Colunistas

Giba Um

"Lula. Há uma certa decepção, já que não vejo um caminho para o país.

Mas dar ao Bolsonaro um segundo mandato seria uma temeridade", de Armínio Fraga, ex-Banco Central.

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Lula fará sua segunda visita à França logo. É um dos 35 países em que ele já esteve na atual gestão. Depois, irá ao Canadá para participar da Cúpula do G7. Será sua 50ª viagem internacional no período de Lula 3, um recorde.

Mais: Lula mantém boas relações com o presidente Emmanuel Macron e sua mulher Brigitte. A primeira-dama Janja da Silva também simpatiza com Macron. Nas redes sociais, multiplicam-se cenas de conversas entre Janja e Macron com várias interpretações.

Olhar de desprezo

A atriz Jenna Ortega, de 22 anos, reconhece que, independentemente dos diferentes papéis que interprete, será sempre lembrada como a "eterna Wandinha", da famosa série homônima da Netflix que está em fase final de produção da segunda temporada, com estreia prevista para setembro. Em entrevista à revista Harper’s Bazaar, da qual é destaque de capa e recheio, Jenna revelou que o enorme sucesso de sua personagem a impactou profundamente, especialmente ao considerar seu longo percurso como atriz, iniciado aos seis anos de idade. Para ser bem franca, depois da série e de tentar entender tudo, eu me senti uma pessoa infeliz. Depois da pressão, da atenção, como alguém bastante introvertida, isso foi tão intenso e assustador. O que é tão estranho em uma personagem como Wandinha é que Wandinha é uma rejeitada e uma outsider, mas ela também é um ícone da cultura pop. Então, de uma forma estranha, sinto que me tornei uma atriz pop - se é que isso faz sentido. E isso é algo que eu nunca vi pessoalmente". Durante a entrevista, a atriz também falou sobre sua ansiedade, uma característica presente desde a infância, quando costumava se preocupar além do necessário. "Meu trabalho sempre foi um lugar seguro para mim. Quando eu não estava no set, enfrentava momentos extremamente difíceis. Eu tinha um medo enorme de errar." Mais: Jenna garantiu que fica bastante irritada quando as pessoas diminuem suas capacidades por conta de sua idade ou aparência física, já que mede apenas 1,55 m de altura. "É incrivelmente frustrante quando dizem: 'Ah, você não entende, você é tão jovem'. Sabe, é como se você estivesse vestida com aquela fantasia de colegial. Tem algo nisso que é muito condescendente. Além disso, quando você é baixinha, as pessoas já te olham com desprezo”.

Tarcísio e Michelle: Eduardo abre guerra

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro está na capa de Veja desta semana e na entrevista principal da revista onde diz que está se preparando para ser o escolhido por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, para disputar o Planalto em seu lugar. Garante que a escolha dele, se permanecer inelegível, ficará entre seus filhos. No fim de semana, por coincidência, Bolsonaro voltou a falar no assunto entre pessoas próximas e Eduardo diz que seu nome já apareceu em algumas pesquisas – e bem cotado. Também paralelamente surgiu uma outra pesquisa feita por instituto pouco conhecido que coloca Michelle em primeiro lugar para o Planalto em diversas simulações, incluindo o segundo turno. Eduardo é contra os nomes de Tarcísio de Freitas e da ex-primeira-dama Michelle. Reconhece que ela tem baixa rejeição, mas “não tem experiência”. E Tarcísio sempre o ignorou e insiste que ele tentará a reeleição em São Paulo. Nos bastidores, Eduardo dinamita os nomes dos dois. Os amigos dizem que se o PL não apoiá-lo, Eduardo é capaz de se filiar no PP para sair candidato.

Não acredita

O ex-presidente Bolsonaro não acredita no resultado dessa pesquisa que garante que Michelle é imbatível como candidata à Presidência. Sabe que foi encomendada. Valdemar Costa Neto gostou: se Michelle vencesse, seria mais fácil controlá-la (o dono do PL não dá atenção às pretensões de Eduardo). Outro projeto de Bolsonaro: seu filho Carlos, também chamado de “Chuchu” e “Tonho da Lua”, pode candidatar ao Senado pelo Rio de Janeiro (Flávio, outro filho, já está lá).

Talento em família

Na semana passada, a Boss reabriu sua loja no Shopping JK, em São Paulo, e para celebrar em grande estilo, lançou a primeira coleção feita em parceria com ninguém menos que David Beckham. O jantar de reinauguração foi um verdadeiro festival de rostos conhecidos, reunindo gente famosa da TV, do teatro, da música e do esporte. E, claro, todo mundo estava impecavelmente vestido com looks da Boss, exibindo muita elegância. A noite não foi só um desfile de moda. Teve também um pocket show especialíssimo com as irmãs Cleo, Anttónia e Ana Morais, que soltaram a voz com clássicos da música brasileira e, para completar, a mãe delas, Gloria Pires estava na plateia! Cleo não escondeu a emoção: "Cantar com as minhas irmãs é uma das experiências mais emocionantes que eu vivi. A música sempre foi uma paixão que nos uniu, um espaço onde conseguimos expressar quem somos, individualmente e como família. Temos uma relação muito aberta, de troca, de aprendizado mútuo, e isso se reflete quando cantamos juntas — é como se nossas vozes criassem uma conexão ainda mais forte entre nós. É um lugar de afeto, liberdade e verdade”.

Poliglota

Carlo Ancelotti, novo técnico da Seleção Brasileira masculina, não é competente apenas no futebol. Tem um lado de diplomata. Chegou visitando as salas da CBF no Rio de Janeiro, cumprimentou todos os funcionários um a um e para facilitar o entendimento, se expressou em espanhol, idioma que também domina. Depois, deu entrevistas igualmente em espanhol e está usando o idioma com os jogadores. Contudo, já avisou que falará português nos jogos da seleção em setembro contra Chile e Bolívia. Ancelotti também se vira em francês ao todos serão quatro idiomas.

Mais prejuízos

A crise dos Correios, já caracteriza como pré-falimentar (em 2024, seu prejuízo foi de R$ 2,59 bilhões) atingiu novo patamar. A estatal teve novo prejuízo de R$ 1,72 bilhão no primeiro trimestre, mais do que o dobro em igual período de 2024. Há falta de material nas agências (agora, escolhidas para receber aposentados e pensionistas para registrarem suas reclamações diante do roubo no INSS), atraso no pagamento de terceirizados, no repasse para o fundo Postalis, pagamento de fornecedores e outros problemas. O presidente é Fabiano Silva dos Santos, ligado ao Prerrogativas, grupo de advogados simpáticos a Lula. 

Pérola

Lula. Há uma certa decepção, já que não vejo um caminho para o país. Mas dar ao Bolsonaro um segundo mandato seria uma temeridade”,

de Armínio Fraga, ex-Banco Central.

Frito e “marinado” 1

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está sofrendo um processo de “marinização”. Assim como Marina Silva (Meio Ambiente), está se tornando um ativo meramente simbólico do Lula 3. Um perdedor nato, segundo analistas, que acham que esse processo vem sendo acelerado pelas seguidas derrotas do ministro, no Congresso ou dentro do próprio governo. São muitas as “margens equatoriais” impostas a Haddad à revelia. O risco da derrubada do IOF se juntaria à lista de insucessos do titular da Fazenda. É possível contabilizar 14 projetos que foram levados por ele e rebatidos pelo Congresso.

Frito e “marinado” 2

Outro território que Fernando Haddad só perde é o dos incentivos fiscais. Desde o início do governo estava em pauta uma drástica redução das renúncias de arrecadação tributária (estava em pauta e lá ficou). Haddad foi sobrepujado por interesses de alguns grupos. Nesse ano, o volume de renúncias fiscais chegará a R$ 543 bilhões, R$ 20 bilhões a mais do que em 2024. O valor representa aproximadamente 20% da arrecadação estimada pela Receita Federal para 2025, em torno de R$ 2,4 trilhões.

Haddad senador

Agora, Lula repete que sairá candidato à reeleição em 2026, quer que Fernando Haddad dispute uma cadeira no Senado, para evitar que o bolsonarismo leve duas por São Paulo. Outro bloco do PT prefere que ele se sacrifique eleitoralmente com uma candidatura ao governo de São Paulo, mesmo sem chance de vencer, para garantir palanque para Lula. À propósito: se Tarcísio de Freitas sai presidente, Gilberto Kassab quer disputar o governo paulista (está chegando aos mil prefeitos do interior no seu partido).

Dupla derrota

O trasbordo orçamentário é outra derrota de Haddad. Se vale o consolo, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, articula menos e perde mais do que ele – no máximo empata – no Congresso e no governo. Fragilizada Marina, a gestão Lula manca no que se anunciava como uma de suas maiores agendas, a proteção do meio ambiente. Ao “marinizar” Haddad, a derrota é dupla. Lula esvazia um ministro da Fazenda que era o principal ativista do ajuste fiscal, como murcha o mais forte candidato a substituí-lo caso não dispute sua reeleição. Para ela, a humilhação é maior. No ano da COP30, levar sua ministra e expoente internacional do setor, sem uma vitória para anunciar, é um caso de desrespeito cívico.

Relações incestuosas

O líder do PT, na Câmara, Lindbergh Farias pediu que a PGR investigue a ligação feita por Jair Bolsonaro para o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) às vésperas de um depoimento sobre a tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente pediu que Mourão dissesse que Bolsonaro jamais tocara em golpe ou qualquer coisa semelhante, além de “outros assuntos banais”. Lindbergh alega que essa postura configura obstrução de justiça e “uma tentativa de embaraçar as investigações”. Pediu também que a PGR ouça Mourão e proíba Bolsonaro de contato com testemunhas. Detalhe: Mourão já contou que foi procurado por Bolsonaro.

Outra federação

Depois da federação entre União Brasil e PP, outros grandes partidos do centro iniciaram um processo de aproximação. De olho em 2026, Republicanos e MDB ensaiam também se federalizar, enquanto o PSD sinaliza com uma parceria informal com essas duas siglas para chancelar candidatos ao próximo pleito. Hoje essas cinco legendas, responsáveis pela indicação de 11 ministérios no governo Lula caminham para o apoio a um nome no campo de centro-direita à Presidência. A propósito do União: cerca de 15 parlamentares querem deixar o partido no ano que vem e Kim Kataguiri pretende fundar uma legenda chamada Missão.

Mistura Fina

Em setembro de 2024, o Dataprev entregou à pasta de Carlos Lupi (ex-Previdência) um sistema de cadastro de aposentados que acabaria com a farra dos sindicatos e ONGs no INSS. Poderia interromper o esquema de roubo que chegou a mais de R$ 2,6 bilhões no mesmo 2024, o ano mais lucrativo do golpe. O sistema já estava disponível – e jamais foi utilizado.

Caiu como uma bomba a revelação do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, de que a então presidente Dilma Rousseff mandou arapongas da Abin espionar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que era uma ameaça à sua reeleição. Nessa época, o jatinho de Campos caiu em Santos e o matou. A bomba fez surgir suspeitas de que não teria sido acidente e sim um atentado. Irmão do governador, Antônio Campos não tem nenhuma dúvida: “Foi assassinato!”. Ele acha que “mexeram numa peça do avião”.

Na semana passada, num discurso feito em Recife, quando João Campos virava presidente do PSB e ele criticava os Estados Unidos, que “fez tantas guerras, mata tanta gente”, Lula acabou enveredando para uma convocação dos aliados para eleições de senadores em 2026. “Precisamos ganhar maioria no Senado, senão esses caras vão avacalhar a Suprema Corte. Podem ter certeza de que se estiver bonitão do jeito que eu sou, apaixonado do jeito que estou e motivado do jeito que estou a extrema direita não vai voltar a governar este país”.

Críticas do governador Tarcísio de Freitas à política econômica do governo Lula incomodaram integrantes do governo federal, incluindo o ministro Fernando Haddad (Fazenda), que manifestou contrariedade com o tom das declarações. “São críticas injustas e revelam dupla postura de Tarcísio, que fala mal de Lula diante dos empresários da Faria Lima, mas mantém encontros reservados com integrantes do governo Lula, nos quais agradece pela renegociação da dívida do Estado de São Paulo”.

In – Panquequinha de brócolis

Out – Creme de brócolis

Giba Um

"Sempre pediram um Bolsonaro mais moderado. Eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado...

...e centrado e espero que isso se reflita na confiança de que apresentaremos o melhor projeto para o Brasil", de Flávio Bolsonaro, a 40 empresários, garantindo também autonomia à sua equipe econômica. 

19/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Além das filhas de Silvio Santos, sua viúva, Íris Abravanel, certamente foi quem mais gostou da presença de Lula no evento de lançamento do SBT News. A alegria do abraço dela com o presidente convidado virou um beijo de Lula em sua testa enquanto segurava parte da cabeça dele.

MAIS: a foto ganhou um festival de postagens nas redes sociais. A propósito: o SBT exibiu um capítulo do seriado "Chaves" num horário onde entraria o vídeo produzido por Zezé di Camargo e deu boa audiência. A sugestão foi de Alexandre Frota. Mais: Janja também defendeu as herdeiras e disse que Zezé sofre de "misoginia".

Giba Um

Homenagem a Preta

A 9ª edição do Women's Music Event (WME) da Billboard, que aconteceu na quarta-feira (17) no BTG Pactual Hall, em São Paulo, homenageou a cantora Preta Gil (falecida em julho), personalidade que vai além do seu impacto na música, sua trajetória é caracterizada pelo uso de sua visibilidade para promover a inclusão e a diversidade. Para quem não sabe, o WME, criado em 2016, serve como uma plataforma voltada para a promoção da inclusão, educação e empoderamento das mulheres no setor musical. Além de oferecer prêmios, o WME organiza oficinas, masterclasses e apresentações gratuitas, fortalecendo sua posição como a principal organização dedicada ao papel das mulheres na música no Brasil. O comando da premiação ficou por conta de Karol Conká, Sarah Oliveira e Teresa Cristina. Entre as 17 categorias, tiveram destaque a cantora Gaby Amarantos, que subiu ao palco duas vezes, nas categorias Videoclipe e Álbum, Liniker, como compositora, Joelma que recebeu seu prêmio como melhor show. Entre outras tantas que passaram por lá, entre apresentadoras, convidadas e concorrentes, estavam presentes Fafá de Belém, Fernanda Paes Leme, Paula Lima, Laura Fernandez, Vivi Wanderley, Astrid Fontenelle, entre outras.

Carlo Ancelotti: passe disputado

E a disputa em torno do italiano Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, não é nos campos de futebol: é no mercado publicitário. Ele deverá ser um dos principais garotos-propaganda de 2026. Com a proximidade da Copa do Mundo, Ancelotti já foi sondado pelo menos por quatro grandes empresas, entre elas duas patrocinadoras da própria CBF, para enfrentar campanhas publicitárias no ano que vem. Os contatos são conduzidos por sua esposa, a canadense Mariann Barrena, especialista em finanças, e o que se diz é que ela administra a carreira do marido com mãos de ferro. Ele já deu duas amostras do que está por vir em 2026: um primeiro comercial no Brasil para a Brahma, aproveitando o sorteio dos grupos da Copa ( e usando o icônico gesto dos "dedos cruzados") e mais um para a Amazon Prime para promover transmissões do certame internacional (deverá fazer outros para transmissões das finais). Na Europa, o treinador já chegou a embolsar até cinco milhões de euros em um único ano com contratos de publicidade. Com algumas restrições: nega-se a vincular seu nome a sites de apostas (os maiores anunciantes do planeta), bebidas alcoólicas e tabaco, mesmo sendo um inveterado fumante.

Custou caro

Condenado por tentativa de golpe de Estado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) já custou R$ 532 mil aos cofres públicos desde que fugiu do país, em setembro. Considerado foragido, Ramagem está nos Estados Unidos — e com toda a família. O ministro Alexandre de Moraes (STF) determinou o início do cumprimento da pena de 16 anos de prisão, que só ocorrerá se Ramagem for extraditado. A maior quantia foi para verbas de gabinete: R$133,1 mil em setembro; R$ 133,1 mil em outubro e novembro. A verba custeia, atualmente, os salários de 17 secretários parlamentares em exercício e, em três meses de salário, recebeu R$ 96,9 mil.

Giba Um

Sensitiva na virada

Está se aproximando o final do ano e grande parte do mundo, ou pelo menos dos brasileiros, tem alguma simpatia, superstição ou ritual para que a virada atraia coisas boas para o ano que vai se iniciar. Pular sete ondas, comer romã, pisar com o pé direito e por aí vai. Pensando nisso, a Hope se apegou na tradição de roupa íntima nova e criou uma campanha para lá de divertida. Para estrelar essa campanha, Márcia Sensitiva dá dicas de qual a melhor cor de peça íntima (nova) que se deve usar no Réveillon. Além das peças publicitárias, no site da grife de lingerie também disponibiliza grátis a indicação da cor ideal, com cálculo feito pela Marcia Sensitiva. Sobre sua participação, foi direta: “Nem preciso dizer que amei, né? Neste período de final de ano, acabo sendo muito consultada sobre as cores ideais para a virada e para o próximo ano, e poder auxiliar diretamente, trazendo as cores ideais para cada signo e também para cada energia que se deseja manifestar, foi sensacional. Espero estar de volta em 2026 com mais diquinhas."

Giba Um

Aval de Rueda

Celso Sabino acaba de sair do Ministério do Turismo, uma semana depois de ter sido expulso do União Brasil por desobedecer ordem do partido de deixar o governo. Em seu lugar, assume Gustavo Feliciano, filho do deputado Damião Feliciano (União-PB), que  foi indicado por ala próxima do Planalto e com aval do presidente da legenda, Antônio Rueda. A escolha de Gustavo também teve o apoio de Hugo Motta, presidente da Câmara. Parte do União não quer ninguém do governo no bloco de Lula, mas outra parte e o presidente acreditam nisso — estará com ele na campanha presidencial. Com a nomeação acha que atrairá um terço da bancada de 59 deputados da sigla.

Financiar minerais

O Banco do Brasil poderá ser importante instrumento do governo para alavancar a produção e o beneficiamento de minerais estratégicos. A instituição já bateu a meta de levantar R$ 400 milhões para BB Ore Regia Minerais Críticos FIC. Trata-se do primeiro Fundo de Investimento e Participações lançado pelo BB para financiar empresas e projetos ligados à cadeia de metais estratégicos no Brasil. Diante da demanda, o banco já avalia a possibilidade de montagem de um segundo fundo no primeiro semestre de 2026.

Pérola

"Sempre pediram um Bolsonaro mais moderado. Eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado e centrado e espero que isso se reflita na confiança de que apresentaremos o melhor projeto para o Brasil",

de Flávio Bolsonaro, a 40 empresários, garantindo também autonomia à sua equipe econômica. 

"Presente de Natal" 1

Está nas redes sociais: para que o "presente de Natal" seja completo, Lula deverá vetar o Projeto de Lei da Dosimetria, que reduz as penas de Bolsonaro (poderá ser libertado com menos de três anos de prisão), militares golpistas, assessores e centenas de "fanáticos" estimulados a participar da baderna de 8 de janeiro. O presidente quer mostrar que é independente, para depois o Congresso derrubar seu veto. Na corrida ao quarto mandato, repetirá que é radicalmente contra os golpistas, "uma ameaça que continua". Mais um grande do "presente": PT e esquerda de maneira geral aprovaram leis que deram ao governo cerca de R$ 20 milhões de fôlego (corte de benefícios e outros penduricalhos).

"Presente de Natal" 2

Ainda o "presentaço", que começou a ser embrulhado poucos dias atrás: o Supremo, informalmente, aprovou a nova lei criminal e ministros só serão derrubados com aprovação de 2/3 do Senado. Na primeira pesquisa sobre as chances da candidatura de Flávio Bolsonaro ao Planalto, que colocou seu nome à frente de Tarcísio de Freitas, ganhará agora — mesmo ainda na prisão, mas com tempo mais curto — maior poder do ex-presidente na guerra pela presidência (ele já aposta na eleição do filho e acha que Tarcísio apoiará Flávio e será reeleito em São Paulo).

Alvo é Tarcísio

Agora, para Flávio e seu pai, a cena muda: importante será minar as bases de sustentação do governador de São Paulo, especialmente o mercado financeiro e o empresariado. Já há sinais de que o mercado pode se reposicionar, embora Tarcísio se diz "na reserva", mesmo com Flávio no jogo. E não faz sentido o Zero Um falar de "preço" com Tarcísio. Sua rejeição, contudo, é grande (maior do que a de Lula): seis em cada dez não votariam no filho do Capitão. Analistas acham que levar isso para a chapa seria dar um teto a Tarcísio no segundo turno. Olho vivo.

Tremor à mineira

A bancada mineira de oposição, com Nikolas Ferreira (PL-MG) à frente, vai acionar o TCU pedindo uma investigação sobre a gestão orçamentária da Agência Nacional de Mineração (ANM).O pano de fundo é o recente tremor de 4.4 na Escala Richter detectado na região de Araxá. A agência admite escassez de verbas para enviar equipes técnicas para avaliar sequelas dos abalos sobre minas e barragens. A oposição ataca por todos os lados: mora no governo (Zema), contingenciamento de verbas, quanto na direção da ANM. O discurso maior é contra o atual comando da entidade.

Problemas desde cedo 1

Lembrando que a Constituição de 1988 está perto de completar 40 anos, artigo de Ivo Dall'Acqua Jr. Presidente em exercício, da FecomercioSP, diz que a Carta Magna, desde a República, é a mais longeva, garantiu estabilidade a um país que vinha de duas décadas de regime militar, mas não se pode dizer que é perfeita. Os tempos foram passando e, com eles, foram ficando mais claros os desafios. Em primeiro lugar, virou uma das cartas de leis mais emendadas do planeta, com 137 emendas feitas do ano de sua promulgação até 2025.

Problemas desde cedo 2

Dall'Acqua emenda, não esquecendo dos sucessivos escândalos de corrupção, que virou quase mote o comentário "Orçamento não cabe mais na Constituição". Para os mais lúcidos, nunca chegou a ser novidade. Esses problemas de ordem econômica já estavam na confecção do texto. O presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, já alertava, lá atrás, que, em um país que precisava de empregos, a Carta trazia gargalos. E vaticinava dizendo que "a Carta inviabilizaria o processo econômico, social e político do país". A Carta ainda estimulou distinção entre servidores públicos e profissionais da iniciativa privada: diferença salarial, hoje, de quase 70%.

Mistura Fina

Preso pela PF, acusado de vazar informações da Operação Zargun, também da PF, o desembargador federal Macário Ramos Judice Neto, do TRF da 2ª Região, recebeu, pela função, exatos R$ 742.046,84 entre janeiro e novembro deste ano, conforme informações do próprio TRF-2. Em todos os meses, teve proventos acima do teto constitucional. O teto em vigor é de R$ 46,3 mil, o salário de um ministro do STF. Em novembro, ganho R$ 80,5 mil e, em outubro, quase três vezes acima do teto, R$ 127,8 mil.

O Tesouro Nacional deverá dar aval à superoperação de empréstimo de R$ 12 bilhões aos Correios pelos bancos Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Representantes do Tesouro participaram das negociações de forma conjunta aos bancos. O empréstimo prevê prazo de pagamento de 15 anos, três anos de carência e juros equivalentes a 115% do CDI ao ano, taxa de referência de empréstimos diários entre bancos e próxima da Selic. Antes, grupo formado por Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil, Banco do Brasil e Safra propôs juros equivalentes a 136% do CDI, recusados pelo Tesouro.

Ainda os Correios: socorro é condicionado a um plano de reestruturação da estatal envolvendo o desligamento de 15 mil funcionários, sendo 10 mil em 2026 e 5 mil em 2027, via plano de demissão voluntária e fechar mil unidades. Estão previstas parcerias com o setor privado para ampliar o leque de serviços prestados. Enquanto tenta superar a crise, sindicatos dos trabalhadores dos Correios deflagraramm greve após um impasse por benefícios como o vale-peru. Querem que a estatal pague, via vale-refeição/alimentação, valor extra de R$ 2.500 em duas parcelas.

O que o clã Bolsonaro conseguiu foi encurralar Tarcísio de Freitas, a quem só resta se candidatar à reeleição em São Paulo. Como ele, os governadores que serão candidatos ao Planalto têm de deixar o cargo até abril. A chance de se unirem em torno de um só é pequena sem Tarcísio na disputa. Dois deles, Ratinho Jr., do Paraná e Romeu Zema, de Minas Gerais, podem se juntar numa única chapa. Ratinho Jr. é o que mais aparece com chance na disputa e tem no PSD um partido forte a apoiá-lo.

In – Prendedores de guardanapos com toque de brilho e pérolas
Out – Prendedores de guardanapos com temas específicos

CLAÚDIO HUMBERTO

"Não tinha sentido nenhum empurrar"

Senador Jaques Wagner (PT-BA), líder de Lula, ao admitir acordo para votar a dosimetria

18/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Leal’ a Lula, Sabino perdeu o partido e seu cargo

O deputado licenciado Celso Sabino (PA) viveu nos últimos meses uma reviravolta política que culminou em um duplo vexame: expulso do União Brasil por desobediência e, nesta quarta (17), demitido do Ministério do Turismo por Lula (PT), a quem jurava devoção. A saga começou em setembro, quando o partido oficializou afastamento definitivo do governo Lula e mandou os filiados deixarem os cargos. Sabino se recusou a sair jurando ser leal a Lula, “o melhor para o Brasil”, e outras lorotas.

Meu papai

Sabino deixou de ser útil e Lula convidou o deputado lulista Damião Feliciano (União-PB), que, para não ser expulso do União, indicou o filho.

Cunha no União

Lula, o esperto, quer manter uma “cunha” ou porta aberta para eventual entendimento com o União, e isso explica Gustavo Feliciano no cargo.

Ops, deu errado

Sabino, que se acha esperto, imaginou que o cargo de ministro garantiria sua eleição ao Senado, sem contar holofotes, jatinhos e demais regalias.

E olhe lá

Sem espaço no MDB para disputar a Casa Alta, Sabino precisa de um partido, nem que seja “de aluguel”. O demitido tenta o Republicanos.

Lula volta a terceirizar culpa por fiasco em pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest desta semana reforçou o discurso de Lula, na reunião ministerial de ontem (17), apertando os ministros para trombetear as ações de cada pasta. Os números da pesquisa surpreenderam, já que não foram capturados pelo tracking do governo, que são pesquisas diárias para monitoramento de diversos temas, como eleição. A comunicação de Lula esperava desempenho mais raquítico de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado pelo pai para enfrentar o petista em 2026.

Sobrou pra geral

A pesquisa aponta que as pessoas estão achando mais difícil achar emprego. Lula acha que é culpa dos ministros da Fazenda e do Trabalho.

Santo Sidônio

O petista quer que Sidônio Palmeira, ministro da propaganda, entregue resultados. O presidente estacionou e não consegue subir a aprovação.

Arsenal

Para 2026, a encomenda de Lula é focar em colher dividendos do “pé de meia”, “Gás do Povo” e o aumento da isenção do imposto de renda.

Velha desculpa

O projeto da dosimetria contou com voto do PT, na aprovação de goleada na CCJ (17 a 7): Fabiano Contarato (ES). O senador recorreu a expediente conhecido de petistas nessas situações, diz que se enganou.

Voto pronto

Teve motivo o atraso de Flávio Bolsonaro (PL-SP) com empresários, em São Paulo, ontem. O pré-candidato a Presidência da República estava a postos para votar no projeto da dosimetria, em tramitação no Senado.

Enxotou

Após Lula constatar que Celso Sabino de pouco servia sem um partido, portanto, sem votos no Congresso, levou menos de 10 dias para se livrar do agora ex-ministro após Sabino ser expulso do União Brasil.

Diga X

No dia da expiação de Celso Sabino, Lula convocou e fez o então ministro posar para a “foto família” da reunião ministerial de ontem (17). Poucas horas depois, demitiu o auxiliar.

Passe o cartão

O Congresso fez a boa com Lula e autorizou o governo federal a contratar em empréstimos internacionais algo perto de R$1,3 bilhão. A grana seria para bancar internet em pequenos municípios.

Lobo solitário

Otto Alencar (PSD-BA) se pegou sozinho na CCJ ao falar sobre o projeto da dosimetria. Não tinha única alma viva da liderança do governo para defender o tema. Daí encurtou o pedido de vistas para poucas horas.

Depende dele

Presidente do Progressistas, Ciro Nogueira não fecha as portas para apoiar candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) ao Planalto. Diz que conversa com o senador e que depende dele desenrolar a campanha.

Atropelo supremo

“O STF passa mais uma vez por cima do Congresso”, conclui a deputada Caroline de Toni (PL-SC) após o Supremo Tribunal Federal formar maioria para derrubar o Marco Temporal.

Pergunta no Pará

A demissão de Celso Sabino foi castigo ou presente?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Líder peso pesado

Velhos amigos do ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi líder do governo Lula na Câmara, sempre se divertem recordando um inesquecível feriadão em uma fazenda em Santo Antônio de Jesus, quando a turma estudava de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Na primeira noite, a cama não suportou o peso do então gordíssimo Vaccarezza, que foi ao chão. E dormiu por lá mesmo, até porque não havia outra cama. No dia seguinte, o amigo anfitrião o levou para casa de praia da família, em Itaparica. De novo, a cama não suportou o peso. Pela segunda vez dormiu no chão. No domingo, já em Salvador, ainda na casa do amigo, durante madrugada ouviu-se um estrondo. Era a cama de Vacarrezza, que, ruiu. Aturdido, o amigo foi levá-lo em sua própria casa temendo as reclamações da mãe, diante do prejuízo de três camas quebradas num único fim de semana.

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