Colunistas

Giba Um

"A Janja está na Suíça com Lula mais uma vez de mala sem alça às custas do dinheiro público.

Ela tem mostrado uma grande de uma fraude, uma vergonha para as mulheres brasileiras", da ex-deputada Joice Hasselmann (Podemos-SP), nas redes sociais. 

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O mercado da educação está de prontidão diante de informações sobre a Inspirali, braço de cursos de medicina da Âmim. A DNA Capital, da família Bueno, tem interesse em vender uma parcela ou mesmo integralmente sua participação de 25,9% da companhia. A Inspirali é avaliada no mercado entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões.

Mais: no melhor cenário, permitiria a DNA obter até R$ 1,75 bilhão no caso de uma saída definitiva. Difícil dissociar a atual situação da Dasa, o principal negócio dos herdeiros de Edson Godoy Bueno. Há dias, o clã anunciou que faria o segundo aporte na rede de medicina diagnostica em pouco mais de um ano – desta vez, R$ 1,5 bilhão – para atenuar o alto endividamento da empresa. 

O último voo

A eterna rainha dos baixinhos, Xuxa Meneghel em entrevista à revista Mensch falou sobre trabalho, veganismo, rivalidade e futuro. A apresentadora confessou que apesar de estar em plena forma aos 61 anos recebe muitas críticas sobre sua aparência. “Envelhecer, principalmente, para uma pessoa que sempre trabalhou com a imagem, não é uma tarefa fácil de passar sem sentir o peso da idade. Talvez, para uma pessoa que não usasse tanto a imagem como eu uso, talvez, passasse com menos peso. As pessoas têm certas coisas que são difíceis de aceitar e uma delas é ver os ídolos envelhecerem”. Quando se perguntou que olhando sua a trajetória e até onde chegou se faria tudo de novo, de bate-pronto respondeu. “Não. Claro que não. Tiraria muitas pessoas de perto de mim, sanguessugas e que abusaram de mim afetivamente, psicologicamente, usando seus poderes e sua ruindade. Não faria isso novamente, não daria permissão para fazerem isso que fizeram comigo. Hoje, eu seria, talvez, menos machucada. É isso, acho que, acreditar nas pessoas erradas, é uma coisa que me machuca muito”. Sobre seus projetos, ainda para este ano está o “O Último Voo da Nave”, resolvendo explicar para não provocar confusão. “A nave precisa se aposentar, eu não. Mas, a nave, sim porque cada vez que eu trago a nave fisicamente para os lugares, as pessoas me imaginam saindo dessa nave – aquela pessoa de xuquinha, de botas com aquelas roupinhas – eu acho. Eu não quero aposentar minhas botas, não quero aposentar meu estilo de roupa, de vida, mas eu quero aposentar a nave. A nave sim, e vai ser o último voo dela fisicamente”.

Estelionato fiscal era a única saída

Cientólogos unicampistas próximos do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enxergam uma semelhança entre o arranjo fiscal feito com combinação dos gastos com a pandemia e atraso dos precatórios de autoria de Paulo Guedes, e a atual conjuntura, na qual a tragédia do Rio Grande do Sul pode impactar as contas públicas e o arcabouço fiscal. Segundo esses mesmos economistas, haveria margem para uma manobra fiscal heterodoxa. Alguma geringonça como um waiver de qualquer acréscimo ao resultado primário que alterasse a meta de 0%. Guedes usou o argumento dos gastos com a pandemia para criar a “moratória dos precatórios”. Dizia proteger “as camadas mais vulneráveis”, uma meia verdade. A outra metade foi o jogo rouba montinho na contabilidade das despesas públicas, um “estelionato fiscal”, por assim dizer.

“Precatórios das emendas”

O governo Lula 3 já iniciou trilhando o calvário fiscal deixado com atraso dos precatórios. Em cima de uma meta do primeiro ano apertada veio ainda a tragédia do Rio Grande do Sul, com um custo que deverá se estender por todo o atual governo. O Congresso já concordou em retirar esses gastos do resultado primário deste ano. Os cientólogos mais exaltados querem que o governo faça um pacto com a Câmara e Senado de forma a parcelar o valor das emendas parlamentares. Seria o “precatório das emendas”.

De volta

A princesa Kate Middleton, que está em tratamento contra um câncer, irá voltar a fazer algumas aparições públicas que ela mesmo confirmou em suas redes sociais “Estou ansiosa para participar do desfile de aniversário do rei neste fim de semana com minha família e espero me juntar a alguns compromissos públicos durante o verão, mas igualmente sabendo que ainda não estou fora de perigo”. Ela ainda agradeceu o carinho de milhares de pessoas: “Fiquei impressionada com todas as amáveis mensagens de apoio e incentivo ao longo dos últimos meses. Realmente fez o mundo diferente para William e para mim e ajudou a nós dois através de alguns dos momentos mais difíceis. Estou fazendo bons progressos, mas como qualquer pessoa que esteja passando a quimioterapia saberá, há dias bons e ruins”.

In – Bolo de São João
Out – Bolo de pamonha

 

Hidrogênio verde

O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) já foi informado de que a Casa dos Ventos estaria mantendo conversações com potenciais parceiros para investimentos em hidrogênio verde no Sudeste. Um dos projetos em voga seria a instalação de uma usina no Complexo de Açu, da Prumo Logística, no litoral do Rio de Janeiro. Seria mais um passo no processo de diversificação da sua carreira de investimentos em transição energética. Além de geração eólica, a Casa dos Ventos vai investir US$ 900 milhões em uma planta de hidrogênio verde em Pecém, no Ceará, em associação com a francesa TotalEnegies e o empresário Mario Araripe, dono de um patrimônio de mais de R$ 10 bilhões.

Cota maior

Agenda complexa está nas mesas do chanceler Mauro Silva e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. O governo trabalha com uma proposta as ser levada ao governo dos Estados Unidos para uma mudança nas cotas para importação de carne bovina brasileira. Hoje, o país tem direito a um limite de 65 mil toneladas por ano com isenção de tarifa. A intenção é pedir mais 130 mil toneladas para levar 100 mil/ ano. Um dos segmentos é que outros países dispõe de um sarrafo alfandegário maior raramente atingem o limite. É o caso da Austrália e Nova Zelândia que usufruem de cotas de 300 mil toneladas/ano. Se Donald Trump voltar, será impossível aumentar a cota brasileira.

PÉROLA

“A Janja está na Suíça com Lula mais uma vez de mala sem alça às custas do dinheiro público. Ela tem mostrado uma grande de uma fraude, uma vergonha para as mulheres brasileiras”, da ex-deputada Joice Hasselmann (Podemos-SP), nas redes sociais. 

Cheiro de dinheiro

O mercado financeiro, segundo muitos analistas, sente cheiro de longe. A ação que o escritório de advocacia britânico Pogust Goodhead move contra a Vale na Justiça de Londres – no valor de R$ 230 bilhões – em favor das vítimas de Brumadinho não conta apenas com o fundo Gramercy como financiador. Três fundos brasileiros também apostam na derrota da mineradora nos tribunais: Prisma Capital, Vinci Partners e Jove Investments.

Imobiliária Oi

A Oi, hoje em dia, parece mais um híbrido da empresa de telefonia e imobiliária. Os executivos da operadora estão debruçados sobre imensa lista de imóveis de propriedade da companhia, com a missão de elencar “os mais vendáveis”. Ao todo, são quase sete mil prédios, terrenos e instalações variadas espalhadas pelo país. A ordem da Oi é colocar o maior número possível de propriedades no balcão na tentativa de fazer caixa e pagar os credores – a companhia está em sua segunda recuperação judicial. As empresas de telecomunicação não podem se desfazer dos chamados bens reversíveis e esses ativos sequer são contabilizados como patrimônio das companhias. No ano passado, a Oi precisou de sinal verde para vender sua sede no Leblon para a Hemisférios Sul Investimentos (R$ 205 milhões). 

Velho hábito

A Polícia Federal indiciou o ministro Juscelino Filho, das Comunicações, pela suposta prática de seis crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, falsidade ideológica, violação de sigilo e fraude em licitação. O presidente Lula não quer demiti-lo: quer que ele permaneça no cargo (são muitas denúncias contra Juscelino) e se defenda. Na prática, Lula tem medo de contrariar o União Brasil e desagradar o senador Davi Alcolumbre, que patrocinou a nomeação do indiciado – e poderá voltar ao comando do Congresso. Hoje, Lula e Juscelino se encontram no Planalto.

“Surfar na onda”

Daniela Beyruti fez uma declaração polêmica sobre as homenagens aos artistas do SBT que vem sendo feitas pelo programa de Luciano Huck. A filha do Silvio Santos, que é uma espécie de CEO da emissora, com ação também na área artística, alfinetou a TV Globo alegando que a emissora precisa parar de “surfar na onda” da concorrência. Huck chama artistas conhecidos – e demitidos – porque o SBT tem poucos figurões. Alguns vão, outros não querem ficar sem contrato por trabalho e terceiros não acrescentam nada. Huck faz tudo isso de caso pensado.

Fora da festa

A Globo está passando um aperto e tanto para tirar do papel as celebrações de 60 anos da emissora porque diversos artistas, apresentadores e autores de novelas, não querem voltar. Entre tantos demitidos que não querem participar dos festejos estão Silvio de Abreu, Aguinaldo Silva, Fernanda Montenegro; e Paolla Oliveira e Fausto Silva, que demonstraram interesse em reaparecer lá. Um diretor disse que não sabia que os demitidos “estavam tão magoados” com a emissora e da maneira do qual foram sidos demitidos. Agora, a direção já cogita em oferecer um cachê para que os artistas famosos aceitem gravar o especial.

MISTURA FINA

No setor sucroalcooleiro informa-se que a BP Bunge retomou o processo de venda de seus ativos em açúcar e álcool, um negócio estimado em quase R$ 10 milhões. A Raizen já mostrou interesse e a francesa Tereos também. O pacote engloba 11 usinas, com capacidade de esmagamentos de 32 milhões de toneladas de cana e produção de 1,5 bilhão de litros de biocombustível por ano. No ano passado, a empresa foi colocada à venda, mas as negociações não avançaram.

A norte-americana QED Investors está garimpando startups da área da saúde no Brasil. A informação é que a venture capital já teria, inclusive, dois aportes engatilhados. Os cheques seriam da ordem de US$ 10 milhões. A QED tem quase US$ 4 bilhões em ativos sob sua gestão e soma importantes investimentos no Brasil, entre eles, Nubank, Quinto Andar e Loft.

O mercado alimenta especulações de que a Cosan prepara uma emissão de títulos atrelados a metas de sustentabilidade. Em fevereiro, a Raizen, joint venture entre as empresas de Rubens Ometto e a Shell, captou US$ 1 bilhão em green bonds. E houve demanda para muito mais. A Cosan entende que pode se aproveitar do apetite dos investidores. 

A informação corre no mercado de shoppings centers: Allos e Iguatemi não parecem dispostos a recuar um milímetro na ofensiva contra a Polishop. Ambas já teriam recusado tentativas feitas pela rede varejista para repactuar dívidas acumuladas referentes à locação das lojas. Tanto Allos quanto Iguatemi já entraram com ações de execução de títulos judiciais, o que na prática significa uma ordem de despejo contra a Polishop.

A Marfrig quer investir até US$ 30 milhões para ampliar sua operação na Argentina, mais precisamente na unidade de abate de San Jorge, na província de Santa Fé. O objetivo seria duplicar a capacidade para 1,4 mil cabeças por dia. Por mais inusitado que possa parecer, apesar da crise econômica e da cabeça de Javier Milei, a Argentina oferece uma boa dose de previsibilidade para Marfrig. Ao contrário do Uruguai: autoridades locais venderam redes frigoríficos da empresa de Marcos Molina para a Minerva Foods e o caso está meio emperrado. 

CLAÚDIO HUMBERTO

"Estamos diante de uma tragédia anunciada"

Carlos Bolsonaro ao mostrar as crises de soluço do pai, Jair Bolsonaro

13/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enel deve escapar outra vez de perder concessão

Seria longo o caminho, como cogitou a Aneel, até decretar a caducidade contrato da Enel, subsidiária da estatal italiana de energia que atua em São Paulo. O mais provável é que tudo acabe em pizza, multas pesadas e recursos intermináveis da Enel, como nas outras vezes, segundo os especialistas no setor. Tudo depende de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia de Lula (PT), que jamais atenderia Tarcísio de Freitas (Rep) para intervir na Enel. Quer mais é usar o episódio para desgastar o governador paulista, seu adversário mais temido depois de Bolsonaro.

Até Aneel resiste

A primeira dificuldade para fazer caducar a concessão é a proposta ser aprovada na diretoria colegiada da Aneel, que resiste a medidas assim.

Exemplo prático

Há dias, o diretor da Aneel Fernando Mósna propôs não renovar a concessão da Coelba, na Bahia, entregue a Neoenergia. Foi derrotado.

Multas, no máximo

Especialistas em energia, que monitoram a Aneel, acham mais provável aplicar multas pesadas, como em outras vezes, sem cassar a concessão.

Não tem gente

Ainda há uma dificuldade adicional: se a Aneel expulsar a Enel, não tem quem assuma a operação em São Paulo até que se realize nova licitação

Remoção da Magnitsky é ponto para a ‘química’

A remoção do ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Global Magnitsky foi interpretada até na oposição como vitória do governo Lula (PT) e principalmente do Supremo. Mesmo após semanas de tiroteio de denúncias envolvendo governo, Congresso e STF, incluindo a revelação do contrato de R$129 milhões do escritório de Viviane de Moraes, esposa do ministro, com o enroladíssimo Banco Master, foi encerrada a única pressão de fato que havia sobre a Corte.

Lamentável

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a notícia com “pesar” e que lamentava a decisão, apesar de agradecer o apoio de Trump.

Ex-violador?

Para Carlos Jordy (PL-RJ), Trump é “decepção” e banalizou a Lei Magnitsky: “Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.

Sensação cara

“O sentimento, não escondamos, é de traição. Certamente o preço cobrado por Trump não foi baixo”, diz Maurício Marcon (Pode-RS).

Investigação aberta

Parecer técnico do TCU identificou possível uso pessoal da comunicação do órgão público ABDI pelo seu presidente, Ricardo Cappelli. O contrato de R$8 milhões teria sido usado para promoção eleitoral do político filiado ao PSB do ministro da Indústria (e vice) Geraldo Alckmin.

Intermitência perene

O Bradesco deixou na mão os 110 milhões de clientes, sexta (12), sem serviços de internet banking, app e até caixas eletrônicos. O banco disse que foi “problema no ambiente de infraestrutura interno do banco”.

Tarifaço mexicano

A CNI aperta o governo brasileiro para negociar acordo bilateral com o México. O governo mexicano resolveu mexer nas tarifas de importação. Análise preliminar prevê impacto negativo de US$1,7 bilhão.

O mundo capota

Ex-ministro de Lula condenado a dez anos no Mensalão e a 23 anos na Lava Jato (corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa), cuja pena o STF anulou, Zé Dirceu lançou canal oficial eleitoral no whatsapp.

Engorda no TCU

A turma da ONG República.org e outras seis entidades enviaram a Lula pedido para vetar um penduricalho no TCU que é considerada uma invenção malandra para engordar salários já obesos no tribunal.

Estabilidade

Pesquisa Real Time Big Data mostra equilíbrio na avaliação do governo de Raquel Lira (PSD) em Pernambuco. A aprovação é superior, soma 50%. A reprovação bate em 47%. Não sabe/Não respondeu são 3%.

À imagem e semelhança

Em “homenagem” a Lula (PT), foi batizado de Brachycephalus lulai, um minisapo descoberto em Santa Catarina. O animal laranja já nasce sapo (nunca é girino), só existe no Brasil e tem... número reduzido de dedos.

Greve petroleira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) começa greve nacional nesta segunda-feira (15). Petistas rebeldes reclamam que negociações com a Petrobras não avançam. Dizem que a greve é por tempo indeterminado.

Pergunta no PT

Empresa de energia que não fornece energia é vítima do cliente que quer ligar a luz?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Suplicy e a corda

Certa vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na época ainda fazia pose de atleta e se meteu a puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis. E se deu mal, muito mal. O então deputado Babá (Psol-PA) contou a cena com graça: “Suplicy foi ejetado em minutos. A força na corda é descomunal!” Não por acaso, anos depois, quando soube que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, o cavalheiro Suplicy advertiu: “Cuidado com a corda...”

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

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