O SBT, que enfrenta circunstâncias dolorosas em termos de audiência e faturamento (repete Silvio tirando programas do ar em qualquer momento e colocando outros para experimentar), agora testa esta semana, o antigo "Porta dos Desesperados", comandado por Sérgio Mallandro nos anos 90.
Mais: substituírá "Chaves" das 18 horas. O quadro colocava uma criança atrás de três portas. Atrás de uma delas havia um prêmio e as outras duas se escondiam pessoas fantasiadas de monstros ou gorilas. O programa ficará no ar esta semana, à título de teste, sem faixa de horário determinada.

Forma mais saudável
O currículo de Mônica Martelli é extenso: atriz, comediante, escritora, diretora, apresentadora, dramaturga e cronista, que ganhou fama ao estrear a peça "Os Homens São de Marte... e É para Lá Que Eu Vou", que também alcançou as telonas. Hoje, aos 57 anos, Mônica disse que é grata pelo sucesso ter chegado somente aos 36 anos.
Em entrevista à revista Glamour Brasil, disse que mulheres na sua idade hoje têm mais oportunidade do que há anos atrás. Por conta das oportunidades e de estar em plena forma, a atriz diz que se vê de uma maneira diferente, mas que infelizmente sente por haver ainda muito preconceito em pessoas mais velhas, principalmente mulheres.
“Hoje lido com o meu corpo de uma forma mais saudável. Era muito exigente comigo. Aos 20 anos, eu me olhava sempre procurando defeito. Agora eu me acho muito mais bonita, acho meu corpo mais bonito... Eu me conheço mais e me valorizo mais. Sou menos exigente, menos cruel comigo mesma. Conheço mais meu corpo e meus desejos, isso não tem preço para mim. É uma conquista que a maturidade nos dá e que eu não trocaria por nenhuma juventude. Mas, por outro lado, o velho no Brasil continua sendo mal visto, existe um preconceito muito grande e uma sociedade que enaltece a juventude, a mulher mais ainda. A mulher não está autorizada a envelhecer. Somos muito julgadas e questionadas quando isso acontece”.
Uma mulher cheia de criatividade usa os acontecimentos de sua vida (e algumas neuras ou paranoias) em textos e até mesmo a favor da vida. E ainda acrescenta que o humor é uma das melhores formas de crítica e reflexão.
“O humor é uma ferramenta muito eficaz para você tocar em temas delicados. Você consegue atingir um número grande de pessoas com assuntos sérios porque você faz rir e refletir sobre a sua vida ao mesmo tempo, é muito poderoso. O humor é realmente muito poderoso, porque você consegue ser tocado e rir ao mesmo tempo. Te faz refletir, mudar, pensar”.
Alegria da "máquina" é o fundo eleitoral
Formada por União Brasil e PP, a "máquina partidária" que acaba de ser lançada não vai entregar os cargos que tem no governo. Continuará com quatro ministérios, mais Caixa Econômica Federal e Codevasf. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, está empolgado pelo "movimento político grandioso", mas avisa que a nova federação "não será de oposição nem de situação".
O grande negócio, segundo analistas de plantão, será para os dirigentes das legendas que, juntos, terão nas mãos quase R$ 1 bilhão do fundo eleitoral em 2026. A União Progressista - esse é o nome - vai controlar as maiores bancadas da Câmara e do Senado: 109 deputados e 15 senadores. Não deverá lançar candidato próprio ao Planalto, o que deixou Ronaldo Caiado frustrado: ele achava que seria escolhido (deve ficar apenas com a disputa de uma vaga de senador por Goiás).
Os discursos pronunciados na ocasião chegaram a provocar risos: eram carregados de "conversa mole" sem nenhuma novidade e menos ainda ideias para defender. Tarcísio de Freitas até poderia ser apoiado: vai depender de Eduardo, Flávio e Carlos, filhos de Bolsonaro, que acham os governadores verdadeiros "ratos". Arthur Lira resumiu a ópera: "Vamos dialogar tudo, com todos o tempo todo".
Emendas parlamentares
O governo Lula já pagou mais de R$ 8,1 bilhões em emendas parlamentares este ano, segundo o Tesouro Nacional. Do total, mais de R$ 6,9 bilhões quitaram emendas individuais e outros R$ 1,2 bilhão as emendas de bancadas. A maior emenda individual de 2025, de R$ 34,3 bilhões, foi paga dia 5 de agosto e pertence à senadora Augusta Brito (CE), nova líder interina no Senado e suplente do ministro Camilo Santana (Educação). Até o fim de junho, o Tesouro registrava R$ 2,6 bilhões em emendas pagas - e o valor quase triplicou.

Exemplo de amor
A empresária e modelo Khloé Kardashian provou para muitas pessoas que não é apenas um corpo bonito, pode ser um exemplo a ser seguido. Tudo porque, desde a morte de sua ex-sogra Andrea Thompson em 2023 e por conta da profissão do ex-marido Tristan Thompson, que é jogador de basquete e vive viajando, resolveu cuidar do ex-cunhado Amari, que completou 18 anos. Amari tem a síndrome de Lennox-Gastaut, condição grave de epilepsia, que causa em muitos casos um retardamento mental e requer cuidados especiais, incluindo acompanhamento médico e assistência para atividades diárias.
"Nós - eu, Tristan, toda minha família, trouxemos Amari conosco para Los Angeles e fica comigo, e eu escolhi cuidar dele e estar lá para ele, porque não é bom que ele viaje. Ele merece alguém que esteja lá para ele, cuide dele, proporcione um ótimo estilo de vida para ele. Amari merece meu amor e cuidado, independentemente de onde eu e Tristan estamos”.
E completou: “Acho muito importante que meus filhos sejam expostos a todos os diferentes tipos de pessoas no mundo. Acho que isso ensina compaixão, compreensão”.

Farra de enganos
Senador por Roraima, Hiran Gonçalves (PP-RR) acha que o Senado precisa pautar e discutir o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes (STF) porque "a situação não está normal no país". Ele avaliou condenações distribuídas pelo Supremo no caso de 8 de janeiro como "desproporcionais" e acredita que, com pressão, Alcolumbre pautará o impeachment (não pautará, é puro engano). Hiran acha que anistia e fim do foro privilegiado também são prioridades este ano (outro engano). E aposta na vitória dos conservadores nas eleições de 2026 (pode ser outro engano).
Olho na segurança
Parlamentares do "pelotão bolsonarista" no Congresso, tendo à frente Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara, articulam uma ofensiva para brecar a votação da PEC da Segurança Pública. A operação tem dois alvos: não apenas o próprio governo Lula, autor do projeto, na figura do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mas também Hugo Motta, presidente da Câmara. Motta incluiu a PEC entre as propostas que terão prioridade de votação na Câmara ao longo do segundo semestre, o que foi interpretado pela oposição como um aceno ao governo e uma vendeta pelo motim dos bolsonaristas, que exigiam votação do projeto de anistia.
Pérola
"Onde o senhor estiver no meu estado e na minha cidade, eu estarei a seu lado, defendendo seu nome e dizendo que sou um soldado do senhor",
de João Campos (PSB), prefeito de Recife e candidato a governador, ao presidente Lula.
Proibições de Moraes 1
Segundo especialistas, Alexandre de Moraes não pode, em tese, utilizar cartões de crédito de bandeiras como Visa e Mastercard, em empresas com sede nos EUA. Caso de cartões contratados no Brasil, caberá ao respectivo banco suspender ou não o serviço. A sanção ainda poderia impedir o ministro de receber seu salário no Banco do Brasil, responsável pelo pagamento da Corte e que atua também em território americano (está presente em mais de 20 países). O BB acha que os bancos brasileiros é que têm de explicar se prestam esse serviço a Moraes.
Proibições de Moraes 2
Ainda as proibições de Moraes: bancos de menor porte que não tenham representação nos EUA podem abrir conta corrente ao ministro e permitir transações por PIX sem o risco de serem atingidos pela Magnitsky. Transações em dólar envolvendo ministro ficam vetadas. No comércio internacional, um cenário similar ocorre quando há negociações que tenham passado por países alvos de sanções americanas, como Irã e Venezuela. Bancos com atuação nos EUA costumam evitar essas transações: quando ocorrem, elas tendem a ser feitas em moedas de outros países.
Grilos falantes
Outros analistas reunidos acham que governo, Legislativo e STF entendem que precisam dar uma resposta firme, uníssona e articulada, que contemple múltiplos fatores, ou a crise poderá se agravar muito. É preciso colocar, de cara, de pé um plano de soberania digital que tire do radar a ameaça de que um motim das big techs possa levar a um apagão de dados e afetar segurança e economia nacionais. Muitos reforçam que o Brasil é muito grande para ficar à mercê dos grilos falantes que têm acesso aos ouvidos de seus funcionários graduados.
STF dividido
O STF está dividido sobre os próximos passos na crise com os EUA. Alguns integrantes da Corte defendem a adoção de medidas contra empresas americanas com interesse no Brasil. Outros veem com cautela uma decisão do tipo, sob o risco de encerrar de vez a relação diplomática entre os dois países. Na avaliação do grupo mais cauteloso, a relação dos dois países já está "bastante deteriorada", mas pode piorar. A maioria está na expectativa de aplicação de novas sanções aos ministros nos próximos dias.
"Estatuto do bloqueio" 1
Especialistas que acompanham a crise EUA-Brasil acham que a reação do mercado à decisão de Flávio Dino mostra o grau de pavor do que pode acontecer. Com a aproximação do julgamento de Jair Bolsonaro, novas medidas serão anunciadas contra o país nos planos político e econômico. E apostam que mais efetiva do que a decisão de Dino seria a aprovação pelo Congresso de leis anti-sanções como as que dispõe a União Europeia.
"Estatuto do bloqueio" 2
O principal desses mecanismos é o chamado "Estatuto do Bloqueio", que visa neutralizar os efeitos extraterritoriais de sanções impostas por outros países contra membros da União Europeia e proteger empresas do bloco. E há também um verdadeiro arcabouço de medidas de contracepção, que desencorajam o tipo de força praticado pelos Estados Unidos contra o Brasil em diferentes frentes. Só com bravatas e discursos frágeis, para não dizer mais, as consequências serão maiores e mais difíceis de prever.
Mistura Fina
Vai custar caro a decisão do governo Lula de autorizar o descumprimento da Lei Global Magnitsky, que enquadrou Alexandre de Moraes. Bancos ou empresas que o fizerem devem ser expostos a multas bilionárias e exclusão do mercado financeiro internacional, do qual os bancões dependem. E não adianta dizer que não é decisão do governo: quem ajuizou a ação foi um líder do governo na Câmara, e quem decidiu foi o ministro Flávio Dino, ligadíssimo a Lula.
O banco BNP Paribas ignorou a Magnitsky e foi multado em R$ 48,4 bilhões por transações com ditaduras e teve de demitir 13 diretores. Muitos acham a decisão do governo Lula "irresponsável" por "colocar em risco todos os brasileiros e todas as instituições". Como conhecem as punições, presidentes do Bradesco e Itaú já avisaram que cumprirão a Lei Magnitsky. Mesmo autorizados a "descumprirem", bancos não podem ser obrigados a manter cliente - nem sendo cliente do STF.
Os R$ 41,3 bilhões perdidos pelos bancos na Bolsa de Valores esta semana, efeito da decisão de Flávio Dino (STF) que "bloqueia o bloqueio" automático de ativos de brasileiros por ordem do governo ou entidade estrangeira são a primeira estimativa do custo de um impasse em torno do encerramento das contas de Alexandre de Moraes - e outros integrantes do STF. Dino choveu no molhado ao dizer que decisões estrangeiras não têm valor no Brasil se não forem ratificadas pela Justiça de cá.
A questão é que as sanções da Magnitsky são um problema contratual, não jurisdicional. A lei é americana e será implementada por entidades em operações nos EUA. Só que os grandes bancos brasileiros têm contratos com contrapartes estrangeiras que podem ser encerrados ou render pesadas multas caso não cumpram as determinações como as de Magnitsky. Podem não cumpri-las, mas arriscarão perder negócios e muitos bilhões a mais.
A estratégia de retorno da 99Foods ao Brasil prevê a concessão de crédito para restaurantes e varejistas parceiros. Os recursos seriam destinados, principalmente, para o pagamento de fornecedores. E mais um item do cardápio de benefícios oferecido para concorrer com iFood e a chinesa Meituan, que está chegando. A 99Foods ainda acena com isenção de taxas cobradas a restaurantes por um ano e remuneração a entregadores em função de pedidos atendidos por dia. O objetivo é estimular trabalhadores a atuarem em regime de exclusividade.
In - Mojito
Out – Michelada






