Política

Entrevista

"A escolha de aprovar ou rejeitar um político mistura razão e emoção"

Diretor do IPR, Aruaque Barbosa diz que a forma com que a mídia e as redes sociais retratam um político pode mudar a percepção pública às vezes mais que suas próprias ações

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Vivemos em uma era de dados abundantes, em que as pesquisas ganharam protagonismo nas decisões políticas, econômicas e sociais. Com a aproximação das eleições municipais em todo o País, os institutos de pesquisa voltam aos holofotes. Mas será que o brasileiro só se interessa por pesquisas eleitorais? E como as redes sociais mudaram a forma de captar o que a sociedade pensa?

Para responder a essas e outras questões, o Correio do Estado conversou com Aruaque Fresato Barbosa, diretor do Instituto de Pesquisa Resultado (IPR), sediado em Campo Grande. 

Ele analisa o atual cenário político e revela os bastidores da coleta de dados em um Brasil cada vez mais polarizado, onde o humor da população pode mudar em questão de horas.

Com mais de 20 anos de atuação, o IPR ganhou destaque nacional em 2024 por seu alto índice de acerto nas pesquisas eleitorais e hoje integra o seleto grupo de institutos integrantes da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) e registrados no Conselho Regional de Estatística da 1ª Região (Conre-1).

Em entrevista exclusiva, Barbosa fala sobre a crescente demanda por pesquisas fora do campo eleitoral, os desafios de interpretar dados em tempos de redes sociais e as razões por trás da baixa popularidade de figuras públicas como Lula e Adriane Lopes, em contraste com a boa aprovação do governador Eduardo Riedel.

Cada vez mais pesquisas são feitas no Brasil. Elas são apenas políticas ou o espaço para outros aspectos da sociedade tem maior demanda?

No País, as pesquisas não se limitam apenas ao campo político, embora as eleitorais ganhem bastante destaque em épocas de eleição – mas elas representam só uma parte desse universo. 

Na verdade, a demanda por pesquisas em outras áreas da sociedade é até maior e mais constante ao longo do tempo.

Por exemplo, a pesquisa de mercado e consumo. Empresas utilizam essa ferramenta para entender o comportamento dos consumidores e testar produtos, marcas e serviços. Já as pesquisas social e de opinião pública avaliam percepções sobre temas como saúde, segurança, educação, transporte público, meio ambiente, etc.

Por sua vez, as pesquisas acadêmica e científica – de universidades e institutos de pesquisa como a Fiocruz, o IBGE ou a Embrapa – investigam temas relativos à saúde, à agricultura, à economia, ao comportamento humano e muito mais. E também tem as pesquisas de campanha eleitoral, que medem a intenção de voto, a popularidade de políticos, a avaliação de governos e questões de interesse da classe política.

A massificação das redes sociais mudou a dinâmica de comportamento da sociedade. Ficou mais fácil ou mais difícil para a estatística captar seus movimentos?

Sim, mudou profundamente. As redes sociais transformaram a forma como as pessoas se informam, se comunicam, consomem e até se comportam. 

Isso afetou desde relacionamentos até a política e o consumo. 

As pessoas estão mais conectadas, mais expostas e também mais influenciadas – e a opinião pública se forma muito mais rápido. Surgiram fenômenos como as fake news, os cancelamentos, [os conteúdos] virais e os movimentos digitais.

Essa nova realidade facilitou alguns aspectos. Hoje é possível coletar grandes volumes de dados em tempo real, como likes, comentários, postagens). Ferramentas de análise de dados e a inteligência artificial ajudam a identificar tendências e padrões rapidamente. E nas pesquisas de campo [presenciais] conseguimos coletar informações mais aprofundadas.

Porém, ficou mais difícil em outros momentos, porque nem todo mundo usa as redes sociais da mesma forma – há bolhas e vieses nos dados. As opiniões podem mudar rapidamente, o que torna mais difícil fazer previsões confiáveis. Há muito ruído, e nem todo dado é confiável. Um exemplo disso seriam os bots ou os perfis falsos.

O que explica o governo Lula ter índices dentro do que é considerado pleno emprego, sustentando um crescimento constante do PIB, estar tão mal nas pesquisas?

O governo Lula enfrenta baixa popularidade nas pesquisas por diversos fatores. Entre eles estão a percepção da população sobre o custo de vida ainda elevado; a alta carga tributária e o sentimento de insegurança; o descaso na saúde e a falta de melhorias visíveis no dia a dia. 

Além disso, a polarização política no País, aliada ao forte uso das redes sociais para difundir críticas e desinformações, contribui para uma imagem negativa, mesmo diante de indicadores econômicos positivos.
Assim, o humor da população nem sempre reflete apenas os números, mas também sensações e narrativas construídas no ambiente político e social. 

E na minha opinião, a comunicação do governo também precisa ser mais assertiva para combater as informações falsas. A polarização mudou o campo onde se discutem os temas, uma vez que antigamente se discutia propostas e hoje se discute ideologias.

A tendência do governo Lula é de queda de popularidade? Ou ela será estancada?

A tendência de queda pode continuar se o governo não conseguir melhorar a comunicação com a população, reduzir a sensação de estagnação no cotidiano e lidar melhor com temas sensíveis, como segurança, saúde, inflação percebida e articulação política.

No entanto, essa queda pode ser estancada caso o governo consiga entregar resultados mais visíveis, manter a estabilidade econômica, investir em programas sociais eficazes e reposicionar a sua imagem diante da opinião pública, especialmente com foco nas classes médias e periféricas.

A manutenção ou a reversão da queda vai depender, principalmente, da capacidade do governo de reconectar seus feitos à vida real de cada um. As pessoas que não participam da política muitas vezes não entendem as causas, porém, sentem seus efeitos. Um exemplo disso seria o aumento do dólar, que por sua vez faz os combustíveis aumentarem, os alimentos também aumentarem, e isso diminui o poder de compra do trabalhador.

E no caso de Campo Grande, que saiu de um segundo turno extremamente disputado? O que explica a baixa popularidade de Adriane Lopes?

A baixa popularidade da prefeita Adriane Lopes, mesmo após vencer um segundo turno extremamente disputado contra Rose Modesto, pode ser explicada por alguns fatores. Primeiro, sua vitória apertada [por apenas 2,9%] já indicava uma base eleitoral fragilizada, sem ampla margem de apoio popular. Além disso, Adriane assumiu a prefeitura após a saída de Marquinhos Trad e enfrentou desafios para consolidar a sua própria identidade política.

Questões como dificuldades na gestão, descontentamento com serviços públicos e possíveis problemas na comunicação com a população também impactam a sua imagem. Ainda, a polarização política e a insatisfação geral com a classe política podem contribuir para a sua baixa aprovação, independentemente de ações concretas de sua gestão. Mais recentemente, as questões das chuvas, as ruas ficando cada vez mais precárias e os problemas recorrentes na Santa Casa parecem ter piorado a imagem da atual gestão.

Faça uma análise também do governo Eduardo Riedel, que sustenta desde a sua posse bons índices de aprovação.

O governo Riedel deu início ao seu mandato com a finalidade de ser um governo técnico. Durante o seu mandato, ele tem conquistado o apoio popular tanto pelo trabalho que vem desenvolvendo quanto pela falta de oposição no Estado. 

Você quase não encontra nos meios de comunicação notícias negativas do atual governo.

Com uma alta avaliação, Riedel iniciou janeiro com 74% de aprovação, segundo o IPR. Além disso, a chegada de novas indústrias impulsionou a criação de empregos, sendo percebida pela população, que atualmente tem baixos índices de desemprego em Mato Grosso do Sul.

Os programas sociais também são outro ponto positivo. Iniciativas como o Energia Social MS, o Mais Social e o Pé-de-Meia foram bem recebidas pela população. E a infraestrutura, com investimentos em asfalto, novas rodovias e pontes, também é citada positivamente. Eu diria que é o conjunto da obra que está fazendo essa aprovação ser tão positiva, diferentemente do governo Lula e da prefeita Adriane.

O que leva uma pessoa a aprovar ou a rejeitar um político? A escolha é mais subjetiva do que pensamos?

A aprovação ou a rejeição de um político é um fenômeno complexo que mistura fatores objetivos (baseados em fatos) e subjetivos (baseados em percepções, emoções e valores). Muitas vezes, a escolha é mais subjetiva do que se imagina.

Os principais fatores racionais que influenciam uma decisão é se a economia está boa, se há empregos e melhorias na qualidade de vida, se a tendência é de aprovação, etc. Por outro lado, se há crise, desemprego ou problemas sem solução, a rejeição cresce. Escândalos de corrupção costumam desgastar um político, mesmo que ele não esteja diretamente envolvido. A percepção de melhorias na segurança pública, no transporte, na saúde e na educação também influencia a aprovação.

Já os principais fatores emocionais e psicológicos que influenciam a decisão se encontram em casos em que algumas pessoas aprovam certos políticos por se identificarem com o seu estilo, a sua origem ou o seu discurso, independentemente dos resultados da gestão. Um político que se comunica bem, parece autêntico e inspira confiança tende a ser mais aceito. Se for visto como arrogante, distante ou incompetente, pode perder apoio, mesmo entregando bons resultados.

A forma como a mídia e as redes sociais retratam um político pode mudar a percepção pública – e às vezes mais que suas próprias ações. Muitas pessoas seguem a opinião política de familiares ou de seu grupo social, sem analisar profundamente as propostas do político. Em tempos de forte polarização, as pessoas tendem a apoiar o seu lado e rejeitar automaticamente o outro, sem considerar dados objetivos.

A escolha de aprovar ou rejeitar um político mistura razão e emoção. Mesmo que um governo tenha bons números, se a percepção da população for negativa, sua popularidade pode cair. Da mesma forma, um político pode ser muito bem avaliado mesmo sem grandes realizações, apenas pela sua imagem, pelo seu discurso ou pela sua conexão emocional com o eleitorado.

Conte sobre a história do IPR?

O Instituto de Pesquisa Resultado é uma instituição especializada em pesquisas eleitorais e de opinião, com sede em Campo Grande. Tem como objetivo fornecer dados e análises que auxiliem partidos políticos, candidatos e a sociedade em geral a compreender o cenário eleitoral e social da região, além de realizar pesquisa de mercado para analisar comportamentos, testar produtos e serviços, entre outros estudos.

É importante notar que o instituto tem se destacado no mercado, sendo reconhecido pela sua atuação na área de pesquisas eleitorais. Além de suas atividades de pesquisa, o IPR também contribui para a disseminação de conhecimento, participando de discussões sobre o papel das pesquisas eleitorais. Enfatizo aqui que o objetivo das pesquisas é informar o público sobre o momento atual, sem influenciar ou prever resultados, auxiliando partidos na definição de estratégias eleitorais.

Dessa forma, o IPR se consolida como uma referência em pesquisas eleitorais, comprometido com a qualidade e a ética na coleta e na análise de dados. Há 20 anos, tem desenvolvido e trazido novas tendências para o ramo de pesquisa em Mato Grosso do Sul, em termos de reconhecimento.

Dando mais credibilidade às pesquisas divulgadas pelo IPR, a empresa conta com registro no Conre-1 e é associada à Abep. Em 2024, recebeu a classificação B pelo alto índice de acerto nos resultados das pesquisas eleitorais naquele ano, de acordo com o Ranking de Institutos de Pesquisa do Pindograma.

Perfil

Aruaque Fresato Barbosa

Publicitário formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário de Adamantina (Unifai) e pós-graduado em Filosofia e Ciência Sociais pela Unifael, com MBA em Gestão de Mídias Sociais pela Faculdade Getúlio Vargas (FGV).

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sem transparência

Bancada enviou R$ 28,11 por habitante de MS em "emendas Pix" sem prestar contas

No 1º semestre de 2024, conforme a Transparência Brasil, foram enviados R$ 77,4 milhões nessa modalidade de emenda

09/04/2025 08h30

Congresso nacional em Brasília

Congresso nacional em Brasília Arquivo

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A bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional enviou, por meio de emendas individuais impositivas por meio de transferências especiais, as chamadas “emendas Pix”, o montante de R$ 77.479.339,94 no primeiro semestre do ano passado sem prestação de contas por parte do governo estadual e das prefeituras municipais beneficiadas, conforme levantamento junto à organização Transparência Brasil.

Na prática, dividindo o valor de R$ 77.479.339,94 pela população de MS (2.756.700 habitantes), é possível dizer que a bancada federal enviou R$ 28,11 per capita sem nenhuma prestação de contas, contrariando lei aprovada pelo Congresso e na contramão da transparência exigida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O montante, ainda segundo a Transparência Brasil, põe MS como a 13ª unidade da Federação com o maior valor per capita por meio de “emendas Pix”, ficando atrás do Amapá (R$ 152,12), de Roraima (R$ 104,43), de Rondônia (R$ 58,16), de Sergipe (R$ 45,45), do Piauí (R$ 44,93), do Acre (R$ 41,94), de Tocantins 
(R$ 40,56), de Alagoas (R$ 32,78), do Rio Grande do Sul (R$ 29,60), de Mato Grosso (R$ 29,32), do Rio Grande do Norte (R$ 28,98) e do Maranhão (R$ 28,98).

Em nível nacional, o valor de “emendas Pix” enviadas sem prestação de contas chega a R$ 3,8 bilhões. Ou seja, o valor representa 86% do gasto de prefeitos e governadores a partir das verbas direcionadas pelos parlamentares por essa modalidade – um valor maior, por exemplo, que o previsto no Orçamento de 2024 para o combate a desastres (R$ 2,6 bilhões).

A pesquisa realizada pela Transparência Brasil mostra que 22 das 27 unidades da Federação e 2.757 municípios (metade do total) não apresentaram as informações. As transferências especiais foram criadas em 2019, com a justificativa de serem menos burocráticas – o valor chega mais rápido ao caixa na comparação com outros repasses.

Congresso nacional em Brasília

MPF

Em Mato Grosso do Sul, para garantir a transparência na aplicação de “emendas Pix” e coibir atos de corrupção, o procurador da República Luiz Gustavo Mantovani instaurou um procedimento administrativo 
a fim de acompanhar a aplicação desse recurso durante 2024 por parte do governo estadual 
e de 19 municípios.

Entre as cidades listadas estavam Anastácio, Aquidauana, Bandeirantes, Bodoquena, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Figueirão, Jaraguari, Miranda, Nioaque, Paraíso das Águas, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Sidrolândia e Terenos.

“Determina-se a realização das seguintes providências: (1) junte-se a presente portaria aos autos em epígrafe; (2) autue-se este procedimento na forma de procedimento administrativo, promovendo-se as alterações necessárias no sistema único, com o prazo de um ano, a contar de 31/12/2024; (3) comunique-se a instauração à egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, eletronicamente, com cópia da portaria de instauração; e (4) ficam nomeados os servidores lotados neste 3º Ofício da Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul para secretariar o presente feito, os quais, por serem funcionários do quadro efetivo, atuarão independentemente de compromisso”, trouxe trecho da portaria.

O procurador da República em MS ainda determinou que o Estado e os municípios informem se receberam valores via “emendas Pix” e que, em caso positivo, forneçam “os dados das contas bancárias específicas abertas para a movimentação de tais recursos, bem como informações sobre o valor total recebido e sobre para onde os referidos recursos foram ou serão utilizados”.

Além disso, também foi expedida a recomendação aos entes públicos para que providenciem a completa prestação de contas de todos os recursos utilizados em 2024 na plataforma Transferegov.br.

Mantovani considerou que as “emendas Pix” reduzem a capacidade de controle da aplicação de verbas federais e que, “uma vez que são desprovidas das ferramentas de fiscalização constitucionais, arriscam a se convolar em instrumento deturpador das práticas republicanas”.

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POLÍTICA

Câmara aprova moção de apoio à anistia aos envolvidos na invasão de 8 de janeiro

De autoria de Rafael Tavares (PL), a moção foi aprovada com 17 votos favoráveis e 7 contrários

08/04/2025 13h31

Bancada do PL reunida na sessão de hoje

Bancada do PL reunida na sessão de hoje FOTO: Marcos Rocha

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Na manhã desta terça-feira (08), durante a 14ª sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Campo Grande, os vereadores aprovaram uma moção de apoio à anistia aos envolvidos nos acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023, que provocaram um quebra-quebra na sede do Superior Tribunal Federal (STF), no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

A moção foi apresentada pelo vereador Rafael Tavares (PL), e aprovada com 17 votos favoráveis e sete contrários. Em sua fala, o autor da moção afirmou que foi apresentada pelo vereador Rafael Tavares (PL), que Dilma Rousseff e José Dirceu foram anistiados por crimes maiores.

Colega de bancada, o vereador André Salinero (PL), afirmou que é uma injustiça ser contra a anistia. “Estão sendo estabelecidas penas de até 17 anos de prisão para quem não fez praticamente nada. Isso é uma injustiça com quem é inocente”, ressaltou.

Em contrapartida, o vereador Marquinhos Trad (PDT) disse que não se trata de ser a favor de Lula ou Bolsonaro, mas do Estado Democrático de Direito. “Vocês seriam generosos caso alguém entrasse na sua casa e depredasse?”, questionou Trad.

O vereador declarou que discorda de anistia completa, mas entende que 90% deveria responder em liberdade, e votou contra a moção, por não defender anistia completa, pontuando que hoje é um e amanhã poderá ser outro grupo político.

A vereadora Luiza Ribeiro (PT) criticou a moção, afirmando que deveriam estar discutindo problemas da cidade, e ponderou que a moção foi apresentada fora do período determinado e deveria ser inviabilizada.

Em resposta, o presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB) disse que o regimento prevê registro de moção até as 16 horas do dia anterior, mas ponderou que pode ser aceita em caso de relevância ou autorização da presidência, e pela relevância do tema, autorizou a discussão.

Além disso, o vereador Carlão (PSB) disse que é preciso diferenciar quem estava nos atos de 8 de janeiro e quem financiou. “Sou contra a depredação, mas também não sou favorável a mesma penalização de quem financiou”, explicou em seu voto favorável.

VOTAÇÃO

Foram favoráveis a moção os vereadores, Carlão (PSB), Clodoilson Pires (Podemos), Victor Rocha (PSDB), Herculano Borges, Leinha (Avante), Maicon Nogueira (PP), Neto Santos (Republicanos), Professor Juari (PSDB), Professor Riverton (PP), Ronilço Guerreiro, Veterinário Francisco (União), Wilson Lands, Fábio Rocha (União), Otávio Trad (PSD), André Salineiro (PL), Ana Portela (PL).

Foram contra a moção os parlamentares, Beto Avelar (PP), Delei Pinheiro (PP), Flávio Cabo Almi (PSDB), Jean Ferreira (PT), Landmark (PT), Luiza Ribeiro (PT) e Marquinhos Trad (PDT).

PROJETO

O projeto em questão, que tramita no Congresso Nacional, tem gerado polêmica por buscar anistiar manifestantes e organizadores dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando as sedes dos três poderes foram invadidas e depredadas por bolsonaristas radicais, em Brasília. O texto do projeto de Sóstenes Cavalcanti prevê a anistia para pessoas direta ou indiretamente envolvidas no 8 de janeiro e até mesmo por atos anteriores.

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