapa da busca por contabilidade de doadores é feita entre familiares do paciente. Não havendo compatibilidade, inicia-se uma busca por meio de registros de doadores no Brasil e no exterior.

“A equipe do Redome utiliza tecnologias avançadas para cruzar informações genéticas e identificar possíveis doadores, que são contactados para confirmação de disponibilidade e realização de exames complementares”, diz o ministério..

Como ser um doador

O candidatos a doadores de medula óssea precisam ter entre 18 e 35 anos, mas o cadastro permanece ativo até os 60 anos. É necessário que o doador esteja em boas condições de saúde e sem doenças impeditivas.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto e comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).

 

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