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NOVIDADES DA SEMANA

Fiat revelou nova picape média que chega no começo do ano que vem

A nova Titano, é a picape média da Fiat que irá concorrer com Hilux, Ranger e demais rivais.

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A Titano é um "caso antigo" do grupo Stellantis, incialmente era pra vir como Landtrek e marca Peugeot, mas os planos mudaram e virou a picape da Fiat, com nome de Titano. Tem porte médio, e provavelmente vira com motor 2.2 turbo diesel da Ducato e suas versões sejam similares a Strada e Toro. 
Parte do painel da nova Titano
Sem surpresas, Fiat lidera as vendas entre as marcas, seguida da Volkswagen e Hyundai. Já nos veículos mais emplacados no mês de novembro, Fiat Strada no topo, em segundo o VW Polo e terceiro colocado o HB20 deixando o Onix na quarta colocação e fechando o “top five” Hyundai Creta. 
Fiat Strada liderou os emplacamentos com mais de 11 mil unidades
Entre as picapes, sem grandes mudanças e destaque para Ram Rampage, que recém chegou e já ocupa a quinta colocação entre as mais vendidas no geral, sem separar por categoria.

Ram Rampage emplacou mais de 3 mil unidadesConfira também a redução de preço de alguns modelos a venda no mercado. 
 

 

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Leandro Provenzano: Seguro de Vida

Esposa mata o marido e beneficiários não recebem indenização

07/11/2024 00h05

Leandro Provenzano

Leandro Provenzano

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Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou um caso impactante envolvendo seguro de vida, em que a morte do segurado foi causada pela própria contratante do seguro, sua esposa. 

O Caso

O processo julgado pelo STJ envolveu a morte de um homem cujo seguro de vida havia sido contratado pela esposa. Contudo, após a contratação, a esposa foi condenada como responsável pela morte do marido. A questão submetida ao tribunal era: os demais beneficiários, que não tiveram qualquer participação no crime, terão direito à indenização?

A decisão foi clara: não. De acordo com o entendimento do STJ, a prática de um ato ilícito que resultou na morte do segurado impede a indenização para todos os beneficiários. A justificativa é evitar que um crime, como o homicídio, traga algum tipo de vantagem financeira para quem o cometeu ou mesmo para terceiros, já que o crime está diretamente relacionado ao contrato de seguro.

Seguro de Vida: Proteção e Regras

O seguro de vida é um contrato no qual uma pessoa (segurado), paga uma quantia (prêmio) para garantir que seus beneficiários recebam uma indenização em caso de morte, ou ele mesmo receba uma indenização no caso de invalidez, ou até mesmo contraia uma doença grave. Ele funciona como uma proteção financeira para o beneficiário e seus entes queridos, fornecendo uma compensação em um momento de perda e dificuldade.

No entanto, o acionamento desse seguro depende do cumprimento de algumas regras e condições. Para solicitar a indenização de um seguro de vida, o beneficiário deve:

  1. Comunicar o sinistro à seguradora: O primeiro passo após a ocorrência do sinistro é comunicar à seguradora sobre ele (a morte ou outro evento coberto). Esse aviso deve ser feito o mais rápido possível para que o processo de reclamação (regulação do sinistro) seja iniciado.
  2. Reunir a documentação necessária: A seguradora solicitará documentos que comprovem a ocorrência do sinistro, além de outros documentos que identifiquem os beneficiários e os direitos que eles tenham sobre a apólice.
  3. Análise do sinistro: Após receber a comunicação e os documentos, a seguradora realiza uma análise detalhada do caso. Esse processo pode incluir investigações para verificar as causas da morte e se o sinistro se enquadra nas coberturas previstas na apólice.
  4. Pagamento da indenização: Se tudo estiver dentro das condições contratuais, a seguradora faz o pagamento da indenização aos beneficiários indicados na apólice.

E quando eu não consigo receber a indenização?

Apesar de o seguro de vida ser uma proteção robusta, há situações em que ele pode não ser acionado, ou a seguradora pode recusar o pagamento da indenização. O caso recentemente julgado pelo STJ é um exemplo claro disso: quando o contratante ou beneficiário é envolvido na morte do segurado, a seguradora pode recusar o pagamento.

Além disso, situações como fraudes, suicídio dentro do período de carência (2 anos) e mentiras sobre o estado de saúde do segurado no momento da contratação podem levar à recusa no pagamento da indenização.

Lição

Este caso reforça a importância de se entender as regras por trás de um seguro de vida. Embora seja uma ferramenta avançada de proteção financeira, ela não pode ser acionada em casos em que há envolvimento direto do beneficiário do seguro com o crime ou fraude. A decisão do STJ estabelece um precedente importante, mostrando que o ato ilícito elimina o direito de indenização não apenas para o criminoso, mas para todos os beneficiários.

Ao contratar um seguro de vida, é essencial prestar atenção às cláusulas do contrato e agir com transparência, não apenas para garantir a proteção financeira, mas também para evitar transtornos futuros para os beneficiários.

Se você ou sua família pensa em contratar um seguro de vida, lembre-se de sempre consultar um especialista. Ele poderá ajudar na escolha da apólice que melhor atenda às suas necessidades e oriente em casos como o acionamento do seguro.

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Campo Grande pode melhorar os serviços públicos e aumentar seu IPM

05/11/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, tem potencial para se tornar uma cidade digital e referência em inovação no Brasil. Para isso, uma proposta sólida de transformação digital precisa estar no radar do poder público e da iniciativa privada, com o objetivo de impulsionar a economia local, modernizar os serviços públicos e simplificar o ambiente de negócios.

Uma das iniciativas seria a criação de uma Secretaria de Economia Digital, dedicada exclusivamente à modernização dos serviços municipais e ao incentivo de práticas tecnológicas no setor público. Essa secretaria poderia coordenar o desenvolvimento de uma infraestrutura tecnológica, promover a integração de dados e tornar as operações municipais mais eficientes e transparentes. Além disso, serviria como um ponto de apoio para empreendedores de tecnologia, conectando startups e pequenas empresas a oportunidades locais e regionais.

Para transformar a cidade em um polo digital, um plano de investimento estruturado é essencial. Esse plano poderia incluir três frentes principais:

1. Infraestrutura Digital: Investimentos em conectividade, como a expansão da rede de fibra óptica e a implementação de pontos de Wi-Fi gratuito em áreas públicas, facilitarão o acesso a serviços digitais para todos os cidadãos.

2. Capacitação e Qualificação Profissional: Em parceria com universidades e empresas de tecnologia, o município pode promover programas de qualificação para capacitar a mão de obra local nas áreas de TI, desenvolvimento de software e gestão digital.

3. Automatização de Serviços Municipais: Digitalizar e automatizar os serviços municipais — como emissão de documentos, solicitação de licenças e pagamento de taxas — pode melhorar a experiência do cidadão e diminuir a burocracia.

Uma cidade mais digital também precisa de um ambiente de negócios estratégico. Por isso, outro passo importante é simplificar o processo de abertura de empresas em Campo Grande. Implementar uma plataforma digital que reúna todos os trâmites necessários para registro e licenciamento pode reduzir o tempo de abertura de empresas de semanas para dias. Um sistema de balcão único, que concentra todos os serviços em uma interface amigável e intuitiva, também eliminaria o processo manual e aceleraria o fluxo de novos negócios.

O ambiente de negócios estratégico e digital oferece uma oportunidade única para Campo Grande expandir sua arrecadação. Uma plataforma unificada e transparente de tributação poderia incentivar a formalização de empresas, oferecendo facilidades para empreendedores autônomos e microempresas saírem da informalidade. Em contrapartida, o município poderia obter uma base de contribuintes mais robusta e ativa, ampliando sua arrecadação sem necessidade de aumentar as alíquotas.

A criação de uma Secretaria de Economia Digital, juntamente com um plano de investimento e facilitação de negócios, pode ser o pontapé inicial para transformar a capital sul-mato-grossense em um modelo de cidade inteligente no Brasil. Para isso, Campo Grande pode adotar diversas tecnologias digitais para modernizar seus serviços e proporcionar mais praticidade aos cidadãos. Aqui estão algumas sugestões que podem trazer resultados expressivos:

1. Plataforma de Serviços Públicos Unificada - Um portal único onde os cidadãos possam acessar diversos serviços municipais, como pagamento de impostos, solicitação de licenças, agendamento de consultas médicas, e emissão de documentos. Um aplicativo móvel complementa o portal, tornando esses serviços acessíveis pelo celular. Assistentes Virtuais e Chatbots: Ferramentas que auxiliam o cidadão a navegar pelos serviços e tirar dúvidas em tempo real, oferecendo respostas automáticas para as perguntas mais comuns.

2. Internet das Coisas (IoT) para Monitoramento Urbano - Instalar sensores para monitorar a qualidade do ar, o trânsito e a iluminação pública podem ajudar na coleta de dados e na gestão em tempo real. Por exemplo, semáforos inteligentes ajustam o tempo de abertura conforme o fluxo de veículos, reduzindo congestionamentos. Outro ponto são lixeiras Inteligentes: Equipamentos com sensores que indicam o nível de ocupação para otimizar a coleta de lixo e reduzir custos operacionais.

3. Blockchain para Transparência e Segurança - A tecnologia blockchain permite criar registros imutáveis de documentos e transações municipais, aumentando a transparência e a confiança do cidadão.

Contratos e licenças digitais baseados em blockchain podem ser verificados publicamente, agilizando processos e promovendo transparência.

4. Plataformas de Participação Cidadã e e-Democracia - aplicativos que permitem ao cidadão opinar sobre decisões, votar em consultas públicas e participar do orçamento participativo digital. Essa prática incentiva a cidadania ativa e contribui para a transparência.

4.1 Aplicativos onde o cidadão pode reportar problemas na infraestrutura urbana, como buracos nas ruas, iluminação defeituosa, entre outros. Com geolocalização, o município pode direcionar rapidamente equipes de reparo.

5. Inteligência Artificial para Análise de Dados e Tomada de Decisão:

5.1 Análise Preditiva em Saúde e Educação: Usar IA para analisar dados da saúde pública, identificando áreas de risco e antecipando demandas. No campo da educação, IA ajuda a entender o desempenho dos alunos e direcionar melhorias.

5.2 Gestão de Trânsito e Segurança Pública: Através de câmeras com IA, é possível identificar automaticamente incidentes e agilizar o atendimento em áreas críticas.

6. Pagamentos via QR Code e Aplicativos: Permitir que os cidadãos paguem impostos, taxas e tarifas via aplicativos, carteiras digitais ou QR Code, facilitando a quitação de débitos e incentivando a pontualidade.

6.1 Incentivos Fiscais Digitais: Aplicativos que permitem que o cidadão acompanhe seus tributos pagos e recebam benefícios por pagamentos em dia, incentivando a regularização fiscal.

Essas tecnologias, se implementadas de forma integrada, podem fazer de Campo Grande uma cidade mais eficiente, transparente e próxima do cidadão. O impacto positivo se refletirá tanto na qualidade dos serviços quanto na relação entre o poder público e a comunidade.

A arrecadação tente a aumentar de forma gradual e natural, com maior formalização, controle e eficiência no fluxo de gestão dos processos produtivos, melhorando a educação, arrecadação, população e consequentemente o IPM.

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