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Giba Um

"As conversas eram informais. Ver se existia algum dispositivo constitucional para ver...

...se a gente atingia o objetivo que não atingimos no TSE", de Jair Bolsonaro, sempre achando que milhões de brasileiros são idiotas.

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E nem poderia ter sido diferente: a participação do suposto jornalista Macedão da Chinelada no policialesco “Tá na hora”, ao lado de Daniela Brandi, virou piada - e de mau gosto. Ele estaria tentando pegar uma carona no “Tá na hora” porque o planejado “Aqui e Agora” não sairá tão cedo

Mais: Macedão, fazia sucesso na televisão do Paraná e ela resolveu trazê-lo para São Paulo. A figura é grotesca - e pior, acha que agrada - acabou virando piada no SBT, onde o apelidaram de “Dudu inflado” (referência a Dudu Camargo, antigo apresentador do “Primeiro Impacto”).

“Considerando”

Há uma palavra usada por alguns militares sobre a “minuta golpista” quando tentavam minimizar seu conteúdo, que beira o ridículo. Confessaram reuniões no Alvorada quando apenas debateram “considerando” de “uma medida que está sendo estudada”. “Considerando que são observações que podem ser utilizadas como contexto e justificativa em atos normativos. Bolsonaro, Nogueira e Garnier relataram que “os considerandos foram exibidos em telão no Alvorada. Os “considerandos” eram mais sobre as “injustiças” que teriam atingido Bolsonaro. Detalhe: uma “minuta sem considerandos” previa “a prisão de autoridades” – até mais do que isso”.

Primeiro

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, o primeiro a ter em mãos a famosa “minuta golpista”, garantiu que “foi organizada por minha assessoria, foi parar na minha casa e eu nunca mais discuti o assunto”. E mais: “Era muito mal escrita, cheia de erros de português, não sei quem fez ou quem mandou fazer”. Também garantiu qualquer participação nas blitzes direcionadas da Polícia Rodoviária Federal, no segundo turno das eleições de 2022. Ou seja: “foi organizado pela minha assessoria” e “motoristas da PRF agiram por conta deles”. É um pândego segundo analistas.

Vingança ou justiçamento 1

A conclusão, nesta semana, nas conversas entre políticos e economistas, é a de que não há limites “para a estupidez no governo Lula”, quanto o maior objetivo não é o equilíbrio fiscal, mas vingança ou justiçamento. No domingo, na residência de Hugo Motta, presidente da Câmara, foram várias referências insultuosas à classe média, o que explicaria a decisão de taxar quem investe nos setores imobiliários e agrícola, por meio de LCIs e LCAs. Taxa de debêntures incentivadas parece tendência suicida para afugentar investidores. 

Vingança ou justiçamento 2

Mais: as debêntures incentivadas foram criadas para atrair investimentos onde há desinteresse do governo: infraestrutura. A estratégia foi vencer Hugo Motta e Davi Alcolumbre pelo cansaço, em cinco horas de reunião, para empurrar goela abaixo dos desprovidos de pouca inteligência. Era constrangedora a lista dos participantes da reunião de domingo sobre alternativas ao decreto do IOF: nenhum deles entendia de economia. A começar pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), ignorante confesso do tema. Importante era aparecer na foto. 

Contra Cid

O advogado de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, foi o que mais criticou Mauro Cid por seu depoimento, alegando que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente cometera contradições. Vilardi diz que ele citou uma reunião “de empresários e um general do exército que nunca aconteceu”. Seriam Luciano Hang (Lojas Havan) e Meyer Nigri (Tecnisa). A reunião, em nível mais elevado aconteceu e era para apoio a Bolsonaro, não exatamente para interferir no resultado das eleições. Ao menos que tenha sido Walter Braga Nett, para pedir dinheiro para os “kids pretos” executarem “missões especiais").

Empolgação no retorno

A atriz Carla Marins está de volta à Rede Globo após 13 anos, trazendo sua energia única para o elenco da próxima novela das 21h, intitulada “Três Graças”. No retorno aos folhetins, a atriz assume o papel de “Xenica”, uma viúva quase ingênua que promete conquistar o público. Empolgada com essa nova fase de sua carreira, Carla revelou sua felicidade em participar de uma produção tão rica em narrativa. “Eu já fui avisada que é um novelão longo, com muitos capítulos, o que acho ótimo, porque dá para desenvolver bem as personagens e as tramas. O que amo na novela é que é uma obra aberta. Você começa com um personagem de um jeito, mas a maneira como você faz, o autor assistindo, o público reagindo, tudo pode mudar”. Hoje, com 57 anos recém-completados e ainda ostentando um visual que muitos consideram tão jovial quanto o de 20 anos atrás, Carla falou sobre seu segredo para se manter em forma. Para ela, é tudo uma questão de disciplina e perspectiva. “Tenho disciplina e muita autoconsciência do meu momento de vida. Penso em qualificar as próximas décadas, quero estar bem cognitiva e fisicamente. O resultado estético vem em retorno, mas, pra mim, um corpo bom é realmente um corpo disponível, que me permita experienciar esse mundo com vigor e potência. Eu foco no treino funcional e aeróbio – gente, sou casada há 18 anos com o personal mais sério do Rio de Janeiro, na alimentação em que invisto em alimentos orgânicos e no sono, com 7 horas de sono de qualidade. E há dois anos, tomei uma decisão difícil - porque gostava bastante, quando percebi que não estava metabolizando álcool muito bem e me sentia intoxicada e inflamada, parei de beber. Essa nova onda de baladas diurnas com eletrônica ou house em cafeterias de Berlim são a minha cara agora”.  

Mentiras não mudam condenação dos oito

Nada do que os réus da ação penal instaurada para julgar tentativa de golpe disseram, mentiras, criaram ou esconderam, segundo juristas de plantão, mudará a sentença que parece imutável: a condenação. Falavam coisas parecidas (ou ensaiadas) e unidos, tentavam desqualificar o que o tenente-coronel Mauro Cid repetia. Alguns provocaram risos: o ex-ministro Walter Braga Netto jurava nunca “ter visto uma caixa de vinhos” (onde estava dinheiro para colaboradores) e nunca contou para os kids pretos o que viria pela frente (“estavam no meu apartamento por visita de cortesia). O advogado Celso Vilardi é quem ensinou Jair Bolsonaro a repetir “Vossa Excelência” e usar “Senhor” ao se dirigir a Alexandre de Moraes – fora ter ‘convidado’ o ministro para “ser seu vice em 2026”. Os réus, mesmo usando de subterfúgios, iam confirmando provas levantadas pela Polícia Federal. Se era para tentar estratégias especiais, Moraes também usou a dele: foi calmo, nada de agressões, perguntas sem comentário e até um sorriso no canto da boca, num lance especial.

Menos artilharia

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que chegou a dar detalhes em seus depoimentos anteriores, recebeu a artilharia que muitos imaginavam que iria acontecer. Braga Netto foi o único que salientou que “Cid faltou com a verdade”. Militares participantes deixaram Cid para lá e falaram o combinado. Paulo Sérgio Nogueira disse que aconselhou Bolsonaro “a não se falar mais nisso”; Almirante Almir Garnier jurou que “não emitiu opinião na reunião”; o general Augusto Heleno “não sabia dos planos” e ficou calado o tempo inteiro.

Novo talento

Com frequentes comparações a Amy Winehouse, a cantora britânica Raye tem sido destacada como um dos grandes talentos da atualidade. Para reforçar sua posição, ela contará em seu próximo trabalho com a colaboração de Mark Ronson, o renomado produtor que também esteve ao lado de Winehouse. Sobre a parceria, Raye revelou ter ficado apreensiva no início devido às inevitáveis comparações, mas decidiu enfrentar o desafio. “Honestamente, não vou mentir, eu estava bastante nervosa e com medo de trabalhar com ele. Só quero dizer que sei que nunca, jamais, jamais, jamais, jamais tentarei substituir ou imitar a Amy. Estou maravilhada com ela. Todos nós estamos, e sentimos falta dela. É bem difícil me permitir criar tão livremente com ele. Mas eu só queria pensar: 'Sabe de uma coisa? Preciso esquecer o que os outros vão dizer sobre isso. Eu amo muito esse produtor. Sempre quis trabalhar com ele, desde pequena”. A primeira música de seu próximo projeto será lançada amanhã (13) e se chama Suzanne. Além disso, outra faixa que fará parte da trilha sonora do filme F1, intitulada Boy Bad News, está prevista para ser lançada no final do mês. 

Ninguém acredita

Segundo levantamento, não bastasse a milionária gastança do cala presidencial e devidos aspones na França, também a ministra Margareth Menezes (Cultura), aboletada na comitiva, também teve seus momentos de opulência: van com motorista custou R$ 19,4 mil – e o dinheiro sai pelo Ministério, objetivando relatar “encontro com oponentes da Cultura em Paris”. Mais: nova enquete repete que 94,4% dos participantes, viagens de Lula e Janja só servem para torrar dinheiro dos pagadores de impostos. Só 5,6% acreditam que trazem algum benefício. À propósito, quase todos os aspones na entourage tiraram fotos com a Torre Eiffel, iluminada só com luzes verde e amarelas.

Novo erro

As herdeiras de Silvio Santos estão prestes a cometer novo erro na grade. Seria a volta do programa “SBT Reporter”, que seria comandado por César Filho e Patrícia Abravanel. Daria excesso de exposição para um profissional que comanda corretamente o SBT Brasil, ao lado de Patricia Abravanel, que não leva experiência no jornalismo. A emissora das herdeiras do “dono do baú” tem de aprender a contratar novas atrações com gente experiente e talento. Buscar Macedões, depois de Datena, é um insulto aos telespectadores. 

 “Casal esbanja”

De volta ao Brasil, Lula trouxe na bagagem amarga fatura do alto luxo e gastança dos dias que desfrutou, com Janja e acompanhantes, em Paris. Os custos da hospedagem de Lula e a sua mulher, chamados de “casal esbanja” em Brasília, foram de R$ 1,2 milhão. Lula também torrou uma fortuna em aluguel de carrões para circular pela cidade francesa: foram R$ 974,45 mil. Quartos extras para acompanhantes, mais R$ 144,4 mil, e hospedagem de tripulação, outros R$ 76,4 mil. No evento sobre oceanos, um intérprete oficial para Lula (ele não fala nem “merci”): R$ 38,8 mil.

MISTURA FINA

Sete meses depois do início da CPI das Bets, a senadora Soraya Tronick (Podemos-MS) apresentou pedido de indiciamento das influenciadoras Vírginia Fonseca e Deolane Bezera e outras 14 pessoas, incluindo empresários e representantes das apostas. O relatório atribuiu a Virginia os crimes de estelionato e propaganda enganosa pelo fato da influenciadora “ter simulado” apostas em altos valores, iludindo seus seguidores para os quais fez publicidade. 

Virginia Fonseca se diz “surpresa e espantada” pelo indiciamento. A defesa se pronunciará só quando tiver certeza de que Virginia está tendo tratamento de outros influenciadores, que como ela, “agiram licitamente” (?). Ela se valia de uma “conta simulada” para fazer apostas, durante as peças de publicidade (seus seguidores não tinham ideia de que “era simulada”), o que configura “propaganda enganosa com obtenção de vantagem indevida” junto a milhões de seguidores. A senadora diz que “há indícios de que Virginia tenha cometido o crime de “estelionato”.

A Globo vem experimentando usar o humorista Paulo Vieira (muitos acham que, para humorista, falta muito para ele, embora certamente tenha outros talentos) em diversos programas e participações, com retorno discutível. A emissora até pensou em colocá-lo em participação em algumas novelas leves. Parece que agora chegou a hora de seu primeiro trabalho no gênero. Ele aparecerá em “Garota do Momento” como Mirosmar, homem rico que se apaixona por Iolanda (Carla Cristina Cardoso). No final, ficarão juntos.

O canal Viva, dedicado à exibição de novelas e programas antigos da Globo, se despediu oficialmente da TV por assinatura após 15 anos no ar. O encerramento marcou o início de uma nova fase: a estreia do canal Globoplay Novelas, voltado exclusivamente para novelas brasileiras, internacionais e produções originais da Globoplay. A mudança é parte de uma estratégia para integrar mais o portfólio da Globo e streaming. De despedida da Vivo, um trecho do humorístico “Toma lá, dá cá”.

In - vaso sanitário tradicional

Out - vaso sanitário suspenso
 

Giba Um

"Sempre pediram um Bolsonaro mais moderado. Eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado...

...e centrado e espero que isso se reflita na confiança de que apresentaremos o melhor projeto para o Brasil", de Flávio Bolsonaro, a 40 empresários, garantindo também autonomia à sua equipe econômica. 

19/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Além das filhas de Silvio Santos, sua viúva, Íris Abravanel, certamente foi quem mais gostou da presença de Lula no evento de lançamento do SBT News. A alegria do abraço dela com o presidente convidado virou um beijo de Lula em sua testa enquanto segurava parte da cabeça dele.

MAIS: a foto ganhou um festival de postagens nas redes sociais. A propósito: o SBT exibiu um capítulo do seriado "Chaves" num horário onde entraria o vídeo produzido por Zezé di Camargo e deu boa audiência. A sugestão foi de Alexandre Frota. Mais: Janja também defendeu as herdeiras e disse que Zezé sofre de "misoginia".

Giba Um

Homenagem a Preta

A 9ª edição do Women's Music Event (WME) da Billboard, que aconteceu na quarta-feira (17) no BTG Pactual Hall, em São Paulo, homenageou a cantora Preta Gil (falecida em julho), personalidade que vai além do seu impacto na música, sua trajetória é caracterizada pelo uso de sua visibilidade para promover a inclusão e a diversidade. Para quem não sabe, o WME, criado em 2016, serve como uma plataforma voltada para a promoção da inclusão, educação e empoderamento das mulheres no setor musical. Além de oferecer prêmios, o WME organiza oficinas, masterclasses e apresentações gratuitas, fortalecendo sua posição como a principal organização dedicada ao papel das mulheres na música no Brasil. O comando da premiação ficou por conta de Karol Conká, Sarah Oliveira e Teresa Cristina. Entre as 17 categorias, tiveram destaque a cantora Gaby Amarantos, que subiu ao palco duas vezes, nas categorias Videoclipe e Álbum, Liniker, como compositora, Joelma que recebeu seu prêmio como melhor show. Entre outras tantas que passaram por lá, entre apresentadoras, convidadas e concorrentes, estavam presentes Fafá de Belém, Fernanda Paes Leme, Paula Lima, Laura Fernandez, Vivi Wanderley, Astrid Fontenelle, entre outras.

Carlo Ancelotti: passe disputado

E a disputa em torno do italiano Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, não é nos campos de futebol: é no mercado publicitário. Ele deverá ser um dos principais garotos-propaganda de 2026. Com a proximidade da Copa do Mundo, Ancelotti já foi sondado pelo menos por quatro grandes empresas, entre elas duas patrocinadoras da própria CBF, para enfrentar campanhas publicitárias no ano que vem. Os contatos são conduzidos por sua esposa, a canadense Mariann Barrena, especialista em finanças, e o que se diz é que ela administra a carreira do marido com mãos de ferro. Ele já deu duas amostras do que está por vir em 2026: um primeiro comercial no Brasil para a Brahma, aproveitando o sorteio dos grupos da Copa ( e usando o icônico gesto dos "dedos cruzados") e mais um para a Amazon Prime para promover transmissões do certame internacional (deverá fazer outros para transmissões das finais). Na Europa, o treinador já chegou a embolsar até cinco milhões de euros em um único ano com contratos de publicidade. Com algumas restrições: nega-se a vincular seu nome a sites de apostas (os maiores anunciantes do planeta), bebidas alcoólicas e tabaco, mesmo sendo um inveterado fumante.

Custou caro

Condenado por tentativa de golpe de Estado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) já custou R$ 532 mil aos cofres públicos desde que fugiu do país, em setembro. Considerado foragido, Ramagem está nos Estados Unidos — e com toda a família. O ministro Alexandre de Moraes (STF) determinou o início do cumprimento da pena de 16 anos de prisão, que só ocorrerá se Ramagem for extraditado. A maior quantia foi para verbas de gabinete: R$133,1 mil em setembro; R$ 133,1 mil em outubro e novembro. A verba custeia, atualmente, os salários de 17 secretários parlamentares em exercício e, em três meses de salário, recebeu R$ 96,9 mil.

Giba Um

Sensitiva na virada

Está se aproximando o final do ano e grande parte do mundo, ou pelo menos dos brasileiros, tem alguma simpatia, superstição ou ritual para que a virada atraia coisas boas para o ano que vai se iniciar. Pular sete ondas, comer romã, pisar com o pé direito e por aí vai. Pensando nisso, a Hope se apegou na tradição de roupa íntima nova e criou uma campanha para lá de divertida. Para estrelar essa campanha, Márcia Sensitiva dá dicas de qual a melhor cor de peça íntima (nova) que se deve usar no Réveillon. Além das peças publicitárias, no site da grife de lingerie também disponibiliza grátis a indicação da cor ideal, com cálculo feito pela Marcia Sensitiva. Sobre sua participação, foi direta: “Nem preciso dizer que amei, né? Neste período de final de ano, acabo sendo muito consultada sobre as cores ideais para a virada e para o próximo ano, e poder auxiliar diretamente, trazendo as cores ideais para cada signo e também para cada energia que se deseja manifestar, foi sensacional. Espero estar de volta em 2026 com mais diquinhas."

Giba Um

Aval de Rueda

Celso Sabino acaba de sair do Ministério do Turismo, uma semana depois de ter sido expulso do União Brasil por desobedecer ordem do partido de deixar o governo. Em seu lugar, assume Gustavo Feliciano, filho do deputado Damião Feliciano (União-PB), que  foi indicado por ala próxima do Planalto e com aval do presidente da legenda, Antônio Rueda. A escolha de Gustavo também teve o apoio de Hugo Motta, presidente da Câmara. Parte do União não quer ninguém do governo no bloco de Lula, mas outra parte e o presidente acreditam nisso — estará com ele na campanha presidencial. Com a nomeação acha que atrairá um terço da bancada de 59 deputados da sigla.

Financiar minerais

O Banco do Brasil poderá ser importante instrumento do governo para alavancar a produção e o beneficiamento de minerais estratégicos. A instituição já bateu a meta de levantar R$ 400 milhões para BB Ore Regia Minerais Críticos FIC. Trata-se do primeiro Fundo de Investimento e Participações lançado pelo BB para financiar empresas e projetos ligados à cadeia de metais estratégicos no Brasil. Diante da demanda, o banco já avalia a possibilidade de montagem de um segundo fundo no primeiro semestre de 2026.

Pérola

"Sempre pediram um Bolsonaro mais moderado. Eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado e centrado e espero que isso se reflita na confiança de que apresentaremos o melhor projeto para o Brasil",

de Flávio Bolsonaro, a 40 empresários, garantindo também autonomia à sua equipe econômica. 

"Presente de Natal" 1

Está nas redes sociais: para que o "presente de Natal" seja completo, Lula deverá vetar o Projeto de Lei da Dosimetria, que reduz as penas de Bolsonaro (poderá ser libertado com menos de três anos de prisão), militares golpistas, assessores e centenas de "fanáticos" estimulados a participar da baderna de 8 de janeiro. O presidente quer mostrar que é independente, para depois o Congresso derrubar seu veto. Na corrida ao quarto mandato, repetirá que é radicalmente contra os golpistas, "uma ameaça que continua". Mais um grande do "presente": PT e esquerda de maneira geral aprovaram leis que deram ao governo cerca de R$ 20 milhões de fôlego (corte de benefícios e outros penduricalhos).

"Presente de Natal" 2

Ainda o "presentaço", que começou a ser embrulhado poucos dias atrás: o Supremo, informalmente, aprovou a nova lei criminal e ministros só serão derrubados com aprovação de 2/3 do Senado. Na primeira pesquisa sobre as chances da candidatura de Flávio Bolsonaro ao Planalto, que colocou seu nome à frente de Tarcísio de Freitas, ganhará agora — mesmo ainda na prisão, mas com tempo mais curto — maior poder do ex-presidente na guerra pela presidência (ele já aposta na eleição do filho e acha que Tarcísio apoiará Flávio e será reeleito em São Paulo).

Alvo é Tarcísio

Agora, para Flávio e seu pai, a cena muda: importante será minar as bases de sustentação do governador de São Paulo, especialmente o mercado financeiro e o empresariado. Já há sinais de que o mercado pode se reposicionar, embora Tarcísio se diz "na reserva", mesmo com Flávio no jogo. E não faz sentido o Zero Um falar de "preço" com Tarcísio. Sua rejeição, contudo, é grande (maior do que a de Lula): seis em cada dez não votariam no filho do Capitão. Analistas acham que levar isso para a chapa seria dar um teto a Tarcísio no segundo turno. Olho vivo.

Tremor à mineira

A bancada mineira de oposição, com Nikolas Ferreira (PL-MG) à frente, vai acionar o TCU pedindo uma investigação sobre a gestão orçamentária da Agência Nacional de Mineração (ANM).O pano de fundo é o recente tremor de 4.4 na Escala Richter detectado na região de Araxá. A agência admite escassez de verbas para enviar equipes técnicas para avaliar sequelas dos abalos sobre minas e barragens. A oposição ataca por todos os lados: mora no governo (Zema), contingenciamento de verbas, quanto na direção da ANM. O discurso maior é contra o atual comando da entidade.

Problemas desde cedo 1

Lembrando que a Constituição de 1988 está perto de completar 40 anos, artigo de Ivo Dall'Acqua Jr. Presidente em exercício, da FecomercioSP, diz que a Carta Magna, desde a República, é a mais longeva, garantiu estabilidade a um país que vinha de duas décadas de regime militar, mas não se pode dizer que é perfeita. Os tempos foram passando e, com eles, foram ficando mais claros os desafios. Em primeiro lugar, virou uma das cartas de leis mais emendadas do planeta, com 137 emendas feitas do ano de sua promulgação até 2025.

Problemas desde cedo 2

Dall'Acqua emenda, não esquecendo dos sucessivos escândalos de corrupção, que virou quase mote o comentário "Orçamento não cabe mais na Constituição". Para os mais lúcidos, nunca chegou a ser novidade. Esses problemas de ordem econômica já estavam na confecção do texto. O presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, já alertava, lá atrás, que, em um país que precisava de empregos, a Carta trazia gargalos. E vaticinava dizendo que "a Carta inviabilizaria o processo econômico, social e político do país". A Carta ainda estimulou distinção entre servidores públicos e profissionais da iniciativa privada: diferença salarial, hoje, de quase 70%.

Mistura Fina

Preso pela PF, acusado de vazar informações da Operação Zargun, também da PF, o desembargador federal Macário Ramos Judice Neto, do TRF da 2ª Região, recebeu, pela função, exatos R$ 742.046,84 entre janeiro e novembro deste ano, conforme informações do próprio TRF-2. Em todos os meses, teve proventos acima do teto constitucional. O teto em vigor é de R$ 46,3 mil, o salário de um ministro do STF. Em novembro, ganho R$ 80,5 mil e, em outubro, quase três vezes acima do teto, R$ 127,8 mil.

O Tesouro Nacional deverá dar aval à superoperação de empréstimo de R$ 12 bilhões aos Correios pelos bancos Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Representantes do Tesouro participaram das negociações de forma conjunta aos bancos. O empréstimo prevê prazo de pagamento de 15 anos, três anos de carência e juros equivalentes a 115% do CDI ao ano, taxa de referência de empréstimos diários entre bancos e próxima da Selic. Antes, grupo formado por Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil, Banco do Brasil e Safra propôs juros equivalentes a 136% do CDI, recusados pelo Tesouro.

Ainda os Correios: socorro é condicionado a um plano de reestruturação da estatal envolvendo o desligamento de 15 mil funcionários, sendo 10 mil em 2026 e 5 mil em 2027, via plano de demissão voluntária e fechar mil unidades. Estão previstas parcerias com o setor privado para ampliar o leque de serviços prestados. Enquanto tenta superar a crise, sindicatos dos trabalhadores dos Correios deflagraramm greve após um impasse por benefícios como o vale-peru. Querem que a estatal pague, via vale-refeição/alimentação, valor extra de R$ 2.500 em duas parcelas.

O que o clã Bolsonaro conseguiu foi encurralar Tarcísio de Freitas, a quem só resta se candidatar à reeleição em São Paulo. Como ele, os governadores que serão candidatos ao Planalto têm de deixar o cargo até abril. A chance de se unirem em torno de um só é pequena sem Tarcísio na disputa. Dois deles, Ratinho Jr., do Paraná e Romeu Zema, de Minas Gerais, podem se juntar numa única chapa. Ratinho Jr. é o que mais aparece com chance na disputa e tem no PSD um partido forte a apoiá-lo.

In – Prendedores de guardanapos com toque de brilho e pérolas
Out – Prendedores de guardanapos com temas específicos

CLAÚDIO HUMBERTO

"Não tinha sentido nenhum empurrar"

Senador Jaques Wagner (PT-BA), líder de Lula, ao admitir acordo para votar a dosimetria

18/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Leal’ a Lula, Sabino perdeu o partido e seu cargo

O deputado licenciado Celso Sabino (PA) viveu nos últimos meses uma reviravolta política que culminou em um duplo vexame: expulso do União Brasil por desobediência e, nesta quarta (17), demitido do Ministério do Turismo por Lula (PT), a quem jurava devoção. A saga começou em setembro, quando o partido oficializou afastamento definitivo do governo Lula e mandou os filiados deixarem os cargos. Sabino se recusou a sair jurando ser leal a Lula, “o melhor para o Brasil”, e outras lorotas.

Meu papai

Sabino deixou de ser útil e Lula convidou o deputado lulista Damião Feliciano (União-PB), que, para não ser expulso do União, indicou o filho.

Cunha no União

Lula, o esperto, quer manter uma “cunha” ou porta aberta para eventual entendimento com o União, e isso explica Gustavo Feliciano no cargo.

Ops, deu errado

Sabino, que se acha esperto, imaginou que o cargo de ministro garantiria sua eleição ao Senado, sem contar holofotes, jatinhos e demais regalias.

E olhe lá

Sem espaço no MDB para disputar a Casa Alta, Sabino precisa de um partido, nem que seja “de aluguel”. O demitido tenta o Republicanos.

Lula volta a terceirizar culpa por fiasco em pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest desta semana reforçou o discurso de Lula, na reunião ministerial de ontem (17), apertando os ministros para trombetear as ações de cada pasta. Os números da pesquisa surpreenderam, já que não foram capturados pelo tracking do governo, que são pesquisas diárias para monitoramento de diversos temas, como eleição. A comunicação de Lula esperava desempenho mais raquítico de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado pelo pai para enfrentar o petista em 2026.

Sobrou pra geral

A pesquisa aponta que as pessoas estão achando mais difícil achar emprego. Lula acha que é culpa dos ministros da Fazenda e do Trabalho.

Santo Sidônio

O petista quer que Sidônio Palmeira, ministro da propaganda, entregue resultados. O presidente estacionou e não consegue subir a aprovação.

Arsenal

Para 2026, a encomenda de Lula é focar em colher dividendos do “pé de meia”, “Gás do Povo” e o aumento da isenção do imposto de renda.

Velha desculpa

O projeto da dosimetria contou com voto do PT, na aprovação de goleada na CCJ (17 a 7): Fabiano Contarato (ES). O senador recorreu a expediente conhecido de petistas nessas situações, diz que se enganou.

Voto pronto

Teve motivo o atraso de Flávio Bolsonaro (PL-SP) com empresários, em São Paulo, ontem. O pré-candidato a Presidência da República estava a postos para votar no projeto da dosimetria, em tramitação no Senado.

Enxotou

Após Lula constatar que Celso Sabino de pouco servia sem um partido, portanto, sem votos no Congresso, levou menos de 10 dias para se livrar do agora ex-ministro após Sabino ser expulso do União Brasil.

Diga X

No dia da expiação de Celso Sabino, Lula convocou e fez o então ministro posar para a “foto família” da reunião ministerial de ontem (17). Poucas horas depois, demitiu o auxiliar.

Passe o cartão

O Congresso fez a boa com Lula e autorizou o governo federal a contratar em empréstimos internacionais algo perto de R$1,3 bilhão. A grana seria para bancar internet em pequenos municípios.

Lobo solitário

Otto Alencar (PSD-BA) se pegou sozinho na CCJ ao falar sobre o projeto da dosimetria. Não tinha única alma viva da liderança do governo para defender o tema. Daí encurtou o pedido de vistas para poucas horas.

Depende dele

Presidente do Progressistas, Ciro Nogueira não fecha as portas para apoiar candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) ao Planalto. Diz que conversa com o senador e que depende dele desenrolar a campanha.

Atropelo supremo

“O STF passa mais uma vez por cima do Congresso”, conclui a deputada Caroline de Toni (PL-SC) após o Supremo Tribunal Federal formar maioria para derrubar o Marco Temporal.

Pergunta no Pará

A demissão de Celso Sabino foi castigo ou presente?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Líder peso pesado

Velhos amigos do ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi líder do governo Lula na Câmara, sempre se divertem recordando um inesquecível feriadão em uma fazenda em Santo Antônio de Jesus, quando a turma estudava de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Na primeira noite, a cama não suportou o peso do então gordíssimo Vaccarezza, que foi ao chão. E dormiu por lá mesmo, até porque não havia outra cama. No dia seguinte, o amigo anfitrião o levou para casa de praia da família, em Itaparica. De novo, a cama não suportou o peso. Pela segunda vez dormiu no chão. No domingo, já em Salvador, ainda na casa do amigo, durante madrugada ouviu-se um estrondo. Era a cama de Vacarrezza, que, ruiu. Aturdido, o amigo foi levá-lo em sua própria casa temendo as reclamações da mãe, diante do prejuízo de três camas quebradas num único fim de semana.

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