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Os desafios da inserção profissional da população indígenas no Brasil

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Enquanto debatemos e lutamos incansavelmente por inclusão e diversidade no mercado de trabalho, é crucial que não deixemos de lado uma questão tão fundamental quanto negligenciada: a inclusão dos profissionais indígenas.

A realidade é que, apesar dos avanços em algumas áreas, os indígenas continuam enfrentando inúmeras barreiras para ingressar e prosperar no mercado de trabalho.

Os desafios são vastos e multifacetados. Desde o acesso à educação de qualidade até o enfrentamento do preconceito e estereótipos enraizados na sociedade, os indígenas enfrentam obstáculos significativos em sua busca por oportunidades profissionais dignas.

A falta de representatividade nas empresas e instituições apenas agrava essa situação, perpetuando um ciclo de exclusão e marginalização.

No entanto, é fundamental reconhecer que a inclusão no mercado de trabalho não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma necessidade urgente para promover um ambiente de trabalho verdadeiramente diversificado.

Afinal, a diversidade não se limita apenas à raça e etnia, mas também inclui a diversidade cultural, linguística e de experiências de vida. E é aqui que o ID_BR entra em cena.

Como uma instituição dedicada à promoção da igualdade racial e inclusão no Brasil, estamos comprometidos em ampliar o debate e a conscientização sobre a importância da inclusão dos profissionais indígenas no mercado de trabalho.

Mais do que isso, estamos agindo ativamente para dar voz às comunidades indígenas e abrir portas para a participação plena e igualitária na sociedade.

Uma das maneiras pelas quais estamos fazendo isso é promovendo iniciativas de conscientização e capacitação em empresas e instituições, destacando a importância da diversidade indígena e fornecendo ferramentas práticas para promover um ambiente de trabalho mais inclusivo.

Por exemplo, programas de capacitação e desenvolvimento profissional, censos étnico-racial interseccionais, mentorias e redes de apoio, consultoria de diversidade e inclusão, entre outros.

Ao mesmo tempo, estamos trabalhando para estabelecer parcerias com empresas comprometidas com a inclusão e a diversidade, incentivando-as a adotar políticas e práticas que promovam a contratação e retenção de talentos indígenas.

Aqui também estamos engajando ativamente as próprias comunidades indígenas, capacitando-as para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades disponíveis.

Reconhecemos que a inclusão não pode ser imposta de cima para baixo, mas deve ser construída de baixo para cima, com o envolvimento ativo e empoderamento das próprias comunidades.

Mas devemos ser claros: a inclusão dos indígenas no mercado de trabalho não será alcançada da noite para o dia. É preciso um compromisso contínuo e colaborativo de todos!

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Cláudio Humberto

"Restringir com canetada esses meninos, nem pensar!"

Jair Bolsonaro sobre vídeo de bandidos disparando metralhadoras em favela no Rio

27/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governadores se mobilizam contra decreto de Lula

Mais uma vez, governadores se insurgem contra iniciativa do governo Lula (PT) de se apropriar de prerrogativas dos Estados, como no recente decreto que fixa regras sobre o “uso da força” e enfraquece as polícias no combate ao crime. Governadores como Ibaneis Rocha (DF), Cláudio Castro (RJ) e Ronaldo Caiado (GO) estão indignados com o desrespeito à Constituição, que dá aos Estados o comando da segurança pública. A expectativa é que o Congresso anule o decreto como na tentativa de Lula de ressuscitar o DPVAT, extinto pelo Congresso na semana passada.

Texto malandro

Os governadores recusaram a regra malandra de cobrar o “novo DPVAT” em troca de pequena “comissão”. Os Estados recusaram esse papel.

Texto maroto

O decreto maroto dá plenos poderes ao seu autor, Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, de baixar normas à revelia do Poder Legislativo.

Só um resumão

O texto de Lewandowski bancado por Lula é só um compilado de leis e protocolos e até de decreto bem parecido, assinado por Lula em 2010.

...não faça o que faço

Logo após o decreto, policiais rodoviários federais subordinados a Lewandowski metralharam uma família a caminho da ceia de Natal.

BNDES faz política e torra fortunas em propaganda

O BNDES é banco de fomento, mas paga preço alto por ser dirigido por Aloizio Mercadante, em razão do jeitinho de Ricardo Lewandowski, na época ministro do Supremo, jogando no lixo a mais preciosa regra da Lei das Estatais: a proibição de políticos em cargos de direção nas empresas. Legado do governo Michel Temer, a lei poupou as estatais de figuras como o ex-senador Mercadante, tornando-as lucrativas. Assim, voltaram aos prejuízos colossais pelo custo político dos seus gestores.

Para quê?

Para “azeitar” relações com a mídia engajada, o BNDES de Mercadante torrou R$52,1 milhões em propaganda de janeiro a novembro deste ano.

Para que mesmo?

Houve mês em 2024 que o banco presidido pelo político que em 2022 coordenou a campanha de Lula torrou R$11 milhões em propaganda.

Os escolhidos

Os maiores parceiros do BNDES são o grupo Globo, mas também TVs e jornais e o Facebook, o maior parceiro entre as redes, e Google.

Briga de foice no escuro

Petistas adeptos de Paulo Pimenta na Secom adoraram o Datafolha sobre a rejeição dos brasileiros a Janja e desataram a plantar contra ela, que faz força para a assessora Brunna Rosa substituir o ministro.

Queimando reservas

O governo Lula custa cada vez mais caro. Torrou US$3 bilhões (R$18,5 bilhões) das nossas reservas, só ontem, mas foi inútil: o dólar caiu só de R$6,18 para R$6,17. Não é nada não é nada, não é nada mesmo.

Google estava certo

Enquanto o governo caça culpados imaginários, o dólar turismo, comprado nos bancos ou casas de câmbio por brasileiros com viagem marcada para o exterior, custava ontem, com sorte, R$6,30.

Mentira oficial

Analistas ligados ao governo difundem a lorota de que seria “perigoso” e que “ninguém ganha” investindo em dólar. Eles mentem. Quem comprou moeda americana no começo de 2024, lucrou quase 40%. Em dólares.

Viva Milei

“Brasil passa Argentina e vira o mais endividado da América Latina” foi a matéria mais lida do ano no site Diário do Poder em 2024, revelando que a dívida pública do Brasil sob Lula superou os 85% do PIB.

Jogo é outro

A Bolsa de Valores no Brasil tem 5 milhões de investidores (pessoas físicas) com dinheiro na renda variável (ações etc.), cerca de 2,3% da população. Nem somados eles têm grande impacto na cotação do dólar.

Curioso

Apenas no Brasil as manchetes em torno da queda do avião no Cazaquistão citavam a Embrer como a fabricante do veículo. A aeronave foi alvo de artilharia antiaérea, segundo investigação preliminar.

Acordo estratégico

O BRB e a BRM Asset firmaram parceria para o mercado imobiliário em todo o Pais, com alocação prevista de até R$1 bilhão em diversas estratégias, incluindo desenvolvimento, crédito e permuta imobiliária.

Pensando bem…

…acabou que gabinete paralelo era o da primeira dama.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Necrológio prematuro

O senador cearense Almir Pinto foi à tribuna e fez um emocionado discurso em homenagem ao dentista Pedro Barroso, ex-reitor da UFCE. Só depois de muitos telegramas de condolências terem sido enviados por parlamentares de Brasília à “família enlutada”, soube-se que Barroso permanecia vivinho da silva. Todos quase morreram de vergonha. Mas, quinze dias depois, Barroso faleceu mesmo. As más línguas não perdoaram o senador, atribuindo a ele uma frase aliviada: “Puxa, graças a Deus, agora ele morreu.”
 

ARTIGOS

Melhor idade: um convite para grandes aventuras

26/12/2024 07h45

Arquivo

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As pessoas necessitam de um período para reavaliar as escolhas, explorar novos interesses e adquirir experiências inovadoras. O termo sabático, oriundo do hebraico Shabat, está relacionado à tradição judaica de descansar a terra a cada seis anos de cultivo ininterrupto. Na terceira idade, um momento de pausa pode ser especial.

Não é uma decisão fácil ou imediata, mas sim fruto de um processo de autoconhecimento e de estar disposto a sair da zona de conforto (ou desconforto), enfrentando medos e desafios. Para que o projeto se torne exitoso, há três palavras fundamentais: antecedência, organização e planejamento.

Compartilho aqui a experiência que tive com meu marido, Paulo, de nosso período de pausa, após eu pedir afastamento do cargo de gestão que exercia há mais de 10 anos. Apesar de gostar imensamente do que fazia, não vinculava o cansaço e o estresse que sentia a esse trabalho. Essa constatação me fez refletir e ver que era hora de “passar o bastão”, não sem antes praticar o desapego.

O que fazer? O mundo tinha aberto as portas e o céu seria o limite! Quantas possibilidades! Depois de várias “tempestades de ideias”, decidimos viajar por aproximadamente seis meses para a Europa, em 2018, guiados por interesses comuns em história, cultura e arte do velho mundo.

Iniciamos a jornada pela Inglaterra e tivemos a oportunidade de conhecer e interagir com pessoas de várias partes do mundo. Todo o roteiro da foi em função do desejo de conhecermos as grandes obras de arte, como as contidas no British Museum na capital inglesa, no Museu do Prado, em Madri, e no Louvre, de Paris, além de patrimônios históricos e culturais da humanidade em lugares como Portugal e Alemanha. As vivências espirituais foram outro ponto alto do passeio, em espaços como a Sacré-Coeur, de Paris, o Self Realization Fellowship, de Dublin, e o templo de Neasden, em Londres.

Ao término de nossa viagem, voltamos com uma bagagem extraordinária de vivências e conhecimentos que gostaríamos de passar para outras pessoas. Descobri o prazer de escrever e publiquei dois livros sobre a experiência, e Paulo entrou para o ramo do turismo.

Valeu a pena? Muito! Essa decisão precisa ter uma razão e um propósito, um plano de ação muito bem estruturado, com definição do tempo da pausa, destino, custos e preparação para o retorno, garantindo que essa experiência se reverta em crescimento pessoal ou profissional. Desperte sua criatividade e explore potencialidades que talvez nunca tenha imaginado, permitindo-se um período de pausa transformador!

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