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GIBA UM

"Não existe ninguém insubstituível. Tem muita gente no momento muito mais competente do que eu"

de JAIR BOLSONARO // sobre possível resultado da CPI.

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“Não existe ninguém insubstituível. Tem muita gente no momento muito mais competente do que eu, mas não tem conhecimento nacional que eu tenho”,

de JAIR BOLSONARO // sobre possível resultado da CPI.

Passado pouco tempo na casa nova onde está morando em Brasília, no Jardim Botânico (foi escolhida e mobiliada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro), Jair Bolsonaro já está procurando outra casa. Não gostou do tamanho (400 m²).

Mais: também não gostou do barulho e nem das condições para receber uma visita. Um de seus advogados, Marcelo Bessa, diz que “é um imóvel que não condiz com um presidente”, seja lá quais forem as condições básicas para isso.

In - Estreia cinema: Indiana Jones e a Relíquia do Destino

Out - Estreia cinema: Ao Seu Lado

Alternativa

Com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, totalmente blindada no cargo, emissários de Lula sondaram o presidente da Câmara, Arthur Lira, agora um pouco recuado pelas denúncias envolvendo equipamentos robóticos em Alagoas, sobre a possibilidade de seu grupo indicar um titular para o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Wellington Dias e que controla o maior orçamento na Esplanada (inclui o Bolsa Família, principal vitrine eleitoral de Lula). Dias é aliado de primeira linha do presidente e o Piauí foi o estado que deu, proporcionalmente, mais votos a ele em 2022.

NOVO POSTO

Enquanto o governo discute a transferência do Ministério do Desenvolvimento Social, com o Bolsa Família incluído para um indicado de Arthur Lira, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann defende que o atual titular Wellington Dias assuma a Casa Civil no lugar de Rui Costa. Gleisi aproveita para jogar mais óleo fervente na fritura de Costa, de quem o mesmo Lira, já pediu a cabeça. Lula não considera Rui Costa tão intocável quanto a ministra Nísia Trindade, mesmo até há pouco tempo o chamando de “Dilma de calças”, apostando em sua competência.

Eu, não!

A relatora Eliziane Gama (PSD-MA) considerou que o depoimento do coronel Jean Lawand Junior na CPMI de 8 de janeiro “foi uma mentira do começo ao fim”. Ele disse que as mensagens que enviou para Mauro Cid, ex-ajudante-de-ordens de Jair Bolsonaro, tinham a intenção de pedir a ele que o presidente fizesse algo para apaziguar os ânimos no país. E ressaltou que o país estava “um caos com paralisações em rodovias e precisava de uma manifestação de Bolsonaro”. De quebra, garantiu que “nunca defendeu um golpe de Estado”. Lawand estava de terno (exigência do Exército) e levou uma cola com respostas prontas.

REELEIÇÃO

Pode até parecer cedo demais: Lula, em conversas com mais chegados, já fala em sua reeleição. Potenciais candidatos da direita ao Planalto já incomodam o presidente, ele traça planos para abatê-los ainda na estrada. Os alvos preferenciais são os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Minas Gerais, Romeu Zema. Uma das estratégias está sendo criada no gabinete do ministro Renan Filho (Transportes) com a participação de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Será um investimento, neste ano, de cerca de R$ 1,6 bilhão em obras de rodovias federais em Minas Gerais.

Recurso à OEA

A defesa de Jair Bolsonaro pretende recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA caso se confirme sua condenação pelo TSE. A defesa do ex-presidente em especial o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, já fez consultas ao Tribunal, onde contaria com um interlocutor privilegiado. É o advogado Rodrigo Mudrovitsch, um dos sete juízes da Corte Interamericana, indicado pelo próprio Bolsonaro. No processo, o ex-presidente alegará que é alvo de perseguição política e de não ter direito a ampla defesa. As chances da argumentação vingar são mínimas.

 

Permaneceu firme

A cantora, atriz, produtora, autora de livros infantis e empresária Jennifer Lopez, 53 anos, contou a revista Vogue mexicana, no qual é capa e recheio, que sua carreira de atriz só deu certo porque foi persistente. “No começo, acho que só consegui papéis em que tinha sotaque. E então nós mudamos gradualmente porque eu me mantive firme”. Ainda bem porque está fazendo um sucesso estrondoso na série The Mother, na Netflix. Com origem hispânica, filha de porto-riquenhos (apesar de ter nascido em Nova York) garante que tem muito orgulho de sua representatividade latino-americana na frente das câmeras e na indústria fonográfica, e que isso abriu as portas para outros artistas. “Adoro que a comunidade latina seja vista como uma comunidade economicamente forte que as pessoas querem frequentar, ver e ouvir. Acho que isso mudou ao longo dos anos, o que, do meu ponto de vista, foi emocionante de ver. Lembro-me de quando comecei, era eu e depois Ricky Martin e Shakira, entrando no mercado inglês, e que coisa boa! Isso nos deu muita exposição, que vive até hoje. Ver e ouvir que a música em espanhol é um sucesso mundial é emocionante. Acho que estamos em um momento muito bom”. Sobre seu lado empreendedora foi direta: “Acho que os artistas estão finalmente percebendo seu verdadeiro valor, porque estamos em uma era tão empreendedora, entendemos o peso que trazemos às coisas, em vez de deixar que todos tirem vantagem de nós e usem nosso nome - estamos nos apropriando disso”.

Um outro arraial

No sábado (1º de julho), acontecerá em um clube de Brasília, a festa julina “Arraiá do PT”, com muita canjica, quentão, muita comida típica - e casamento caipira. A confirmação de que Lula comparecerá com a primeira-dama Janja fez a procura dos convites aumentar muito. O próprio presidente comprou seu convite, quando Gleide Andrade, secretária nacional de finanças do PT foi convidá-lo. Os convites custam entre R$ 350 e R$ 5.000. As entradas mais caras, contudo, não dão direito a privilégios. Os valores arrecadados irão financiar iniciativas político-partidárias. Nos tempos de seus dois primeiros governos, Lula é quem organizava a festa na Granja do Torto. Ele usava camisa xadrez, chapéu de palha e Marisa Letícia, primeira-dama da época, era a noiva do “casamento caipira”. Agora, Lula e Janja não deverão repetir a façanha (ela até toparia).

 

Sempre lembradas

As atrizes Luciana Vendramini, afastada da TV aberta desde a novela Espelho da Vida (2018) e Giselle Tigre que interpreta Ada na novela Reis (Record), sempre são lembradas pela interpretação de Dra. Marcela e Marina na novela Amor e Revolução (SBT, 2011) quando protagonizaram o segundo beijo entre duas mulheres, numa rede aberta, que durou 30 segundos. Antes delas somente Vida Alves e Geórgia Gomide no teleteatro Calúnia, na TV Tupi em 1962, teve uma cena de beijo entre as duas personagens. E no dia do Orgulho LGBTQIAPN+ (28) elas fizeram uma live juntas e anunciaram a novidade com um mini ensaio feito pelo fotógrafo Renato Moraes. “É por meio do entendimento, do diálogo e da empatia que a sociedade galga passos em direção a evolução do direito à liberdade de amar sem ser estigmatizado e isso está cada vez mais sendo retratado na arte”, frisou Vendramini.

Vendendo o Brasil

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) será peça-chave na delegação brasileira que participará da reunião de cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos e a União Europeia, marcada para os dias 17 e 18 de julho, em Bruxelas. Terá uma agenda de encontros com autoridades da área do meio ambiente da comunidade europeia. No Planalto, a expectativa é que a ministra de maior prestígio internacional do governo Lula volte da Bélgica com novos investimentos em ações ambientais e até mesmo transição energética no Brasil.

Afago

O Planalto cogita nomear o atual embaixador do Brasil em Lisboa, Raimundo Carreiro, para o comando da PPSA. À frente da estatal do pré-sal, que vai ganhar novo fôlego na gestão Lula após ser escanteada por Jair Bolsonaro. Carreiro teria, por exemplo, a missão de conduzir o programa de aumento da oferta de gás natural, já anunciada pelo governo. Não é de hoje que o Planalto buscas um cargo para repatriar Carreiro e fazer um afago a José Sarney, seu tutor político. Outra hipótese e aninhar o embaixador e ex-ministro do TCU na diretoria de relações institucionais da Petrobras.

Alternativa

Com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, totalmente blindada no cargo, emissários de Lula sondaram o presidente da Câmara, Arthur Lira, agora um pouco recuado pelas denúncias envolvendo equipamentos robóticos em Alagoas, sobre a possibilidade de seu grupo indicar um titular para o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Wellington Dias e que controla o maior orçamento na Esplanada (inclui o Bolsa Família, principal vitrine eleitoral de Lula). Dias é aliado de primeira linha do presidente e o Piauí foi o estado que deu, proporcionalmente, mais votos a ele em 2022.

NOVO POSTO

Enquanto o governo discute a transferência do Ministério do Desenvolvimento Social, com o Bolsa Família incluído para um indicado de Arthur Lira, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann defende que o atual titular Wellington Dias assuma a Casa Civil no lugar de Rui Costa. Gleisi aproveita para jogar mais óleo fervente na fritura de Costa, de quem o mesmo Lira, já pediu a cabeça. Lula não considera Rui Costa tão intocável quanto a ministra Nísia Trindade, mesmo até há pouco tempo o chamando de “Dilma de calças”, apostando em sua competência.

Eu, não!

A relatora Eliziane Gama (PSD-MA) considerou que o depoimento do coronel Jean Lawand Junior na CPMI de 8 de janeiro “foi uma mentira do começo ao fim”. Ele disse que as mensagens que enviou para Mauro Cid, ex-ajudante-de-ordens de Jair Bolsonaro, tinham a intenção de pedir a ele que o presidente fizesse algo para apaziguar os ânimos no país. E ressaltou que o país estava “um caos com paralisações em rodovias e precisava de uma manifestação de Bolsonaro”. De quebra, garantiu que “nunca defendeu um golpe de Estado”. Lawand estava de terno (exigência do Exército) e levou uma cola com respostas prontas.

REELEIÇÃO

Pode até parecer cedo demais: Lula, em conversas com mais chegados, já fala em sua reeleição. Potenciais candidatos da direita ao Planalto já incomodam o presidente, ele traça planos para abatê-los ainda na estrada. Os alvos preferenciais são os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Minas Gerais, Romeu Zema. Uma das estratégias está sendo criada no gabinete do ministro Renan Filho (Transportes) com a participação de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Será um investimento, neste ano, de cerca de R$ 1,6 bilhão em obras de rodovias federais em Minas Gerais.

Recurso à OEA

A defesa de Jair Bolsonaro pretende recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA caso se confirme sua condenação pelo TSE. A defesa do ex-presidente em especial o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, já fez consultas ao Tribunal, onde contaria com um interlocutor privilegiado. É o advogado Rodrigo Mudrovitsch, um dos sete juízes da Corte Interamericana, indicado pelo próprio Bolsonaro. No processo, o ex-presidente alegará que é alvo de perseguição política e de não ter direito a ampla defesa. As chances da argumentação vingar são mínimas.

Contra o terrorismo

O Ministério da Justiça está discutindo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos um acordo de cooperação voltado especificamente ao combate à chamada criminalidade complexa. Entram nesse rol, entre outras modalidades, os crimes cibernéticos, a lavagem de dinheiro e o terrorismo. Este último é o ponto mais sensível para os norte-americanos. Os Estados Unidos miram, sobretudo, na Tríplice Fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Há algum tempo, investigações internacionais apontam a atuação de células ligadas a grupos terroristas na região. Os norte-americanos querem incluir na batalha integrantes do Bureau of Counterterrorism, agência de combate ao terrorismo no exterior.

“QUAISQUER”

Com sinais de depressão e se esforçando em fazer piadas fora da hora, Jair Bolsonaro tem dedicado os últimos dias a dar entrevistas em que reforça que “nunca pensou em dar golpe” e que o TSE “não pode cassar um presidente”. Está economizando novos ataques aos sistema eleitoral (com direito a algumas recaídas) e anda cismado – e sem entender muito seu significado – com a palavra “quaisquer”. E acusa apoiadores do atual governo pelo quebra-quebra de 8 de janeiro. Mais: repete que sua mulher Michelle Bolsonaro pode disputar o Senado em 2026, mas a Presidência, não. “Ela não tem experiência”.

MISTURA FINA

O GOVERNO acha que deveria ter mais poder de mando na Vale, privatizada em 1997. Parte do PT, Lula incluído, defende que ela deveria funcionar devidamente alinhada aos “interesses estratégicos nacionais”. O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo (R$ 55 milhões de salário em 2021) não gosta da ideia e ficou assustado quando lhe disseram que o governo estudava o nome de Guido Mantega para substituí-lo.

A CPI do MST deve exibir nas próximas sessões um vídeo mais que surpreendente considerado “um tesouro” pelos integrantes da comissão que apura atividades criminosas de propriedades rurais e outras invasões. No vídeo, confirmado pelo deputado Ricardo Salles (PL-SP), relator da CPI, um sem-terra aparecia afirmando que o deputado Valmir Assunção (PT-BA) estaria tomando R$ 125 mil mensais de assentados do MST no Estado. Assunção duvida que o vídeo exista.

NINGUÉM acreditou no teor amigável da foto de Alexandre Padilha, Rui Costa e José Guimarães em almoço no Itamaraty. Os três compõe o tripé da problemática articulação política do Planalto na Câmara. Padilha é acusado de arrogante e de fazer só o que Lula gosta; Costa tem sido bombardeado por parlamentares e chamado de “inoperante”; e Guimarães, dependendo do movimento interno do PT, pode virar o novo ministro da Articulação.

DEPOIS da quinta visita do presidente Alberto Fernández, da Argentina, ao Brasil, nesta semana, a secretária de Energia do país argentino, Flávia Royón, desembarca em Brasília nos próximos dias. Na agenda, duas missões: negociar com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, um acordo de compra de gás do Brasil e acertar detalhes e o encaminhamento do possível empréstimo do BNDES à construção do gasoduto Nestor Kirchner.

TRÊS meses após se tornar alvo de ações por ter usado as instalações da Empresa Brasil de Comunicação para fazer uma transmissão ao vivo, a primeira-dama Janja acaba de retomar o projeto “Papo de respeito”. Desta vez, preferiu se utilizar de uma estrutura caseira para a live. Do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, ela conversou com a ministra da Cultura, Margareth Menezes. Hoje, será a vez da influenciadora Nath Finanças: vai falar sobre o Desenrola, programa que possibilitará renegociação de dívidas. A audiência é que é o problema.

DURANTE o lançamento do Plano Safra 2023/ 2024 na terça-feira (27) o presidente Lula resolveu soltar o verbo contra a ditadura. Há quem garanta que ele estava mandando uma indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “Esse país não tem aptidão para autoritarismo, não tem aptidão para voltar a ter ditadura. A nossa geração já derrubou uma ditadura uma vez e derrubou outra em 8 de janeiro. Quem quiser implantar ditadura, vá para outro lugar”.

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Giba Um

"Sempre pediram um Bolsonaro mais moderado. Eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado...

...e centrado e espero que isso se reflita na confiança de que apresentaremos o melhor projeto para o Brasil", de Flávio Bolsonaro, a 40 empresários, garantindo também autonomia à sua equipe econômica. 

19/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Além das filhas de Silvio Santos, sua viúva, Íris Abravanel, certamente foi quem mais gostou da presença de Lula no evento de lançamento do SBT News. A alegria do abraço dela com o presidente convidado virou um beijo de Lula em sua testa enquanto segurava parte da cabeça dele.

MAIS: a foto ganhou um festival de postagens nas redes sociais. A propósito: o SBT exibiu um capítulo do seriado "Chaves" num horário onde entraria o vídeo produzido por Zezé di Camargo e deu boa audiência. A sugestão foi de Alexandre Frota. Mais: Janja também defendeu as herdeiras e disse que Zezé sofre de "misoginia".

Giba Um

Homenagem a Preta

A 9ª edição do Women's Music Event (WME) da Billboard, que aconteceu na quarta-feira (17) no BTG Pactual Hall, em São Paulo, homenageou a cantora Preta Gil (falecida em julho), personalidade que vai além do seu impacto na música, sua trajetória é caracterizada pelo uso de sua visibilidade para promover a inclusão e a diversidade. Para quem não sabe, o WME, criado em 2016, serve como uma plataforma voltada para a promoção da inclusão, educação e empoderamento das mulheres no setor musical. Além de oferecer prêmios, o WME organiza oficinas, masterclasses e apresentações gratuitas, fortalecendo sua posição como a principal organização dedicada ao papel das mulheres na música no Brasil. O comando da premiação ficou por conta de Karol Conká, Sarah Oliveira e Teresa Cristina. Entre as 17 categorias, tiveram destaque a cantora Gaby Amarantos, que subiu ao palco duas vezes, nas categorias Videoclipe e Álbum, Liniker, como compositora, Joelma que recebeu seu prêmio como melhor show. Entre outras tantas que passaram por lá, entre apresentadoras, convidadas e concorrentes, estavam presentes Fafá de Belém, Fernanda Paes Leme, Paula Lima, Laura Fernandez, Vivi Wanderley, Astrid Fontenelle, entre outras.

Carlo Ancelotti: passe disputado

E a disputa em torno do italiano Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, não é nos campos de futebol: é no mercado publicitário. Ele deverá ser um dos principais garotos-propaganda de 2026. Com a proximidade da Copa do Mundo, Ancelotti já foi sondado pelo menos por quatro grandes empresas, entre elas duas patrocinadoras da própria CBF, para enfrentar campanhas publicitárias no ano que vem. Os contatos são conduzidos por sua esposa, a canadense Mariann Barrena, especialista em finanças, e o que se diz é que ela administra a carreira do marido com mãos de ferro. Ele já deu duas amostras do que está por vir em 2026: um primeiro comercial no Brasil para a Brahma, aproveitando o sorteio dos grupos da Copa ( e usando o icônico gesto dos "dedos cruzados") e mais um para a Amazon Prime para promover transmissões do certame internacional (deverá fazer outros para transmissões das finais). Na Europa, o treinador já chegou a embolsar até cinco milhões de euros em um único ano com contratos de publicidade. Com algumas restrições: nega-se a vincular seu nome a sites de apostas (os maiores anunciantes do planeta), bebidas alcoólicas e tabaco, mesmo sendo um inveterado fumante.

Custou caro

Condenado por tentativa de golpe de Estado, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) já custou R$ 532 mil aos cofres públicos desde que fugiu do país, em setembro. Considerado foragido, Ramagem está nos Estados Unidos — e com toda a família. O ministro Alexandre de Moraes (STF) determinou o início do cumprimento da pena de 16 anos de prisão, que só ocorrerá se Ramagem for extraditado. A maior quantia foi para verbas de gabinete: R$133,1 mil em setembro; R$ 133,1 mil em outubro e novembro. A verba custeia, atualmente, os salários de 17 secretários parlamentares em exercício e, em três meses de salário, recebeu R$ 96,9 mil.

Giba Um

Sensitiva na virada

Está se aproximando o final do ano e grande parte do mundo, ou pelo menos dos brasileiros, tem alguma simpatia, superstição ou ritual para que a virada atraia coisas boas para o ano que vai se iniciar. Pular sete ondas, comer romã, pisar com o pé direito e por aí vai. Pensando nisso, a Hope se apegou na tradição de roupa íntima nova e criou uma campanha para lá de divertida. Para estrelar essa campanha, Márcia Sensitiva dá dicas de qual a melhor cor de peça íntima (nova) que se deve usar no Réveillon. Além das peças publicitárias, no site da grife de lingerie também disponibiliza grátis a indicação da cor ideal, com cálculo feito pela Marcia Sensitiva. Sobre sua participação, foi direta: “Nem preciso dizer que amei, né? Neste período de final de ano, acabo sendo muito consultada sobre as cores ideais para a virada e para o próximo ano, e poder auxiliar diretamente, trazendo as cores ideais para cada signo e também para cada energia que se deseja manifestar, foi sensacional. Espero estar de volta em 2026 com mais diquinhas."

Giba Um

Aval de Rueda

Celso Sabino acaba de sair do Ministério do Turismo, uma semana depois de ter sido expulso do União Brasil por desobedecer ordem do partido de deixar o governo. Em seu lugar, assume Gustavo Feliciano, filho do deputado Damião Feliciano (União-PB), que  foi indicado por ala próxima do Planalto e com aval do presidente da legenda, Antônio Rueda. A escolha de Gustavo também teve o apoio de Hugo Motta, presidente da Câmara. Parte do União não quer ninguém do governo no bloco de Lula, mas outra parte e o presidente acreditam nisso — estará com ele na campanha presidencial. Com a nomeação acha que atrairá um terço da bancada de 59 deputados da sigla.

Financiar minerais

O Banco do Brasil poderá ser importante instrumento do governo para alavancar a produção e o beneficiamento de minerais estratégicos. A instituição já bateu a meta de levantar R$ 400 milhões para BB Ore Regia Minerais Críticos FIC. Trata-se do primeiro Fundo de Investimento e Participações lançado pelo BB para financiar empresas e projetos ligados à cadeia de metais estratégicos no Brasil. Diante da demanda, o banco já avalia a possibilidade de montagem de um segundo fundo no primeiro semestre de 2026.

Pérola

"Sempre pediram um Bolsonaro mais moderado. Eu sou esse Bolsonaro mais moderado, equilibrado e centrado e espero que isso se reflita na confiança de que apresentaremos o melhor projeto para o Brasil",

de Flávio Bolsonaro, a 40 empresários, garantindo também autonomia à sua equipe econômica. 

"Presente de Natal" 1

Está nas redes sociais: para que o "presente de Natal" seja completo, Lula deverá vetar o Projeto de Lei da Dosimetria, que reduz as penas de Bolsonaro (poderá ser libertado com menos de três anos de prisão), militares golpistas, assessores e centenas de "fanáticos" estimulados a participar da baderna de 8 de janeiro. O presidente quer mostrar que é independente, para depois o Congresso derrubar seu veto. Na corrida ao quarto mandato, repetirá que é radicalmente contra os golpistas, "uma ameaça que continua". Mais um grande do "presente": PT e esquerda de maneira geral aprovaram leis que deram ao governo cerca de R$ 20 milhões de fôlego (corte de benefícios e outros penduricalhos).

"Presente de Natal" 2

Ainda o "presentaço", que começou a ser embrulhado poucos dias atrás: o Supremo, informalmente, aprovou a nova lei criminal e ministros só serão derrubados com aprovação de 2/3 do Senado. Na primeira pesquisa sobre as chances da candidatura de Flávio Bolsonaro ao Planalto, que colocou seu nome à frente de Tarcísio de Freitas, ganhará agora — mesmo ainda na prisão, mas com tempo mais curto — maior poder do ex-presidente na guerra pela presidência (ele já aposta na eleição do filho e acha que Tarcísio apoiará Flávio e será reeleito em São Paulo).

Alvo é Tarcísio

Agora, para Flávio e seu pai, a cena muda: importante será minar as bases de sustentação do governador de São Paulo, especialmente o mercado financeiro e o empresariado. Já há sinais de que o mercado pode se reposicionar, embora Tarcísio se diz "na reserva", mesmo com Flávio no jogo. E não faz sentido o Zero Um falar de "preço" com Tarcísio. Sua rejeição, contudo, é grande (maior do que a de Lula): seis em cada dez não votariam no filho do Capitão. Analistas acham que levar isso para a chapa seria dar um teto a Tarcísio no segundo turno. Olho vivo.

Tremor à mineira

A bancada mineira de oposição, com Nikolas Ferreira (PL-MG) à frente, vai acionar o TCU pedindo uma investigação sobre a gestão orçamentária da Agência Nacional de Mineração (ANM).O pano de fundo é o recente tremor de 4.4 na Escala Richter detectado na região de Araxá. A agência admite escassez de verbas para enviar equipes técnicas para avaliar sequelas dos abalos sobre minas e barragens. A oposição ataca por todos os lados: mora no governo (Zema), contingenciamento de verbas, quanto na direção da ANM. O discurso maior é contra o atual comando da entidade.

Problemas desde cedo 1

Lembrando que a Constituição de 1988 está perto de completar 40 anos, artigo de Ivo Dall'Acqua Jr. Presidente em exercício, da FecomercioSP, diz que a Carta Magna, desde a República, é a mais longeva, garantiu estabilidade a um país que vinha de duas décadas de regime militar, mas não se pode dizer que é perfeita. Os tempos foram passando e, com eles, foram ficando mais claros os desafios. Em primeiro lugar, virou uma das cartas de leis mais emendadas do planeta, com 137 emendas feitas do ano de sua promulgação até 2025.

Problemas desde cedo 2

Dall'Acqua emenda, não esquecendo dos sucessivos escândalos de corrupção, que virou quase mote o comentário "Orçamento não cabe mais na Constituição". Para os mais lúcidos, nunca chegou a ser novidade. Esses problemas de ordem econômica já estavam na confecção do texto. O presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, já alertava, lá atrás, que, em um país que precisava de empregos, a Carta trazia gargalos. E vaticinava dizendo que "a Carta inviabilizaria o processo econômico, social e político do país". A Carta ainda estimulou distinção entre servidores públicos e profissionais da iniciativa privada: diferença salarial, hoje, de quase 70%.

Mistura Fina

Preso pela PF, acusado de vazar informações da Operação Zargun, também da PF, o desembargador federal Macário Ramos Judice Neto, do TRF da 2ª Região, recebeu, pela função, exatos R$ 742.046,84 entre janeiro e novembro deste ano, conforme informações do próprio TRF-2. Em todos os meses, teve proventos acima do teto constitucional. O teto em vigor é de R$ 46,3 mil, o salário de um ministro do STF. Em novembro, ganho R$ 80,5 mil e, em outubro, quase três vezes acima do teto, R$ 127,8 mil.

O Tesouro Nacional deverá dar aval à superoperação de empréstimo de R$ 12 bilhões aos Correios pelos bancos Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Representantes do Tesouro participaram das negociações de forma conjunta aos bancos. O empréstimo prevê prazo de pagamento de 15 anos, três anos de carência e juros equivalentes a 115% do CDI ao ano, taxa de referência de empréstimos diários entre bancos e próxima da Selic. Antes, grupo formado por Citibank, BTG Pactual, ABC Brasil, Banco do Brasil e Safra propôs juros equivalentes a 136% do CDI, recusados pelo Tesouro.

Ainda os Correios: socorro é condicionado a um plano de reestruturação da estatal envolvendo o desligamento de 15 mil funcionários, sendo 10 mil em 2026 e 5 mil em 2027, via plano de demissão voluntária e fechar mil unidades. Estão previstas parcerias com o setor privado para ampliar o leque de serviços prestados. Enquanto tenta superar a crise, sindicatos dos trabalhadores dos Correios deflagraramm greve após um impasse por benefícios como o vale-peru. Querem que a estatal pague, via vale-refeição/alimentação, valor extra de R$ 2.500 em duas parcelas.

O que o clã Bolsonaro conseguiu foi encurralar Tarcísio de Freitas, a quem só resta se candidatar à reeleição em São Paulo. Como ele, os governadores que serão candidatos ao Planalto têm de deixar o cargo até abril. A chance de se unirem em torno de um só é pequena sem Tarcísio na disputa. Dois deles, Ratinho Jr., do Paraná e Romeu Zema, de Minas Gerais, podem se juntar numa única chapa. Ratinho Jr. é o que mais aparece com chance na disputa e tem no PSD um partido forte a apoiá-lo.

In – Prendedores de guardanapos com toque de brilho e pérolas
Out – Prendedores de guardanapos com temas específicos

CLAÚDIO HUMBERTO

"Não tinha sentido nenhum empurrar"

Senador Jaques Wagner (PT-BA), líder de Lula, ao admitir acordo para votar a dosimetria

18/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Leal’ a Lula, Sabino perdeu o partido e seu cargo

O deputado licenciado Celso Sabino (PA) viveu nos últimos meses uma reviravolta política que culminou em um duplo vexame: expulso do União Brasil por desobediência e, nesta quarta (17), demitido do Ministério do Turismo por Lula (PT), a quem jurava devoção. A saga começou em setembro, quando o partido oficializou afastamento definitivo do governo Lula e mandou os filiados deixarem os cargos. Sabino se recusou a sair jurando ser leal a Lula, “o melhor para o Brasil”, e outras lorotas.

Meu papai

Sabino deixou de ser útil e Lula convidou o deputado lulista Damião Feliciano (União-PB), que, para não ser expulso do União, indicou o filho.

Cunha no União

Lula, o esperto, quer manter uma “cunha” ou porta aberta para eventual entendimento com o União, e isso explica Gustavo Feliciano no cargo.

Ops, deu errado

Sabino, que se acha esperto, imaginou que o cargo de ministro garantiria sua eleição ao Senado, sem contar holofotes, jatinhos e demais regalias.

E olhe lá

Sem espaço no MDB para disputar a Casa Alta, Sabino precisa de um partido, nem que seja “de aluguel”. O demitido tenta o Republicanos.

Lula volta a terceirizar culpa por fiasco em pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest desta semana reforçou o discurso de Lula, na reunião ministerial de ontem (17), apertando os ministros para trombetear as ações de cada pasta. Os números da pesquisa surpreenderam, já que não foram capturados pelo tracking do governo, que são pesquisas diárias para monitoramento de diversos temas, como eleição. A comunicação de Lula esperava desempenho mais raquítico de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado pelo pai para enfrentar o petista em 2026.

Sobrou pra geral

A pesquisa aponta que as pessoas estão achando mais difícil achar emprego. Lula acha que é culpa dos ministros da Fazenda e do Trabalho.

Santo Sidônio

O petista quer que Sidônio Palmeira, ministro da propaganda, entregue resultados. O presidente estacionou e não consegue subir a aprovação.

Arsenal

Para 2026, a encomenda de Lula é focar em colher dividendos do “pé de meia”, “Gás do Povo” e o aumento da isenção do imposto de renda.

Velha desculpa

O projeto da dosimetria contou com voto do PT, na aprovação de goleada na CCJ (17 a 7): Fabiano Contarato (ES). O senador recorreu a expediente conhecido de petistas nessas situações, diz que se enganou.

Voto pronto

Teve motivo o atraso de Flávio Bolsonaro (PL-SP) com empresários, em São Paulo, ontem. O pré-candidato a Presidência da República estava a postos para votar no projeto da dosimetria, em tramitação no Senado.

Enxotou

Após Lula constatar que Celso Sabino de pouco servia sem um partido, portanto, sem votos no Congresso, levou menos de 10 dias para se livrar do agora ex-ministro após Sabino ser expulso do União Brasil.

Diga X

No dia da expiação de Celso Sabino, Lula convocou e fez o então ministro posar para a “foto família” da reunião ministerial de ontem (17). Poucas horas depois, demitiu o auxiliar.

Passe o cartão

O Congresso fez a boa com Lula e autorizou o governo federal a contratar em empréstimos internacionais algo perto de R$1,3 bilhão. A grana seria para bancar internet em pequenos municípios.

Lobo solitário

Otto Alencar (PSD-BA) se pegou sozinho na CCJ ao falar sobre o projeto da dosimetria. Não tinha única alma viva da liderança do governo para defender o tema. Daí encurtou o pedido de vistas para poucas horas.

Depende dele

Presidente do Progressistas, Ciro Nogueira não fecha as portas para apoiar candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) ao Planalto. Diz que conversa com o senador e que depende dele desenrolar a campanha.

Atropelo supremo

“O STF passa mais uma vez por cima do Congresso”, conclui a deputada Caroline de Toni (PL-SC) após o Supremo Tribunal Federal formar maioria para derrubar o Marco Temporal.

Pergunta no Pará

A demissão de Celso Sabino foi castigo ou presente?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Líder peso pesado

Velhos amigos do ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi líder do governo Lula na Câmara, sempre se divertem recordando um inesquecível feriadão em uma fazenda em Santo Antônio de Jesus, quando a turma estudava de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Na primeira noite, a cama não suportou o peso do então gordíssimo Vaccarezza, que foi ao chão. E dormiu por lá mesmo, até porque não havia outra cama. No dia seguinte, o amigo anfitrião o levou para casa de praia da família, em Itaparica. De novo, a cama não suportou o peso. Pela segunda vez dormiu no chão. No domingo, já em Salvador, ainda na casa do amigo, durante madrugada ouviu-se um estrondo. Era a cama de Vacarrezza, que, ruiu. Aturdido, o amigo foi levá-lo em sua própria casa temendo as reclamações da mãe, diante do prejuízo de três camas quebradas num único fim de semana.

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