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Giba Um

Pablo Marçal: "Se não existe nós, quero meu dinheiro de volta"

"Coloquei R$ 100 mil na sua campanha, te ajudei com os influenciadores, te ajudei no digital, fiz você gravar mais de 800 vídeos. Para te ajudar, entrei na lista da PF. Se não existe nós, quero meu dinheiro de volta", de Pablo Marçal a Bolsonaro

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O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, reuniu-se no final de semana passada, com o Conselho Nacional de Previdência Social (à frente o ministro Carlos Lupi) para discutir a operação pente fino que o instituto está realizando em mais de 700 mil aposentadorias e benefícios. 

Mais: Uma das preocupações é a comunicação em torno do assunto, o que já acontece em quase todos os assuntos da gestão Lula, habitualmente mal comunicados. O receio é que a higienização da base do INSS seja interpretada pelos beneficiados como um corte de aposentadoria.

Vários personagens

A atriz e modelo Lily Collins está na capa e recheio da  Harper’s Bazaar Tailândia, numa edição especial voltada para moda. A escolha não foi à toa, Lily é considerada uma das celebridades mais elegantes. Fã de alfaiataria, mas também de modelos básicos como jeans e camiseta, prefere cores sóbrias e não gosta muito de chamar a atenção. Um dos rostos da Maison Catier, também fala quais são suas preferência no quesito joias: “Ao tirar algumas fotos para revista, usei um anel em forma de tigre. O que eu gosto muito porque parece lúdico e fofo, como se tivéssemos nosso animal favorito conosco o tempo todo. É uma obra de arte que levamos nos dedos, uma peça pequena mas muito marcante”. E ainda brinca e diz que gostaria de levar para seu guarda-roupa vários figurinos de suas personagens. Mais: ela garante que antes de encarar um personagem faz sempre uma espécie de laboratório para interpretá-lo e gosta sempre de deixar a sua marca. “O processo de preparação depende do personagem. Se o personagem tiver sotaque ao falar vou praticar primeiro com um treinador especializado. O que me atrai provavelmente é a oportunidade de experimentar algo que nunca fiz antes. Adoro interpretar quase qualquer tipo de personagem. E se eu tiver a chance de interpretar um papel que surpreenda a mim mesmo ou ao público, farei isso. Gosto de interpretar personagens diferentes, que não se limite a apenas um tipo de filme ou série”. 

Para fortalecer Haddad e Simone

Ainda a possível criação do conselho técnico de economia: essa é uma ideia que vai e volta, em diferentes momentos e levantada por personagens dos mais distintos matizes ideológicos. De cara, para quem pensa que a iniciativa representaria a fragilização dos ministros da área econômica, é exatamente ao contrário. Todas as vezes que surge o assunto no Planalto, o próprio Lula deixa claro que o conselho não teria superposição com Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), até porque o presidente está ancorado ao sucesso de sua dupla de ministros. A principal referência do conselho por aqui é o National Economic Council, criado em 1993 nos Estados Unidos, para assessorar o presidente nas questões relacionadas à economia. Hoje, é comandado pela economista Lael Brainard, que já ocupou a Secretaria do Tesouro para Assuntos Internacionais e vice-presidência do FED.

Quem apoia

Mais: O futuro conselho de economia também já foi recomendado por Delfim Netto em outros tempos. Em 2018, Paulo Guedes sugeriu a criação de um super conselho econômico para o Governo Bolsonaro. O que não falta à medida é o apoio de mais alta estirpe de economistas do país. Outra missão é emprestar legitimidade e peso a esse comitê de notáveis. E mais: o colegiado tampouco seria um espelho do Conselho Monetário Nacional nos anos 70, que incluía empresários como Abílio Diniz, Jorge Gerdau e sumidades como o professor Octavio Gouvêa de Bulhões, membro permanente do CMN.

Aventuras de Mariana

A modelo, apresentadora, influenciadora e empresária Mariana Goldfarb que já foi casada com o ator Cauã Reymond, atualmente namora com o empresário Rafael Kemp fez a temperatura subir estes dias ao postar uma foto aparentemente nua dentro de uma banheira, sem mencionar onde era. Formada em Nutrição ela sempre compartilha algumas receitas saudáveis em suas redes sociais. Mariana este dias também compartilhou algumas travessuras que cometeu em viagem pela Europa, uma dela foi o descumprimento de uma regra no Museu do Louvre, ao mostrar que estava andando de bicicleta onde é proibido a circulação deste veículo assim como motos. A outra travessura foi mentir para uma aeromoça, que estava grávida, devido a constantes idas ao banheiro do avião, para vomitar, garantindo que estava passando muito mal na volta para o Brasil.

Candidata

Nesses dias, o nome de Tereza Cristina voltou à mesa como candidata à presidência do Senado, com apoio da bancada ruralista e de Rogério Marinho, ex-ministro do governo Bolsonaro. Ele está licenciado do Senado participando das eleições municipais. Uma ala do bolsonarismo-raiz, a começar por Flávio Bolsonaro defende o que está combinado no bloco e acha que Davi Alcolumbre é pule de dez. E já pensa no day after, quando ele já estiver sentado na cadeira da presidência da Casa.

É o Brasil!

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado acaba de aprovar projeto que desfigura a Lei da Ficha Limpa para beneficiar políticos inelegíveis por envolvimento em casos de corrupção. A jogada tem o DNA do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o projeto é de sua filha, deputada Dani Cunha (União-RJ), com parecer entusiasmado do relator do CCJ, senador Weverton Rocha (PDT). A aprovação também do “regime de urgência” confere prioridade para votação da proposta (indecorosa) no plenário do Senado. Hoje a Ficha Limpa prevê que político ladrão fica inelegível pelo tempo equivalente do mandato, mais os oito anos seguintes.

Pérola

“Coloquei R$ 100 mil na sua campanha, te ajudei com os influenciadores, te ajudei no digital, fiz você gravar mais de 800 vídeos. Para te ajudar, entrei na lista da PF. Se não existe nós, quero meu dinheiro de volta”,   

de Pablo Marçal, numa troca de farpas com Bolsonaro.

NÃO SE CONFORMA

O presidente Lula não se conforma com a derrota imposta pelo Congresso, fazendo o STF recuar para manter tudo como era, incluindo emendas pix, individuais, de bancadas e outras. Ele queria se apropriar da bolada de R$ 53 bilhões das emendas para bancar o falecido PAC. Alguns irônicos, depois da reunião com Judiciário e Legislativo, comentaram: “Ele ficou com a brocha na mão” – a se usar antiga frase popular.  Foi Lula que turbinou as emendas individuais, para ser mais convincente nas negociações com parlamentares, que depois tornou-se impositivas. E eles agora não abrem mão da autonomia.

Quanto vale

As tratativas da redução da fatia de Benjamin Steinbruch no capital da Usiminas seguem uma desgastante dinâmica há quase dez anos: para cada metro de serviço, um quilometro de retrocesso. Agora, em meio às hostilidades de sempre entre a CSN e a Ternium, controladora da siderúrgica mineira, surge uma possível moeda de troca, capaz de fazer com que as conversas de esgotem. A moeda em questão é a escória (subproduto da fundição de minério para purificar metais) de aciaria produzida pela Usiminas a partir da fabricação de aço (cerca de 600 mil toneladas/ ano). É um insumo de razoável valor que poderia entrar numa composição para a venda de parte das ações de Benjamin na siderúrgica.

 REDUZIR O RISCO

Itaipu vai baixar o nível de seu reservatório dos atuais 219 metros acima do mar para 216 metros. A redução já foi aprovada pela área técnica e vai para apreciação do Conselho. Não é exatamente o volume de água ideal para Itaipu. No entanto, mais do que uma medida restrita ao âmbito corporativo, a abertura das comportas pode ser interpretada como uma decisão do Estado. O objetivo é melhorar o nível dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste que estão no curso das águas da usina binacional e sofrem com os efeitos do El Niño. Em menos de um mês, o nível dos reservatórios do Sudeste caiu oito pontos percentuais.

Por  meio  de  PEC

Assessores mais próximos de Lula acham que esse novo conselho (se sair mesmo) deveria ser criado por meio de PEC, para que se configurasse como um órgão do Estado e não como um interruptor na parede do Planalto, que poderia ser ligado ou desligado ao sabor do presidente da vez. A missão dos notáveis não seria dizer amém ao chefe do Governo. Um dos desafios do governo é garantir a independência e a blindagem de seus integrantes em relação às forças políticas e aos grupos de interesse.

Favoritos

Vale tudo para revelar detalhe da vida de Silvio Santos. Agora, nas redes sociais está a informação de que o apresentador gostava de frequentar com a família o restaurante Dalmo, no Guarujá (SP), onde sempre pedia os pratos Peixe Scarpa e Camarão a Biquini, combinados completos custavam na faixa de R$ 300. Nessa fase mais debilitada, Silvio recebia seus pratos favoritos entregues em casa, no Morumbi. Eram levados pessoalmente pelo dono do Dalmo, Rafael Barbaro, à casa do comunicador.

Mistura Fina

A PRIMEIRA-dama Janja da Silva anda um pouco recolhida. Quer esperar que o procedimento estético ao qual se submeteu descanse um pouco. Amigos mais chegados acham que ela não obteve o resultado que esperava. Essas informações estão nas redes sociais, mas ninguém se atreve a perguntar nada.
 
A CAIXA Econômica Federal vai tirar do papel o antigo projeto de ter um banco digital. O lançamento deve ocorrer até março do ano que vem. A direção da Caixa ainda discute o modelo societário do negócio. Uma das hipóteses sobre a mesa é a venda de parte do capital. Sob certo aspecto, a operação não vai começar exatamente do zero. O futuro banco poderá surfar, por exemplo, no Caixa Tem, aplicativo que reúne as mais de 100 milhões de contas da Poupança Social Digital.
 
AINDA a Caixa digital: essa Poupança Digital é uma herança da pandemia, quando o número de cadastros na plataforma disparou por conta do pagamento do auxílio emergencial. Em alguns momentos, houve quem apostasse que o próprio Caixa Tem seria o banco digital. Até Paulo Guedes apostava: “A Caixa Econômica tem hoje lá dentro um banco digital que vale uns 100 bilhões”. Mas, não passou daqueles rompantes do ministro, no estilo do “Vamos vender R$ 1 trilhão em imóveis da União”.
 
O MINISTRO José Mucio (Defesa) busca ajuda no Planalto para sensibilizar a equipe econômica a liberar R$ 1,4 bilhão para manter as atividades do prédio central e das estruturas dos Comandos da Aeronáutica, Marinha e Exército, até dezembro. Segundo técnicos da Defesa, com o bloqueio dos recursos na pasta neste ano, vai faltar dinheiro para despesas como água, luz, combustível e com refeitório, no caso das Forças Armadas.

NAS comemorações do Dia do Exército, o general Tomás Paiva, comandante do Exército, ao lado do presidente Lula e, na Ordem do Dia, aproveitou para cobrar investimentos no Exército, que precisaria de mais equipamentos. E não deixou por menos: “Temos imperiosa necessidade de mais helicópteros, mais blindados e mais mísseis”.

In - Bife de carne moída à parmegiana

Out - Pizza com massa de carne moída

*Colaborou Paula Rodrigues

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CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

Giba Um

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da...

...direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço", de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez

12/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) já trataram de avisar equipes de senadores que devem usar todo o prazo de 180 dias para concluir uma auditoria nos Correios, iniciada em setembro. O que significa que informações perigosas ainda não reveladas da estatal.

MAIS: as informações perigosas ainda não apresentadas, como prejuízo bilionário que virão à tona em março do ano que vem, podendo implodir no colo de Lula no começo da campanha. Este ano, a super dívida dos Correios bate em quase R$ 10 bilhões.

Giba Um

Ainda tem tapete

Já estamos em contagem regressiva para o ano de 2026, só que ainda dá tempo de alguns tapetes vermelhos. Um dos últimos foi estendido no Farmasi Arena para a entrega do 32º Prêmio Multishow. O comando geral ficou por conta de Tadeu Schmidt e Kenya Sade. A noite também contou com uma homenagem à Gilberto Gil que recebeu um troféu pelo conjunto da obra de sua carreira, e claro que lembrou da filha Preta Gil, que nos deixou este ano, assim como Kanalha (suposto último affair de Preta) que levou seu troféu na categoria Axé/Pagodão do Ano que dedicou sua premiação para a filha de Gil. O grande ganhador da noite foi João Gomes, que levou 4 estatuetas das 6 indicadas, sendo três delas ao lado de Mestrinho e Jota.pê. Entre as premiações está a do álbum do ano. Individualmente João Gomes se destacou como Artista do Ano. A cantora Wenny, que é irmã de Lexa chamou a atenção com um look que tinha 120 mil pedrarias, e acessórios, incluindo chupeta, mamadeira e andador que custou cerca de R$ 60 mil. Na redes sociais explicou o look: “No meu andador, dando meus primeiros passinhos, eu chego hoje ao Prêmio Multishow!". Entre os muitos que estiveram presentes, entre concorrentes, apresentadores e convidados estavam, Sabrina Sato, Lexa, Ana Morais, Tati Machado, Iza, Lexa, Bruna Griphao, Marina Sena, Nicole Bahls, Giulia Costa, Melody, Luedji Luna entre tantos.

Lula vs. Tarcísio é cabo de alta tensão

A discussão sobre a possível intervenção na Enel São Paulo tornou-se um teste de força entre o governo federal e a gestão de Tarcísio de Freitas. Embora critique publicamente a empresa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem atuado nos bastidores para conter um possível ímpeto intervencionista do órgão regulador. Na visão de Silveira, o afastamento do grupo italiano da operação traria desgaste para o próprio governo Lula por desencadear uma corrente elétrica de insegurança jurídica às vésperas do ano eleitoral. Politicamente, a intervenção é vista dentro do governo como um presente para Tarcísio, que posaria junto ao eleitorado como aquele que "solucionou" os apagões na capital. Tarcísio, do lado oposto, tem feito pressões sobre a Aneel pela ingerência administrativa ou até mesmo pela cassação da concessão da Enel. O governador tem também mobilizado a bancada parlamentar e prefeitos do estado para fechar o cerco à agência reguladora.

Alta tensão 2

Ainda a guerra contra a Enel: fechar o cerco significa forçar uma punição contra a distribuidora de energia. E nesse circuito, há ainda um fio que leva ao TCU. Há poucos dias, o tribunal recomendou que a Aneel analise prós e contras de uma intervenção na Enel São Paulo. O pedido fez subir a temperatura, aumentando a percepção de que o TCU levantou uma bola para o órgão regulador cortar, decretando, assim, o afastamento da Enel da operação. Por enquanto, é melhor aguardar novos capítulos.

Giba Um

Se gosta mais

Fazendo grande sucesso com o programa “Angélica ao Vivo”, às quintas-feiras na GNT em entrevista ao videocast “Conversa vai, conversa vem”, do GLOBO, a apresentadora abriu seu coração. Ela garantiu que hoje aos 52 anos, agora presta mais atenção as suas vontades. “O trabalho sempre foi me levando. Sempre fiz análise, gostei de meditar, sempre fui meio holística, mas nunca me dediquei tanto ao meu interior. Vivia o externo, o dia a dia dos programas de TV, emendava uma coisa na outra. Fiquei dos quatro aos 48 sem parar de trabalhar. Parar para sentir, saber o que estava rolando comigo, passei pelas mudanças da vida vivendo, sem olhar para elas. Quando olhei um pouco para dentro, pouco antes da pandemia, comecei a prestar atenção nos meus quereres”. Olhando mais para dentro de si e se conhecendo mais ela disse que ficou mais à vontade para falar de assuntos que são considerados tabus e que se gosta mais: “Acho que hoje gosto mais de mim. Não sei se gostava. Gostava do que eu via ali, do que as pessoas gostavam. Hoje, gosto quando eu vejo. Quando não gosto, mudo. Mas hoje sei que sou eu, que não é o que as pessoas querem que eu seja”.

Giba Um

Aldo 2026

Sem maior alarde - pelo menos, por enquanto, o ex-ministro de vários governos (foi da pasta de Relações Institucionais à Defesa), Aldo Rebelo está se preparando para anunciar sua candidatura à Presidência nas eleições do ano que vem. Ele e o grupo que aposta em sua vitória - sobre Lula e eventuais governadores contra a esquerda - acham que a candidatura não ganharia ataques de  presidente e tampouco do ex-presidente encarcerado, agora achando que ganha a liberdade em pouco mais de dois anos. Aos poucos, Aldo vai montando uma estrutura de comunicação: tem até um podcast para encantar apoiadores (nesses dias, entrevistaram Chiquinho Scarpa). Mais: ele é o único político sem laços genéticos com indígenas, que fala fluentemente tupi-guarani.

Festival, de cassações

O presidente da Câmara, Hugo Motta (ninguém sabe se ele tem mais medo de Lula, do clã Bolsonaro ou de Davi Alcolumbre) deverá analisar só na semana que vem os pedidos de cassação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). As cassações de Carla Zambelli (PL-SP) e Glauber Braga (PSOL-RJ) poderão ser avaliadas antes. Os pedidos passarão pela CCJ - Comissão de Constituição e Justiça da Casa e, depois, pelo plenário. Motta quer liquidar esses assuntos antes do final do ano. No caso de Eduardo, poderá usar o excesso de faltas. Com isso, poderia escapar da inelegibilidade e até ficar livre para retomar a cadeira em 2026.

Pérola

"Quando disse que minha candidatura tem um preço, foi um ato isolado. Vou convencer líderes da direita que meu nome é o mais viável para derrotar o PT. Meu preço é Bolsonaro livre e nas ruas. Ou seja, não tem preço",

de Flávio Bolsonaro, mudando tudo, outra vez.

Presidente frágil

Ainda Hugo Motta, presidente da Câmara: no péssimo episódio deflagrado por Glauber Braga e esticado pela truculência dos policiais da Casa, ele mandou desligar luzes, cortar o sinal da TV Câmara e expulsar jornalistas à força. A imagem de Motta piorou. Sem liderança sobre os colegas, vem se mostrando um presidente frágil, tutelado, segundo analistas, pelos padrinhos Ciro Nogueira e, claro, Arthur Lira. A troca usada para abortar a candidatura de Flávio Bolsonaro serviu para mostrar, de novo, sua dependência do Centrão. Nem a "demonstração de coragem" no episódio Glauber Braga ajudou.

Faltou gente 1

O senador Flávio Bolsonaro ofereceu, esta semana, um jantar para dirigentes do Centrão, em sua mansão em Brasília, comprada, segundo ele, por seu trabalho como advogado. O secretário do Governo da gestão Tarcísio de Freitas, Gilberto Kassab, dono do PSD e Marcos Pereira, que comanda o Republicano, partido de Tarcísio, não deram as caras. Analistas acham que Kassab não đá ponto sem nó: quis evidenciar que está fora dessa "candidatura" do Zero Um. A jornalista Vera Rosa lembrou, nesses dias, que Antônio Carlos Magalhães costumava dizer: "Jantar ao qual não vou, não vale”.

Faltou gente 2

Presidente do PP, Ciro Nogueira, foi ao jantar de Flávio, acompanhado de Antônio Rueda, que dirige (e muita gente não sabe como chegou lá) o União Brasil. Ciro não vê chance na candidatura de Flávio, mas disse que pode contar com ele. A maioria dos presentes concordou que, malgrado ele tenha desmentido, Flávio negociou mesmo a redução da pena de Bolsonaro como condição de dar um passo atrás. Detalhe: nenhum dos convidados leva a sério mesmo toda essa "ópera bufa".

Com incentivos fiscais

Ministros como Fernando Haddad e Luiz Marinho ficaram "de cabelos em pé" com o modelo de montagem de carros elétricos, com incentivos fiscais, que Lula e Geraldo Alckmin visitaram no Ceará, no novo polo da GM voltado apenas para carros elétricos. Os dois primeiros deverão ser Spark e Captiva, montados na antiga palma da Toller. A empresa quer produzir 10 mil carros elétricos por ano. Para a Fazenda, é mais uma renúncia de receita que deve ser repensada. E sem investimento da indústria, tampouco gera os empregos que se esperariam.

Duas caras 1

A luz do dia, o pastor Silas Malafaia diz que não vai trabalhar contra a indicação do evangélico Jorge Messias para o Supremo e até faz críticas a Davi Alcolumbre pelas tentativas de brecar a nomeação; nas trevas da noite, no entanto, Malafaia e lideranças religiosas ligadas a ele fazem campanha contra o advogado-geral da União. Nos últimos dias, circulam entre parlamentares da bancada da Bíblia textos associando Messias membro da Igreja Batista Cristã de Brasília à textos falsos.

Duas caras 2

Nesses textos, o indicado religioso de Lula tem seu nome ligado, falsamente, à defesa do aborto e de bandeiras LGBT. Um dos principais disseminadores dos ataques a Messias é o deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ). A mobilização chegou aos corredores do Congresso onde foi arquitetada uma contraofensiva comandada pelo Pastor e deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-aliado de Bolsonaro e hoje amigo de fé de Lula. Também o ministro André Mendonça, evangélico, desmente falsidades espalhadas contra Messias.

Mistura Fina

Agora já se sabe por que o PT entrou em desespero, em outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo dos aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr. que recebia o tratamento de "testemunha-bomba". Ex-braço-direito de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", Edson Claro foi barrado pelos petistas no CPMI, mas acabou contando à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e gente influente. O filho de Lula, Lulinha, teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil mensais.

Edson Claro levou pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), o que fez Adriana Ventura (Novo-SP) concluir: "Chegamos ao cara". Edson é uma das 60 testemunhas vetadas pela CPMI e o Planalto, conheceria o "poder destruidor" de cada uma delas. O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse que Edson Claro não falou à CPMI, mas prestou depoimento à PF de mais de 70 horas, dando detalhes -  e nomes. E o petista desavisado Rogério Correia (MG) foi obrigado a pagar mico e retirar o requerimento.

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que fazia a defesa de um dos diretor do Banco Master e que esteve com o ministro Dias Toffoli, do STF, em um voo a Lima, é conhecido na Alta Corte desde outros processos, como a Lava Jato. Ele defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até foi preso no processo sobre a pilhagem da Petrobras. A investigação foi anulada por canetadas de Toffoli.

Botelho foi também personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB. O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê. E mais: Botelho é membro do "Prerrogativas", grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

A Bombril ganhou um fôlego com a aprovação do plano de recuperação judicial. verdadeiro teste de resistência, contudo, está prevista para Brasília. Trata-se da dura negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. A fabricante de produtos de limpeza comandada pelo empresário Ronaldo Sampaio Ferreira busca um acordo para a renegociação de cerca de R$ 2,3 bilhões em dívidas tributárias. O valor equivale a quase oito vezes o total das dívidas incluídas na recuperação judicial, em torno de R$ 330 milhões.

In – Natal: coquetel de pêssego            
Out – Natal: sangria de saquê

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