Pesquisa realizada pelo Correio do Estado, em 20 postos de combustível espalhados por diversos bairros de Campo Grande, aponta que o preço da gasolina e diesel continuam os mesmos, apesar da redução anunciada pela Petrobras nesta terça-feira (16).
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a Petrobras anunciou queda de R$ 0,40 no litro da gasolina e de R$ 0,44 por litro do óleo diesel.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de MS (Sinpetro-MS), o preço do litro da gasolina vai diminuir cerca de R$ 0,29 e do diesel R$ 0,39 nas bombas, em Mato Grosso do Sul.
Antes da queda de preços, a gasolina era comercializada a R$ 4,99 na Capital, até terça-feira (16). Após a queda de preços, é encontrada a R$ 4,95 nesta quarta-feira (17). É possível encontrar o diesel a R$ 5,29.
Com isso, a redução de preços, divulgada pela Petrobras, ainda não chegou nas bombas de Campo Grande.
Na Capital, o preço do litro da gasolina varia de R$ 4,95 a R$ 5,29, diesel de R$ 5,29 a R$ 5,79 e diesel S10 de R$ 5,35 a R$ 6,10.
Veja o preço de cada posto de combustível e o respectivo endereço:
POSTO | ENDREÇO | GASOLINA (litro em R$) | DIESEL (litro em R$) |
Posto Kátia Locatelli | Calógeras x Costa e Silva (próximo ao cemitério) | R$ 4,95 | R$ 5,35 |
Posto Sem Limite | Costa e Silva | R$ 5,07 | R$ 5,37 |
Posto Morenão | Costa e Silva | R$ 5,09 | R$ 5,49 |
Posto Vitória | Costa e Silva | R$ 5,07 | R$ 5,39 |
Posto Modelo | Costa e Silva | R$ 5,11 | R$ 5,39 |
Posto Rui Barbosa | Rui Barbosa x Hélio de Castro Maia | R$ 5,09 | R$ 5,48 |
Auto Posto APN | Rui Barbosa x João Pedro de Souza | R$ 4,99 | R$ 5,59 |
Posto Alloy | 14 de Julho x Fernando Correa da Costa | R$ 4,99 | R$ 5,29 |
Posto Acácia | 26 de agosto x Rui Barbosa | R$ 4,95 | - |
Posto Shell | Afonso Pena x Arthur Jorge | R$ 5,09 | R$ 5,69 |
Posto Tereré | Afonso Pena próximo ao shopping | R$ 5,29 | R$ 5,59 |
Posto Taurus | Altos da avenida Afonso Pena | R$ 5,09 | R$ 6,10 |
Posto Atem | Mato Grosso x Canandrina | R$ 5,07 | R$ 5,79 |
Posto Katia Locatelli | Mato Grosso | R$ 4,99 | R$ 5,35 |
Posto Katia Locatelli Ipiranga | Mato Grosso | R$ 4,96 | R$ 5,35 |
Posto Jaqueline Locatelli | Mato Grosso | R$ 4,99 | R$ 5,44 |
Posto Tork Oill | Mato Grosso | R$ 5,07 | 5,59 |
Posto 2017 | Calógeras x Maracaju | R$ 4,95 | R$ 5,39 |
Posto Taurus | 26 de agosto x Calógeras | R$ 5,25 | R$ 5,84 |
Posto Ipiranga | 26 de agosto x Calógeras | R$ 5,09 | R$ 5.59 |
* O levantamento de preços foi realizado na manhã desta quarta-feira (17) em dezenas de bairros de Campo Grande.
Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o presidente do Sinpetro-MS, Edson Lazarotto, afirmou que os novos preços devem chegar nas bombas entre três e quatro dias, ou seja, até domingo (21). “Sempre demora de três a quatro dias, a medida em que os postos vão abastecendo”, explicou.
Lazarotto também declarou que a concorrência é livre e cabe ao proprietário baixar ou não o preço.
“O proprietário pode colocar o preço que quiser, tanto para mais, quanto para menos. Isso depende da distribuidora, do revendedor e de cada bandeira. Não tem multa para quem colocar preços muito altos. A concorrência é livre”, finalizou.
PETROBRAS
Petrobras anunciou, nesta terça-feira (16), a nova política de preços da estatal e o fim da paridade de importação (PPI).
O novo modelo deixa de considerar o custo de importação e mira a busca por clientes e o custo de oportunidade de venda dos produtos.
A Petrobras não deixará de acompanhar as cotações internacionais do petróleo e seus derivados e diz que os reajustes continuarão sem periodicidade definida, "evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".
Com isso, o consumidor campo-grandense pode comemorar, pois haverá redução no preço do litro dos combustíveis.
Lazarotto vê como positiva a mudança da política de preços e a redução feita pela Petrobras.
“Sempre é bom quando há uma queda de preços. É bom para a distribuidora, para os postos e para o consumidor final. Quem não quer pagar menos, né?” disse o presidente do Sinpetro-MS.