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Mato Grosso do Sul é top 10 entre os estados mais inovadores

Por Márcio Pereira, diretor-presidente da Fundect

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Na reunião do 65º Fórum Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), realizada no início deste mês, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) apresentou o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (Ibid), destacando o cenário dos ecossistemas de ciência, tecnologia e inovação nos estados e sua evolução. A metodologia segue o Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), publicado desde 2007. 

Na edição mais recente de 2024, o Brasil ocupa a 50ª posição no ranking mundial, sendo o primeiro da América Latina, mas caiu uma colocação em relação ao ano anterior. No mesmo ranking Ibid, Mato Grosso do Sul ocupa a 10ª posição nacional, situando-se entre os estados mais inovadores do País, o que comprova a força do seu ecossistema de ciência, tecnologia e inovação e seu potencial de crescimento. Esse avanço também é evidenciado no Ranking de Competitividade dos Estados (CLP), em que MS se destaca no capital humano (terceiro), nas estruturas de apoio à inovação (terceiro) e na concessão de bolsas de mestrado e doutorado (oitavo).

O desenvolvimento do ecossistema de inovação do Estado conta com apoio essencial da Secretaria de Estado Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e da execução de programas pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).

De acordo com os dados da primeira edição do Ibid, a média nacional é de 0,291 ponto, com São Paulo sendo a grande referência, com 0,891 ponto. A região Centro-Oeste ocupa posições variadas, com o Distrito Federal em sétimo, Goiás em nono, Mato Grosso do Sul em 10º e Mato Grosso em 12º. As regiões Nordeste e Norte ficam nas últimas colocações.

A chegada de grandes empresas ao Estado, como a Suzano e a Arauco, trazendo investimentos bilionários, vem impulsionando uma revolução no ecossistema de inovação. Uma parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Financiadora de Projetos (Finep) trouxe o programa Centelha, que visa estimular a criação de empreendimentos inovadores na fase de ideação e divulgar a cultura empreendedora. Já foram fomentadas 80 startups, com R$ 6,5 milhões investidos em bolsas e subvenções. 

Para mais avanços, o programa Tecnova apoia o desenvolvimento de produtos e processos inovadores de empresas sul-mato-grossenses em áreas como Agronegócio, Bioeconomia, Biotecnologia, Saúde e Cidades Inteligentes. Parcerias com o Sebrae-MS e o Sistema Fiems também fortalecem o ecossistema de inovação, com iniciativas como o Living Lab e Challenges no Startup Sesi Fiems, promovendo o empreendedorismo inovador no Estado.

Investir em pesquisa e inovação é uma ponte invisível para o futuro, e essa é uma visão transformadora que guia nossa fundação.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Só quem se deu bem com o governo Lula foi o próprio Lula"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre a "inflação da carne", que cancelou a picanha

19/10/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Especialista acusa STF pela alta do crime no Rio

É “conseqüência direta” de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), impondo restrições à atuação policial nas favelas do Rio, a onda sequestros de ônibus usados como barricada para impedir a passagem de viaturas a caminho de operações policiais.

A afirmação é de Marcelo Rocha Monteiro, procurador de Justiça e um dos maiores especialistas em segurança pública, no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e TV BandNews. A decisão do STF atendeu a ação movida do PSB. Humm...

Territórios ‘ocupados’

Após a decisão do STF, as facções criminosas ampliaram seu domínio de cerca de 1.400 para mais de 1.700 favelas cariocas, afirma Monteiro.

Sociedade desprotegida

Como policial pode ser preso por combater o crime, diz o procurador, as operações caíram 60% e aumentaram em 1.700% os ataques a viaturas.

Bandidos adoraram

O STF proibiu até a policia usando helicóptero, que revertia a vantagem de bandidos posicionados no alto das favelas disparando contra policiais.

Endosso pleno

O STF impossibilitou a ação e permanência da polícia em favelas, “salvo em situações excepcionais” nunca devidamente esclarecidas.

Caso Mariana: gastos esvaziam caixa dos ingleses

Às vésperas da audiência na Justiça de Londres sobre indenização das vítimas do desastre de Mariana (MG), segunda (21), o escritório inglês Pogust Goodhead teve que pedir mais US$150 milhões dos financiadores para continuar tocando a ação que está apenas no início.

O próprio fundo abutre Gramercy divulgou a informação em seu site. A estimativa é que o PG já queimou US$550 milhões investidos na causa pelo fundo em um ano, patrocinando eventos e viagens internacionais de seus advogados, inclusive de helicóptero, até para inaugurar galerias.

Dívida bilionária

Tom Goodhead, do PG, admitiu na Austrália que sua banca deve mais de US$1 bilhão a financiadores de litígios, metade com o caso Mariana.

Bateu o desespero

Goodhead tenta evitar que vítimas endossem o acordo BHP-Vale com a União, no fim do mês, para não enfraquecer a ação de Londres.

Interferência

As vítimas de Mariana se queixam de interferência dos ingleses na Justiça brasileira, aconselhando-as a não assinarem o acordo no Brasil.

Passar pano é crime

Esperam-se providências do ministro do STF André Mendonça sobre a decisão do governo Lula (PT) de mandar para sua comissão de ética, e não para a Policia Federal, que tem inquérito em andamento, as duas novas denúncias de assedio sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida.

X cresce no Brasil

A censura decretada pelo Supremo Tribunal Federal, fez bem à rede social “X”, ex-Twitter, que pulou do 11º para o 7º site mais acessado do Brasil, segundo a plataforma Similarweb, à frente até do Instagram.

Fogo interno

Causou reações públicas discretas a decisão de Flávio Dino de investigar Marcel van Hattem (Novo-RS) por discurso na Câmara contra delegado da PF. Mas bombou nos grupos de Whatsapp dos parlamentares.

Inauguração fake

Dispensado das funções de “ministro da tragédia” no Rio Grande do Sul, o chefe da Secom, Paulo Pimenta, fez inauguração fake do aeroporto de Porto Alegre. O pagador de impostos, que bancou seu passeio nas asas da FAB, só poderá usar o Salgado Filho a partir de segunda-feira (21).

Camilo e a baixaria

A dança erótica que um travesti fez em palestra na UFMA, revelada pelo site Diário do Poder, rendeu no Congresso. Tem moção de repúdio a pedido de convocação do ministro da Educação, Camilo Santana.

PT paga mico por Maduro

Um dia após revelação de que o PT assinou documento de partidos da esquerda da América Latina para reconhecer a “vitória” do ditador Nicolás Maduro, a União Europeia divulgou resolução dos 27 membros que avisa: só reconhece vitória com comprovantes verificáveis.

Brasileiro de destaque

Ex-diretor da Organização Mundial do Comércio, o diplomata Roberto Azevêdo será o palestrante inaugural do Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), em Salvador (BA), dia 30.

Líder em ascensão

O vereador carioca Pedro Duarte (Novo) estará no International Visitor Leadership Programum, intercâmbio para líderes em ascensão, a convite o Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos.

Pensando bem...

...em relação à política, Jesus é laico.

PODER SEM PUDOR

O desprevenido

Ainda em 1960, nos tempos áureos do Palácio Tiradentes, o deputado José Maria de Alkmin, conhecido mão de vaca, conversava em um corredor com o jornalista Murilo Melo Filho quando de ambos se acercou um mineiro: “Dr. Alkmin, minha mulher está grávida há nove meses. O nosso filho vai nascer a qualquer momento. E eu estou desprevenido porque não tenho um centavo para o enxoval.” E Alkmin, rápido: “Meu filho, se você, que teve nove meses para se preparar, será pego desprevenido, imagine eu, que somente agora estou sendo apanhado inteiramente de surpresa...”

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O empoderamento das mulheres

Por Benedito Rodrigues da Costa, economista

18/10/2024 07h45

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Elas já foram testadas nos três níveis de governo em nosso país. Agora, em nossa capital, estamos assistindo, pela primeira vez na história de Campo Grande, à disputa pelo comando da prefeitura entre duas mulheres. O que já confere uma certeza: teremos uma prefeita eleita pelo voto popular. Isso é inédito e só vem confirmar o empoderamento das mulheres, que poderão, finalmente, estabelecer uma nova maneira de administrar a cidade com a suavidade de um toque feminino.

Embora ainda de maneira tímida, as mulheres começam a assumir seu papel na política brasileira, situação essa que se materializa com o registro de suas candidaturas visando o comando das prefeituras municipais em todo o País. Trata-se de uma demonstração de independência e coragem, ingredientes necessários a um embate eleitoral, em que a disposição para a luta pode fazer a diferença, podendo se transformar em vitórias.

Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral efetuou um levantamento no cadastro dos eleitores brasileiros e fez uma constatação surpreendente: o número de mulheres já superava o número de homens, o que pode demonstrar o equilíbrio de forças no que tange à escolha dos candidatos, tanto a prefeitos como a vereadores.

Contudo, torna-se necessário que as mulheres vençam a barreira do preconceito e passem a acreditar que têm competência e capacidade para bem administrar suas cidades. São criativas e levam ao pé da letra o princípio da honestidade.

Basta um exercício de reflexão para constatar que a força física da qual o homem é dotado não é a condição essencial para bem administrar, pois tanto o homem como a mulher têm cérebros idênticos. Portanto, o poder de raciocínio se equipara. Deve-se ressaltar que as mulheres levam uma pequena vantagem sobre os homens quando se trata de sensibilidade, apenas uma questão de genética. Talvez, por uma questão cultural, as mulheres ainda não confiem inteiramente nas mulheres.

Trata-se de uma situação que somente o tempo se encarregará de mudar. Até porque as mulheres candidatas já se tornaram muito hábeis na maneira de transmitir suas propostas, fazendo-se entender por todas as camadas sociais de suas cidades, com muita firmeza e determinação, empolgando seus eleitores e eleitoras. Suas propostas conseguem atingir o público-alvo por meio de convencimentos recheados de emoções. Tudo isso, certamente, resultará em uma mudança de comportamento do eleitorado.

Esse acontecimento insólito, qual seja a disputa em segundo turno por duas candidatas, vai transpassar as fronteiras do nosso Estado e certamente servirá de paradigma para outras eleições. As nossas candidatas conseguem atrair a atenção do eleitorado, sabem se comunicar, têm propostas robustas e conhecimento de sobra. Fica até difícil fazer uma escolha, mas a voz do povo é a voz de Deus.

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