Política

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Aécio vai jantar com presidente às vésperas
de votação de denúncia

Aécio vai jantar com presidente às vésperas
de votação de denúncia

FOLHAPRESS

30/07/2017 - 14h51
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Às vésperas de a Câmara dos Deputados analisar uma denúncia da qual é alvo, o presidente Michel Temer convidou neste sábado (29) o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para um jantar no Palácio do Jaburu.

Com o gesto, Temer pretende manter o PSDB como aliado. A sigla é a segunda maior da base governista depois do PMDB.

Na próxima quarta-feira (2), o plenário da Câmara decide se autoriza que a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Temer pode ser analisada pelo Judiciário. Para que isso ocorra, é necessário que ao menos 342 deputados votem a favor da continuidade do processo.

Os tucanos vivem um momento de forte divisão interna sobre o apoio ao Palácio do Planalto. Nomes como o presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati (CE), defendem um desembarque imediato.

Já parlamentares mais próximos a Aécio, e ministros tucanos querem que a sigla se mantenha fiel ao governo.
Um dos presentes disse à Folha que Aécio está "a todo vapor" na atividade política, e que deve retomar o papel de articulador na volta do recesso parlamentar, na próxima terça-feira (1º). O mineiro sempre desempenhou papel importante nas conversas entre o PSDB e o PMDB de Temer.

Além do apoio a Temer, os tucanos enfrentam uma discussão interna sobre o comando do partido. Com o retorno de Aécio às atividades parlamentares, após autorização da Justiça no fim de junho, o PSDB precisa definir a presidência da legenda.

Aécio se licenciou do cargo em maio, logo após o vazamento de uma conversa em que pede R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, do grupo JBS. Desde então, o partido é comandado interinamente por Tasso.

Há um debate interno sobre se Aécio deve se desligar definitivamente da presidência e quando isso deve ocorrer. Governistas querem que isso ocorra o quanto antes e defendem que Tasso permaneça no cargo. Já os apoiadores de Temer querem postergar a discussão para que a sigla possa construir consenso em torno de outro nome para comandar o partido, que seja da ala pró-governo.

PRIMEIRO ENCONTRO

Aécio ficou mais de 40 dias afastado do Congresso, por determinação da Justiça, mas foi autorizado a retomar o mandato no fim de junho, após o STF (Supremo Tribunal Federal) rever decisão anterior.

O encontro de sábado foi o primeiro entre Temer e Aécio desde a divulgação das delações do grupo J&F, em maio. Ambos são alvos de denúncias por corrupção com base nas acusações dos irmãos Batista.

Participaram ainda do jantar dois ministros tucanos: Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Bruno Araújo (Cidades), O ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) também esteve no encontro.

Um dos presentes disse à reportagem que o encontro contou com a participação das mulheres dos participantes e que os temas abordados foram "além da política".

Política

Bolsonaro ironiza possível candidatura de Gusttavo Lima à Presidência: 'Não conheço'

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política

13/03/2025 21h00

Foto: Divulgação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com ironia ao ser questionado sobre uma possível candidatura à Presidência do cantor Gusttavo Lima nas eleições de 2026. Durante um evento em São Paulo na terça-feira, 11, ele afirmou desconhecer o sertanejo e minimizou sua relevância no cenário político. "Não conheço (Gusttavo Lima). É um cantor", afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro já havia descartado a possibilidade de Gusttavo Lima disputar o comando do Planalto, argumentando que o cantor ainda não estaria "maduro" para o cargo. Em entrevista à CNN Brasil no início do ano, ele reconheceu a popularidade do artista, mas sugeriu que sua candidatura fosse para o Senado.

"Conversei com ele um tempo atrás, no dia seguinte apareceu a candidatura dele para presidente. Então, eu tirei o pé. Ele tem idade e popularidade. É um excelente nome para o Senado, mas, para a Presidência, não sei se está maduro ainda", disse.

Desde o início do ano, Gusttavo Lima tem sinalizado interesse em ingressar na política. Recentemente, ele reforçou seu apoio ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), a quem chamou de "amigo pessoal", mas negou que esteja se envolvendo politicamente no momento.

A declaração veio após Caiado sugerir uma possível chapa conjunta para a eleição presidencial de 2026. Apesar das especulações, o cantor ainda não é filiado a nenhum partido. No mesmo dia, Gusttavo Lima visitou o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, que apoiou publicamente o ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

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Política

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Caberá ao ministro Cristiano Zanin marcar a data do julgamento no STF

13/03/2025 20h00

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta quinta-feira (13) para julgamento a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Braga Netto e mais seis investigados pela trama golpista.Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros seteMoraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete

Com a liberação da denúncia para julgamento, caberá ao presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, marcar a data do julgamento.

Os ministros do colegiado vão decidir se Bolsonaro e os demais acusados viram réus e passam  a responder a processo criminal na Corte pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada,  dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia que será julgada envolve o núcleo 1 da investigação sobre a trama golpista,  acusado de liberar a tentativa de impedir o terceiro mandato do presidente Luiz Lula da Silva.

Foram denunciados:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República
  • General Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022)
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);
  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência - Abin);
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal);
  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
  • Paulo Sérgio Nogueira (general do Exército e ex-ministro da Defesa);
  • Mauro Cid (delator de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro).

Primeira Turma

O processo será julgado pela Primeira Turma do Supremo. O colegiado é composto pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

 Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.

 Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.

 A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.

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