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Mais um brigadista morre durante combate a incêndios em Mato Grosso do Sul

O último caso registrado foi o de um jovem de 19 anos que morreu durante o combate a um incêndio em um canavial na divisa com Mato Grosso, na manhã de hoje (22)

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Em menos de um mês, duas pessoas que trabalharam incansavelmente no combate aos incêndios florestais morreram em Mato Grosso do Sul. O último caso foi registrado na tarde de ontem (21), em Sonora, a 361 quilômetros de Campo Grande. Um jovem de 19 anos faleceu enquanto combatia um incêndio de grandes proporções que atingiu um canavial na região de Itiquira e Ouro Branco do Sul, na divisa com Mato Grosso.

Neste incêndio, que assustou os motoristas que passavam pela BR-163, próximo a Sonora, as chamas começaram em um canavial às margens da rodovia e se alastraram pela região do Rio Correntes, que dá acesso a Rondonópolis (MT).
 
Segundo informações da polícia, o colaborador da Usina Sonora, Paulo Henrique Pereira Souza, de 19 anos, morreu durante o combate ao incêndio que atingiu o canavial da empresa. O caso será investigado pela Polícia Civil de Ouro Branco do Sul.  

Conforme informações apuradas pela reportagem, o jovem dirigia um caminhão-pipa quando o fogo atingiu o veículo. Paulo tentou pular do caminhão, mas não conseguiu. Um colega que estava com ele na área do incêndio conseguiu sair a tempo e se salvar.

Em nota à imprensa, a Usina Sonora esclareceu que, apesar dos esforços, o incêndio saiu de controle e atingiu a plantação de cana-de-açúcar. 

Divulgação/ 

Na semana passada, outro colaborador faleceu no combate às chamas que saíram de controle no Pantanal. Edson Genovez, 32 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande no último dia 14 deste mês, após ter 90% do corpo queimado ao tentar combater um incêndio em uma fazenda de Corumbá, a 427 quilômetros de Campo Grande.

Conforme informações apuradas pela reportagem, a vítima estava abrindo um aceiro em uma fazenda de Corumbá para tentar conter os incêndios no Pantanal quando, em segundos, o vento mudou de direção e o fogo atingiu o rapaz.

Ele foi encaminhado de helicóptero para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Corumbá na noite de quarta-feira (7). No entanto, na quinta-feira (8), foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande devido à gravidade do caso. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia 13 deste mês. 

*Informações do site Idest de Coxim 

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CARBÓN BLANCO

PF deflagra Operação e apreende drogas e armas em 3 cidades do MS

Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em 5 cidades de SP e MS; a investigação começou em janeiro deste ano através de uma interceptação de 1,5 tonelada de cocaína

12/09/2024 16h04

A Operação Carbón Blanco foi deflagrada pela PF nesta quinta-feira (12)

A Operação Carbón Blanco foi deflagrada pela PF nesta quinta-feira (12) Polícia Federal/ Divulgação

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Na manhã desta quinta-feira (12), a Polícia Federal deflagrou a Operação Carbón Blanco que tem o objetivo de evitar o tráfico transnacional de drogas e armas de fogo, praticados por organizações criminosas em diversos municípios do estado de Mato Grosso do Sul.

Segundo informações da PF, ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, e quatro mandados de prisão temporária, além da suspensão de atividades de pessoa jurídica em Ponta Porã/MS, Campo Grande/MS, Camapuã/MS, São Paulo/SP e Birigui/SP.

As investigações iniciaram em janeiro de 2024, quando os responsáveis encaminharam aproximadamente uma tonelada e meia de cocaína. À época, o carregamento estava sendo transportado no interior de uma carga de carvão, apreendido em Araçatuba/SP.

Após a ocorrência, foi identificado que a organização criminosa era especializada neste tipo de delito, que, supostamente, internalizou extensa quantidade de cocaína, além de diversas armas de fogo ilegais, todas em âmbito nacional.

Durante a ação, três pessoas jurídicas e um estabelecimento usado de fachada foram interditados em Ponta Porã/MS. No local, foram apreendidos veículos de luxo, celulares e aproximadamente R$ 24 mil em espécie, um total de R$1,5 milhão em bens. 

Segundo informações, os celulares apreendidos irão colaborar para o prosseguimento das investigações.

Dados de cocaína

Segundo números da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul (Sejusp), a apreensão de cocaína no MS neste ano já ultrapassou a cada das 10,5 toneladas. Até agora, o mês de abril foi aquele com maior volume de quilos da droga confiscados, com 1,9 mil kg.

Ao comparar com os últimos cinco anos (2020 a 2024), este ano é o terceiro com maior quantidade apreendida, atrás de 2023, que registrou 18 toneladas, e 2022, com 16,7. Porém, há de se ressaltar que ainda restam três meses completos para acabar o ano e, se a média mensal for mantida, irá encerrar com a frente de 2022 e se tornar o segundo mês com maior quilos apreendidos. Confira o gráfico dos últimos 10 anos:

A Operação Carbón Blanco foi deflagrada pela PF nesta quinta-feira (12)Fonte: Sejusp

Dados de armas de fogo

Ainda de acordo com a Sejusp, 1.138 mil armas de fogo foram interceptadas por agentes neste ano. Aquela mais frequente nas apreensões é revolvér, com 277, pistola, com 208, e espingarda, com 78. Março foi o mês com maior quantidade de armas confiscadas, com 173.

Na comparação com os últimos cinco anos, 2024 fica atrás de todos, sendo o maior número registrado durante 2023 inteiro, com 2.250 mil armas apreendidas. Em seguida vem 2021, com 1.931 mil; 2022, com 1.762; e 2020, com 1754. Confira o comparativo dos últimos 10 anos:

A Operação Carbón Blanco foi deflagrada pela PF nesta quinta-feira (12)Fonte: Sejusp

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DOIS ANOS DEPOIS...

"Amigo-assassino" do 'Batata' é condenado a 12 anos de prisão

Caso aconteceu em julho de 2022, no Conjunto Cohab, e mesmo com a justificativa de legítima defesa, julgamento desta manhã definiu condenação ao vendedor Eryck Rodrigues

12/09/2024 15h02

Rodiney da Costa Rodrigues, mais conhecido como

Rodiney da Costa Rodrigues, mais conhecido como "Batata", foi morto a tiros por amigo de infância em 2022 Foto: Reprodução / Facebook

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A 1ª Vara do Tribunal do Júri definiu, na manhã desta quinta-feira (12), a condenação de 12 anos do vendedor Eryck Rodrigues, preso há dois anos por matar o amigo Rodiney da Costa Rodrigues, mais conhecido como “Batata”, no Conjunto Cohab, na capital sul-mato-grossense.

Durante o julgamento, a defesa do réu alegou variadas teses para inocentá-lo, como legítima defesa, excesso culposo (quando realmente não há a intenção de matar), reconhecimento da violenta emoção (quando o criminoso ficou em choque emocional no momento, capaz de anular sua culpa) e afastamento da qualificadora (ser julgado em uma gravidade menor do que a que está sendo discutida). Além disso, foi pedido a dosagem da pena, ou seja, o quanto o infrator participou do crime.

Porém, mesmo com essas sustentações feitas pela defesa, o Conselho de Sentença não concordou e condenou Eryck a 12 anos de prisão em regime por homicídio qualificado por motivo fútil. Mas, por responder ao processo solto, ele poderá recorrer à pena em liberdade. 

O CASO

O assassinato aconteceu no dia 23 de julho de 2022 e, segundo o documento do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS), Eryck se negou a cumprimentar um outro rapaz (que supostamente havia furtado um celular dele) e um desentendimento começou, então Rodiney, de 31 anos, apareceu para separar a briga.

Após isso, o rapaz foi embora do local e apenas Eryck e Batata permaneceram no local, onde começaram a discutir. Porém, o autor decidiu deixar o endereço de moto e a vítima foi buscar a namorada para voltar ao local depois. 

Inesperadamente, Eryck retornou armado e atirando em seu amigo, com dois disparos acertou um nas costas e outro no peito da vítima, que chegou a ser socorrido por pessoas próximas, mas morreu ainda ainda no local. Todo o fato aconteceu na praça da Cohab.

Após o crime, o autor chegou a fugir, mas logo depois se entregou na 5ª Delegacia de Polícia Civil e confessou o assassinato. Em fevereiro de 2023, ele foi denunciado pelo MPMS por homicídio qualificado por motivo fútil, do qual ele passaria a ser condenado oficialmente 19 meses depois da denúncia do órgão.

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