Política

Eleitorado de Fé

Candidatos à prefeitura buscam votos na Marcha para Jesus na Capital

A Marcha Para Jesus, nesta segunda-feira (26), concentrou fiéis na Praça do Rádio, onde os candidatos puderam conversar com o eleitorado evangélico

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Os candidatos à Prefeitura de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), Beto Pereira (PSDB) e Rose Modesto (União Brasil), estiveram na Marcha Para Jesus, estreitando laços com o eleitor no corpo a corpo.

Durante o desfile do aniversário da Capital, a prefeita Adriane Lopes (PP) chegou a dizer que acompanhou o evento como chefe do Executivo Municipal e, posteriormente, seguiria como candidata, conversando com os eleitores.

Acerca da Marcha para Jesus, Adriane Lopes, que é evangélica, ressaltou a importância de celebrar o aniversário da cidade, assim como “louvar o nome de Deus”.

Crédito: João Gabriel Vilalba / Adriane Lopes conversando com eleitorado

“É um prazer imenso estar aqui. Mais uma Marcha pra Jesus. Uma Marcha pacífica, das famílias, onde a gente se encontra para celebrar o aniversário da cidade, mas também para louvar o nome do nosso Deus. 125 anos de Campo Grande, as mensagens agora pro futuro, para uma cidade que está em crescimento”, frisou Adriane Lopes e completou:

“Campo Grande é uma cidade muito acolhedora, uma cidade que gera oportunidades todos os dias pras pessoas que aqui vivem. O nosso papel é continuar investindo na nossa Capital, investindo em pessoas, para que elas possam transformar o futuro.”

Concentração

Crédito: João Gabriel Vilalba / Rose Modesto em momento de alinhamento com a equipe

Em outro ponto, a também evangélica Rose Modesto conversou com o eleitorado e parou para falar com a reportagem, frisando que nunca perdeu nenhuma Marcha para Jesus.

“Esse é um dia, é um ato simbólico de caminhar pela cidade e, através da fé, pedir a Deus pela saúde das pessoas daqui e pela paz da nossa cidade”, disse Rose Modesto e completou:

“Campo Grande é e sempre será uma cidade abençoada por Deus. Uma cidade nova, são apenas 125 anos, uma cidade que tem um potencial e uma vocação muito grande para proporcionar a todos que vivem aqui uma boa qualidade de vida. O que precisamos realmente é acertar alguns detalhes.”

Tradição

O tucano Beto Pereira conversou brevemente com o eleitorado antes de subir ao palco do evento. Apesar de ter evitado a imprensa em um primeiro momento, acabou parando para conversar com a reportagem do Correio do Estado. Ressaltou que a Marcha virou uma tradição.

Crédito: João Gabriel Vilalba / Beto Pereira e eleitores

“Dentre a programação de comemoração do aniversário de Campo Grande, a Marcha para Jesus já virou uma tradição. É um evento familiar em que os cristãos têm a oportunidade de ver grandes shows e contemplar a Deus, além de ser uma oportunidade de comemoração do aniversário. Campo Grande é uma cidade muito nova, com 125 anos, e uma população também nova que está vindo para cá, para Campo Grande, que está em desenvolvimento”, afirmou Beto e completou:

“Eu acredito em Campo Grande e acredito que esta cidade pode e terá muito mais.”

Em torno de 14h50, Beto Pereira deixou o evento enquanto Adriane Lopes e Rose Modesto prosseguiram no palco acompanhando a apresentação. 

Programação

  • 13h início da 36ª Marcha Para Jesus na praça do Rádio Clube;
  • Apresentação musical de cantores gospel (na praça do Rádio Clube)
  • 16h O trio elétrico segue em direção ao Parque das Nações Indígenas; estão previstas duas paradas uma em frente da Prefeitura de Campo Grande e outra no pontilhão entre a Avenida Afonso Pena e a Ceará onde haverá um momento de oração;

 

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DOSIMETRIA

Tereza e Nelsinho votam a favor da redução da pena de Bolsonaro

A senadora Soraya Thronicke votou contra o projeto que reduz as punições aos envolvidos nos atos do 8 de jeneiro. Medida foi aprovada com 48 votos contra 25

18/12/2025 07h36

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

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Os senadores sul-mato-grossenses Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) votaram a favor e a senadora Soraya Thronicke (Podemos) contra o projeto de lei que reduz as penas dos condenados por envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 e do ex-presidente Jair Bolsonaro.  

O PL 2.162/23 acabou aprovado por 48 votos a favor e 25 contrários na noite desta quarta-feira (17), além de uma abstenção, sendo que agora a matéria segue agora para a sanção da Presidência da República.

O texto foi aprovado pelo plenário ser aprovado hoje mesmo na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), após muita discussão e seis horas de reunião. Na Comissão foram feitas alterações com a inclusão de uma emenda do senador Sérgio Moro (União-PR) para limitar a redução de penas somente aos envolvidos nos atos golpistas. 

Este ponto era polêmico porque o projeto aprovado pela Câmara dos deputados poderia criar a possibilidade de a redução de penas beneficiar condenados por outros crimes violentos, como os envolvidos em organizações criminosas e delitos contra a administração pública.

O relator do PL, o senador Esperidião Amin (PP-SC), afirmou que o projeto busca “corrigir distorções” com foco nas condenações dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. Amin afirmou que o texto é o primeiro passo para uma futura anistia, e que “traz um alento, sem acirrar os ânimos”. Ele destacou que “há um consenso de que a mão [nos julgamentos] foi muito pesada. A narrativa de se tratar de “blindagem ampla” ou qualquer outra expressão que o valha não é verdadeira”.

Na prática, o projeto reduz a pena final de condenados por diversos enquadramentos dentro do mesmo ato golpista, inclusive nos processos já julgados ou pendentes sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 e 2023. É o caso do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a uma pena de mais de 27 anos.

O texto também cria uma regra de redução de pena para situações em que o crime for cometido em contexto de multidão. Nesse caso, quem não tiver financiado ou liderado as ações poderá receber um redutor de um terço a dois terços. A medida distingue quem atuou sem protagonismo de figuras organizadoras ou financiadoras dos atos antidemocráticos.

O projeto promove uma alteração na Lei de Execução Penal, para prever quando o condenado poderá passar para um regime mais brando. Com a mudança, os 16% (ou 1/6) da pena em regime fechado valerão para crimes com ou sem os critérios de violência ou grave ameaça. Além disso, os reincidentes — aqueles que já cometeram crimes — terão que cumprir 20% da pena. Com a legislação atual, os réus primários têm que cumprir 25% da pena em regime fechado, e os reincidentes, 30%.

Remição

Ainda pelo projeto, pessoas em prisão domiciliar poderão considerar o trabalho como forma de reduzir a pena a ser cumprida — a chamada remição. Atualmente, apenas o estudo pode remir a pena na modalidade domiciliar.

(Com informações da Agência Senado)

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

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