Política

PROJETOS DE LEI

Câmara Municipal cobra transparência nas contas de energia, água e aluguéis da Prefeitura

Duas propostas serão votadas na próxima terça-feira e a intenção é divulgar valores para que a população possa fiscalizar o uso do dinheiro público

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Em meio a discussão polêmica sobre o aumento exorbitante do salário da prefeita, Adriane Lopes (Patriotas), e dos integrantes do alto escalão da administração municipal quando o Executivo alega contingenciamento de gastos, os vereadores irão votar, na próxima terça-feira (7), dois projetos de leis que cobram mais transparência nas contas públicas de água, energia, bem como nos aluguéis pagos pela prefeitura da Capital. 

No primeiro projeto, de autoria do vereador Dr° Loester, é proposto que a prefeitura, ao locar um imóvel, que servirá à administração direta ou indiretamente, coloque uma placa para divulgar dados relativos ao aluguel. 

A ideia é que esta placa informe a população sobre o valor do aluguel, bem como a data de assinatura do contrato e o período em que o imóvel ficará ocupado pela prefeitura. Se a lei for aprovada, as informações deverão ficar visíveis durante toda a locação e os responsáveis pela fixação da placa será o órgão instalado no prédio. 

O parlamentar justifica que a proposta tem o objetivo de ampliar a transparência da administração municipal e dar mais um recurso para que os contribuintes possam fiscalizar o uso dos recursos públicos. 

Por sua vez, o projeto de lei nº 10.304, protocolado em 2021, e de autoria do vereador Professor Riverton, quer tornar obrigatória a divulgação das contas de água e energia elétrica de todos os prédios que façam parte da administração pública. 

De acordo com o projeto, a divulgação dos gastos seria de forma individual, ou seja, cada órgão seria responsável por publicar o seu consumo, o que teria de ser feito mensalmente, sendo afixadas em locais de fácil visibilidade e acesso pelo público. 

Se a lei for aprovada, as contas divulgadas deverão ser aquelas que foram emitidas dois meses antes do mês vigente, independente de ter sido quitada ou não. Outra exigência é a de divulgar qual foi a economia mensal em relação às faturas anteriores.

A economia feita anualmente será computado e o valor investido de volta no próprio órgão que reduziu a fatura de energia e água. 

Assim como no caso do projeto de lei do Drº Loester, neste caso a intenção também seria dar mais visibilidade e transparência para os gastos usando recursos públicos. Além de estimular a economia dos recursos nos órgãos públicos municipais.

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

Política

Ex-advogado de Bolsonaro é condenado por injúria racial

Prisão foi convertida em penas alternativas

17/12/2025 19h00

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro Pedro França/Agência Senado

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A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (17) o advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro, por injúria racial contra uma atendente de pizzaria.

O advogado foi condenado a 1 ano e 9 meses de prisão, convertida para penas alternativas, e ao pagamento de R$ 6 mil por danos morais.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público após ofender a atendente. O episódio ocorreu no dia 8 de novembro de 2020, em Brasília. 

De acordo com o processo, Wassef chamou a funcionária de “macaca” após ficar insatisfeito com o sabor da pizza.

“Após ser atendido e concluir a refeição, o denunciado dirigiu-se ao caixa e disse para a vítima que a pizza estava uma merda, tendo ela dito que apenas ele teria reclamado. O denunciado retrucou, ofendendo a vítima com termos preconceituosos, nos seguintes termos: Você é uma macaca, você come o que te derem”, diz a denúncia.

Ao julgar o caso, o juiz Omar Dantas Lima, 3ª Vara Criminal de Brasília, entendeu que o insulto ofendeu a dignidade da atendente.

“A expressão macaca, tão bem retratada na prova oral, carrega intenso desprezo e escárnio. A palavra proferida é suficiente para retratar a intenção lesiva”, afirmou o magistrado.

Cabe recurso contra a decisão. 

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