Colunistas

Cláudio Humberto

"O bambu vai roncar"

Governador Jorginho Mello (SC) promete linha dura contra os bandoleiros do "abril vermelho"

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Turnê de Gil com milhões dos Correios chega ao TCU

A dinheirama que os Correios despejaram para comprar a “cota master” de patrocínio da turnê “Gilberto Gil Tempo Rei” irritou funcionários da estatal, que nem mesmo estão com plano de saúde ativo, suspenso após calote no pagamento, e mobilizou a oposição, que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a gastança da gestão de Fabiano dos Santos no comando dos Correios, tecnicamente quebrados, como afirmam diretores, após admitir prejuízos superiores a R$2,2 bilhões.

 

Pedala, ministro

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) cobrou o ministro Juscelino Filho (Comunicações) e questiona a “priorização questionável de recursos”.

 

Afronta e deboche

“Direcionar milhões de reais para uma turnê de Gilberto Gil soa como uma afronta aos direitos dos trabalhadores”, diz Gayer.

 

Modus operandi

Junio Amaral (PL-MG), que acionou o TCU, considera inadmissível “que o governo instrumentalize as estatais para beneficiar seus apoiadores”.

 

Ladeira abaixo

“A estatal passa por uma grave crise financeira causada pela péssima governança petista”, disse o parlamentar mineiro.

 

Crime ‘saúda’ PEC de Lula subjugando Guaxupé

Os tiros do ”novo cangaço” na linda Guaxupé (MG), diz a oposição, tiveram significado de “salve” à PEC da Segurança de Lula, que Ricardo Lewandowski (Justiça) levaria logo depois ao presidente da Câmara, Hugo Motta. A proposta foi recebida com desconfiança: além de defender “desencarceramento em massa”, o ministro impôs audiências de custódia ao País, via resolução do Conselho Nacional de Justiça, criando “portas giratórias” nas delegacia que soltam até bandidos presos em flagrante.

 

Portas assassinas

As “portas giratórias” fizeram surgir o Brasil a prisão rotineira de bandidos que colecionam inúmeras, até dezenas, de “passagens” pela polícia.

 

Polícia como alvo

Para lacradores como os autores da PEC, o problema de segurança não é a impunidade, a culpa é de quem protege a sociedade: os policiais.

 

Remédios leves, não

Hugo Motta ao menos teve a sensatez de advertir que o Brasil é paciente com câncer grave (crime) que não pode ser tratado com remédios leves.

 

Desencarceramento

A imprensa cearense conta o caso surreal do juiz que soltou três acusados de decapitar uma mulher por considerar que os criminosos “não oferecem risco à ordem pública”. Anjinhos, vitimas da sociedade.

 

Rei Bukele

O Brasil parece estar na fase que antecedeu a eleição de Nayib Bukele em El Salvador. O jovem político prometeu meter todo mundo na cadeia, incluindo autoridades lenientes, e cumpriu a promessa. Quase virou rei.

 

Que vergonha

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu ao patrocínio de R$4 milhões dos Correios na turnê de Gilberto Gil: “Isso é uma humilhação para os trabalhadores dos Correios. A empresa mal consegue se manter de pé”.

 

Crédito merecido

Após a revelação desta coluna do patrocínio de R$4 milhões dos Correios à turnê do cantor Gilberto Gil, amigo da administração Lula (PT), o leitor Agnaldo Morato ironiza: “não existe petista grátis”.

 

Agencia de Censura

A “agência reguladora” Anatel se assanha para virar xerife das redes sociais. Há diretores salivando para exercerem papel de censores. A Anatel não consegue fazer bem nem mesmo seu papel atual.

 

Aportes certeiros

O bilionário Warren Buffett não tem do que reclamar de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. Desde que o republicano assumiu, Buffett viu a fortuna crescer US$11,5 bilhões, agora tem US$154 bilhões.

 

Descalabro impactante

Repercutiu a prioridade que a gestão dos Correios dá ao dinheiro da estatal ao injetar R$4 milhões para patrocinar turnê de Gilberto Gil, como a coluna revelou. O termo “Correios” parou nos assuntos do dia do ‘X’.

 

Traz o engov

Foi indigesto almoço, ontem (8), entre Juscelino Filho (ex-Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Rel. Institucionais), encarregada de entregar o recado de Lula de que ele deveria pedir demissão. À tarde ele pediu para sair.

 

Pensando bem...

...tem dispensa e tem demissão.

 

PODER SEM PUDOR

Caráter de um político

Jornalista muito querido e admirado, Mauricio Dinepi, falecido dias atrás, descobriu de forma curiosa a natureza de um político que julgava seu amigo e a quem havia ajudado convidando-o a participar da programação da Rádio Tupi do Rio, que dirigia. O deputado Júlio Lopes (PP-RJ) deixou um recado na secretária eletrônica do seu celular, insistindo em um assunto que Dinepi acreditava que havia rechaçado. Lopes não percebeu que, após deixar recado, não havia desligado o aparelho, e seguiu conversando com um sujeito ao lado, beneficiário do tal assunto. Ao ouvir o recado, Dinepi conheceu o que Lopes pensa dele: “muito nervoso” e outras referências desairosas. Perplexo, o jornalista ligou para o deputado, passou-lhe uma descompostura e se demitiu de sua “amizade”, para sempre.

artigos

Caminhos da vida

26/04/2025 07h00

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Mais de 40 anos passam depressa, marcando os passos decididos e, corajosamente, mudaram e ainda mudarão o pensamento de muitos viventes. E essas esperanças haverão de produzir muitas alegrias. Algo precisa acontecer, o mundo precisa ser melhor.

O universo precisa renovar sua face continuamente. Os humanos necessitam ser mais solidários, especialmente com os mais necessitados, como nos disse tantas vezes o papa Francisco. Essa fé precisa ser iluminadora de um caminho mais sereno e mais feliz. 

Está na hora de mostrar mais clareza nas ideias, mais honestidade nos testemunhos. Principalmente será preciso mostrar alegria por ter realizado uma obra não tão grande, mas o suficiente para louvar e bendizer o Senhor. 

Estou feliz. Todos aqueles e aquelas que me apoiaram, quem me acudiu nas horas amargas, quem me consolou nos momentos difíceis, quem chorou comigo, quem sorriu e, principalmente, rezou por mim e comigo.

Essas atitudes e esses gestos lavam a alma e purificam o espírito. Nessa caminhada, sempre esteve presente a luz de Deus, fortalecendo minha fé e garantindo a segurança necessária em toda minha vida.
Por isso, esse momento é sagrado, pois garante que tudo quanto realizei não foi em vão. Muitas lutas, muitos debates, muitas dúvidas e muitas buscas garantiram a alegria de uma grande vitória.

Por isso, nada mais sagrado do que dizer muito obrigado aos diretores e funcionários desta empresa. Sejam sempre fiéis a verdade e coerentes com a fé. Recebam todos meu abraço e minha benção.

Com essas palavras, peço permissão para dizer que deixo esse espaço neste jornal à disposição dos coordenadores dessa empresa para que deem o destino dos caminhos da vida. Cada qual guarde para si as coisas boas e belas que aconteceram entre nós, mesmo não nos conhecendo pessoalmente, com certeza deixaremos marcas de nossa personalidade e de nossos ideais.

Os caminhos dessa vida continuarão abertos, sempre disponíveis para quem desejar propor novos caminhos, novos projetos e novas maneiras de interpretar a sabedoria de Deus e o amor pela vida e pelas grandezas de sonhos e de projetos de vida.

Agradeço a confiança de todos os colegas do jornalismo que comigo partilharam tantas boas notícias, consolaram pessoas que estavam se perdendo nos caminhos da vida e conosco corrigiram as dificuldades em olhar de esperança, de novo começo. Tenham sempre viva a bondade e a misericórdia de Deus. Deixem um espaço para bênçãos de Deus.

Gratidão. Continuarei residindo em Campo Grande, à disposição de todos vocês. Me afastarei dos escritos, mas continuarei no coração de cada um e cada uma

Cláudio Humberto

"Negar a urgência da anistia é perpetuar o ódio e a perseguição"

Deputado Rodrigo Valadares (União-SE) e o João-sem-braço Hugo Motta, presidente da Câmara

26/04/2025 06h30

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Ligação a acusados pode render demissão de Lupi

O elo quase visceral de Carlos Lupi com enrolados na gatunagem no INSS, que meteu a mão no bolso de aposentados, virou preocupação dentro do Planalto, que vai aguardar o andamento das investigações para decidir que fim vai levar o (ainda) ministro da Previdência. Lupi é amigo de Maurício Camisotti, fundador e suspeito de ser sócio oculto da Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), alvo da PF na operação que desbaratou o esquema bilionário.

 

Pra todo lado

Lupi tem ligações até no Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), também alvo de batida da PF. O presidente, Milton Cavalo, é do PDT.

 

Lula desmoralizou

Ainda com o escândalo na rua, Lupi titubeou sobre demissão de Alessandro Stefanutto da chefia do INSS. Foi desmentido horas depois.

 

É meu

Stefanutto trocou o PSB pelo PDT de Lupi, que o escolheu pessoalmente para assumir a presidência do INSS. Deu no que deu.

 

Crise familiar

O vice-presidente do Sindapi, José Ferreira da Silva, também arrasta a crise para dentro do governo. “Frei Chico” é irmão de Lula (PT).

 

Para o PT, polícia em hospital era ‘desumano’

Agora os petistas fazem silêncio sobre a intimação Jair Bolsonaro na UTI de um hospital a mando do STF, mas quando a Policia Federal localizou o ex-ministro Guido Mantega acompanhando a mulher no Hospital Albert Einstein, cumpriu mandado de sua prisão, na 34ª fase da Lava Jato, em 2016, os petistas reagiram “indignados”: o partido chamou a prisão de “arbitrária, desumana e desnecessária” e Gleisi Hoffmann de “espetáculo de humilhação”. Após depor, Mantega foi solto pelo juiz Sergio Moro.

 

Assim é ‘covardia’

Ex-ministro do Lula 3, Paulo Pimenta disse à época que “prender alguém no hospital é covardia. Não oferece risco, não tinha necessidade”.

 

Coisa de ditaduras

Então senador, Lindbergh Farias (PT-RJ) classificou a prisão de Mantega no hospital como “ação muito comum em ditaduras”.

 

Estado perseguidor

Maria do Rosário (PT-RS) chamou a prisão de Mantega de “espetáculo deplorável”, uma “arbitrariedade” que “revelava perseguições”.

 

Caprio brasileiro

Voz vencida na condenação desproporcional da cabeleireira Débora a 14 anos de prisão, o ministro do STF Luiz Fux, magistrado-raiz, faz lembrar o juiz Frank Caprio, amado pelos americanos e celebridade nas redes sociais, que ensinou: um bom juiz decide com sabedoria e compaixão.

 

Jogo bruto

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) disse que o estado do pai “piorou visivelmente” desde que recebeu intimação do STF na UTI. “Coisa de gente sem honra, sem caráter e sem vergonha na cara”, protestou.

 

Tratamento de mafioso

Último “capo de tutti capo” da máfia siciliana, Matteo Denaro foi preso durante tratamento de câncer, em 2023, numa clínica, mas não na UTI. Estava foragido havia 30 anos, condenado a várias penas perpétuas.

 

Está claro

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) lembra que o projeto de anistia não perdoa o ex-presidente Jair Bolsonaro preventivamente: “de modo algum”, disse ao podcast Diário do Poder. “[Bolsonaro] não quer isso”.

 

Palavra do especialista

Ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol é claro sobre o caso da intimação a Bolsonaro na UTI: “Moraes e o STF, sob hipótese alguma, poderiam ter mandado intimar alguém doente e em estado grave”.

 

Rede preferida

Apesar das controvérsias com Elon Musk, seis ministros do STF têm contas no ‘X’, a rede que mais faz sucesso na Corte: André Mendonça, Nunes Marques, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Flávio Dino e Luis Roberto Barroso. Alexandre de Moraes desativou a conta “@alexandre”.

 

Voto reafirmado

Após a sessão que condenou a 14 anos a mulher que usou como “arma” seu batom, no 8/jan, o ministro Alexandre de Moraes fez adendo ao seu voto insistindo que a cabeleireira tentou dar golpe.

 

Frente óbvia

Já são 290 as “frentes parlamentares” no Congresso, na atual legislatura (desde 2023). Dez dessas frentes foram criadas apenas em 2025, incluindo uma “Frente da Influência Digital” para ‘apoiar’ influenciadores.

 

Pensando bem…

…golpe em velhinhos, em tese, dá cadeia.

 

 

PODER SEM PUDOR

A apelação de Jânio

Quando se viu sem dinheiro em 1988, na campanha para prefeito de São Paulo, Jânio Quadros resolveu advertir empresários conservadores para a “ameaça comunista” dos adversários Eduardo Suplicy (PT) e, imaginem, Fernando Henrique Cardoso (PMDB). Reuniu potenciais financiadores que não se impressionavam com o apelação. Jânio explodiu: “Os senhores são tão miseráveis que quando vêem um pobre lhe pedem as horas!” Acabou conseguindo todos os recursos de que necessitava.

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