Uma viatura da Polícia Militar aquaplanou e capotou, deixando três militares ficaram feridos, na manhã desta terça-feira (30), na MS-040, próximo a Santa Rita do Pardo.
Na viatura, estavam o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Renato dos Anjos Garnes, uma cabo, um sargento e um major.
De acordo com informações apuradas pelo Correio do Estado, a viatura TrailBlazer descaracterizada estava voltando de Santa Rita do Pardo e, no km 180, o veículo sofreu uma aquaplanagem e capotou.
O veículo capotou várias vezes e parou às margens da rodovia, tombado de lado. Imagens divulgadas pelo Corpo de Bombeiros mostram que a viatura ficou destruída.
A pista estava molhada devido às chuvas que caem desde o domingo em Mato Grosso do Sul.
Um ônibus de turismo que passava pelo local ajudou no resgate dos policiais, os transportando até o mini anel rodoviário de Campo Grande, onde foi interceptado pelo Corpo de Bombeiros e equipes da PM e da concessionária CCR MSVia, que já haviam sido avisadas do acidente e aguardavam para o resgate.
Devido à dificuldade de manobrar a maca pela porta do ônibus, as vítimas foram retiradas pela janela do veículo.
Conforme a PM, o comandante-geral foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande, consciente e orientado, sem ferimentos aparentes.
O sargento estava com indícios de lesão na coluna cervical, reclamando de dores no pescoço, enquanto a cabo teve traumatismo crânio-encefálico (TCE) leve. Já o major não precisou de atendimento médico e permaneceu no local do acidente.
Ainda segundo informações, apesar dos ferimentos, preliminarmente todos estão bem e não correm risco de morte.
Rodovia será refeita
Conforme reportagem do Correio do Estado, os 210 km da rodovia MS-040, que liga Campo Grande a Santa Rita do Pardo e onde houve o acidente, será praticamente reconstruída.
A previsão do governo do Estado é desembolsar pelo menos R$ 415 milhões, podendo o valor chegar a quase meio bilhão de reais devido a aditivos nos contratos.
Conforme a assessoria da Agesul, somente na elaboração dos projetos que preparam as cinco licitações estão sendo gastos R$ 2,4 milhões. O restante, 412,5 milhões de reais, estão previstos para refazer o asfalto, que em alguns trechos esfarelou já nos primeiros meses de uso, e melhorar as condições de tráfego na rodovia, que foi construída sem acostamento.
No trecho inicial, próximo a Campo Grande, e nos quilômetros finais, antes de Santa Rita do Pardo, o asfalto ainda está em boas condições, conforme constatou a equipe do Correio do Estado ao percorrer a rodovia no fim de maio. Porém, na parte central, que compreende quase a metade do percurso, o pavimento recebeu dezenas de milhares de remendos ao longo de pouco mais de oito anos.
* Colaborou Neri Kaspary