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Economia brasileira: dilema do crescimento

Desde 2004, a correlação entre o IBC-Br e o índice de preços de commodities do Banco Mundial tem sido de aproximadamente 66%!

26/11/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador preliminar do PIB, surpreendeu o mercado com um crescimento de 0,80% em setembro em comparação ao mês anterior. 

Vale lembrar que as previsões contidas no Boletim Focus (Instituições Independentes do Mercado Financeiro) de janeiro desse ano previam um crescimento de apenas 1,6% em 2024, mas agora já prevê um valor um pouco superior aos 3,00% acumulados nos últimos 12 meses. 

MIchel Constantino

Mas como isso é possível em um ambiente de instabilidade, com a credibilidade das políticas fiscal e monetária abaladas e dólar e juros futuros em alta? Para muitos, o cenário já deveria apontar para uma recessão. Afinal, por que isso ainda não ocorreu?

Primeiro ponto: o impacto pleno da alta da Selic só deve atingir a economia em 2025. 
Segundo ponto: o potencial de uma crise econômica pode estar sendo postergado graças à forte influência dos preços internacionais das commodities sobre o crescimento de curto prazo no Brasil. 

Desde 2004, a correlação entre o IBC-Br e o índice de preços de commodities do Banco Mundial tem sido de aproximadamente 66%!

Historicamente, crises como a de 2008 (subprime), o período da ex-presidente Dilma e a pandemia foram acompanhadas por quedas nos preços das commodities.

Embora correlação não seja o mesmo que causalidade, como uma pequena economia aberta, o Brasil parece experimentar uma relação direta entre os ciclos das commodities e seu próprio ciclo econômico.

Muitos ainda acreditam que a influência das commodities se limita à balança comercial, mas seu impacto é muito mais amplo.

Em períodos de alta das commodities, a demanda doméstica se fortalece, enquanto em períodos de queda essa demanda se contrai.

Alguns estudos indicam que choques nos preços das commodities afetam o investimento e o consumo de maneira até mais intensa que as exportações. Como resultado, o PIB brasileiro é fortemente influenciado pelos movimentos globais nos preços das commodities: quando eles sobem, o Brasil cresce; quando caem, o país enfrenta crises.

Os surpreendentes números de crescimento de 2024 parecem refletir uma leve recuperação dos preços das commodities após um período de queda no pós-pandemia. 

Isso mantém o Brasil temporariamente distante de uma crise econômica iminente – o que parece ser mais um caso de sorte do que de juízo, especialmente considerando as incertezas a respeito das políticas fiscais e monetárias, pois, sem um esforço sólido de políticas regulatórias e fiscais que estimulem o produto pelo lado da oferta (reduzindo o intervencionismo vigente), todos os ingredientes para uma crise continuam infelizmente presentes. 

A queda no preço das commodities seria, talvez, o último gatilho necessário para que isto ocorra.

Nas próximas colunas vou me dedicar aos fatores macroeconômicos e na relação dívida pública, agronegócio e o crescimento econômico nacional e internacional, uma vez que o gráfico abaixo apresenta uma tendência preocupante, e é necessário trazer mais informações para nosso leitor sobre esse cenário.

MIchel Constantino

Destaco aqui a forte semelhança entre as políticas fiscais dos governos Dilma e Lula, vamos esquecer o teto de gastos, arcabouço fiscal, etc. Tudo o que você precisa saber sobre a política fiscal está resumida nesse gráfico. A correlação é de 94,18% entre as trajetórias fiscais dos dois governos nos seus 20 primeiros meses.

Até a próxima.
 

CLÁUDIO HUMBERTO

"A próxima semana não chega nunca"

Jair Bolsonaro ironizando o corte de gastos, sempre anunciado para "semana que vem"

25/11/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Esquerdistas investem R$22,9 milhões no mercado

Habituados a demonizar o capitalismo e a fazer inflamados discursos de ódio atacando o “mercado financeiro” e “banqueiros”, integrantes da bancada da esquerda na Câmara dos Deputados têm fortunas aplicadas no mercado financeiro que lhes garantem uma bela renda passiva: são R$22,9 milhões no total. Os valores foram obtidos no patrimônio que deputados do Psol, PCdoB, Rede, PV, PSB e PT declararam à Justiça Eleitoral. Só os “socialistas” do PSB somam R$17,1 milhões investidos.

 

Casa de ferreiro

Os oportunistas que adoram falar mal do capitalismo investem com gosto em ações, Tesouro Direto, fundos imobiliários, CDB... sem preconceitos.

 

Comunista de iPhone

Comunistas que adoram uma grana rendendo: Renildo Calheiros (PE) R$562; Marcio Jerry (MA), R$80,2 mil; Alice Portugal (BA) R$7,8 mil.

 

Milhões no PT

Petistas de “carta de repúdio” ao Banco Central lucram com a Selic nas alturas, investindo o total de R$3,3 milhões em renda fixa, por exemplo.

 

Será a Benedita?

O total de investimentos Benedita da Silva mostra que a deputada do PT-RJ se dá bem no ramo: seu patrimônio no mercado é de R$555.976,78.

 

Julgamento do ‘golpe’ deve ser transmissão do ano

Sem Copa do Mundo nem eleições ano que vem, os canais de televisão já preparam a grande cobertura televisiva e jornalística de 2025: a transmissão dos julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) da maior parte dos 37 indiciados pela Polícia Federal esta semana pela suposta tentativa de golpe de estado, abolição violenta do Estado de Direito e organização criminosa. Mesmo que o indiciamento seja reduzido na Procuradoria-Geral da República, ao menos um acusado é considerado presença garantida do ‘show’ promovido pela TV Justiça.

 

Ninguém aguenta

Sessões do julgamento do Mensalão no STF, em 2012, duraram cinco meses, com direito a transmissão simultânea nos canais de notícias.

 

Algo mudou...

Os julgamentos do Petrolão, mais curtos, ganharam holofotes em 2018. Decisões mais recentes em torno da Lava Jato já não são transmitidas.

 

Sempre via imprensa

A imprensa dá conta de que o STF promoverá o julgamento em 2025. Oficialmente a Corte não confirma e diz que tudo é sigiloso.

 

Bancadas encolhem

Alteração do número de deputados federais está na pauta da semana da CCJ da Câmara. Devem perder de uma a quatro vagas Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

 

Atraso representado

A Câmara deve votar esta semana projeto que acrescenta duas vagas no Conselho Nacional de Justiça, para notário e registrador, turbinando a indústria da desconfiança, essa coisa atrasada chamada cartório.

 

Na pauta

Deve avançar nesta terça (26) projeto que agiliza a retirada de invasores de terras, autorizando a polícia a expulsar os amigos do alheio com ou sem ordem de juiz. O relator, deputado Zucco (PL-RS), é favorável.

 

Famosos na CPI

A CPI das Bets vota nesta semana pedido de convocação do cantor sertanejo Gusttavo Lima. Há ainda previsão de votar um “amigável convite” ao youtuber lulista Felipe Neto. A votação será na quinta (26).

 

Lugar na fila

Está cada vez mais difícil para a turma que odeia o bilionário Elon Musk: logo estarão na fila por um celular Tesla Model PI. Este sim, será rival do iPhone: terá acesso à rede de satélites Starink, de internet rápida e de qualidade em qualquer lugar do mundo e carregamento de energia solar.

 

Sigilo seletivo

A jurista Janína Paschoal defende a abertura do sigilo do documento supostamente impresso no Planalto: “Até agora, apenas a decisão do ministro e as páginas finais do relatório da PF vieram a público”.

 

BB Noel

O Banco do Brasil continua dando alegrias aos acionistas, seja ele o majoritário governo federal ou os milhares de minoritários. Irá pagar R$1 bilhão em juros de capital próprio (R$0,17 por ação) no fim de dezembro.

 

Pandemia de fraude

Segundo o perfil oficial do Departamento de Eficiência no ‘X’, US$200 bilhões (R$1,6 trilhão) do auxílio do governo americano na pandemia foram desviados em fraudes.

 

Pensando bem...

...só o fundão eleitoral resolveria boa parte da meta de cortes do governo.

 

PODER SEM PUDOR

Um semanal diário

O diretor do semanário mineiro O Debate, Osvaldo Nobre, encontrou casualmente em Belo Horizonte o deputado José Maria Alkimin. A velha raposa política não perderia a chance de fazer média: “Excelente o seu jornal. Leio-o todos os dias.” Nobre observou, com ar irônico: “Mas o jornal é semanal, deputado”. Rápido no gatilho, Alkimin insistiu: “Para você, que o faz uma vez por semana, porque, para mim, que o leio todos os dias, é diário mesmo!”

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