Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"Não há um ditador por aí que Lula não abrace alegremente"

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao lembrar honraria que Lula concedeu a Bashar al-Assad

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Gasto dos Correios com patrocínios sobe 3.200%

Com as contas já registrando rombo recorde em 2024, na casa dos R$2 bilhões, e subindo, os Correios abriram os cofres nos dois anos em que Lula está no poder e multiplicou a gastança com patrocínio. As contas, no vermelho, mostram que a decisão foi, no mínimo, precipitada. Este ano, até setembro, os contratos dos Correios giraram em R$32,2 milhões, aumento significativo em relação a 2023, R$3,3 milhões. Um disparate comparado aos anos Bolsonaro; R$1,1 milhão de 2019 a 2022.

Lolladesperdício

Este ano, o Lollapalooza garfou R$6 milhões dos Correios. O objetivo, diz a empresa, foi “fortalecimento da imagem” junto ao público jovem.

Puxa a ficha

O presidente dos Correios é Fabiano Silva dos Santos, amigo de Zeca Dirceu e chamado no PT de “churrasqueiro do Lula”, seu maior talento.

Um cafezinho

Os valores são da transparência dos Correios. O contrato com início de vigência mais recente é de 18 de setembro, R$70 mil, o menor do ano.

Sem explicação

Os Correios foram procurados para explicar o desperdício do dinheiro do pagador de impostos, mas não houve resposta até o fechamento.

Comenda de Lula a ‘carniceiro’ custa caro ao Brasil 

O Ministério das Relações Exteriores divulgou outra nota ensaboada apelando ao “direito internacional humanitário”, só agora, após a queda de Bashar al-Assad, acusado de mandar matar meio milhão de críticos e rivais. Al-Assad já fazia jus à alcunha de “carniceiro de Damasco” quando recebeu de Lula (PT), em 2010, a mais alta condecoração: o Gran-Colar da Ordem do Cruzeiro do Sul. Em seu esquerdismo atrasado, Lula bajula regimes “antiamericanos” como China, Cuba, Venezuela, Irã, Rússia etc., pouco ligando para as atrocidades nesses países. Importante é lacrar. 

Rebordosa temida

Como os sírios não esquecem o aval de Lula ao tirano, temia-se no Itamaraty algum tipo de represália contra os nossos diplomatas.

Consciência pesou

Mesmo sem conflitos entre sírios, após a queda do tirano, o governo preferiu orientar os diplomatas brasileiros a abandonarem a Síria.

Xô, carniceiro

Além de execuções em massa, o “carniceiro” expulsou da Síria mais de 5 milhões de sunitas, maioria da população, que agora o enxotaram.

Nova afronta

Para o senador Eduardo Girão (Novo-CE), o julgamento da “regulação” das redes sociais no STF é nova afronta com o Legislativo, assim como o julgamento sobre a lei das drogas, que pretende liberalizar a maconha.

PT sumiu

Nem mesmo os petistas ajudaram a dar quórum da CCJ do Senado para votar a reforma tributária. Dos seis senadores que compõem a comissão, só dois deram as caras: Rogério Carvalho (SE) e Augusta Brito (CE).

Pesquisa camarada

Censo das Secretárias 2024 de ONGs bancadas pela Fundação Lemann diz que 93% das secretárias em Estados e capitais sofreram violência psicológica e 33%, violência sexual. Secretarias do governo federal ficaram fora, mesmo após tantos casos de assédio. Muito conveniente. 

Vai que cola

Para não melar de vez a votação do pacote fiscal, o governo Lula quer pagar as emendas de 2024 ainda este ano. O Planalto aposta no “se colar, colou” para seguir as normas de Flávio Dino (STF) só em 2025.

Selic nas alturas

O Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia amanhã o novo valor da Selic. O mercado financeiro, diz levantamento do Banco Central, espera que a taxa, hoje em 11,25%, feche o ano em 12% ou 12,25%.

MEI defasado

Requerimento do deputado Fausto Pinato (PP-SP) pediu a inclusão na pauta do projeto que atualiza o defasado valor máximo do MEI. A proposta eleva o valor do teto atual de R$81 mil para R$130 mil.
Manoelzinho no comando.
O conselheiro decano Manoel de Andrade assumirá nesta quarta (11) a presidência do Tribunal de Contas do DF. Era taxista quando foi eleito deputado até chegar ao TCDF por escolha do governador Joaquim Roriz.

Trump sem salário

Presidente eleito dos EUA, Donald Trump anunciou que não vai receber salários no seu segundo mandato. Será o primeiro mandatário americano da História a não ser remunerado por dois mandatos.

Dúvida no Boteco Brasil

Seria inconstitucional câmera corporal obrigatória para autoridades?

PODER SEM PUDOR

Deus sem votos

Roger Levy disputou em São Paulo uma vaga na Câmara dos Deputados, nos anos 1980, quando o general João Figueiredo assumia a presidência da República. Levy teve um desempenho ruim, três mil votos. “Mas me sinto Deus!”, disse a um jornalista. E por que? “Ora, Figueiredo foi eleito com 300 votos, o papa com 100 votos. Com três mil, eu me sinto Deus....”

ARTIGOS

O que podemos aprender com outros países sobre felicidade no trabalho

08/04/2025 07h45

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Somente em agosto de 2024, o Brasil começou a considerar como prioridade a saúde psicológica no ambiente de trabalho. Antes da mudança trazida pela NR-1, não tínhamos exatamente uma norma que classificasse o risco ocupacional, deixando para as companhias a responsabilidade de decidir o que é seguro para o colaborador, abrindo margem para descuido ou possíveis erros nesse tratamento. Segundo pesquisa realizada pela InfoJobs, 86% dos funcionários consideram a saúde mental um fator determinante para escolher trocar de empresa, o que reforça a importância desse assunto. 

Enquanto isso, outros países já estão mais avançados no tema. A Dinamarca, que está entre as nações do mundo que melhor equilibram vida pessoal e profissional, tem como diretriz a confiança nos trabalhadores. A Finlândia, também no ranking, trabalha com a filosofia de work life balance, na qual o ofício faz parte da vida, mas não é a prioridade. Já a Holanda, conhecida por sua cultura de trabalho baseada em produtividade sustentável, mostra que jornadas mais curtas podem aumentar a eficiência e o bem-estar.

Agora no Brasil, a NR-1 vai obrigar as empresas a mapear fatores que possam representar riscos psicossociais em suas estruturas organizacionais e gerenciar soluções que melhoram o ambiente de trabalho. A partir dessa nova diretriz, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) vai passar a implementar planos de ação mais abrangentes, que levam em consideração questões como assédio e violência no trabalho. Mas vale destacar que, para garantir o cumprimento da norma, a alta gestão precisa acompanhar de perto estratégias de áreas como comunicação interna, RH e T&D.

O relatório The Happiness Index, elaborado a partir de dados de 23 mil funcionários de empresas situadas no Brasil, mostrou que o índice nacional de felicidade é de 7,3 – contra 7,6 globalmente. A pesquisa dialoga com uma triste realidade: muitos trabalhadores não se sentem valorizados como indivíduos nem reconhecidos pelas suas conquistas, aspectos centrais da discussão sobre saúde mental, já que esses sentimentos levam ao burnout, à ansiedade e ao estresse. Portanto, é preciso que as companhias foquem na criação de políticas bem estruturadas, como horários flexíveis e incentivo ao bem-estar, que impactem diretamente na satisfação dos colaboradores.

Mas mudar a cultura interna e valores não depende só das novas regras e obrigações da NR-1. Uma pesquisa da Robert Half em parceria com a The School of Life concluiu que 70% da infelicidade está ligada diretamente aos chefes e os maiores agravantes são falta de plano de carreira, de um propósito e relacionamentos tóxicos. Dados como esses precisam servir de alerta para os líderes, que devem repensar sua gestão e a forma como lidam com os seus colaboradores.

Por fim, concluo que os exemplos globais nos mostram que priorizar a felicidade, a saúde e o bem-estar dos colaboradores traz benefícios para todos os lados, além de ajudar na criação de uma sociedade mais equilibrada e sustentável. Já passou da hora das organizações investirem de verdade em ambientes colaborativos, incentivando que os funcionários tenham voz ativa nas decisões estratégicas para que se sintam pertencentes e engajados – fatores fundamentais para a felicidade no trabalho.

ARTIGOS

O Brasil reabre as feridas da guerra, será?

08/04/2025 07h30

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As declarações do atual mandatário paraguaio, Santiago Penha, que apontam que a agência de inteligência brasileira espionou, entre 2022 e 2023, autoridades paraguaias, reacendeu uma ação desnecessária que apontou para as feridas não cicatrizadas da Guerra do Paraguai e de cujas memórias lutamos para borrar da história. A espionagem apontada precisa ser investigada com todas as cautelas recomendadas pela diplomacia dos dois estados nacionais.

O jogo de empurra entre o atual inquilino do Planalto e o seu antecessor sobre esse nefasto episódio precisa ser esclarecido, e quem tiver responsabilidade que pague com o seu quinhão político. Mas daí apontar que essa crise diplomática reabriu as feridas da Guerra do Paraguai precisa ser questionada com base científica relatada pela História. Nesse aspecto o mandatário paraguaio errou.

O nosso país não fomentou a guerra. O seu embrião remonta a José Gaspar Rodrigues de Francia, o primeiro mandatário paraguaio que, ao adotar a política do isolacionismo, transformou o Paraguai na maior força econômica e militar do nosso continente, mas sem saída para o mar, não podia escoar sua produção. Essa política avançou com Carlos Antonio López (1844 e 1862), pai do Marechal Francisco Solano López, que à época estudava na França e se empolgara com as guerras napoleônicas.

Ao suceder o pai, Francisco traçou um plano desafiador. Construir o Paraguai marítimo e maior. Seu plano incluía parte do sul do então Mato Grosso uno, as províncias argentinas de Corrientes e Entre Rios e toda a Província Cisplatina, atual Uruguai, para onde transferiria a capital paraguaia. Era a tão sonhada saída para o mar. Seu plano belicoso voltou-se contra os seus próprios irmãos. Foi o começo da bancarrota de um país próspero e rico. E isso é o que está registrado nos anais dos livros pedagógicos de História ensinados para os nossos estudantes.

O embrião para esse ato de loucura foi o aprisionamento do Navio Marquês de Olinda. Navegava em paz pelas águas do Rio Paraguai em direção a Cuiabá. Não é da índole do povo brasileiro a inclinação para os atos de barbáries. Já somos o maior do nosso continente em área territorial. Mantemos uma relação diplomática respeitosa com todos os países ao redor do mundo.

Não temos problemas de linhas de divisa com nossos vizinhos. Brasil e Paraguai vivem atualmente um dos momentos mais lindos de suas histórias. Uma convivência pacífica e que enriquece as nossas ricas tradições. Os fatos falam mais que palavras. Uma quantidade enorme de estudantes brasileiros de todos os quadrantes do nosso território nacional estudam em universidades paraguaias.

Essa nova geração que busca a qualificação profissional jamais reacenderá antigas discórdias, discussões estéreis, feridas não cicatrizadas. Aqui, pelo lado da minha fronteira sempre linda e heroica, o nosso governador Eduardo Riedel embelezou a nossa linha internacional, dando um ar de civilidade para essa rica região. Um presente idealizado por Pedro Pedrossian. Juntas, as cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero somam mais de 200 mil habitantes.

O nosso comércio é intenso, a nossa fronteira está aberta para receber os homens de bem e não precisamos de documentos para ultrapassarmos as linhas de divisa. Nossos jovens se casam entre si e formam suas famílias e as nossas autoridades se respeitam mutuamente.

Porto Murtinho, terra sagrada do meu amigo e colega da Faculdade de Direito de Campo Grande (Fucmat) e do Ministério Público de MS, Heitor Miranda dos Santos, é a nossa sentinela mais avançada a afiançar o nosso propósito. Pelo seu território sagrado, encontraremos o tão sonhado caminho para o Pacífico. Um sonho de todos, esperança maior do valoroso povo paraguaio.

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