Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"A solução do governo Lula sempre vai na linha de enganar o povo"

Deputada Adriana Ventura (Novo-SP) sobre proposta para mudar cálculo da inflação

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Pacheco titubeia e PT procura opção em Minas

Com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) indeciso sobre disputar o governo de Minas Gerias, em 2026, o PT se articula para encontrar opção porque duvidam que o senador queira montar palanque para Lula. Por enquanto, se Pacheco não topar, o partido vê o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também do PSD, como plano B.  O problema é que ambos são muito fracos. Pacheco e Silveira já andaram em rota de colisão, mas se entenderam. O PT quer nome próprio na disputa.

Ministro obediente

Para se credenciar, Silveira faz o que Lula manda sem hesitações no ministério do qual a Petrobras, protagonista do Petrolão, é subordinada.

Papagaio de pirata

O ministro de Minas e Energia também não perde chance de aparecer como papagaio de pirata de Lula, nas agendas do petista em Minas.

Voto que é bom...

O PSD terá grandes dificuldades eleitorais em Minas, onde suas opções majoritárias não parecem ter “tração” para a disputa pelo governo.

Solução caseira

Se não fechar com o PSD, o PT avalia para o posto a ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos) e a prefeita de Contagem, Marília Campos.

Bom juiz, Caprio julga com sabedoria e compaixão

Um dos juízes mais amados dos Estados Unidos, Frank Caprio, de Rhode Island, cujos julgados viralizaram em vídeos nas redes, dizia em seu tribunal que julgamentos “devem ter compreensão e compaixão” para serem justos. Repetiu a máxima inclusive durante o julgamento de Dayse, uma jovem brasileira levada a julgamento em razão de infração de trânsito. Conhecido por sentenças tão justas quanto humanas, Frank Caprio anda doente, mas teria muito a ensinar a vários juízes brasileiros.

Punição cruel, jamais

Assim como não prendeu Dayse, Caprio jamais cogitaria punição cruel para a jovem mãe e cabeleireira Débora, presa já há 2 anos em Brasília.

Sem compreensão...

Na baderna de 8/jan, Debora imortalizou na estátua da Justiça o “perdeu, Mané” do ministro Barroso com batom, gerando misteriosa fúria no STF.

...e sem compaixão

O relator quer Débora condenada a 14 anos e à morte financeira, com multa impagável até para corruptos descondenados, livres e ricos. 

Único com foro

Além de Bolsonaro, o STF transformará em réu Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin. Atualmente no exercício do mandato, o deputado federal teria “cometido crimes” antes da posse e é o único com foro privilegiado entre os oito acusados a serem julgados esta semana.

Promoção pessoal

Parlamentares do Novo acionaram o TCU contra propaganda pessoal de Lula (PT), com dinheiro público, divulgada por Gleisi Hoffmann, sobre um “empréstimo do Lula”, estímulo descarado ao endividamento de famílias.

Medo do fiasco

A Secretaria-Geral do Planalto está no modo desespero para evitar o terceiro fracasso do 1º de Maio no governo reprovado de Lula. O ministro Marcio Macedo pode rolar rampa abaixo em caso de novo fiasco.

Abril tá aí

De olho no Palácio do Planalto, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), deve lançar pré-candidatura à Presidência da República em abril. No meio do caminho pode haver a fusão União Brasil/PP.

Quase parando

Desde que foi demitido da Secom do Lula, Paulo Pimenta (PT-RS) só assinou dez propostas legislativas na Câmara, sempre em conjunto com outros deputados. Das dez, oito são pedidos de “sessão solene”.

Ratinho em Brasília

Ratinho Jr (PSD), participa de reunião-almoço nesta terça (25) no Lide de Brasília, para relatar os feitos do seu bem avaliado governo no Paraná. O presidente do partido, Gilberto Kassab, prometeu estar presente.

Recordar é viver

Lula foi preso em 7 de abril de 2018. Após o TRF-4 rejeitar recursos, os ministros Fachin (relator), Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Lewandowski e Celso de Mello, da 2ª Turma do STF, decidiram por unanimidade, em 10 de maio, manter o petista preso. Lula seria solto em novembro de 2019.

Na pressão

A Associação dos Profissionais dos Correios cobrou explicações sobre a suspensão do Programa de Demissões Voluntárias da empresa. A entidade fala em “frustração, revolta e angústia” com a decisão açodada.

Pensando bem…

…os chefes do Executivo e do Legislativo viajando para o outro lado do planeta na semana em que Bolsonaro será posicionado no paredão, é apenas, claro, mera coincidência.

PODER SEM PUDOR

O único lugar seguro

Deputado pela UDN nos anos 1940, Otávio Mangabeira foi designado para representar a Câmara numa demonstração de tiro da Marinha, em alto mar. Ele atendeu ao convite com certa má vontade. A bordo do navio de guerra, era visível seu desinteresse. O comandante armou sua vingança quando viu o absorto Mangabeira tomar um grande susto ao primeiro disparo de canhão: “Ora, deputado, não vá me dizer que está com medo...” Otávio Mangabeira foi rápido no gatilho: “Estou sim, almirante, porque o único lugar seguro por aqui é o alvo.”

ARTIGOS

Um gesto de reconhecimento

27/03/2025 07h30

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Ao longo de 40 anos, navegando pelo Pantanal, aprendi dia após dia a respeitar essa gente que há quase 300 anos habita a região: a gente pantaneira. Em seu livro “Pioneiros”, Abílio Leite de Barros tenta definir a saga de coragem da chegada ao Pantanal, e assim descreve: “Não queriam ser heróis, tampouco tinham ideia do épico”. A ocupação de um território equivalente a vários países se deu de forma pacífica. Marcado por coragem, determinação.

Entendendo as dimensões e a força da natureza, especialmente das águas, um pacto foi estabelecido: o respeito aos limites. Esse pacto é respeitado por gerações, que vêm usufruindo do que o bioma e suas características podem oferecer. Não ousaram, derrubando, modificando e transformando as paisagens em um padrão homogêneo, sem cores e diversidade. 

A vida silvestre ali existente, com suas cores, ajudaram a embelezar a casa-sede das fazendas. Não eliminaram a vida silvestre pela clareza de que cada espécie compunha uma paisagem rica e única. A sobrevivência pessoal e econômica era fruto de uma perseverança e coragem em harmonia com o lugar.
Esse processo não ocorreu em outros biomas, a exemplo da Mata Atlântica, onde a voracidade humana com sua ambição destruiu mais de 80% da sua condição original. No Pantanal, o resultado de uma ocupação respeitosa nos permite, hoje, ter mais de 85% original, íntegro. 

Esse mérito de um bioma conservado vem sendo reconhecido, e nos últimos 40 anos inúmeras titulações foram conferidas: Patrimônio Nacional na Constituição de 1988, Patrimônio Natural da Humanidade, Reserva da Biosfera. Mas esses méritos não se traduziram em benefícios à gente pantaneira. Até hoje a energia elétrica é um desafio, bem como a comunicação, as estradas, as escolas.

Nunca houve uma política pública direcionada, como subsídios, linhas de crédito especiais, construção e manutenção de escolas rurais. O pantaneiro assistiu, também, a ocupação do planalto e o seu enriquecimento às custas de impactos, oriundos dos assoreamentos, como o desastre do Rio Taquari. Muitos se sentiram usados como personagens nas fotos e nos vídeos de uma paisagem, e a cada grande matéria, ou campanha, ou discursos, persistia o abandono. 

Um sábio pantaneiro me narrou uma passagem, após uma importante visita de um jornalista, onde após apresentar os desafios da sobrevivência no Pantanal, ao retornar para sua cidade, ele escreve uma linda matéria sobre um “João Pinto” que o encantou durante a visita. Disse o pantaneiro, decepcionado com a matéria: “Acho que, ao retorno, eles sofrem de disfunção cognitiva…”.

Os poucos sobreviventes carregam na pele as cicatrizes do sol quente, forjados na lida, nas comitivas eternas. Foi a maturidade política atual, um biólogo e a capacidade de diálogo entre atores que habitam ou atuam no Pantanal que permitiram um avanço histórico por meio da Lei do Pantanal, em 2024, com a criação do Fundo Pantanal. Uma legislação moderna e harmônica aos interesses de produção e conservação. 

Com a regulamentação do fundo, agora finalmente as boas e tradicionais práticas serão valoradas. Ao mesmo tempo, oportunidades como o crédito de carbono pagarão pelas cordilheiras. Já o crédito de biodiversidade pagará pela onça-pintada. Mais do que métricas, essa gente, literalmente “ameaçada de extinção”, como descreveu Abílio de Barros, ante a sobrevivência de muitas espécies silvestres, merecem nosso respeito, nossa admiração e a inspiração de que é possível conviver para sobreviver.

Diz a música: “Cada um de nós compõe a sua história cada ser em si carrega o dom de ser feliz!” Mais do que feliz, podemos nos orgulhar dessa iniciativa fantástica e que no presente valoriza e protege o futuro. Parabéns!

CLÁUDIO HUMBERTO

"Não foi Bolsonaro quem foi julgado. Foi a democracia"

Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), após o STF tornar o ex-presidente réu

27/03/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enteada nega ser ‘laranja’ de veterano mensaleiro

Denunciado no escândalo do mensalão, no primeiro governo Lula (PT), José Roberto Moreira de Melo afirmou em áudio enviado aos filhos que é o verdadeiro dono da agência de propaganda Filadélfia, que ele chama de “minha empresa”, caracterizando como “laranjas” a enteada e o marido, os controladores oficiais da agência. Erica Fantini Santos e Rodrigo Rocha negam enfaticamente serem “laranjas”, citando em nota “registros legais” e trajetória “construída de forma ética e transparente”.

Mensaleiro rejeitado

Érica é elogiada no áudio (“antenada, inteligente” etc), mas a agência garante que o padrasto não integra a empresa, nem influi nas decisões.

Governo como cliente

O mensaleiro se jacta no áudio de relações com o governo de Minas, “o melhor contrato”, prefeitura de BH e “entrando” no governo federal.

‘Tenho duas agências’

José Roberto também afirma em seu áudio aos filhos, que não querem papo com ele, ser dono de outra agência, mas não cita seu nome.

Bons antecedentes

Mesmo sem querer, o velho mensaleiro isenta os filhos, queixando-se de que sempre recusaram participar dos negócios do enroladíssimo pai.

Ibaneis cria em Brasília o Museu da Democracia

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu criar em Brasília o Museu da Democracia, em plena Espanada dos Ministérios, palco da luta dos brasileiros por democracia, ao final do regime militar. Ibaneis pretende, como a iniciativa, imortalizar o papel histórico de três líderes fundamentais na consolidação das liberdades: os ex-presidentes José Sarney e Tancredo Neves, que faleceu antes da posse, e o Ulysses Guimarães, deputado que presidiu a Assembléia Nacional Constituinte.

Heróis da democracia

Outros heróis dos tempos de chumbo também terão destaque garantido no Museu da Democracia, segundo Ibaneis confirmou à coluna.

Quarenta anos em 2025

A ideia já vinha sendo amadurecida por Ibaneis e tomou contornos definitivos na celebração dos 40 anos da democratização do País.

Cidadão de Brasília

Nesta quarta (26), o governador entregou ao ex-presidente José Sarney, ilustre morador de Brasília, o título de cidadão honorário da Capital.

Obscurantismo na UnB

Rebeldes sem causa queimaram bandeiras de Israel e dos EUA na UnB e gritaram palavras de ódio “contra o sionismo”, cujo significado ignoram: o direito de o povo judeu se autodeterminar na própria terra, explicou a Associação Israelita de Brasília ao protestar contra o obscurantismo.

Ameaça concreta

Na mesma Universidade de Brasília, que já foi um ambiente plural e democrático, ativistas radicais de esquerda andam reproduzindo desenhos de Bolsonaro submetido a sessão de tortura. Pobres diabos.

Supremo interpretativo

O interpretativo Supremo Tribunal Federal deve retomar hoje (27) a “audiência se conciliação” sobre o Marco Temporal, questão definida com clareza na Constituição. A última reunião foi em fevereiro.

Longa narrativa 

Para o resultado que já era sabido até no mundo mineral, o ministro Alexandre de Moraes levou quase duas horas para ler seu voto que mais parece acusação contra Jair Bolsonaro no caso do suposto golpe.

Pé na tábua

A oposição quer acelerar votação pelo fim do foro privilegiado. O deputado Sanderson (PL-RS) pediu urgência, “O Supremo vai se dedicar a ser Corte Constitucional e não um tribunal criminal”.

Ambientalismo fake

O governo do Pará, anfitrião da Conferência do Clima da ONU (Cop30), instalou em parques da capital um conjunto de árvores artificiais (!?) feitas com restos de construção. São chamadas de “eco-árvores”.

Só liberais

Ao convocar imprensa para entrevista logo após se tornar réu, Jair Bolsonaro contou apenas com correligionários a seu lado. Foram nove parlamentares na saída do Senado, todos filiados ao PL.

Defesa rápida

Tarcísio de Freitas (Rep) defendeu o ex-presidente Bolsonaro, que virou réu por decisão do STF por ‘tentativa de golpe’. “Bolsonaro é a principal liderança do Brasil, e assim seguirá” disse o governador paulista.

Pensando bem...

...se o autor da frase fosse brasileiro, seriam três as certezas na vida: morte, impostos e a condenação de Bolsonaro no STF.

PODER SEM PUDOR

Era um abacaxi

Monoglota convicto, o general Arthur da Costa e Silva sempre tentava “traduzir” por conta própria. Certa vez, já presidente da República, ele fez uma escala na Tailândia, durante viagem internacional. Na recepção oferecida pelo governo local, aproximou-se de um grupo de diplomatas, que conversava em inglês sobre “problemas comuns” aos dois países. Ele ouviu “problems”, mas entendeu “products”, e meteu o bedelho: “Yes, yes, abacaxi, manga, mamão...”

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