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NOVIDADES DA SEMANA

Novo Peugeot 208 turbo e Volvo EX30 agitam a semana

O 208 depois da última atualização chamou muita atenção, agora com motor turbo ficou mais atraente

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O novo Peugeot 208 com motor turbo 200 ficou bem legal e atrai os olhos pela beleza. Tendo a gama mais completa da categoria, com três opções de motores. 
O preço parte de R$99.990 na versão Allure que é de entrada, sobe para R$109.990 na versão avaliada, Style e ultrapassa os R$114 mil na versão topo, chamada de Griffe. Vale lembrar que o 208 mais barato é 1.0 aspirado, chamado de Like por R$75.990. 
Novo 208 turbo chega para brigar com Onix, HB20 e Polo

Já a Volvo apresentou o novo SUV compacto, chamado de EX30, o modelo promete redefinir o mercado dos elétricos. Pois o preço é acessível se tratando de carro de luxo. O preço inicial é de R$219.950 e pode ultrapassar os R$279 mil na versão topo. 
Volvo EX30 começou a pré venda mas as entregas ficam pra março de 2024

A BMW revelou os preços e versões da nova M2, R$617.950 é preço sugerido para a versão de entrada, chamada de Coupe e R$667.950 para a versão Track. O motor é um 6 cilindros que rende até 450 cv com incríveis 56,1 kgfm de torque. O modelo é muito admirado pelos fãs da marca por manter a tração traseira. 
BMW M2 Track
Essas e outras novidades no vídeo da semana. 

MICHEL CONSTANTINO

Biomassa em Mato Grosso do Sul: Caminhos para Liderança no Setor

01/10/2024 00h03

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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O Brasil desponta como uma das maiores potências mundiais em recursos naturais, e a biomassa, fonte de energia renovável derivada de matéria orgânica, surge como uma alternativa promissora para a transição energética. Entre os estados brasileiros com maior potencial nesse segmento, Mato Grosso do Sul se destaca pela vasta disponibilidade de recursos e por sua vocação agrícola, características que posicionam o estado como candidato natural à liderança na produção e uso de biomassa.

 O Cenário da Biomassa no Brasil

O Brasil é o segundo maior produtor de biomassa do mundo, especialmente pelo aproveitamento de resíduos agrícolas, florestais e agroindustriais. O país já utiliza a biomassa de maneira significativa, principalmente para a produção de energia elétrica, bioenergia e biocombustíveis. Segundo a Associação Brasileira de Energia Limpa (ABRAGEL), cerca de 9% da matriz energética nacional é composta por biomassa, com destaque para o bagaço de cana-de-açúcar, principal insumo.

Além disso, a política nacional de biocombustíveis, com programas como o RenovaBio, reforça o compromisso do Brasil com a expansão da biomassa como ferramenta crucial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade. Neste contexto, Mato Grosso do Sul encontra um ambiente propício para expandir seu papel nesse mercado.

 O Potencial de Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul, com sua vasta área dedicada à agricultura e pecuária, possui um imenso potencial para o desenvolvimento da biomassa. A produção de cana-de-açúcar, soja, milho e o setor florestal, com destaque para o eucalipto, geram uma enorme quantidade de resíduos que podem ser convertidos em energia, biocombustíveis e insumos para a indústria. Além disso, o estado já abriga diversas usinas de açúcar e álcool, que utilizam bagaço de cana como fonte de energia.

Outro diferencial do nosso estado é sua localização estratégica, que facilita o escoamento da produção para mercados nacionais e internacionais. A proximidade com grandes centros consumidores e o acesso a rotas de exportação como a Rota Bioceânica fortalecem a posição de Mato Grosso do Sul como um hub logístico de bioenergia.

 Estratégias para Mato Grosso do Sul se Tornar Referência em Biomassa

1. Inovação e Tecnologia: O desenvolvimento e adoção de tecnologias avançadas para a conversão eficiente de resíduos agrícolas e florestais em energia são cruciais. A integração com soluções de inteligência artificial e agricultura de precisão pode otimizar a produção de biomassa, minimizando desperdícios e maximizando a eficiência energética.

2. Investimento em Infraestrutura: A infraestrutura de transporte e logística deve ser ampliada para garantir o escoamento da produção de biomassa para centros consumidores e para exportação. Parcerias público-privadas podem ser um caminho para acelerar a construção de novos corredores logísticos e polos industriais voltados para a bioenergia.

3. Políticas Públicas e Incentivos: O governo estadual pode desempenhar um papel fundamental ao criar políticas públicas que incentivem a produção de biomassa, como subsídios para produtores e isenção de impostos para investimentos em energia renovável. Além disso, a promoção de pesquisas em universidades e centros de inovação locais é essencial para o avanço tecnológico.

4. Capacitação e Formação de Mão de Obra: Para sustentar o crescimento do setor, é necessário investir na formação de mão de obra qualificada em bioenergia, engenharia ambiental e agricultura de precisão. Programas de treinamento e parcerias entre o setor privado e instituições de ensino podem acelerar esse processo.

5. Cooperação Internacional: Mato Grosso do Sul deve buscar parcerias internacionais com países e organizações que são referência em energia limpa e biomassa, como a União Europeia e países asiáticos. Troca de tecnologias e boas práticas pode acelerar o desenvolvimento local.

O potencial de Mato Grosso do Sul para se tornar referência em biomassa é vasto, e o estado possui todos os elementos necessários para transformar esse potencial em realidade. Com um planejamento estratégico focado em inovação, infraestrutura, políticas públicas e cooperação internacional, o estado pode liderar o Brasil na transição para uma economia de baixo carbono, ao mesmo tempo em que gera empregos, atrai investimentos e promove o desenvolvimento sustentável.

Se o estado souber explorar de maneira eficaz os recursos de que dispõe e adotar as estratégias corretas, não só Mato Grosso do Sul como o Brasil poderão emergir como protagonistas no cenário global de biomassa e bioenergia, consolidando o país como uma potência verde.

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Juca Kfouri: Os times argentinos estão chegando

Além de ser campeões mundiais, eles têm três equipes nas semifinais continentais

29/09/2024 00h05

Juca Kfouri

Juca Kfouri Divulgação

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Em 24 de agosto esta coluna saudava o fato de nove brasileiros estarem entre os 16 times que se classificaram para as quartas de final dos dois torneios continentais.

Das sete vagas que sobravam, apenas três argentinos as ocupavam.

Prova de que, se eles têm a seleção campeã mundial no Qatar, entre clubes a hegemonia era nossa.

Ledo engano, conclusão precoce, aquela coisa do apressado que come cru ou queima a língua.

Pois eis que entre os oito classificados para as semifinais das copas Libertadores e Sul-Americana, os três argentinos passaram e, ainda por cima, por ter campanhas melhores, jogarão em casa os duelos de volta para ir às finais, e na condição de favoritos.

O River Plate, que enfrentará o Atlético Mineiro no torneio mais importante; o Racing, contra o Corinthians, e o Lanús, contra o Cruzeiro, no secundário.

Para surpresa da América do Sul, o Flamengo ficou pelo caminho, incapaz de fazer um gol sequer no ressurgido Peñarol, cujo elenco todo não ganha o que ganham os quatro uruguaios do Flamengo, Giorgian De Arrascaeta, Nicolás de la Cruz, Guillermo Varela e Matías Viña, este último fora da temporada por lesão no joelho.

O Athletico Paranense levou goleada exemplar do Racing; mais dois brasileiros, os tricolores Fluminense e São Paulo, caíram diante dos alvinegros Atlético Mineiro e Botafogo, e o Corinthians, renascido, derrubou o favorito Fortaleza.

Sim, ainda está quatro a três para o Brasil, com nosso futebol em todas as semifinais, mas se esperava que fossem cinco, com o Flamengo.

E o diabo está em que nas quatro semifinais só o Botafogo é favorito, por mais que também vá enfrentar o Peñarol no jogo de volta em Montevidéu, no enlouquecido estádio Campeón del Siglo.

Não há como comparar a grandeza do Cruzeiro com a do Lanús, mas, na atualidade, pelo fato de ser mandante no segundo jogo, se há favorito, é o time da província de Buenos Aires.

Entre Corinthians e Racing, o alvinegro é maior pelos dois títulos mundiais, contra um dos portenhos, com uma Libertadores para cada lado.

O Racing chegou a falir em 1999, depois de ter passado dois anos na Série B em 1984/85, e seus torcedores o reergueram, quando se tornou o primeiro clube argentino a virar empresa.

Hoje, quem corre risco de um segundo rebaixamento é o Corinthians e enfrentará um time que também investiu fortemente para ganhar, ao menos, a Sula. E com a diferença de que não está em situação pré-falimentar.

Aliás, azar corintiano também ver na outra semifinal que disputará, pela Copa do Brasil, a única chance para o Flamengo salvar a temporada, embora, no caso, o segundo jogo vá ser disputado em Itaquera.

O Galo terá o River Plate sob o comando novamente de Marcelo Gallardo, invicto há dez jogos, com a particularidade de que a finalíssima da Libertadores está agendada para o Monumental de Núñez, oportunidade que os portenhos darão a vida para desfrutar e certamente vista com bons olhos pela ganância da Conmebol. Enfim?

O Botafogo brilha em duas frentes, com chances reais de ganhar o Brasileirão e a inédita Libertadores.

O Galo é mais um em duas frentes, com o Vasco no caminho na Copa do Brasil.

Ao Cruzeiro resta a Sula, e, ao Corinthians, dar-se bem no Majestoso para fugir da Série B.
 

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