Política

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A troca de lâmpadas pode reduzir em até 80 % o consumo de energia

A troca de lâmpadas pode reduzir em até 80 % o consumo de energia

Redação

09/04/2010 - 20h38
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São Paulo

 

Responsável por 14% do consumo de energia nas residências, a iluminação cada vez mais é um item a ser considerado quando se trata de economia. A simples troca de lâmpadas pode reduzir em até 80% o consumo doméstico de energia relativo às lâmpadas.

Entre 19h e 23h, ocorre o maior consumo de energia elétrica decorrente do uso doméstico de lâmpadas. Se o País fizesse a substituição dos tradicionais modelos incandescentes pelas econômicas, a redução do consumo chegaria a 37% no horário de pico, que acontece das 20h às 22h, segundo dados da Abilumi.

Mas quando o assunto é economia, qual lâmpada é mais apropriada e o que considerar para a satisfação com a iluminação propiciada?

O led (diodo emissor de luz em inglês) e a lâmpada fluorescente compacta são opções para continuar economizando com o fim do horário de verão.

A incandescente, que equivale a 50% do consumo de lâmpadas no Brasil, usa apenas 10% da energia que consome para gerar luz. Já a lâmpada fluorescente compacta usa 25% da energia total consumida por uma incandescente com potência equivalente. Isto significa uma economia real de energia elétrica da ordem de 75% por lâmpada.

As fluorescentes também iluminam mais que as incandescentes de potência equivalente. "Graças a isso, é possível utilizar uma lâmpada fluorescente compacta de 15W no lugar de uma incandescente de 60W para contar, no mínimo, com a mesma quantidade de luz", explica o diretor comercial da Golden Ricardo Cricci. Cada lâmpada fluorescente usada permite reduzir o consumo de energia em até cinco vezes, com uma economia mensal de dois reais na conta de luz por ponto. Além disso, o executivo informa que a fluorescente tem a vantagem de durar até oito anos dependendo da forma como é consumida. Durante o mesmo período, uma casa que use incandescente efetuaria oito trocas pelo menos.

Já as halógenas, também muito usadas nos lares brasileiros para iluminação decorativa e de destaque, têm a vantagem de produzir mais luz e maior brilho comparando com as incandescentes. Mas, em contrapartida, só estão disponíveis na temperatura de cor amarela. O led, que se apresenta como uma alternativa às halógenas em diversas aplicações, pode proporcionar – dependendo do modelo – uma economia de 90% na energia consumida devido à sua elevada intensidade luminosa com baixa potência. Além de converter 40% da energia que consome em luz, também tem a vantagem de durar pelo menos 10 vezes mais que as halógenas e de possibilitar a oferta tanto em luz amarela como branca. "Com a crescente procura do consumidor por produtos eficientes, seu preço tende a cair e a oferta de modelos a diversificar", finaliza Cricci.

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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