Cidades

ATRASADA

Prefeitura prevê nova data para entrega da 'Antiga Rodoviária'

Espaço segue fechado desde 2010 e, após prorrogar a entrega de fevereiro para o fim de 2024, Executivo aponta que o prazo para conclusão das obras se estende até o fim de junho deste ano

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Sem conseguir cumprir com a entrega das obras da "Antiga Rodoviária", que já havia sido prorrogada com a conclusão prevista para o fim de 2024, a Prefeitura de Campo Grande promete terminar os serviços até o fim de junho.

Com o começo de 2025, a chefe do Executivo de Campo Grande, Adriane Lopes, passou a acompanhar alguns avanços de obras em andamento, como do Complexo da Antiga Rodoviária. 

Ainda conforme o Executivo Municipal, as obras que preveem revitalização do espaço seguem "em ritmo acelerado", estando prestes a se transformar em um pólo administrativo onde devem ficar: 

  • Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social (Sesdes), 
  • Guarda Civil Metropolitana e 
  • Fundação Social do Trabalho (Funsat) 

Adriane diz, em nota divulgada pelo setor de comunicação da Prefeitura, que os trabalhos buscam resgatar espaços históricos e dar novas funções a esses pontos, ocupando localidades como a Antiga Rodoviária com serviços que atendam a necessidade e demandas da população. 

"Segurança, empregabilidade e organização urbana são prioridades que estamos tratando com a urgência necessária”, cita Adriane Lopes.

Acúmulo de atrasos

Como bem acompanha o Correio do Estado, quanto o terceiro aditivo ao contrato foi publicado, em 24 de janeiro de 2024, veio também a notícia de que a entrega prevista até então para o mês de fevereiro só aconteceria no último mês do ano.

Inicialmente, o valor do contrato firmado entre a Prefeitura e a NXS Engenharia era de R$16.598.808,77 e, com o terceiro aditivo, passou de R$ 17.491.187,49 para R$ 18.110.978,49.

Conforme a Secretaria Municipal De Infraestrutura E Serviços Públicos (Sisep) à época ainda era concluída a construção de estruturas para início da instalação da fachada metálica. 

"A próxima etapa será a execução da parte de alvenaria e instalações elétricas e hidráulicas. A previsão de conclusão é até o final do ano", expôs a Pasta à época.   

Porém, quando faltava pouco mais de um mês para o fim de 2024, o que se via no local era um cenário de obras que ainda estava longe do fim. 

Esse espaço funcionou, como "Terminal Heitor Laburu" por cerca de 37 anos em Campo Grande, com fechamento que data do fim de janeiro de 2010. 

Inclusive, quem passa pela região se depara há tempos com o mesmo cenário, um trecho de obras com vergalhões expostos, todo cercado em tapumes metálicos que trazem até mesmo pichações em apologia à *facções criminosas.

*Vale explicar que, a pichação "1533" que aparece no cruzamento da Av. Dom Aquino com a Rua Vasconcelos Fernandes é uma forma de identificar a sigla "P" "C" "C". 

 

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"Boas festas"

Ordem de Serviço do 'Parque do Ceuzinho' só sai após recesso de Natal

Licitada e contratada, o preço da obra desse parque para a região das cachoeiras do Ceuzinho acabou saindo 15,6% mais barato que o previsto

11/12/2025 12h59

Pelo projeto, esse parque terá 28 hectares e contará com com receptivo e uma infraestrutura integrada à preservação

Pelo projeto, esse parque terá 28 hectares e contará com com receptivo e uma infraestrutura integrada à preservação Marcelo Victor/Correio do Estado

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Segundo confirmado pelo atual chefe da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Ednei Marcelo Miglioli, durante visita para vistoria à obra de revitalização da "Antiga Rodoviária" - o chamado Terminal Heitor Eduardo Laburu -, na manhã desta quinta-feira (11), a emissão da ordem de serviço para início da construção do "Parque do Ceuzinho" deve ser emitida apenas após o recesso natalino de 2024. 

Licitada e contratada, conforme abordado recentemente pelo Correio do Estado, o preço da obra desse parque para a região das cachoeiras do Ceuzinho acabou saindo 15,6% mais barato que o previsto, já que a empresa vencedora arrematou a licitação por R$ 7.295.079,81. 

Segundo justificado pelo titular da Sisep, o intuito de começar as obras apenas em 2026, ano eleitoral, é evitar essa "ressaca" das festividades de final de ano, que graças aos devidos dias de descanso dos trabalhadores acabaria "arrastando" o andamento no decorrer deste último mês de 2025. 

"Fiz uma agenda há cerca de dez dias e, entendemos que no lugar não valeria a pena dar a ordem de serviço no final de ano, em que a produção seria muito pequena pois Natal e Ano Novo vão cair no meio da semana", disse. 

Além disso, o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Marcelo Miglioli, faz questão de afirmar que a intenção é emitir a ordem de serviço assim que houver a retomada dos trabalhos no próximo ano. 

Entenda

Complexo banhado pelo Córrego Ceroula, o espaço das cachoeiras do Ceuzinho está localizado aos fundos do bairro José Abrão, ficando às margens do anel viário na saída para o Detran/UEMS, em Campo Grande, entre as rodovias MS-010 e MS-080.

Basicamente, faltaria agora apenas a assinatura da ordem de execução dos serviços, que deve ficar para janeiro de 2026, a partir de quando a empresa terá até 540 dias consecutivos para execução total, ou seja, aproximadamente um ano e meio para entrega da obra. 

Parte do calendário de obras do aniversário de 124 anos de Campo Grande, o lançamento da pedra fundamental para execução das obras aconteceu em 28 de agosto de 2023 mas o lançamento da licitação só veio dois anos depois, com atraso de pelo menos 12 meses além do previsto. 

Pelo projeto, esse parque terá 28 hectares e contará com com receptivo e uma infraestrutura integrada à preservação, prevendo: 

  • Quiosques, 
  • Redários,
  • Playgrounds,
  • Museus,
  • Restaurantes, 
  • Apoio para trilhas e 
  • Uma série de atrativos.

Com quatro cachoeiras, a área está localizada entre as saídas para Rochedo e Cuiabá, a maior parte do  investimento, da ordem de R$2,7 milhões, será destinada à implantação de estacionamento. 

Além disso, o pórtico e a guarita de entrada devem consumir em torno de R$600 mil. No ‘playgroud’ e o chamado waterplay estão estimados em pouco mais de R$500 mil. 

 

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CAMPO GRANDE

Refis termina nesta sexta-feira com 80% de descontos

Esta é a oportunidade para contribuintes campo-grandenses regularizarem débitos tributários e não tributários, além de ficar em dia com as contas municipais

11/12/2025 12h30

População tentando renegociar dívidas com a prefeitura

População tentando renegociar dívidas com a prefeitura MARCELO VICTOR

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Programa de Regularização Fiscal, popularmente conhecido como Refis, termina nesta sexta-feira (12), em Campo Grande. A ação começou em 5 de novembro.

As negociações ocorrem no Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), localizado na rua Marechal Rondon, número 2.655, Centro, na Capital.

O programa regulariza créditos e oferece descontos para quem tem débitos com o município. Nesta edição, os descontos chegam a 80% para pagamento à vista.

Esta é a oportunidade para contribuintes campo-grandenses regularizarem débitos tributários e não tributários, de natureza principal ou acessória, constituídos até 10 de novembro de 2025, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não, com exigibilidade suspensa ou não.

Os descontos são aplicados em dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) e ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Móveis).

A exceção é para:

  • tributos com fato gerador no exercício de 2025, exceto aqueles de lançamento por homologação
  • infração à legislação de trânsito
  • indenização devida ao Município de Campo Grande
  • débitos de natureza contratual, contrapartida financeira, outorga, arrendamento ou alienação de imóveis
  • penalidades de natureza ambiental
  • saldos de parcelamento oriundos da modalidade de transação excepcional

O objetivo é que contribuinte campo-grandense renegocie suas dívidas e fique em dias com as contas do município.

FORMAS DE PAGAMENTO

Pessoas físicas e jurídicas podem optar pelo parcelamento ou pagamento à vista. Confira as formas de pagamento:

 DÉBITOS DE NATUREZA IMOBILIÁRIA (IPTU)

  • à vista com remissão de 80% sobre acréscimos;
  • parcelado, com remissão de 60% sobre os acréscimos, observado o quantitativo de parcelas, assim especificados:
  1. em até 6 parcelas mensais e consecutivas, com entrada de, no mínimo, 5% do valor total do débito;
  2. de 7 até 12 parcelas mensais e consecutivas, com entrada de, no mínimo, 10% do total do débito;
  3. de 13 até 18 parcelas mensais e consecutivas, com entrada de, no mínimo, 15% do valor total do débito;

DÉBITOS DE NATUREZA ECONÔMICA (ISSQN e ITBI)

  • à vista com remissão de 80% sobre os acréscimos;
  • até 6 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 100,00 - remissão de 60% sobre os acréscimos;
  • de 7 a 12 meses, com parcelas mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 500,00 - remissão de 60% sobre os acréscimos;
  • de 13 a 18 meses, com parcelas mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.000,00 - remissão de 60% sobre os acréscimos;
  • de 19 a 24 meses, com parcelas mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.250,00 - remissão de 60% sobre os acréscimos;
  • de 25 a 36 meses, com parcelas mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 1.500.00 - remissão de 60% sobre os acréscimos;
  • de 37 a 48 meses, com parcelas mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 2.000,00 - remissão de 60% sobre os acréscimos;
  • de 49 a 60 meses, com parcelas mensais e consecutivas de valor mínimo de R$ 2.500,00 - remissão de 60% sobre os acréscimos.

 As parcelas vencidas e vincendas de quaisquer débitos, decorrentes de saldos remanescentes de parcelamentos, poderão aderir a este programa, na condição de pagamento à vista ou parcelado, observado os valores mínimos:

  • à vista com desconto linear de 30% do valor consolidado
  • em 6 parcelas iguais, mensais e consecutivas com desconto linear de 20% (vinte por cento) do valor consolidado
  • em 12 parcelas iguais, mensais e consecutivas, com desconto linear de 10% do valor consolidado

O programa também propõe a regularização somente das parcelas vencidas de saldos remanescentes de parcelamento, exclusivamente em condição a vista, com desconto de 25% sobre o valor consolidado das parcelas vencidas.

Segundo o Diogrande, há duas novidades para esta edição do Refis:

  •  Negociações específicas entre a prefeitura e contribuintes com débitos iguais ou superiores a R$ 150 mil, possibilitando até 120 parcelas mediante análise da Câmara de Conciliação Fiscal (CCF).
  • O Termo de Adesão ao REFIS referente à opção de parcelamento de que trata esta Lei Complementar será cancelado, mediante notificação prévia ao sujeito passivo, assegurando-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa, na hipótese de inobservância de quaisquer das exigências estabelecidas nesta Lei Complementar ou inadimplência por mais de 60 dias, e acarretará:

  1. a imposição de multa de mora no percentual de 10% (dez por cento) sobre o saldo
  2. na perda dos descontos e o imediato restabelecimento do débito, amortizando, apenas, o valor efetivamente recolhido, exceto o valor dos honorários e custas iniciais
  3. na imediata inscrição em dívida ativa, e consequente emissão da Certidão de Dívida Ativa
  4. a propositura da ação de execução fiscal ou o seu prosseguimento

REFIS

Programa de Regularização Fiscal, popularmente conhecido como Refis, é um programa de regularização de crédito que oferece descontos para quem tem débitos com o município de Campo Grande.

Esta é a oportunidade para que contribuinte campo-grandense renegocie suas dívidas e fique em dias com as contas do município.

Os descontos são aplicados em dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) e ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Móveis), com exceção de multas ambientais e de trânsito. Pessoas físicas e jurídicas podem optar pelo parcelamento ou pagamento à vista.

A Prefeitura de Campo Grande já recuperou muitos milhões em renegociação de dívidas do Refis.

Em 2025, a administração municipal juntou R$ 23 milhões nos cofres públicos municipais com o Refis.

Em 2024, houve o "Concilia Campo Grande", que arrecadou cerca de R$ 30 milhões.

Em 2023, aconteceram duas edições do Refis: a primeira arrecadou R$ 64 milhões e a segunda R$ 53 milhões.

Em 2022, R$ 54,1 milhões entraram nos cofres do município.

Em 2021, R$ 96,2 milhões foram arrecadados, o maior montante já recuperado com o Refis em apenas uma edição.

Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, foram recuperados R$ 81,5 milhões.

Em 2019, a gestão contou com R$ 76 milhões renegociados.

A Prefeitura de Campo Grande recuperou R$ 531 milhões aos cofres municipais em oito edições do programa, entre 2017 e 2023.

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