Cidades

Adote!

Feira de adoção tem 50 animais à espera de um dono neste domingo (9)

Desta vez, apenas animais adultos estarão disponíveis para adoção

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Feira de adoção de animais ocorre neste domingo (9), das 9h às 12h, na Praça Bolívia, localizada na esquina das ruas Dias Ferreira com Aníbal de Mendonça, bairro Coophafé, em Campo Grande.

São 50 animais, adultos, disponíveis para adoção, entre cães e gatos, machos e fêmeas.

A novidade é que, desta vez, apenas animais adultos estarão disponíveis para adoção. A iniciativa visa acabar com o mito de que animais adultos não se adaptam a uma nova casa.

A vantagem de adotar um animal adulto é que o tutor já sabe o tamanho do animal, não causando surpresa no futuro.

Alguns animais estão vacinados, vermifugados e castrados. Os que ainda não estão castrados, terão a castração garantida no futuro.

Interessados em adotar um animal devem ser maior de 18 anos e apresentar documento oficial com foto e comprovante de residência. Também é importante levar coleira ou caixa de transporte.

O objetivo é encontrar um novo lar para animais que foram resgatados em situação de abandono e maus-tratos.

A realização é da Subsecretaria de Bem-Estar Animal (Subea), por meio da Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG).

A adoção também ocorre de maneira permanente, todos os dias, inclusive aos finais de semana e feriados, no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), localizado na avenida Senador Filinto Muller, número 1.601, vila Ipiranga, em Campo Grande.

O CCZ funciona de segunda a sexta-feira das 17h às 19h30min e sábados, domingos e feriados das 14h às 19h.

SERVIÇO

Data: 9 de março de 2025, domingo
Horário: 9h às 12h
Local: Praça da Bolívia - rua Aníbal de Mendonça com Rua Dias Ferreira, bairro Coophafé

SRD

Os cachorros vira-latas, também conhecidos como SRD (sem raça definida), são os pets mais comuns entre os adotados pelos brasileiros.

Espertos, agitados, cheios de amor, carinhosos e fiéis aos seus tutores, estão presentes na maioria dos lares do país. O dia do cachorro vira-lata é celebrado, anualmente, em 31 de julho.

Porém, ainda estão entre os que mais sofrem abandono e maus-tratos.

Segundo censo realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em 2021, a estimativa de animais em situação de abandono naquele ano, em Campo Grande, foi de aproximadamente 12.500.

Dê uma chance a um animal de rua. Não compre, adote! 

Cuidado com os animais

Região de Campo Grande recebe atendimento veterinário gratuito na próxima semana

A campanha faz parte de ações da Prefeitura que visam a saúde e bem-estar dos animais

20/04/2025 09h56

Prefeitura leva mutirão de atendimento para animais a bairros

Prefeitura leva mutirão de atendimento para animais a bairros Divulgação/Prefeitura de Campo Grande

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A partir de terça-feira (22), a Superintendência de Bem-Estar Animal de Campo Grande (Subea) vai oferecer atendimento veterinário de forma gratuita para cães e gatos na Vila Moreninha III. Serão ofertadas consultas, vacinação, vermifugação e a microchipagem dos animais. As ações serão no Clube de Mães das Moreninhas. 

Serão oferecidas senhas limitadas para avaliação de castrações e consultas específicas por turnos. Estes serviços incluem a consulta clínica, vacinação contra raiva, aplicações de vacinas polivalentes em cães, vermífugos, remédios para carrapatos, microchipagens e triagem para castração em clínicas autorizadas pela prefeitura. A expectativa é que sejam atendidos, pelo menos, 100 animais durante a semana. 

Para receber o atendimento, o tutor do animal deve apresentar documento com foto e comprovante de residência. Os animais devem estar portando coleira ou estar em caixas de transporte. 

Segundo a prefeitura, a iniciativa busca atender famílias que não conseguem levar seus animais a clínicas de atendimento veterinário. Os profissionais veterinários ressaltam que a castração é uma prática incentivada para reduzir doenças, prolongando a vida e saúde dos animais. 

Por meio do Consultório Móvel da Subea, os serviços serão prestados das 8h às 11h e das 13h às 15h até o dia 25, sexta-feira. Serão distribuídas senhas para facilitar a organização e o objetivo da campanha é a facilitação de acesso e informações sobre os cuidados básicos de saúde animal. 

A unidade móvel estará localizada na Avenida Grande Floresta, S/N, Vila Moreninha III. 
 

Confira onde acessar os serviços gratuitos da Prefeitura de Campo Grande para cuidados com os animais.

Unidade de Bem-Estar Animal (UBEA):
A UBEA, inaugurada pela prefeitura, oferece diversos serviços gratuitos para cães e gatos, incluindo atendimento clínico, vacinação, vermifugação e encaminhamento para castração.

Consultório Móvel:
O consultório móvel se desloca para diferentes bairros, informando a população sobre o itinerário e os serviços disponíveis. 

Ações de Mutirão:
A prefeitura também realiza ações de mutirão em parceria com a SESAU, oferecendo diversos serviços de saúde, incluindo vacinação de animais e cadastro para castração.

Parcerias com ONGs:
A prefeitura costuma fazer parcerias com ONGs e protetores de animais para ampliar o alcance dos serviços gratuitos e apoiar as entidades que trabalham na defesa dos animais.

Subea em Ação:
A Subea (Subsecretaria do Bem-Estar Animal) promove ações de atendimento veterinário em diferentes bairros da cidade, levando serviços gratuitos aos tutores que não conseguem levar seus animais às unidades de atendimento da Subea.

BRASIL

Governo busca conectar todas Unidades de Saúde Indígena até 2026

"Nosso objetivo é chegar até o final do ano que vem com a universalização da conectividade em todas as unidades de saúde indígenas do nosso país", afirmou o secretário nacional de Saúde Indígena

19/04/2025 20h00

de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,7 milhão de brasileiros se declaram indígenas, com laços ancestrais com uma das 305 etnias identificadas no país.

de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,7 milhão de brasileiros se declaram indígenas, com laços ancestrais com uma das 305 etnias identificadas no país. Reprodução

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O governo federal busca interconectar todas as unidades de saúde indígena do Brasil até o fim de 2026, o que garantiria que todos os estabelecimentos públicos responsáveis pela atenção primária à saúde dos povos originários tenham acesso à internet de qualidade.

“Nosso objetivo é chegar até o final do ano que vem com a universalização da conectividade em todas as unidades de saúde indígenas do nosso país”, afirmou o secretário nacional de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba em entrevista à Agência Brasil, na véspera do Dia dos Povos Indígenas.

Celebrada neste sábado (19), a data promove a diversidade e a riqueza das culturas dos povos originários, além de chamar a atenção para a luta dos quase 1,7 milhão de brasileiros que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se declaram indígenas, com laços ancestrais com uma das 305 etnias identificadas no país.

Segundo Weibe, melhorar a conectividade dos territórios permitirá, entre outras coisas, que o Poder Público implemente a infraestrutura de telessaúde nas comunidades, garantindo que os indígenas tenham acesso a médicos especialistas sem precisar deixar suas aldeias.

“Isso também nos permitirá expandir a tecnologia da telessaúde, com a qual podemos evitar as remoções de pacientes indígenas para fora dos territórios”, acrescentou o secretário.

Dos 34 atuais Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis), 19 já dispõem do serviço de consultas à distância, que utiliza internet banda larga do Programa Conecta Brasil, do Ministério das Comunicações.

E que, segundo o MPI, reduz o deslocamento dos pacientes, que podem realizar exames de rotina e consultas com cardiologistas, oftalmologistas, dermatologistas, pneumologistas e outros especialistas a partir dos polos bases já devidamente equipados. Segundo a Sesai, a iniciativa tem potencial para beneficiar a mais de 781 mil indígenas.

Divididos estrategicamente por critérios territoriais, tendo como base a ocupação geográfica das comunidades indígenas, os Dseis são unidades gestoras descentralizadas do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).

Cada um reúne um conjunto de serviços e atividades, prestadas por meio das Unidades Básicas de Saúde Indígenas (UBSIs), polos-bases e Casas de Saúde Indígena (Casais).

Comunicação

“Além de garantir a inclusão dos dados [clínicos] nos sistemas de informações [nacionais], a conectividade das unidades de Saúde é uma forma de permitir que os profissionais de saúde que vão atuar nestas localidades mantenham contato com seus familiares”, acrescentou Weibe Tapeba ao falar sobre a dificuldade de manter os profissionais não indígenas nos territórios distantes dos grandes centros urbanos.

“Temos territórios de difícil acesso, onde o recrutamento não é um processo fácil, pois o profissional precisa praticamente ficar morando no território por um longo período, às vezes, por meses. Por isso, temos buscado melhorar e garantir as condições de trabalho, incluindo a parte de infraestrutura”, garantiu o secretário.

Ele detalhou que mais de 700 pontos de conectividade já foram implementados e frisando que estas e outras iniciativas da pasta exigem maior aporte de recursos financeiros.

“Assumimos a secretaria [em 2023, primeiro ano da atual gestão federal] em meio a um cenário de desmonte.

Ainda durante a transição [entre os governos Bolsonaro e Lula], a proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional previa o corte de 59% do orçamento da Sesai.

Conseguimos não só recompor o orçamento, como, nos dois primeiros anos, incrementamos o Orçamento em cerca de R$ 1 bilhão”, afirmou Weibe, detalhando que R$ 500 milhões foram aportados em 2023, e outros R$ 500 milhões em 2024, elevando para cerca de R$ 3 bilhões o total atualmente destinado ao subsistema do Sistema Único de Saúde (SUS).

“É o maior orçamento da saúde indígena de todos os tempos. Mesmo assim, temos uma demanda reprimida, um passivo, sobretudo em termos de infraestrutura, especialmente na área do saneamento básico”, admitiu o secretário, informando que cerca de 60% dos territórios indígenas no Brasil ainda não têm acesso à água potável.

“Há vazios assistenciais. Locais onde as ações de saúde são a [única ou das poucas] materialização da presença do Estado brasileiro.

E com a quantia disponível, mantemos cerca de 22 mil profissionais de saúde indígena e todas as unidades de saúde indígena; investimos no sistema de saneamento e custeamos os contratos que os Distritos Sanitários Especiais Indígenas [Dseis] mantém, o que inclui horas-voos e locação de veículos [para transporte de pacientes, profissionais e suprimentos”, disse o secretário, apontando que uma redução do orçamento disponível poderia inviabilizar a prestação do serviço de saúde para a população indígena.

“Temos um estudo que aponta que para darmos conta do passivo e resolvermos os vazios assistenciais, especialmente na Amazônia, seriam necessários quase duas vezes mais recursos do que os que já vínhamos recebendo. A necessidade real seria de cerca de R$ 5 bilhões ou R$ 6 bilhões”, frisou Weibe.

Atendimentos

De acordo com a Sesai, o número de atendimentos a indígenas, incluindo consultas médicas, vacinações, atendimentos odontológicos, entre outros serviços, vem aumentando ano após ano, tendo saltado de 9,18 milhões em 2018 para 17,31 milhões no ano passado.

Diante desse cenário, a Sesai tem buscado alternativas para otimizar a gestão e ampliar a assistência. "Começamos a reorganizar a secretaria, buscando apoio e parcerias com instituições; realizando termos de execução direta e TEDS [Termos de Execução Descentralizada] com universidades e com outras instâncias do governo brasileiro, além de acordos de cooperação técnica com instituições importantes", concluiu o secretário.

 

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