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Giba Um

"Eu sei que é difícil, mas não imaginava que fosse impossível. Arrumei minha turma e disse...

"vamos tentar". Mas o sistema não deixa ninguém entrar", de Ronaldo Fenômeno, derrubado pelo atual presidente da CBF, que será eleito

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Os dirigentes do Carrefour insistem com o discurso de que a oferta para recompra das ações de sua subsidiária brasileira é justa. Os franceses já cogitam aumentar a proposta. A reação dos minoritários é mais do que contrária. 

Mais: as gestoras BCI (Canadá) e Wishbom (EUA) já avisaram que votarão contra a proposta de R$ 7,70 por ação. Os canadenses divulgaram relatório apontando que apenas os ativos imobiliários do Carrefour Brasil valem de R$ 8 bilhões a R$ 20 bilhões. 

Mente aberta

A atriz e apresentadora Fernanda Lima, afastada da tv e atualmente à frente de seu podcast 'Zen Vergonha', é destaque na capa da revista Claudia, onde compartilha um dos motivos que a inspiraram a criar o canal para discutir abertamente temas considerados tabus. A iniciativa surgiu, em parte, após ela ser diagnosticada, aos 45 anos, com perimenopausa (uma fase de transição entre o período reprodutivo e a menopausa). Fernanda revelou que ficou profundamente abalada com o diagnóstico. Financiado integralmente por ela, o podcast tem conquistado grande audiência (16 mil inscritos) ao tratar com honestidade temas variados, incluindo as mudanças físicas enfrentadas pelas mulheres ao final de sua vida fértil. “A nossa saúde, o nosso trabalho, a nossa maternidade: é tudo negligenciado. A gente é uma máquina que move o mundo e a medicina tem que olhar para nós. A gente fica pedindo uma vacina contra o câncer, a  gente quer falar de menopausa na TV. Não sei como esses assuntos não são obrigatórios em todos os lugares”. Além disso, ela aborda também o tema do casamento, claro, usando como exemplo o seu próprio. “Casamento é um lance muito complicado, né? O casal vai sendo espremido pela rotina, pela criação dos filhos e pela intensidade que é gerenciar uma casa. Parece que o casamento é feito para acabar, para ir definhando, esmagando qualquer possibilidade de frescura e novidade”. E acrescenta que, para manter o equilíbrio em seu casamento, ela faz um revezamento das tarefas com  seu marido o ator Rodrigo Hilbert.  “A gente vai se revezando nas obrigações e nos prazeres, e ama o nosso espaço em comum. A gente ama estar em casa, com os filhos, ter nossos hobbies. Qualquer crise é superada quando você está proativo em fazer a coisa ser legal”. 

Bets esportivas ainda no escuro

O governo que levou três meses para aprovar seu Orçamento no Congresso é o mesmo que tem se mostrado incapaz de colocar ordem nas plataformas de apostas esportivas e alavancar sua arrecadação. O Ministério da Fazenda e a Receita Federal ainda estão batendo cabeça para tirar de circulação as plataformas ilegais. Ainda há 1,5 mil sites atuando de forma irregular no país, a maior parte com operações sediadas no exterior. Há estimativas no Ministério de que essas empresas movimentaram mais de R$ 100 milhões em apostas nos dois primeiros meses do ano. Essa projeção estaria depreciada diante das dificuldades da Fazenda e da Receita para rastrear esse dinheiro: para elas, betes esportivas ainda são um tiro no escuro. A Receita não conseguiu levantar quanto faturou o setor no ano passado e a Fazenda obteve mais de R$ 2 bilhões com a outorgas emitidas para casa de apostas. A demora do Fisco em emitir números se deve a indícios de evasão fiscal em plataformas que operam legalmente. 

IR sobre ganhos

Na semana passada, o secretário da Receita, Robson Barreirinhas, defendeu que todos os apostadores paguem IR sobre seus ganhos, independente da faixa. A lei que regulamenta o setor estabelece isenção no pagamento de IR sobre ganhos mensais de até R$ 2.640. Barreirinhas alega que a tributação não tem função arrecadatórias e sim para não incentivar o jogo. É estranho um chefe da Receita falar na cobrança de mais impostos com intenções não arrecadatórias. Antes de morder, é melhor o Leão fechar as pernas para evitar eventuais dribles.

Revivendo um clássico

Em celebração aos seus 60 anos, a TV Globo está preparando uma série especial de programas que trarão à tona alguns dos momentos mais marcantes de sua história. Entre as memórias resgatadas está a icônica abertura do Fantástico, exibida entre 1987 e 1989, em que uma mulher saia calmamente das águas. Na época, a protagonista da cena foi Isadora Ribeiro, que posteriormente se destacou como atriz e hoje tem 59 anos. Para a nova versão da abertura, a emissora carioca optou por outra Isadora: a atriz Isadora Cruz. Atualmente, ela interpreta a personagem Roxelle na novela Volta Por Cima, mas ficou conhecida por seu papel como Candoca em Mar do Sertão. Fascinada pela oportunidade, a jovem atriz demonstrou animação ao ser escolhida para recriar este momento lendário da TV brasileira. Vale destacar que Isadora Cruz nasceu em 1998, quase uma década após a exibição da abertura original, e hoje tem apenas 27 anos. 

Centrista demais

Independente do que aconteça hoje no Supremo, o governador do Paraná, Ratinho Jr., tem um almoço marcado no próximo dia 4 de abril na sede do governo estadual, o Palácio Iguaçu, com o ex-presidente Jair Bolsonaro. De olho na Presidência, ele convidou Bolsonaro como primeiro passo de uma aproximação com o líder da direita, Ratinho Jr. é visto como centrista demais por grande parte dos bolsonaristas, mesmo apoiando a anistia dos envolvidos no 8 de janeiro. Pelas pesquisas, o governador do Paraná ainda não carrega grande volume de intenções de voto.

Maior força

Embora ainda não tenha decidido nada sobre seu futuro político, a ida de Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, para o União Brasil seria um retorno. Pacheco era do DEM, que se fundiu com o PSL para dar origem à sigla em 2021. Mesmo no PSD ele manteve influência sobre o União Brasil em Minas, o que ficou evidente no nome de Álvaro Damião (União) para vice na chapa de Fuad Norman, que saiu vitoriosa na prefeitura de Belo Horizonte. A volta de Pacheco seria atrativa porque a aliança do União com o PP tornará a federação a maior força partidária do país.

PÉROLA

“Eu sei que é difícil, mas não imaginava que fosse impossível. Arrumei minha turma e disse “vamos tentar”. Mas o sistema não deixa ninguém entrar”, 

de Ronaldo Fenômeno, derrubado pelo atual presidente da CBF, que será eleito.

Farra tributária

Hugo Motta, presidente da Câmara, acenou com corte de incentivos tributários para bancar a isenção da tabela do Imposto de Renda até R$ 5.000. O benefício foi criado na pandemia, mas virou uma farra fiscal para empresas de eventos e outras que trataram de se encaixar no segmento. A partir de abril deveria ser extinto, mas poucos acreditam. O iFood lidera a lista de empresas mais beneficiadas, deixou de pagar mais de meio bilhão de reais, mesmo tendo lucro. Seus acionistas recebem limpo de tributos e distribuição de lucros e dividendos. E, claro, pagam zero de tributos federais. A vida é bela!

Consignado

O crédito consignado, que o presidente Lula quer expandir como parte de seu esforço para aumentar sua popularidade, aparece em terceiro lugar no ranking dos empréstimos na pesquisa da Creditas em dezembro de 2024. São eles: cartão de crédito (53%), empréstimo pessoal (22%) e consignado (17%). Dessa forma, há uma complexidade de desconto em até 40% dos recebíveis do contratante. O prazo máximo varia de 48 meses a 50 meses, dependendo da instituição. No Brasil, o prazo máximo de consignado é de 96 meses (oito anos).

Contra Bolsonaro

Homenageada de domingo (23) no ‘Programa Silvio Santos’, foi Xuxa Meneghel, agora chegando aos 62 anos. O palco do SBT ganhou uma nave especial e virou ‘Xou da Xuxa’, como era apresentado na Globo nos anos 90. Ex-paquitas e ex-paquitos, agora mais maduros, distribuíram emoções, ouvindo histórias contadas por Xuxa que acontecera, naquela época. Teve até um raro momento político e Xuxa disparou contra Jair Bolsonaro, enquanto Patrícia Abravanel, bolsonarista, como era seu pai, ouvia. E o público viu “torta de climão” entre as duas. 

“Globalismo”

O novo presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Filipe Barros (PL-PR) segue à risca o discurso de Eduardo Bolsonaro, deputado licenciado, a quem substituiu, de alinhamento a Donald Trump, Elon Musk e Javier Milei contra o “globalismo”. Ele foi um dos deputados que assinou a carta de apoio argentino nas eleições do país (e agora vê os argentinos protestando contra as medidas de Milei), em 2023. Também associou a vitória de Trump ao retorno de Bolsonaro ao poder em 2026, o que é considerado praticamente impossível. 

Outra financeira

No que depender do Magazine Luiza, a LuizaCred, sua financeira, vai receber nova injeção de capital. O problema é, também depender, apenas da rede varejista, mas do Itaú seu sócio na instituição financeira. No ano passado, ambos aportaram R$ 1 bilhão. Agora, o banco dos Setúbal não está disposto a repetir a dose. Nesse cenário, já há quem enxergue uma nova financeira criada recentemente pela empresa de Luiza Trajano, com capital de R$ 40 milhões (o BC autorizou em fevereiro). O projeto seria atrair outro parceiro e usar a instituição financeira para alavancar empréstimos pessoais e crédito direto ao consumidor. 

Na mira do Inter

A Argentina é apenas a primeira parada. O Banco Inter, de Rubens Menin, já tem planos para entrar na Colômbia e no México, dentro de seu processo de expansão na América Latina. De largada, a intenção é firmar parcerias com instituições financeiras locais. Foi o que o Inter fez na Argentina, ao fechar um acordo com o Grupo Bind para ofertar serviços de global account de investimentos. Menin ainda tem a MRV, a CNN Brasil, a Rádio Itatiaia, Menin Wine Company e a LogCommercial Properties. De quebra, é o maior acionista do Atlético Mineiro.

MISTURA FINA

O ministro Alexandre Padilha (Saúde) já encomendou nova campanha publicitária para deslanchar a vacinação da dengue. A Pasta já disponibilizou seis milhões de doses, mas só a metade foi aplicada. Sua equipe planeja partir para a vacinação extramuros, ou seja, fora das unidades de saúde. O ponto de ataque seria a rede pública de ensino. As estatísticas mostram baixo volume de imunização contra dengue em adolescentes. 

O ministro Gilmar Mendes (STF) determinou trancar a investigação contra o doleiro Chaaya Moghrabi. A ação faz parte da Lava Jato, intitulada “fatura exposta” que apurou esquemas de corrupção ligados a Sérgio Cabral. O doleiro, na época, com o codinome “Monza” movimentou US$ 239 milhões entre 2011 e 2017. Para Gilmar, a acusação não apresentou provas que comprovassem a denúncia. “Fatos alegado precisam ser devidamente privados”, afirmou o ministro. 
 
Lula chega hoje a Tóquio para iniciar uma visita de Estado, visando obter avanços para um acordo do Japão com o Mercosul e abertura de mercado japonês à carne brasileira. Outro passo é Lula conseguir o envio de uma missão japonesa de inspeção sanitária a frigoríficos brasileiros para aceitação da carne bovina nacional. Ele viaja acompanhado de 11 ministros e presidentes da Câmara e do Senado. Na cidade, estará um grupo de mais de 100 empresários e executivos nacionais à espera de resultados. 
 
Se os dois principais motivos não avançarem até quinta-feira (27), Lula deixa a capital japonesa achando que a viagem deverá ter um significado simbólico e mostrar que o Brasil não é tão dependente da China, seu maior parceiro comercial. Diplomatas argumentam que a visita não servirá de mensagem para Pequim. Lula estará na China em maio para o Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos).
 
Diplomatas acham que o simbolismo da visita se estende ao cerimonial. É sinal da importância que o Japão dá ao Brasil. A casa real japonesa anunciou que Aijo, filha mais velha de Naruhito, participará pela primeira vez do Jantar Imperial, oferecido a Lula e à primeira-dama Rosângela da Silva. Detalhe: na comitiva brasileira fazem parte (nunca aconteceu) dirigentes sindicais da CUT e Força Sindical. 

In – Esfiha fechada
Out – Esfiha aberta
 

ARTIGOS

Um gesto de reconhecimento

27/03/2025 07h30

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Ao longo de 40 anos, navegando pelo Pantanal, aprendi dia após dia a respeitar essa gente que há quase 300 anos habita a região: a gente pantaneira. Em seu livro “Pioneiros”, Abílio Leite de Barros tenta definir a saga de coragem da chegada ao Pantanal, e assim descreve: “Não queriam ser heróis, tampouco tinham ideia do épico”. A ocupação de um território equivalente a vários países se deu de forma pacífica. Marcado por coragem, determinação.

Entendendo as dimensões e a força da natureza, especialmente das águas, um pacto foi estabelecido: o respeito aos limites. Esse pacto é respeitado por gerações, que vêm usufruindo do que o bioma e suas características podem oferecer. Não ousaram, derrubando, modificando e transformando as paisagens em um padrão homogêneo, sem cores e diversidade. 

A vida silvestre ali existente, com suas cores, ajudaram a embelezar a casa-sede das fazendas. Não eliminaram a vida silvestre pela clareza de que cada espécie compunha uma paisagem rica e única. A sobrevivência pessoal e econômica era fruto de uma perseverança e coragem em harmonia com o lugar.
Esse processo não ocorreu em outros biomas, a exemplo da Mata Atlântica, onde a voracidade humana com sua ambição destruiu mais de 80% da sua condição original. No Pantanal, o resultado de uma ocupação respeitosa nos permite, hoje, ter mais de 85% original, íntegro. 

Esse mérito de um bioma conservado vem sendo reconhecido, e nos últimos 40 anos inúmeras titulações foram conferidas: Patrimônio Nacional na Constituição de 1988, Patrimônio Natural da Humanidade, Reserva da Biosfera. Mas esses méritos não se traduziram em benefícios à gente pantaneira. Até hoje a energia elétrica é um desafio, bem como a comunicação, as estradas, as escolas.

Nunca houve uma política pública direcionada, como subsídios, linhas de crédito especiais, construção e manutenção de escolas rurais. O pantaneiro assistiu, também, a ocupação do planalto e o seu enriquecimento às custas de impactos, oriundos dos assoreamentos, como o desastre do Rio Taquari. Muitos se sentiram usados como personagens nas fotos e nos vídeos de uma paisagem, e a cada grande matéria, ou campanha, ou discursos, persistia o abandono. 

Um sábio pantaneiro me narrou uma passagem, após uma importante visita de um jornalista, onde após apresentar os desafios da sobrevivência no Pantanal, ao retornar para sua cidade, ele escreve uma linda matéria sobre um “João Pinto” que o encantou durante a visita. Disse o pantaneiro, decepcionado com a matéria: “Acho que, ao retorno, eles sofrem de disfunção cognitiva…”.

Os poucos sobreviventes carregam na pele as cicatrizes do sol quente, forjados na lida, nas comitivas eternas. Foi a maturidade política atual, um biólogo e a capacidade de diálogo entre atores que habitam ou atuam no Pantanal que permitiram um avanço histórico por meio da Lei do Pantanal, em 2024, com a criação do Fundo Pantanal. Uma legislação moderna e harmônica aos interesses de produção e conservação. 

Com a regulamentação do fundo, agora finalmente as boas e tradicionais práticas serão valoradas. Ao mesmo tempo, oportunidades como o crédito de carbono pagarão pelas cordilheiras. Já o crédito de biodiversidade pagará pela onça-pintada. Mais do que métricas, essa gente, literalmente “ameaçada de extinção”, como descreveu Abílio de Barros, ante a sobrevivência de muitas espécies silvestres, merecem nosso respeito, nossa admiração e a inspiração de que é possível conviver para sobreviver.

Diz a música: “Cada um de nós compõe a sua história cada ser em si carrega o dom de ser feliz!” Mais do que feliz, podemos nos orgulhar dessa iniciativa fantástica e que no presente valoriza e protege o futuro. Parabéns!

CLÁUDIO HUMBERTO

"Não foi Bolsonaro quem foi julgado. Foi a democracia"

Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), após o STF tornar o ex-presidente réu

27/03/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enteada nega ser ‘laranja’ de veterano mensaleiro

Denunciado no escândalo do mensalão, no primeiro governo Lula (PT), José Roberto Moreira de Melo afirmou em áudio enviado aos filhos que é o verdadeiro dono da agência de propaganda Filadélfia, que ele chama de “minha empresa”, caracterizando como “laranjas” a enteada e o marido, os controladores oficiais da agência. Erica Fantini Santos e Rodrigo Rocha negam enfaticamente serem “laranjas”, citando em nota “registros legais” e trajetória “construída de forma ética e transparente”.

Mensaleiro rejeitado

Érica é elogiada no áudio (“antenada, inteligente” etc), mas a agência garante que o padrasto não integra a empresa, nem influi nas decisões.

Governo como cliente

O mensaleiro se jacta no áudio de relações com o governo de Minas, “o melhor contrato”, prefeitura de BH e “entrando” no governo federal.

‘Tenho duas agências’

José Roberto também afirma em seu áudio aos filhos, que não querem papo com ele, ser dono de outra agência, mas não cita seu nome.

Bons antecedentes

Mesmo sem querer, o velho mensaleiro isenta os filhos, queixando-se de que sempre recusaram participar dos negócios do enroladíssimo pai.

Ibaneis cria em Brasília o Museu da Democracia

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu criar em Brasília o Museu da Democracia, em plena Espanada dos Ministérios, palco da luta dos brasileiros por democracia, ao final do regime militar. Ibaneis pretende, como a iniciativa, imortalizar o papel histórico de três líderes fundamentais na consolidação das liberdades: os ex-presidentes José Sarney e Tancredo Neves, que faleceu antes da posse, e o Ulysses Guimarães, deputado que presidiu a Assembléia Nacional Constituinte.

Heróis da democracia

Outros heróis dos tempos de chumbo também terão destaque garantido no Museu da Democracia, segundo Ibaneis confirmou à coluna.

Quarenta anos em 2025

A ideia já vinha sendo amadurecida por Ibaneis e tomou contornos definitivos na celebração dos 40 anos da democratização do País.

Cidadão de Brasília

Nesta quarta (26), o governador entregou ao ex-presidente José Sarney, ilustre morador de Brasília, o título de cidadão honorário da Capital.

Obscurantismo na UnB

Rebeldes sem causa queimaram bandeiras de Israel e dos EUA na UnB e gritaram palavras de ódio “contra o sionismo”, cujo significado ignoram: o direito de o povo judeu se autodeterminar na própria terra, explicou a Associação Israelita de Brasília ao protestar contra o obscurantismo.

Ameaça concreta

Na mesma Universidade de Brasília, que já foi um ambiente plural e democrático, ativistas radicais de esquerda andam reproduzindo desenhos de Bolsonaro submetido a sessão de tortura. Pobres diabos.

Supremo interpretativo

O interpretativo Supremo Tribunal Federal deve retomar hoje (27) a “audiência se conciliação” sobre o Marco Temporal, questão definida com clareza na Constituição. A última reunião foi em fevereiro.

Longa narrativa 

Para o resultado que já era sabido até no mundo mineral, o ministro Alexandre de Moraes levou quase duas horas para ler seu voto que mais parece acusação contra Jair Bolsonaro no caso do suposto golpe.

Pé na tábua

A oposição quer acelerar votação pelo fim do foro privilegiado. O deputado Sanderson (PL-RS) pediu urgência, “O Supremo vai se dedicar a ser Corte Constitucional e não um tribunal criminal”.

Ambientalismo fake

O governo do Pará, anfitrião da Conferência do Clima da ONU (Cop30), instalou em parques da capital um conjunto de árvores artificiais (!?) feitas com restos de construção. São chamadas de “eco-árvores”.

Só liberais

Ao convocar imprensa para entrevista logo após se tornar réu, Jair Bolsonaro contou apenas com correligionários a seu lado. Foram nove parlamentares na saída do Senado, todos filiados ao PL.

Defesa rápida

Tarcísio de Freitas (Rep) defendeu o ex-presidente Bolsonaro, que virou réu por decisão do STF por ‘tentativa de golpe’. “Bolsonaro é a principal liderança do Brasil, e assim seguirá” disse o governador paulista.

Pensando bem...

...se o autor da frase fosse brasileiro, seriam três as certezas na vida: morte, impostos e a condenação de Bolsonaro no STF.

PODER SEM PUDOR

Era um abacaxi

Monoglota convicto, o general Arthur da Costa e Silva sempre tentava “traduzir” por conta própria. Certa vez, já presidente da República, ele fez uma escala na Tailândia, durante viagem internacional. Na recepção oferecida pelo governo local, aproximou-se de um grupo de diplomatas, que conversava em inglês sobre “problemas comuns” aos dois países. Ele ouviu “problems”, mas entendeu “products”, e meteu o bedelho: “Yes, yes, abacaxi, manga, mamão...”

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