Colunistas

Giba Um

"Onde o senhor estiver no meu estado e na minha cidade, eu estarei a seu lado...

...defendendo seu nome e dizendo que sou um soldado do senhor", de João Campos (PSB), prefeito de Recife e candidato a governador, ao presidente Lula

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O SBT, que enfrenta circunstâncias dolorosas em termos de audiência e faturamento (repete Silvio tirando programas do ar em qualquer momento e colocando outros para experimentar), agora testa esta semana, o antigo "Porta dos Desesperados", comandado por Sérgio Mallandro nos anos 90.

Mais:  substituírá "Chaves" das 18 horas. O quadro colocava uma criança atrás de três portas. Atrás de uma delas havia um prêmio e as outras duas se escondiam pessoas fantasiadas de monstros ou gorilas. O programa ficará no ar esta semana, à título de teste, sem faixa de horário determinada.

Forma mais saudável

O currículo de Mônica Martelli é extenso: atriz, comediante, escritora, diretora, apresentadora, dramaturga e cronista, que ganhou fama ao estrear a peça "Os Homens São de Marte... e É para Lá Que Eu Vou", que também alcançou as telonas. Hoje, aos 57 anos, Mônica disse que é grata pelo sucesso ter chegado somente aos 36 anos.

Em entrevista à revista Glamour Brasil, disse que mulheres na sua idade hoje têm mais oportunidade do que há anos atrás. Por conta das oportunidades e de estar em plena forma, a atriz diz que se vê de uma maneira diferente, mas que infelizmente sente por haver ainda muito preconceito em pessoas mais velhas, principalmente mulheres.

“Hoje lido com o meu corpo de uma forma mais saudável. Era muito exigente comigo. Aos 20 anos, eu me olhava sempre procurando defeito. Agora eu me acho muito mais bonita, acho meu corpo mais bonito... Eu me conheço mais e me valorizo mais. Sou menos exigente, menos cruel comigo mesma. Conheço mais meu corpo e meus desejos, isso não tem preço para mim. É uma conquista que a maturidade nos dá e que eu não trocaria por nenhuma juventude. Mas, por outro lado, o velho no Brasil continua sendo mal visto, existe um preconceito muito grande e uma sociedade que enaltece a juventude, a mulher mais ainda. A mulher não está autorizada a envelhecer. Somos muito julgadas e questionadas quando isso acontece”.

Uma mulher cheia de criatividade usa os acontecimentos de sua vida (e algumas neuras ou paranoias) em textos e até mesmo a favor da vida. E ainda acrescenta que o humor é uma das melhores formas de crítica e reflexão.

“O humor é uma ferramenta muito eficaz para você tocar em temas delicados. Você consegue atingir um número grande de pessoas com assuntos sérios porque você faz rir e refletir sobre a sua vida ao mesmo tempo, é muito poderoso. O humor é realmente muito poderoso, porque você consegue ser tocado e rir ao mesmo tempo. Te faz refletir, mudar, pensar”.

Alegria da "máquina" é o fundo eleitoral

Formada por União Brasil e PP, a "máquina partidária" que acaba de ser lançada não vai entregar os cargos que tem no governo. Continuará com quatro ministérios, mais Caixa Econômica Federal e Codevasf. Davi Alcolumbre, presidente do Senado, está empolgado pelo "movimento político grandioso", mas avisa que a nova federação "não será de oposição nem de situação".

O grande negócio, segundo analistas de plantão, será para os dirigentes das legendas que, juntos, terão nas mãos quase R$ 1 bilhão do fundo eleitoral em 2026. A União Progressista - esse é o nome - vai controlar as maiores bancadas da Câmara e do Senado: 109 deputados e 15 senadores. Não deverá lançar candidato próprio ao Planalto, o que deixou Ronaldo Caiado frustrado: ele achava que seria escolhido (deve ficar apenas com a disputa de uma vaga de senador por Goiás).

Os discursos pronunciados na ocasião chegaram a provocar risos: eram carregados de "conversa mole" sem nenhuma novidade e menos ainda ideias para defender. Tarcísio de Freitas até poderia ser apoiado: vai depender de Eduardo, Flávio e Carlos, filhos de Bolsonaro, que acham os governadores verdadeiros "ratos". Arthur Lira resumiu a ópera: "Vamos dialogar tudo, com todos o tempo todo".

Emendas parlamentares

O governo Lula já pagou mais de R$ 8,1 bilhões em emendas parlamentares este ano, segundo o Tesouro Nacional. Do total, mais de R$ 6,9 bilhões quitaram emendas individuais e outros R$ 1,2 bilhão as emendas de bancadas. A maior emenda individual de 2025, de R$ 34,3 bilhões, foi paga dia 5 de agosto e pertence à senadora Augusta Brito (CE), nova líder interina no Senado e suplente do ministro Camilo Santana (Educação). Até o fim de junho, o Tesouro registrava R$ 2,6 bilhões em emendas pagas - e o valor quase triplicou.

Exemplo de amor

A empresária e modelo Khloé Kardashian provou para muitas pessoas que não é apenas um corpo bonito, pode ser um exemplo a ser seguido. Tudo porque, desde a morte de sua ex-sogra Andrea Thompson em 2023 e por conta da profissão do ex-marido Tristan Thompson, que é jogador de basquete e vive viajando, resolveu cuidar do ex-cunhado Amari, que completou 18 anos. Amari tem a síndrome de Lennox-Gastaut, condição grave de epilepsia, que causa em muitos casos um retardamento mental e requer cuidados especiais, incluindo acompanhamento médico e assistência para atividades diárias.

"Nós - eu, Tristan, toda minha família, trouxemos Amari conosco para Los Angeles e fica comigo, e eu escolhi cuidar dele e estar lá para ele, porque não é bom que ele viaje. Ele merece alguém que esteja lá para ele, cuide dele, proporcione um ótimo estilo de vida para ele. Amari merece meu amor e cuidado, independentemente de onde eu e Tristan estamos”.

E completou: “Acho muito importante que meus filhos sejam expostos a todos os diferentes tipos de pessoas no mundo. Acho que isso ensina compaixão, compreensão”.

Farra de enganos

Senador por Roraima, Hiran Gonçalves (PP-RR) acha que o Senado precisa pautar e discutir o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes (STF) porque "a situação não está normal no país". Ele avaliou condenações distribuídas pelo Supremo no caso de 8 de janeiro como "desproporcionais" e acredita que, com pressão, Alcolumbre pautará o impeachment (não pautará, é puro engano). Hiran acha que anistia e fim do foro privilegiado também são prioridades este ano (outro engano). E aposta na vitória dos conservadores nas eleições de 2026 (pode ser outro engano).

 

 

Olho na segurança

Parlamentares do "pelotão bolsonarista" no Congresso, tendo à frente Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara, articulam uma ofensiva para brecar a votação da PEC da Segurança Pública. A operação tem dois alvos: não apenas o próprio governo Lula, autor do projeto, na figura do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mas também Hugo Motta, presidente da Câmara. Motta incluiu a PEC entre as propostas que terão prioridade de votação na Câmara ao longo do segundo semestre, o que foi interpretado pela oposição como um aceno ao governo e uma vendeta pelo motim dos bolsonaristas, que exigiam votação do projeto de anistia.

Pérola

"Onde o senhor estiver no meu estado e na minha cidade, eu estarei a seu lado, defendendo seu nome e dizendo que sou um soldado do senhor", 

de João Campos (PSB), prefeito de Recife e candidato a governador, ao presidente Lula.

Proibições de Moraes 1

Segundo especialistas, Alexandre de Moraes não pode, em tese, utilizar cartões de crédito de bandeiras como Visa e Mastercard, em empresas com sede nos EUA. Caso de cartões contratados no Brasil, caberá ao respectivo banco suspender ou não o serviço. A sanção ainda poderia impedir o ministro de receber seu salário no Banco do Brasil, responsável pelo pagamento da Corte e que atua também em território americano (está presente em mais de 20 países).  O BB acha que os bancos brasileiros é que têm de explicar se prestam esse serviço a Moraes.

Proibições de Moraes 2

Ainda as proibições de Moraes: bancos de menor porte que não tenham representação nos EUA podem abrir conta corrente ao ministro e permitir transações por PIX sem o risco de serem atingidos pela Magnitsky. Transações em dólar envolvendo ministro ficam vetadas. No comércio internacional, um cenário similar ocorre quando há negociações que tenham passado por países alvos de sanções americanas, como Irã e Venezuela. Bancos com atuação nos EUA costumam evitar essas transações: quando ocorrem, elas tendem a ser feitas em moedas de outros países.

Grilos falantes

Outros analistas reunidos acham que governo, Legislativo e STF entendem que precisam dar uma resposta firme, uníssona e articulada, que contemple múltiplos fatores, ou a crise poderá se agravar muito. É preciso colocar, de cara, de pé um plano de soberania digital que tire do radar a ameaça de que um motim das big techs possa levar a um apagão de dados e afetar segurança e economia nacionais. Muitos reforçam que o Brasil é muito grande para ficar à mercê dos grilos falantes que têm  acesso aos ouvidos de seus funcionários graduados.

STF dividido

O STF está dividido sobre os próximos passos na crise com os EUA. Alguns integrantes da Corte defendem a adoção de medidas contra empresas americanas com interesse no Brasil. Outros veem com cautela uma decisão do tipo, sob o risco de encerrar de vez a relação diplomática entre os dois países. Na avaliação do grupo mais cauteloso, a relação dos dois países já está "bastante deteriorada", mas pode piorar. A maioria está na expectativa de aplicação de novas sanções aos ministros nos próximos dias.

"Estatuto do  bloqueio" 1

Especialistas que acompanham a crise EUA-Brasil acham que a reação do mercado à decisão de Flávio Dino mostra o grau de pavor do que pode acontecer. Com a aproximação do julgamento de Jair Bolsonaro, novas medidas serão anunciadas contra o país nos planos político e econômico. E apostam que mais efetiva do que a decisão de Dino seria a aprovação pelo Congresso de leis anti-sanções como as que dispõe a União Europeia.

"Estatuto do bloqueio" 2

O principal desses mecanismos é o chamado "Estatuto do Bloqueio", que visa neutralizar os efeitos extraterritoriais de sanções impostas por outros países contra membros da União Europeia e proteger empresas do bloco. E há também um verdadeiro arcabouço de medidas de contracepção, que desencorajam o tipo de força praticado pelos Estados Unidos contra o Brasil em diferentes frentes. Só com bravatas e discursos frágeis, para não dizer mais, as consequências serão maiores e mais difíceis de prever.

Mistura Fina

Vai custar caro a decisão do governo Lula de autorizar o descumprimento da Lei Global Magnitsky, que enquadrou Alexandre de Moraes. Bancos ou empresas que o fizerem devem ser expostos a multas bilionárias e exclusão do mercado financeiro internacional, do qual os bancões dependem. E não adianta dizer que não é decisão do governo: quem ajuizou a ação foi um líder do governo na Câmara, e quem decidiu foi o ministro Flávio Dino, ligadíssimo a Lula.
 
O banco BNP Paribas ignorou a Magnitsky e foi multado em R$ 48,4 bilhões por transações com ditaduras e teve de demitir 13 diretores. Muitos acham a decisão do governo Lula "irresponsável" por "colocar em risco todos os brasileiros e todas as instituições". Como conhecem as punições, presidentes do Bradesco e Itaú já avisaram que cumprirão a Lei Magnitsky. Mesmo autorizados a "descumprirem", bancos não podem ser obrigados a manter cliente - nem sendo cliente do STF.
 
Os R$ 41,3 bilhões perdidos pelos bancos na Bolsa de Valores esta semana, efeito da decisão de Flávio Dino (STF) que "bloqueia o bloqueio" automático de ativos de brasileiros por ordem do governo ou entidade estrangeira são a primeira estimativa do custo de um impasse em torno do encerramento das contas de Alexandre de Moraes - e outros integrantes do STF. Dino choveu no molhado ao dizer que decisões estrangeiras não têm valor no Brasil se não forem ratificadas pela Justiça de cá.
 
A questão é que as sanções da Magnitsky são um problema contratual, não jurisdicional. A lei é americana e será implementada por entidades em operações nos EUA. Só que os grandes bancos brasileiros têm contratos com contrapartes estrangeiras que podem ser encerrados ou render pesadas multas caso não cumpram as determinações como as de Magnitsky. Podem não cumpri-las, mas arriscarão perder negócios e muitos bilhões a mais.
 
A estratégia de retorno da 99Foods ao Brasil prevê a concessão de crédito para restaurantes e varejistas parceiros. Os recursos seriam destinados, principalmente, para o pagamento de fornecedores. E mais um item do cardápio de benefícios oferecido para concorrer com iFood e a chinesa Meituan, que está chegando. A 99Foods ainda acena com isenção de taxas cobradas a restaurantes por um ano e remuneração a entregadores em função de pedidos atendidos por dia. O objetivo é estimular trabalhadores a atuarem em regime de exclusividade.


In - Mojito
Out – Michelada

CLAÚDIO HUMBERTO

"A esquerda retrocede, a liberdade avança"

Presidente argentino Javier Milei comemorando a vitória de José Antonio Kast no Chile

16/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Extradição de Lulinha dormita nas gavetas do poder

Os pedidos de extradição ao governo da Espanha contra Fábio Luís, o “Lulinha”, dormitam no gavetão do presidente da Câmara, Hugo Motta, a quem cabe encaminhá-los à Procuradoria Geral da República (PGR), mas, até agora, nada. O filho de Lula (PT) é acusado de receber de Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, R$25 milhões e mensalão de R$300 mil mensais, segundo depoimento à Polícia Federal do ex-braço direito do Careca INSS Edson Claro, citado na CPMI do INSS.

Longa espera

O deputado Evair de Melo (PP-ES) foi um dos deputados autores do pedido de ao governo espanhol. Continua no aguardo de providências.

Gaveta cemitério

Além do pedido de extradição, também aguarda “despacho do presidente da Câmara” solicitação à PF para investigar o filho de Lula.

Fala, Lulinha

Na CPMI do INSS, tem pedido de convocação do filho de Lula pendente de votação. O autor é o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

Coisa pesada

Van Hattem cita elo entre o ex-contador de Lulinha, dirigente do PT, e até empresas suspeitas de lavar dinheiro para a facção criminosa PCC.

Toffoli estarrece CPMI protegendo dados de Vorcaro

O deputado Alfredo Gaspar (União), relator da CPMI do roubo bilionário a aposentados e pensionistas do INSS, reagiu estarrecido à decisão do ministro do STF Dias Toffoli de proibir o acesso da comissão aos dados de quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Daniel Vorcaro e de outros diretores do Banco Master presos na Operação Compliance Zero, da Polícia Federal. “Investigar poderosos neste País é praticamente impossível”, desabafou o experiente procurador do ministério público.

Fim da picada

Gaspar admite não ver luz no fim do túnel: “É uma pena termos chegado a esse estágio. O Brasil, cada vez mais, se afasta da democracia."

Roubo ainda maior

A CPMI quebrou o sigilo de Vorcaro & cia na investigação de empréstimo consignado não autorizados, descontados de aposentadorias e pensões.

Justiça comprometida

Presidente da CPMI, Carlos Viana (Podemos-MG), avalia que a decisão de Toffoli afeta a transparência. “E sem transparência, não há justiça”.

Meu pirão primeiro

A turma da Lei Rouanet é contra a anistia, recurso do qual se beneficiou na ditadura, mas não cobra punição para quem roubou aposentados e pensionistas ou para turma do Master protegida por “sigilos máximos”.

A própria PF

O perito médico da PF recomendou “herniorrafia inguinal bilateral” de Jair Bolsonaro, procedimento cirúrgico que requer anistia geral e recuperação de duas semanas. Estimou também 5 a 7 dias de internação hospitalar.

Guinada

Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PL-SP) avalia que a vitória de José Antonio Kast no Chile confirma a guinada histórica da América Latina, “cansada de aventuras ideológicas, populismo e do Estado inchado”.

Mau exemplo

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) denunciou manobra da esquerda e do centrão para punir ‘em grupo’ deputados de oposição que ocupou a Mesa Diretora em agosto: “Não vamos repetir o que faz o STF”.

É só pautar

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) confirmou que já há número suficiente de votos para a aprovação do projeto da dosimetria, a “anistia light” aprovada na Câmara dos Deputados.

Nova normalidade

Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) informou que Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado no STF por “tentativa de golpe”, cogita renunciar ao mandato se conseguir asilo nos EUA.

Irmãos siameses

Na inauguração da sede de R$200 milhões da Apex, Wesley Batista, da JBS/J&F, que, como o atual presidente, andou em cana com o irmão Joesley, disse que “o Brasil tem a felicidade de ter [Lula] liderando”.

Tratoraço

O STF continua mexendo à vontade em leis em vigor, agora anulando aquela de 2023 que confirma o marco temporal das terras indígenas na data de promulgação da Constituição. Para o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), não resta dúvida: o STF já virou também “poder legislativo”.

Pensando bem...

...o impasse institucional vai acabar em acordo: o STF legisla e o Congresso julga.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Doutor sem diploma

No final dos anos 1950, Magalhães Pinto (UDN) e Tancredo Neves (PSD) tentavam viabilizar suas candidaturas ao governo de Minas Gerais. Certa vez, Magalhães ironizou o adversário, escorrendo veneno pelo cato da boca: “Tancredo? Francamente, não sei se daria um bom governador. Dizem até que é bom advogado. Mas nunca soube de uma causa que ele ganhou...” Quando soube da provocação, Tancredo devolveu: “Engraçado, dizem também ser o Magalhães um grande advogado. Mas nunca encontrei um colega de turma dele...” Magalhães ganhou, então, o apelido igualmente maldoso de “Doutor sem diploma”.

Giba Um

"As ruas falaram alto outra vez: Quem foi condenado por atentar contra a democracia tem de pagar...

...por seus crimes", de Gleisi Hoffmann, sobre manifestações contra dosimetria, Congresso e anistia,  nas ruas do Rio, apoiadas por Caetano, Gil, Chico e Fernanda Torres

16/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Com a renúncia da deputada Carla Zambelli, devidamente orientada por Hugo Motta, presidente da Câmara, o suplente que assume é Adilson Barroso (PL-SP). Ele se descreve como "bolsonarista de direita (?), conservador, patriota, amigo de Jair Bolsonaro, Michelle e do deputado federal Nikolas Ferreira". 

MAIS: até recentemente, ocupava a vaga do ex-secretário da Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, que já retomou o mandato. Foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional que virou Patriota em 2017 e em 2021 se mandou para o PL. Foi vereador em Barrinha (MG) pelo antigo PTB.

Giba Um

Época da colheita

A atriz Alice Wegmann, que completou 30 anos no início de novembro, disse que está numa época de colheita, das coisas que plantou, principalmente no campo profissional. “Dos 27 para cá, foi um período de muita dedicação e inquietude. Agora sinto que é uma virada. Não poderia estar mais feliz”. E completa: “Sinto que a minha carreira amadureceu. Ao mesmo tempo, resgato cada vez mais a Alice de antigamente: mais espontânea e livre. Estou em conexão comigo mesma, com os meus prazeres e com quem sou de fato”. Alice disse também que a sua personagem Solange, foi a oportunidade que está lhe abrindo novas perspectivas. Alice garante que também batalhou para conquistar este espaço. “Nada caiu no meu colo; foi uma conquista feita dia após dia. Faz parte do meu desejo de que as pessoas vejam o quanto sou dedicada e amo o que faço.” A atriz ainda disse que está sempre buscando o autocuidado tanto mentalmente quanto a do corpo depois que teve uma estafa extrema em 2018, enquanto gravava “Onde nasce os fortes”. Aliás Alice tem uma relação com o corpo muito profunda, quando era nova chegou a praticar 8 anos de ginástica artística, antes de decidir que queria ser atriz. Sem um contrato fixo com a Globo, ela já está gravando uma nova minissérie ao lado de Marieta Severo, José Abreu e Nanda Costa, pela Netflix.  Alice considera que o principal obstáculo neste momento é manter o fator surpresa. A sua identidade como atriz reside na habilidade de se reinventar a cada nova atuação e preservar essa versatilidade é o compromisso que decidiu assumir para os próximos anos. “Quero continuar reafirmando meu propósito. Estou aqui a serviço das histórias que conto”.

Guerra contra Enel: Ceará entra em cena

O ciclone em São Paulo ‘atingiu’ o Ceará. Ao menos no mapa de negócios da Enel no Brasil. A nova interrupção no fornecimento de energia em São Paulo aumenta a pressão sobre os italianos no momento em que o grupo negocia a renovação da concessão da Enel Ceará, sua distribuidora local. Parlamentares cearenses têm feito gestões junto à Aneel para que a extensão do contrato seja condicionada a um novo e expressivo plano de investimentos no estado. Ou seja: a crise da companhia virou moeda de troca para a bancada e o próprio governo do Ceará e com razão, até porque a Aneel dá permissão. O que se vê na agência é um território cada vez mais hostil aos italianos. Ainda que a Enel São Paulo e a Enel Ceará sejam empresas completamente distintas, a diretoria do órgão regulador tem enxergado as atividades do grupo como uma coisa só.

Renovação adiada

Ainda a Enel: flagrantes as demonstrações de falta de boa vontade em relação à companhia. Em São Paulo, os protestos foram às ruas, no meio de manifestações contra o Congresso, Hugo Motta e Davi Alcolumbre (também houve outras passeatas em diversos estados no domingo (14). Na semana passada, o colegiado se reuniu para analisar a renovação de contrato de quatro distribuidoras. A Aneel recomendou prorrogação das concessões da Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Coelba (BA) e Energisa Mato Grosso (MT). Mas adiou a votação sobre o pedido da quarta empresa, exatamente a Enel Ceará. O relator do processo, Fernando Mosna, é contra a renovação da licença.

Giba Um

Um lado bruxa

Aos 17 anos, em 2005 ela ficou famosa por interpretar Gabriella Montez nos filmes High School Musical, apesar de atuar desde os 10 anos. Vanessa Hudgens que acaba de se tornar mãe pela segunda vez, ambos fruto do casamento com jogador de beisebol Cole Tucker revelou que descobriu um lado ‘meio bruxa” em 2023. “Eu estava filmando ‘A Princesa e a Plebeia’ 2 ou 3 e tive o meu primeiro despertar consciente sobre bruxaria.  Eu sempre me senti realmente conectada de uma forma que nunca poderia explicar”. E contou como foi a descoberta: “A maquiadora com quem eu trabalhava vem de uma longa linhagem de bruxas e ela trouxe algo sobre ser uma bruxa e sobre eu ser uma bruxa. Então eu disse: ‘ok, o que isso significa?’ . Minhas perguntas são intermináveis, mas é isso que eu amo. Não há certo ou errado, não há livro de regras. Ele evolui com você e você tem que confiar em sua intuição para guiá-lo”. A partir desse momento, Vanessa mencionou que formou um “vínculo muito belo e maduro” com o universo metafísico, utilizando até mesmo instrumentos mágicos e dispositivos sobrenaturais para se comunicar com espíritos e outras entidades que desejam estabelecer contato com ela.

Giba Um

Dormindo pouco

Analistas mais competentes e veteranos acham que, se Bolsonaro der sua benção a algum candidato da direita sobre o qual não tenha controle total, como governadores e até mesmo Tarcisio de Freitas, estará se condenando ao final de sua carreira política porque teria esgotado seu derradeiro poder. O quadro fica pior ainda se o candidato bolsonarista, para ter uma chance de ganhar no segundo turno, à certa altura, terá de se afastar de Bolsonaro, dono de grande rejeição. Detalhe: Tarcísio tem esse quadro em sua cabeceira, por isso anda dormindo pouco.

Agora, enfermaria

Para o senador Weverton Rocha, relator de sua indicação ao STF, Jorge Messias "já saiu da UTI, está na enfermaria e muito bem cuidado para receber alta em fevereiro (referência a sabatina que deverá acontecer em 2026)". Messias andou se esforçando muito nos últimos dias. Visitou senadores, disparou mensagens pelo WhatsApp a personalidades do mundo jurídico pedindo manifestações públicas de apoio, o que já está dando sinais nesse sentido de figuras conhecidas. Os padrinhos André Mendonça e Nunes Marques vêm ajudando bastante e conseguindo resultados.

Pérola

"As ruas falaram alto outra vez: Quem foi condenado por atentar contra a democracia tem de pagar por seus crimes",

de Gleisi Hoffmann, sobre manifestações contra dosimetria, Congresso e anistia,  nas ruas do 
Rio, apoiadas por Caetano, Gil, Chico e Fernanda Torres.

“Ação promocional"

Lula foi ao Teatro Nacional de Brasília na semana passada assistir ao espetáculo "O céu na língua", um monólogo com Gregório Duvivier, do grupo Porta dos Fundos. O evento foi bancado pelo Banco do Brasil, por incentivo de Janja, que viu a peça meses atrás e se empenhou para que o marido e convidados também pudessem vê-la. O BB informou que foi uma "ação promocional" só para convidados, que faz parte de sua estratégia de relacionamento. Quanto custou, ninguém falou e também Duvivier faturou seu cachê especial.

Delírios eleitorais 1

Na semana passada, grupo de empresários e executivos da Faria Lima almoçaram com o senador Flávio Bolsonaro, candidato ao Planalto, e ouviram a promessa de um governo alinhado com o mercado financeiro, com o "Zero Um" prometendo até trazer de volta o polêmico economista Paulo Guedes, que foi o "Posto Ipiranga" do governo de seu pai. O almoço foi nas sede do Banco UBS e Flávio sinalizou sua intenção de, além da volta de Guedes, alterar os rumos do governo adotados pelo atual governo por Fernando Haddad (não apresentou, contudo, os "novos rumos").

Delírios eleitorais 2

Flávio disse ainda que seu estilo difere do pai: considera-se "mais moderado" e procurará acertar uma "pacificação". Argumentou ainda que só começará a campanha com uma margem de votos  pesquisada - e segura - para ir ao segundo turno contra o presidente Lula. Sobre pesquisas já sobre a chance de segundo turno, Flávio preferiu desconversar: perderia para Lula distante com 15% de intenções de votos.

Chance zero

Um dos mais polêmicos ministros do Supremo taxativo sobre o resultado  da criação de um código de conduta para ele e seus colegas que vem sendo cogitado pelo presidente  do STF, Edson Fachin: “Ele está se inspirando no código alemão. Ora, o código alemão existe porque, na Alemanha, há alemães. Aqui, a chance de ser aprovado é zero". A previsão do ministro foi feita a uma revista com a condição de não ser identificado. Ele acha ainda que a história do código surgiu para ser "uma tentativa de constranger Dias Toffoli" por conta da viagem com advogado do falido banco Master.

Contra dosimetria 1

Já começou a entrar água - e nem poderia ser diferente -  no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta e do Senado, Davi Alcolumbre, fechados com a oposição , para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz a pena de presos pelo 8 de janeiro. No domingo (14) manifestações em vários estados pediam a manutenção das penas como foram determinadas pelo Supremo (nas pesquisas, mais de 50% dos brasileiros não querem dosimetria). Na Câmara, foi vendido que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu.

Contra dosimetria 2

Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades. Cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026. Para consolar a oposição,  Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC) que anda falando até em substituir dosimetria com anistia. O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quorum mínimo governista e aplicar o rolo compressor. O Planalto precisa de 14 votos para abrir a sessão e apenas 7 pela rejeição.

Mistura Fina

Embora ainda cite os nomes de Ratinho Jr. e até Eduardo Leite como possíveis candidatos ao Planalto, Gilberto Kassab, dono do PSD e secretário de gestão do governo paulista, vai mesmo é lançar a candidatura do chefe Tarcisio de Freitas no começo do ano que vem. Até lá avaliará as possibilidades de ser o vice de Tarcisio ou seu sucessor no governo de São Paulo. A estrutura de prefeitos montada no interior do estado é mais do que poderosa. Quem viver, verá.

Na bancada da bala, parlamentares afirma que Flávio Bolsonaro não sustente o mesmo discurso de enfrentamento que mobilizou policiais e militares em favor da figura do pai. o Argumento mais repetido é que o senador tem uma história reduzida na área, não dialoga com corporações e não tem o mesmo tom de confronto que marcou a articulação de Jair com esse eleitorado. É presidente da Comissão de Segurança mas tem exercido papel secundário e não faz parte da cúpula da CPI do Crime Organizado. Pediu a Davi Alcolumbre para ser relator do PL antifacção mas o outro recusou.

Está nas redes sociais: apesar de reafirmar que sua candidatura é para valer, embora "a campanha ainda não começou", Flávio Bolsonaro, que anda fazendo em sua mansão em Brasília uma espécie de "comitê preliminar" e até - com muita discrição -"passando o chapéu", através de mensagens, a poderosos bolsonaristas,  pedindo apoio para esse período, ainda distante de ser oficializado "candidato" por seu partido, o PL. Valdemar Costa Neto está com as chaves e, por enquanto, fica longe de quaisquer investimentos.

Além de integrantes da bancada da bala, também líderes evangélicos (e Michelle também não se movimenta) e figuras do agronegócio, são setores mais do que importantes na sustentação de Jair Bolsonaro duvidam da capacidade eleitoral de Flávio Bolsonaro e seu engajamento, e já se unem ao Centrão na preferência por Tarcisio De Freitas. Há quem diga que também Eduardo Bolsonaro acha isso mas não fala: prefere chamar o irmão de " candidato à presidência" e tem recortes de pesquisas no bolso mostrando que tem muito mais intenções de voto do que Flávio.

In – Chester ao vinho tinto
Out – Chester à Califórnia

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