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Segurança de presidenciáveis: ações devem ser tomadas para evitar tragédias como a do Equador

Essa situação destaca a importância da segurança e da estabilidade durante o processo democrático

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A trágica ocorrência em que o candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio foi morto a tiros durante um ato político em Quito e sete pessoas ficaram feridas deixa mais uma marca sombria em campanhas eleitorais presidenciais.

Essa situação destaca a importância da segurança e da estabilidade durante o processo democrático, pois é um doloroso lembrete de que a violência política não tem lugar em uma sociedade democrática.

É necessário, portanto, um esforço conjunto para garantir a segurança de todos os candidatos e a integridade das eleições.

Para assegurar esse objetivo, é crucial que os órgãos responsáveis pela segurança dos presidenciáveis ajam de maneira imparcial, protegendo e preservando a segurança dessas figuras-chave, independentemente de suas afiliações políticas.

A segurança das eleições presidenciais deve ser tratada como uma questão de Estado, visando sempre a proteção e o bem-estar desses candidatos.

A independência e a imparcialidade na proteção dos presidenciáveis são essenciais para garantir a integridade do processo democrático e a segurança das pessoas que ocupam esses cargos de liderança.

A segurança deve ser estabelecida com base em critérios profissionais e técnicos, considerando ameaças reais e implementando medidas preventivas adequadas. É importante evitar decisões baseadas em considerações populistas, pois isso pode comprometer a eficácia da proteção e gerar riscos desnecessários.

Dessa forma, preservar a independência da segurança presidencial torna-se fundamental para proteger a integridade das instituições democráticas e garantir a segurança dos líderes de uma nação, devendo ser tratada com seriedade, baseada em critérios profissionais e desempenhada por policiais altamente capacitados, afastados de influências populistas ou partidárias.

Entre as várias medidas que devem ser tomadas para garantir a segurança dos presidenciáveis e dignatários, destaca-se a realização de uma análise detalhada dos possíveis riscos e ameaças enfrentados, incluindo identificação de perigos potenciais, análise de informações de inteligência e avaliação da situação local.

Além disso, é necessário disponibilizar uma equipe de segurança dedicada para acompanhar e proteger os presidenciáveis e dignatários em suas atividades, contando com agentes treinados em técnicas de segurança pessoal, escoltas motorizadas e medidas preventivas para minimizar riscos.

Utilizar sistemas de monitoramento, como câmeras de segurança e tecnologia de vigilância, é fundamental para obter informações em tempo real sobre possíveis ameaças.

É importante também contar com serviços de inteligência, visando a identificação e a antecipação de possíveis atos violentos ou perturbações.

Implementar medidas rigorosas de controle de acesso aos locais de eventos, como inspeções de segurança, identificação prévia de participantes e restrições de acesso a áreas sensíveis, é outra medida essencial a ser adotada.

Proporcionar treinamento em segurança pessoal e procedimentos de emergência para os presidenciáveis, seus assessores e equipe de campanha é uma medida preventiva importante. Isso inclui orientações sobre como lidar com situações de risco e agir em casos de emergência.

Além disso, estabelecer uma comunicação eficaz e cooperação com as autoridades de segurança locais e federais é essencial para obter informações atualizadas e alinhar estratégias de segurança.

Em suma, essas estratégias representam apenas algumas das muitas abordagens possíveis no campo da segurança para presidenciáveis e dignatários. A proteção adequada requer uma combinação de medidas preventivas, treinamento, planejamento e cooperação entre diferentes atores.

A segurança das eleições presidenciais não deve ser negligenciada, pois é crucial para garantir a integridade do processo democrático e a segurança dos líderes que assumirão os cargos de liderança da nação.

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Pensar fora da caixa

13/03/2025 07h45

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Um texto é sempre uma costura desigual, que insere novas ideias, em que os fios se entrelaçam e podem resultar em um pensamento fora da caixa. Quando falamos em pensar fora da caixa, fora dos ambientes burocráticos, significa que temos mais liberdade para expressar nossas ideias. Queremos abordar conceitos como acessibilidade, possibilidades, credibilidades e interesses no exercício do trabalho e na busca de emprego. 

Desempenhar funções, em diferentes empresas, para os cotistas difere dos demais funcionários. Para aqueles que preenchem vagas de cotas, as funções são as de menos importância, e as pessoas correm o risco de não conseguir atravessar o período de experiência. Por vezes, são dispensados por falta de assistência, a qual poderia modificar a condução das tarefas.

As orientações são imprescindíveis, e os colegas também podem colaborar para melhorar o desempenho das funções. Dada a variedade de deficiências e das características delas, o cotista pode ser contratado para um tipo de trabalho e ter habilidades para outras funções. Neste caso, ele teria de ser alocado em diferentes setores, de modo que ele possa verificar quais são aquelas funções em que ele pode investir mais esforços e obter o sucesso desejado por ele e pela empresa. Esta mobilidade poderia ocorrer com o auxílio dos colegas, que vão acompanhar o trabalho diário.

Pensar fora da caixa ajuda a idealizar uma situação diferente para o cotista, que tem maturidade suficiente para ter acesso à acessibilidade e aos conhecimentos produzidos pela empresa, a desenvolver empatias que possam melhorar o ambiente de trabalho e a adaptar as lacunas vindas das deficiências às necessidades da empresa.

No caso do uso da língua brasileira de sinais (Libras), pode ocorrer o que se chama de violência linguística, com a proibição da comunicação entre os surdos e também existe a desvalorização ou negação, ignorando a comunicação entre os mesmos e forçando-os a se adaptar. Durante séculos esta comunicação foi proibida. Schlünzen, Di Benedetto e Santos (2012), ao escreverem a história das pessoas surdas, mencionam que o padre Espanhol Juan Pablo Bonet (1579-1633) criou o alfabeto manual, em que cada palavra tinha um valor simbólico visual. Neste percurso histórico, o drama ainda continuou, pois o alfabeto manual difere do ensino das línguas. A situação vulnerável da pessoa surda ainda continua, e é preciso sempre lembrar que a inclusão e a cidadania dependem das atitudes de toda a sociedade em relação às deficiências. 

Já temos a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015), a qual institui a inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Precisamos colocá-la em prática, ou seja, encorajar as pessoas a aceitarem uns aos outros e exercer os direitos e os deveres, de modo a garantir que a lei se cumpra e que possamos legitimá-la. 

Então, o que é pensar fora da caixa? Pensar conforme regem as leis e também ter empatia para com pessoas com deficiência, ter prazer em aprender com elas e por elas, ou seja, por exemplo aprender Libras, Braille e, acima de tudo, isso é fazer a diferença.

Convido você a fazer a diferença e a pensar fora da caixa. Vamos?!

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Mulheres na política, avanços e desafios

13/03/2025 07h30

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É estatístico: a presença feminina na política subiu no Brasil. Os dados eleitorais indicam que houve um crescimento do número de mulheres em todos os cargos em disputa nas eleições municipais de 2024, em comparação ao pleito anterior, realizado em 2020. Esse é um avanço que merece ser relembrado e comemorado de forma especial agora em março, quando é celebrado o Mês da Mulher.

Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que, nas eleições municipais de 2024, quase 730 mulheres foram escolhidas para assumir os postos mais altos das prefeituras de seus respectivos municípios. Em comparação a 2020, o aumento foi de 7%. Já para os cargos de vice, foram eleitas 1.066 mulheres, em uma escalada de 15%. Elas também conquistaram maior número de cadeiras nas Câmaras Municipais, com crescimento de 12%.

São números significativos, que chegam quando estamos próximos de alcançar os 100 anos da eleição da primeira prefeita do Brasil e da América Latina. Alzira Soriano foi eleita em 1929, no município de Lajes, no Rio Grande do Norte, e abriu as portas do mundo político para as mulheres brasileiras. Se estivesse viva, certamente estaria inquieta em busca de novas conquistas. Desafios não faltam. 

Apesar de ser crescente o número de mulheres eleitas, ainda há no Brasil um ambiente político pouco favorável ao surgimento de grandes lideranças femininas. Atualmente, temos apenas duas prefeitas nas capitais brasileiras, em Aracaju e Campo Grande. Se observarmos as eleições de 2022, veremos que foram eleitas apenas duas governadoras, nos estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco, e somente quatro mulheres saíram vencedoras na disputa para o Senado.

Já na Câmara dos Deputados, os dados são mais animadores. A bancada feminina saltou de 77, em 2018, para 91, em 2022. E é justamente dela que vem um dado preocupante: a cota mínima de 30% de candidaturas femininas foi descumprida em mais de 700 municípios brasileiros em 2024.

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados divulgou os dados, por meio do Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP), e os encaminhou ao TSE e à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) com a solicitação de que sejam empenhados esforços para o cumprimento da legislação eleitoral.

E é bom que os partidos estejam mais atentos a esse tema, não simplesmente porque a lei está mais rígida e a fiscalização mais ampla, mas por uma questão de sobrevivência. Temos hoje um novo eleitor, mais bem informado e consciente de seus direitos e dos direitos dos outros, e novas tendências de perfis de candidatos eleitos, com maior representatividade de mulheres e minorias na política.

Os tempos mudaram. Felizmente.

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