O ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, que já vem ocupando um espaço na formação do ministério de Javier Milei, especialmente na área financeira, o que lhe permite até algumas observações de ordem pessoal.
Mais: Macri perguntou a Milei, se iria cortar os cabelos para a posse e ouviu: “Nem pensar”. Depois, deu a receita: “É difícil manter esses cabelos. Procuro lavá-los, não secar totalmente e sair de carro, vidros abertos para secar. Fica desse jeito”.
In – Cinema: Wonka.
Out – Cinema: Cidade Rabat
Fotos Reprodução
Homens
do ano
A 13ª edição do Prêmio Men of the Year promovido pela revista GQ Brasil aconteceu na terça-feira (5) no Hotel Rosewood, na Bela Vista, marcando o retorno da premiação a São Paulo após 4 anos sendo realizado no Rio e mais um de maneira digital (2020). A apresentação deste ano ficou por conta de Cauã Reymond e Sabrina Sato (primeira foto), que rendeu até um selinho, quando o sambista Péricles (vencedor na categoria Homem do Ano Atemporal) se apresentava. Como o nome da premiação sugere são eleitos os homens que fizeram a diferença no ano que passou, onde a única categoria feminina entregue é de Mulher do Ano, que ficou com a tenista Bia Haddad. No total são distribuídos 12 prêmios, entre eles Ícone do Ano, que ficou com Mano Brown, Homem do ano na Televisão que premiou Luciano Huck, Homem do ano da Gastronomia que ficou com Rafa Costa e Silva do restaurante Lasai, Homem do ano na Música que ficou com a dupla Chitãozinho e Xororó, que receberam o prêmio das mãos de Júnior (filho de Xororó), que estava acompanhado da esposa Mônica Benini (segunda foto). Entre os presentes, convidados, apresentadores e premiados também estavam, o empresário e ex-governador de São Paulo, João Doria (terceira foto) e o casal Thiago Mansur e a apresentadora e advogada Gabriela Prioli (última foto).
Grandes da fé
ficam de fora
O governo de Lula, através do Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Wellington Dias, procurando se aproximar mais dos evangélicos, entre os quais enfrenta resistências, acaba de firmar parcerias em projetos de combate à fome com 27 agremiações religiosas. Só que a maioria das igrejas evangélicas ficaram de fora, em geral por desavenças passadas na área política, exceção feita ao pastor e deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP), da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (o partido dele integra a base aliada de Lula). Ficaram de fora das parcerias Assembleia de Deus Vitória em Cristo (comandada por Silas Malafaia, que agora prega jejum contra a indicação de Flávio Dino ao STF), Ministério de Madureira (Abner Ferreira), Universal (Edir Macedo, que já brigou até com Gleisi Hoffmann), Sara Nossa Terra, Batista da Lagoinha e Renascer em Cristo (Estevam Hernandes, da Marcha para Jesus). Resumo da ópera: as “grandes” falam que as “pequenas” não representam nada.

Não era
divertido
A atriz Betty Faria, 82 anos, revelou em entrevista ao autor e youtuber Vincent Villari, que apesar de ser um dos seus mais importantes e aplaudidos trabalhos, interpretar Tieta, não foi fácil. “Os bastidores não eram divertidos, não. Sofri muita implicância de colegas atrizes. Eu trabalhei muito e não aproveitei o sucesso. Vivi um trabalho intenso. Personagem feminina quando estoura e tem muitas mulheres no elenco, você passa por muita rivalidade, muita inveja”. E contou um dos episódios durante a gravação: “Tive um começo de pneumonia e um dia não fui gravar. Nunca me esqueço disso. Arlete Salles foi na minha casa me dizer que estavam comentando que era invenção minha, para ter um descanso e não ir trabalhar”.
Michelle no ataque
A Igreja Batista Atitude (40 templos) também não foi convidada pelo governo de Lula para a parceria. Em Brasília, quem frequenta seu templo é Michelle Bolsonaro, que tem combatido Lula e agora também Flávio Dino usando seu lado religioso. Já chamou o ministro de “lobo na pele de cordeiro” e “pai da mentira”, expressões do Novo Testamento usadas para identificar Satanás. Gleisi Hoffmann diz que ela usa a fé para o mal, associando seu desgaste com as joias da Arábia Saudita e o famoso cheque de Fabrício Queiróz.

Sinal da cruz
Há semanas, Michelle e Jair Bolsonaro, acompanhadas do senador Magno Malta (PL-ES), evangélico que chegou a entoar hinos religiosos quando o ex-presidente venceu sua primeira eleição ao Planalto (depois, foi deixado de lado pelo Capitão), para participarem de culto no templo de Brasília da Igreja Atitude. Cantaram junto com fiéis, ouviram preces e no final Bolsonaro (ele é católico) fez o sinal da cruz, para surpresa geral. Evangélicos não admitem o gesto “porque não é citado na Bíblia”. Consideram que é superstição “para afastar o mal ou conseguir sorte, o que é igual a fazer simpatia, afastando o
coração de Deus.
Mudança de jogo
A provável nomeação do ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal deverá mexer nas forças políticas do Maranhão, onde foi governador, já gerando modificações nas eleições municipais do ano que vem, inclusive em São Luiz. Dino terá que deixar o papel de articulador e de cabo eleitoral, funções que já vinha exercendo para tentar eleger o deputado federal Duarte Junior (PSB), seu correligionário, para prefeito da capital. Lá, em 2020, o atual prefeito Eduardo Braide (PSD) venceu Duarte Junior no segundo turno. Em 2024, os dois deverão se enfrentar de novo.
PASSAPORTE
Jair Bolsonaro informou ao ministro do STF Alexandre de Moraes que viajará sábado para participar da posse de Javier Milei em Buenos Aires na presidência da Argentina. Ele vai comandar uma comitiva de mais de 40 aliados, simpáticos ao novo Chefe do Governo do país vizinho. A comunicação da saída de Bolsonaro do território brasileiros é em virtude dele ser investigado pela Corte em diferentes inquéritos, entre eles, o que apura os ataques de 8 de janeiro. E mais: Bolsonaro usará sua cédula de identidade e não o passaporte para viajar.
Tipo vendetta
O presidente da Fiesp, Josué Gomes, dono da Coteminas, que atravessa período de dificuldades financeiras (fechou 2022 com prejuízo de R$ 670 milhões e teve 85% de empréstimos vencendo este ano, além de queda de 30% no ano passado), pagou do próprio bolso a conta de um jantar oferecido a Lula e empresários em Nova York, há poucas semanas. Dois conhecidos diretores da Fiesp, sob reserva, afirmaram que o evento foi realizado à revelia e por isso, a federação não teria concordado em bancar as despesas. Josué nega: diz que nunca cogitou obter chancela da entidade.
MULHERES PREFERIDAS
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, acaba de nomear mais uma mulher como desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado. A advogada Ana Paula Patiño é a segunda indicada por Tarcísio que, em maio, nomeou Marina Monassi para outra vaga no TJ-SP. A Procuradoria-Geral do Estado também é ocupada por uma mulher e negra: Inês Coimbra, nomeada por ele. Prioridade para mulher, em cargos importantes, faz parte da preferência do governador, já pensando lá na frente.
Olho a CPI
Para a CPI da Braskem sair do papel falta a indicação de seus integrantes pelos líderes partidários ou pelo presidente do Senado. O senador Jaques Wagner vem batalhando contra a iniciativa e Jean Paul Prates (Petrobras) também entrou em campo. Teme que a CPI atrapalhe a venda da Braskem. Entre os 46 signatários da CPI estão o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido), o líder do MDB, Eduardo Braga (AM), o senador Davi Alcolumbre (União-AP), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e bolsonaristas como Rogério Marinho (PL-RN).
“Comunista”
Durante décadas no Brasil, os mais radicais conservadores costumavam chamar seus adversários de “comunistas”, incluindo jovens universitários. Com o tempo, a expressão foi para o baú, mesmo alguns lembrando Luis Carlos Prestes. Agora, Michelle Bolsonaro em sua nova cruzada política-religiosa contra Flávio Dino chama o indicado para o STF de “comunista” (ele era filiado ao PCdoB quando governou o Maranhão) e Javier Milei, de quebra chamou também Lula da mesma forma. Só faltou dizer que “comunista come criancinha”. Esse tipo de retórica saiu da moda desde a queda do muro de Berlim.
CLIMA BOM
Participantes da COP28 confirmaram que Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sinalizou uma expansão expressiva da BID Clima em 2024. É um programa recém-criado pela agência que prevê recompensas a países pelo cumprimento de metas climáticas e ambientais. O cash back se dará com um desconto de 5% sobre o valor da face de empréstimos contraídos junto ao BID. Na primeira leva, o banco contemplará dez projetos, incluindo o Brasil, no valor total de US$ 1 bilhão.
MISTURA FINA
ALÉM de escolher suas gravatas, a primeira-dama Janja também anda adotando algumas modificações no estilo do maridão Lula. Ele só usava camisas brancas; agora, usa também azuis. Nas viagens, terno porque sempre encontraria autoridades e frequentaria jantares elegantes. No Oriente Médio, mudou deitou e rolou, aparecendo em público de camisa esporte (calça com blazer) e até mesmo de camiseta preta, de gola redonda. Janja achou que ele ficou “um gato”.
OS disputados apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados têm 17 inquilinos que “não são da Casa”: seis ministros e 11 senadores que têm guarita garantida em um dos 432 apartamentos divididos em quadro superquadras de Brasília. Deputados alçados ao posto de ministro não abrem mão dos espaçosos imóveis. É o caso de André Fufuca (Esportes), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Celso Sabino (Turismo), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Silvio Costa (Portos e Aeroportos).
AINDA os imóveis funcionais: atuais senadores Fagundes (PL-MT), Efraim Filho (UB-PB), Davi Alcolumbre (UB-AP) e Romário (PL-RJ) desde 2015 lotam os apartamentos. Quem não tem um funcional para chamar de seu ganha R$ 4,2 mil de auxílio-moradia e pode completar com mais R$ 4,1 mil do cotão. Dos 513 deputados federais, só 35 renunciaram aos imóveis e ao auxílio-moradia. E os oito parlamentares do DF estão na lista.
A PETROS procura um comprador para o Edifício General Horta Barbosa, localizado no Maracanã, na Zona Norte do Rio. Há um certo simbolismo na negociação. Por décadas, o imóvel foi sede da antiga e ex-estatal BR Distribuidora. Hoje, abriga área da Petrobras, como TI. O ativo está marcado no balanço da Petros no valor de R$ 95 milhões.
A COLÔNIA judaica do primeiro time de São Paulo está aflita: a famosa escola da comunidade mais elitizada Iavne, na Rua Padre João Manoel, nos Jardins, estaria vendendo o colossal terreno onde funciona, por uma cifra pouco habitual no mercado imobiliário: R$ 200 milhões. No lugar, surgirá um edifício com apartamentos dedicado a frequentadores das listas da Fortune. A escola deverá se mudar para Higienópolis ou Pacaembu, nas imediações de outra área da comunidade.








