Política

Eleições 2024

Reeleita, Adriane Lopes venceu em todas as zonas eleitorais de Campo Grande

Veja o desempenho de Rose Modesto e Adriane Lopes em todas as zonas eleitorais da Capital de Mato Grosso do Sul

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A prefeita reeleita Adriane Lopes (PP) teve o melhor desempenho em todas as zonas eleitorais de Campo Grande, vencendo em cada uma delas. Adriane foi reeleita com 51,45% dos votos válidos (222.699 votos), enquanto sua adversária, Rose Modesto (União Brasil), obteve 48,55% (210.112 votos). 

A diferença entre as duas foi de três pontos percentuais. A eleição também registrou 3,66% (16.871) de votos nulos e 2,54% (11.704) de votos em branco.

A zona eleitoral em que Adriane Lopes teve a maior vantagem sobre Rose Modesto foi a 54ª Zona Eleitoral, que inclui regiões como União, Taveirópolis, Nova Campo Grande, Santo Antônio, Jardim Aeroporto, Jardim Imá e parte do Bairro Amambaí. Nessa área, Adriane obteve 54,13% dos votos (25.108 votos) contra 45,87% de Rose (21.277 votos).

A menor diferença entre as duas candidatas ocorreu na 44ª Zona Eleitoral, abrangendo bairros como Coophavilla II, Tarumã, Caiobá, Tijuca, São Conrado e Leblon, onde Adriane conquistou 50,30% dos votos (31.321) e Rose, 49,70% (30.944).

Na 35ª Zona Eleitoral, que cobre bairros como Nova Lima, Santo Amaro, Octávio Pécora, Vila Almeida, José Abrão e Vila Nasser, a disputa também foi acirrada. Essa foi a única zona onde Rose Modesto havia vencido no primeiro turno. No segundo turno, Adriane alcançou 50,31% dos votos (39.517), enquanto Rose obteve 49,69% (39.029 votos).

A maior zona eleitoral de Campo Grande, a 53ª, que inclui bairros como Grande Aero Rancho, Parati, Piratininga, Los Angeles, Centro-Oeste, Alves Pereira, Pioneiros, entre outros, também teve uma disputa equilibrada, com Adriane Lopes recebendo 50,81% dos votos (46.384) e Rose Modesto, 49,19% (44.906).

Na 8ª Zona Eleitoral, abrangendo parte do Centro e bairros tradicionais como Santa Dorotheia, Monte Líbano, Dr. Albuquerque, São Bento, além de novos bairros como Tiradentes e condomínios de luxo, como os Dhama, além do Maria Aparecida Pedrossian, Adriane obteve 51,77% dos votos (43.288) contra 48,23% de Rose (40.277).

Por fim, na 36ª Zona Eleitoral, que cobre parte do centro e bairros nobres como Jardim dos Estados, Santa Fé, Carandá Bosque, os condomínios Alphaville, além da Mata do Jacinto e dos Novos Estados e Jardim Noroeste, Adriane recebeu 52,44% dos votos (37.131), enquanto Rose obteve 47,56% (33.679 votos).

Resultado Final - Campo Grande - 2º turno

  • Adriane Lopes (PP) - 222.699 votos (51,45%)
  • Rose Modesto (União Brasil) - 210.112 votos (48,55%)
  • Brancos - 11.704 votos (2,54%)
  • Nulos - 16.871 votos (3,66%)

Distribuição dos votos por zona eleitoral:

54ª Zona Eleitoral:

  • Adriane Lopes - 54,13% (25.108 votos)
  • Rose Modesto - 45,87% (21.277 votos)

44ª Zona Eleitoral:

  • Adriane Lopes - 50,30% (31.321 votos)
  • Rose Modesto - 49,70% (30.944 votos)

35ª Zona Eleitoral:

  • Adriane Lopes - 50,31% (39.517 votos)
  • Rose Modesto - 49,69% (39.029 votos)

53ª Zona Eleitoral:

  • Adriane Lopes - 50,81% (46.384 votos)
  • Rose Modesto - 49,19% (44.906 votos)

8ª Zona Eleitoral:

  • Adriane Lopes - 51,77% (43.288 votos)
  • Rose Modesto - 48,23% (40.277 votos)

36ª Zona Eleitoral:

  • Adriane Lopes - 52,44% (37.131 votos)
  • Rose Modesto - 47,56% (33.679 votos)
Mapa das Zonas Eleitorais

 

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Política

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro no Natal; internação ocorrerá no dia 24

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star

23/12/2025 14h56

Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira, 23, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja internado nesta quarta-feira, 24, e faça uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral.

Bolsonaro será internado no Hospital DF Star, que fica a menos de três quilômetros de onde o ex-presidente está preso desde 22 de novembro. Ainda não foi informado o horário da chegada do ex-chefe do Executivo no hospital e nem o início do procedimento cirúrgico, previsto para ocorrer no dia 25, feriado de Natal.

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star. O ministro não atendeu o pedido da defesa para visitas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL).

O ministro do STF determinou ainda medidas de segurança no hospital. Uma determinação é que pelo menos dois policiais federais fiquem na porta do quarto onde estará Bolsonaro em todo o período em que ele estiver internado.

"A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 (vinte e quatro) horas por dia, mantendo, no mínimo 2 (dois) policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital", diz um trecho da decisão.

O ministro proibiu a entrada de celulares e outros equipamentos eletrônicos, determinando apenas a entrada de equipamentos médicos no quarto que receberá o ex-presidente.

JUSTIÇA

Juristas de MS aprovam criação de um código de ética para tribunais superiores

Proposta parte do presidente do STF, Edson Fachin, ao defender que magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade

23/12/2025 08h20

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário Rosinei Coutinho/STF

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A proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, de criar um código de conduta para os tribunais superiores, por entender que os magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade, foi bem-aceita pelos juristas de Mato Grosso do Sul.

O advogado Benedicto Arthur Figueiredo Neto lembrou que, etimologicamente, a palavra ética vem do grego ethos, que significa costume, caráter e modo de agir.

“Em meio às diversas críticas que alguns ministros do STF têm sofrido por receberem valores para proferirem palestras, o que é totalmente lícito à magistratura, Fachin se inspira no código de conduta da Suprema Corte da Alemanha para a criação de uma normatização ao modo de agir dos seus membros”, explicou.

Ele completou que o código de conduta da Suprema Corte alemã é bastante pragmático e objetivo, no sentido de sempre preservar em primeiro lugar a imagem da Corte e de que a conduta de seus membros sempre siga regras para que essa imagem venha a ser preservada.

“É o caso de como se prevê na Alemanha que os seus membros devem ponderar se o evento do qual vão participar não tem conflito com a reputação e com a honra da Corte. A normatização de um código de ética para tribunais superiores é a franca demonstração de reconstrução da imagem independente pela magistratura, afastando-se da política”, analisou.

Sandro de Oliveira, professor doutor da Faculdade de Direito (Fadir) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), acrescentou que um código de ética da magistratura é pertinente e necessário porque traduz, de forma clara e acessível, os valores que já estão consagrados na Constituição Federal e que devem orientar a atuação de todo agente público, mais especialmente daqueles que exercem a função de julgar.

“O código não cria obrigações novas, mas organiza princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, oferecendo parâmetros objetivos de conduta que reforçam a confiança da sociedade no Poder Judiciário. Além disso, a magistratura ocupa uma posição singular na estrutura do Estado, pois dela se espera independência, equilíbrio e compromisso permanente com os direitos fundamentais”, pontuou.

Sandro de Oliveira ressaltou que um código de ética funciona como instrumento pedagógico e preventivo, ajudando o magistrado a refletir sobre sua postura dentro e fora da jurisdição, à luz do interesse público, da dignidade da função e do dever de imparcialidade, que decorre diretamente do princípio republicano.

“Ao fortalecer a ética institucional, o código contribui para a transparência e para a legitimidade democrática do Judiciário. Ele reafirma que a atuação judicial não está dissociada da administração pública, mas submetida aos mesmos princípios constitucionais que exigem responsabilidade, probidade e prestação de contas à sociedade, elementos que são necessários à consolidação do Estado Democrático de Direito”, assegurou.

Para ele, é importante registrar que códigos de ética e de conduta não são estranhos ao ordenamento jurídico brasileiro. “Ao contrário, diversas carreiras de Estado e do serviço público, de modo geral, já contam com diplomas próprios que orientam a atuação de seus membros. Nesse contexto, a instituição de um código de ética da magistratura não apenas se mostra legítima, como também relevante, na medida em que contribuiria para balizar comportamentos, fortalecer a confiança social no Judiciário e servir de referência normativa e ética para as demais carreiras do Estado brasileiro”, argumentou.

O advogado André Borges citou que a proposta surge depois de fatos recentes, como esposa de ministro do STF com contrato milionário e advogando na Corte do esposo e ministro viajando no jatinho em que estava advogado que posteriormente teve pedido atendido, revelarem a necessidade urgente de ser atualizado o Código de Ética da Magistratura editado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Judiciário é importante demais para que sobre ele recaiam dúvidas sobre a honra e a decência de seus integrantes. Proteção ética surge exatamente de um código de ética. Na Suprema Corte dos Estados Unidos isso já foi aprovado. Trata-se de algo que precisa ser aplicado no Brasil, incluindo ministros das cortes superiores de Brasília [DF]. Vivemos em uma república, que tem como característica principal a responsabilidade dos servidores públicos em geral, no que se incluem os magistrados”, comentou o jurista ao Correio do Estado.

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