Colunistas

Cláudio Humberto

"Plano A sou eu, o plano B sou eu e plano C sou eu"

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre disputa presidencial em 2026

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Lewandowski lacra contra SP e ‘esquece’ aliados

Ricardo Lewandowski resolveu lacrar sobre a “letalidade policial” em São Paulo, surfando a onda ativista contra o governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), mas nem sequer sabe que a PM-SP, a maior do Pais, com 82,5 mil policiais e está apenas em 6º lugar entre os Estados que registram maior número de óbitos na guerra contra o crime. Amapá, cuja Polícia Militar tem 3.300 membros, é o campeão absoluto em matar bandidos. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do ministério chefiado... por Lewandowski.

Bahia é logo ali

Como ministro, não deveria ignorar que na Bahia, governada pelo PT há 16 anos, hoje sob reino do crime, a PM é tão violenta quanto ineficiente.

Ministro errou o alvo

São Paulo tem maior população no País, mas foi o Estado com menor número de homicídios dolosos, este ano, até outubro. Dados do Sinesp.

Estados ‘esquecidos’

Os campeões em homicídio, este ano, são Pernambuco, Ceará, Alagoas Pará, Bahia, Amapá e Maranhão. Todos governados por aliados de Lula.

Estranha coincidência

Em 2024, mataram mais pessoas nesses Estados “esquecidos” pela lacração de Lewandowski do que no restante do País.

Ação do governo contra o DF afasta o PP do PT

A nova investida do governo Lula (PT) contra o Fundo Constitucional do Distrito Federal levou o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP), partido da vice-governadora do DF, Celina Leão, a apoiar à mobilização geral contra o ataque petista à cidade que hospeda os Poderes da República. Lula não gosta de Brasília, onde sempre perde eleições. O PP é o partido do presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (AL), onde a investida de Lula e do PT terá de ser aprovada.

Prejuízo na base

O PP tem a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados, com 50 parlamentares. Quase a metade já é de oposição ao governo Lula.

Aliados contra

PT e até o PCdoB do DF tentam se descolar de Lula no assunto, posicionando-se contra a estupidez de reduzir o Fundo Constitucional.

É fundamental

As verbas do FCDF são usadas para o custeio de setores fundamentais do governo do DF, como a segurança, educação e saúde públicas.

Nosso dinheirinho

As despesas com viagens do governo do PT ultrapassaram R$1,7 bilhão, esta semana. O valor inclui diárias e passagens pagas a funcionários em viagens, mas não conta gastos de Lula, Janja e os 40 ministros.

Sem PM, sem notícia

Ex-presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire destacou o caso da morte – por bala perdida – de uma menina de 12 anos, na Zona Norte do Rio. Não chamou atenção. O tiroteio era entre facções criminosas rivais.

Chute oficial

Agência de promoção das exportações, a Apex divulgou um chute tipicamente petista: o acordo Mercosul com a União Europeia aumentará o comércio exterior brasileiro em US$7 bilhões “no curto prazo”. Lorota.

Haddad ao contrário

Futuro integrante do Departamento de Eficiência do governo dos EUA com Elon Musk, Vivek Ramaswamy defendeu corte no Estado inchado: “a qualidade dos gastos é muito mais importante que a quantidade”.

Recordar é viver

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) lembra abaixo-assinado de 2017 contra Alexandre de Moraes no STF. Os petistas Gleisi Hoffmann, Randolfe Rodrigues, Lindbergh Faria e Maria do Rosário assinaram.

Planejando o ócio

No DF, o deputado Chico Vigilante (PT) pediu à Câmara Legislativa que não tivesse sessão no dia 5. O motivo para a folga: organizar a pauta para fechar o ano legislativo na semana seguinte e entrar em recesso.

Movimentação evangélica

Além do ex-bolsonarista e neolulista Otoni de Paula (MDB-RJ) e de Gilberto Nascimento (PSD-SP), a deputada Greyce Elias (Avante-MG) também se candidatou para presidir a Frente Evangélica.

Cozinhando

A Comissão Mista de Orçamento deu uma adiantada no relatório de 2025. Até marcou a votação final do texto para quinta (12). Mas pode remarcar. A expectativa é concluir só após votado o corte de gastos.

Pensando bem...

...não era o corte de gastos, era a corte de gastos.

PODER SEM PUDOR

Álcool ruim é o que acabou

Ministro de Ernesto Geisel, Mário Henrique Simonsen recebeu um repórter do New York Times, que no final o provocou: “Ministro, desculpe se achar a pergunta indelicada, mas dizem que o senhor sofre restrições de algumas áreas do governo porque é dado ao álcool. Isso é verdade?” Simonsen tirou de letra, com bom humor: “Só quando acaba o uísque.” O austero general Geisel o demitiu assim que soube da resposta.

ARTIGOS

Receita Federal e os programas de conformidade tributária

01/04/2025 07h45

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Em uma nova etapa da reforma tributária brasileira, a Receita Federal do Brasil (RFB) regulamentou o Programa Sintonia, que faz parte dos projetos para incentivar a conformidade tributária, como o Programa de Conformidade Cooperativa Fiscal (Confia) e o Programa de Operador Econômico Autorizado (OEA).

O objetivo é incentivar a conformidade tributária e modernizar a relação entre fisco e contribuintes, além de reduzir litígios, aumentar a transparência e fortalecer a segurança jurídica.

O programa Receita Sintonia (conformidade tributária – Portaria RFB nº 511/2025 é aberto a todos os contribuintes e promove uma avaliação mensal de sua situação fiscal. Os participantes podem usufruir de benefícios como prioridade na análise de pedidos de restituição, ressarcimento e reembolso de tributos federais, além de atendimento preferencial na RFB – artigos 39, § 3º, III e 480, § 5º LC nº 214/2025.

Além disso, há a possibilidade de participar de seminários e treinamentos, bem como ter acesso ao programa Receita Consenso, que facilita a resolução de divergências fiscais.

O Confia (conformidade cooperativa fiscal – Portaria RFB nº 387/2023) tem adesão voluntária e é voltado para empresas que têm uma estrutura consolidada de governança tributária. Seu principal objetivo é fortalecer o diálogo e a cooperação entre fisco e contribuintes, proporcionando maior segurança jurídica.
Entre os benefícios estão a melhoria na comunicação, a redução de custos com litígios e um ambiente mais previsível para o cumprimento das obrigações fiscais.

Já o OEA (comércio internacional – Instrução Normativa RFB nº 2.154/2023)tem foco na regularidade e no fortalecimento da cadeia de suprimentos. Empresas certificadas como operadores de baixo risco podem obter diversas vantagens, como a decisão das consultas de classificação fiscal de mercadorias em até 40 dias, processamento prioritário das declarações de importação e dispensa de garantia na admissão temporária para utilização econômica.

Outros benefícios incluem a redução do porcentual de seleção das declarações de importação e a possibilidade de canal verde no regime aduaneiro especial de admissão temporária.

O governo pretende, ainda, ampliar os benefícios, entretanto é necessária a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 15/2024, em tramitação no Congresso Nacional.

A implementação desses programas representa um avanço significativo na transformação da cultura tributária no Brasil. A expectativa é de que a modernização da relação entre fisco e contribuintes reduza a litigiosidade, aumente a segurança jurídica e estimule investimentos no País.

Com regras mais transparentes e um ambiente de maior previsibilidade, espera-se que a adesão aos programas cresça e contribua para a construção de um sistema tributário mais eficiente e colaborativo.

ARTIGOS

Sua alteza... o policial

01/04/2025 07h30

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Sua Alteza, é o tratamento quando nos referimos ao nobre. Vossa Alteza, quando nos dirigimos ao mesmo. O autor deste, pelo Parlamentarismo Monárquico que é, inicia o presente texto dando essa explicação, dado reconhecer que nosso povo, em sua expressiva maioria, esqueceu-se do belo tratamento e, o que é pior, não está, no momento, identificando o nobre.

Nobre é a pessoa chefe de Estado, na forma de governo Parlamentarismo Monárquico (imperador, imperadora, rei, rainha) ou em formação (príncipe, princesa), constante da ordem sucessória para tal exercício. Observe-se que o nome Monarquia é tão somente uma abreviação. Além de reducionista, é impróprio. 

Nobre, independentemente de forma de governo, é adjetivo atribuído a pessoa de reconhecido mérito, que busca o bem comum, dá exemplo de humanismo, abnegação e desprendimento. Merecendo o respeitoso e o solene tratamento: Alteza. 

O(A) policial é o(a) profissional que zela pelo comum. É quem guarda o repouso, garante o ir e vir em ruas e estradas, conserva o patrimônio, favorece o desempenho no trabalho, vigia o lazer, monta, em termos técnicos, o relato de ocorrência para encaminhamento a quem acusa, o qual é dado em vista para quem defende e fundamenta quem julga. É o que busca os que cometem crimes.

Em nossos dias, essa é a ação mais penosa, dado que, ao contrário do que se vê no Japão, por exemplo, se tem dado direitos e tratamento aos fora da lei equivalentes aos das pessoas de bem. O desempenho profissional do policial é eivado de sacrifício descomunal. Sua Alteza, o policial, o guardião do bem comum, o nosso herói, é o que tem um mandado a cumprir.

Deve acessar território apropriado por criminosos, onde o ir e vir é restrito aos próprios e seus reféns, residentes na área, dotado de obstáculos os mais diversos, como lombadas, muretas, veículo incendiado, drone e, o de maior risco, armamento pesado, disparando em rumo ou sem. Pois os bandidos assim agem por estarem certos de que bala perdida será atribuída ao policial, pelos comuns depoimentos, “os policiais já chegaram atirando”. 

Deduz-se que de onde expede o mandado, não há a devida consideração pelo quadro acima comentado. Indício disso é a declaração “a polícia prende mal” divulgado pela imprensa, em especial, a televisada. A pessoa de bem, consciente de que seu ir e vir, o exercício de seu trabalho, seu lazer, seu repouso, tudo lhe é garantido pelo policial, está sedenta de ver a corporação policial, sempre, o mais saneada possível.

Não tendo em seu meio maçãs podres, como os autores da execução de delator, no Aeroporto de Guarulhos. Enquanto pondera pelo sanear permanente, a pessoa de bem aplaude o policial, reconhece-o como seu herói, quer mais assistência aos seus, como seguro em grupo, bolsa de estudo total ao dependente de policial, menor 14 anos (a lei estabelece escolaridade obrigatória grátis na escola pública, dos 7 aos 14 anos), na rede escolar privada. 

Tal iniciativa, em nosso estado, ainda que limitada a teto de renda estabelecido, soaria como uma honra ao mérito a todos os policiais e pode se expandir. Poder-se-á conseguir a execução do aqui sugerido, via uma fundação já existente, que associe mais contribuintes (o autor deste será um deles). Em função da nobreza da sua profissão, nós saudamos Sua Alteza, o policial.

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