Cidades

Execução

Polêmico, Playboy da Mansão é morto a tiros em cachaçaria na Capital

Ele foi atingido pelas costas por atirador que chegou correndo

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O empresário Marcel Costa Hernandes Colombo, de 31 anos, também conhecido como o polêmico Playboy da Mansão, foi morto a tiros no início da madrugada desta quinta-feira, na Cachaçaria Brasil localizada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na região da Vila Rosa Pires, em Campo Grande.

O atirador se aproximou correndo de capacete e atingiu a vítima, que estava à mesa com outras duas pessoas, pelas costas. Tiago do Nascimento Bento, de 18 anos, também foi ferido.

Imagens das câmeras de segurança registraram a ação e foram encaminhadas à Polícia Civil. Segundo registro do delegado Enilton Pires Zalla, plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do Centro, o suspeito chegou ao local por volta das 0h18, estacionou a moto atrás do carro de Marcel e executou o crime.

A vítima morreu na cadeira, antes mesmo que pudesse ser socorrida. Em seguida,  o suspeito fugiu sentido Rua José Maria.

O pai de Marcel, Joel Hernandes, disse à polícia que as duas pessoas que também estavam à mesa trabalhavam com seu filho, mas que não as conhecia. Uma delas  saiu do local levando o celular de Marcel, mas se comprometeu a devolver o aparelho.

O caso é investigado como homicídio qualificado por emboscada e também tentativa de homicídio.
 
Marcel sempre foi conhecido pelo estilo ostentação. Na Justiça, tem pelo menos dois processos, um de execução de dívida e outro por quebra de contrato.

O empresário também coleciona várias passagens pela polícia, a maioria por ameaça e violência. Além disso, em 2016, protagonizou um caso de desacato policial e ficou famoso depois de ter vídeo íntimo vazado na internet.

No site do Tribunal de Justiça do Estado consta que, em 2014, Marcel foi processado por quebra de contrato firmado em 2012.

OPERAÇÃO HARPÓRATES

Foi justamente a ostentação que denunciou as atividades ilícitas dele à Polícia Federal em dezembro de 2016.

Na casa de Marcel foi apreendida uma pistola calibre 6.35 mm sem registro, diversos frascos de perfume de origem estrangeira, roupas de países da América Latina, como o Peru, soco inglês, remédios anabolizantes sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e R$ 2,2 mil em notas falsas.

Os produtos apreendidos embasaram a prisão em flagrante do suspeito.

De acordo com a Receita Federal, a operação foi desdobramento de duas investigações que desvendaram esquemas de prática do crime de descaminho e possível lavagem de dinheiro.

A primeira envolve a comercialização de uma grande quantidade de produtos eletrônicos em uma loja sediada num hotel desta capital, expondo à venda mercadorias de alto valor agregado, como smartphones, notebooks, equipamentos de informática e de som, dentre outros.

A segunda investigação constatou que roupas de grife, de origem estrangeira, foram introduzidas no mercado nacional sem a sua regular importação e, posteriormente, eram vendidas em lojas dos investigados.

 

16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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