Política

REVISÂO

Casa Civil avalia estatais criadas para Rio 2016

Casa Civil avalia estatais criadas para Rio 2016

LUCIANA NUNES LEAL, DE O ESTADO DE S.PAULO

05/02/2011 - 09h40
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Por determinação da presidente Dilma Rousseff, as duas instituições federais criadas para a Olimpíada de 2016 no Rio - Autoridade Pública Olímpica (APO) e Empresa Brasileira de Legado Esportivo Brasil 2016 - estão sob avaliação da Casa Civil. Técnicos analisam desde a atribuição de cada uma até a estrutura de cargos e salários. Possíveis mudanças nos modelos da autarquia e da estatal serão definidas pela presidente ao final deste trabalho.

"Estamos em fase de revisão de projetos, de revisão do que estava proposto", diz o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. "A expectativa é de que neste primeiro trimestre tudo se resolva. O Ministério do Esporte está fazendo apresentações para a Casa Civil, justificando o desenho, a estrutura, comparando com modelos de outros países", informou Leyser. Até agora, segundo o secretário, nenhuma modificação foi recomendada.

A Brasil 2016 foi criada por um decreto presidencial de valor jurídico duvidoso, em agosto de 2010, e até agora só tem definidos os integrantes do Conselho de Administração, entre os quais o ministro do Esporte, Orlando Silva, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A estatal não tem presidente, diretores, nem corpo administrativo. O PSDB da Câmara cobra do governo a edição de uma medida provisória específica para a criação da Brasil 2016 e ameaça questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) a legalidade da empresa.

Para o comando da Autoridade Pública Olímpica, Dilma convidou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. A escolha da presidente surpreendeu os partidos, em especial o PC do B de Orlando Silva. Os dirigentes partidários não esperavam definições sobre a APO antes que a criação da autarquia fosse aprovada pelo Congresso.

Embora não queira comentar a reclamação do PSDB, Leyser sustenta que a Brasil 2016 foi constituída legalmente e que a assembleia geral convocada para fundação da empresa e a nomeação dos conselheiros são "procedimentos burocráticos". Os cargos na estatal serão resolvidos, segundo Leyser, "quando o governo terminar a revisão" dos modelos.

Política

PF ouve depoimentos em investigação do Banco Master

Os três compareceram presencialmente na sala de audiências do Supremo Tribunal Federal

30/12/2025 19h00

Crédito: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

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A Polícia Federal (PF) ouve, neste momento, os depoimentos do dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, do ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos. Os três compareceram presencialmente na sala de audiências do Supremo Tribunal Federal (STF) e as oitivas começaram por volta das 14h. O Supremo não divulgou a ordem dos depoimentos. Vorcaro foi o primeiro a chegar ao Supremo, por volta das 11h30, e nenhum dos três falou com a imprensa.

A delegada responsável pelo caso, Janaína Palazzo, ouve cada um dos três individualmente. Em seguida, se a delegada considerar necessário, pode ser realizada uma acareação para esclarecer contradições. No procedimento, os três ficam frente a frente para um confronto entre versões. Os depoimentos são acompanhados por um juiz auxiliar do gabinete do ministro do STF Dias Toffoli e por um membro do Ministério Público.

Vorcaro e Costa são investigados pela PF por irregularidades na venda de falsas carteiras de crédito consignado do Banco Master para o BRB por R$ 12,2 bilhões. Já Aquino, que não é investigado, é o diretor que recomendou o voto pela liquidação do banco para a diretoria colegiada do Banco Central. Também foi ele, junto com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, quem informou o Ministério Público sobre os indícios de fraude encontrados no banco. O BC decretou a liquidação do Master em 18 de novembro.

O dono do Master chegou a ser preso preventivamente em 17 de novembro, mas foi solto com tornozeleira eletrônica no dia 29 do mesmo mês após receber um habeas corpus. Costa foi afastado da presidência do BRB por decisão judicial. A investigação foi enviada ao Supremo por causa da apreensão de um documento com Vorcaro que citava um deputado federal, como revelou o Estadão/Broadcast.
 

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Política

Bolsonaro é encaminhado ao centro cirúrgico para novo procedimento para amenizar soluços

O procedimento ocorreu no início da tarde desta terça-feira, 30

30/12/2025 15h15

Crédito: Valter Campanato / Agência Brasil

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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi encaminhado ao centro cirúrgico no início da tarde desta terça-feira, 30, para um novo procedimento para amenizar o quadro recorrente de soluços que ele sofre. A informação foi divulgada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em sua conta no Instagram.

"Meu amor apresentou quadro de soluços às 10h da manhã, que não cessaram até o momento. Diante disso, a equipe médica optou pela realização de um reforço no bloqueio do nervo frênico. Ele acaba de ser encaminhado ao centro cirúrgico", afirmou Michelle na publicação.

O ex-vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro já havia informado, na manhã desta terça, em publicação no X, que seu pai continuava com o quadro de soluços, apesar do procedimento realizado no dia anterior.

Este será o terceiro bloqueio anestésico do nervo frênico ao qual Bolsonaro é submetido desde que passou por cirurgia recente O primeiro procedimento foi realizado no sábado, 27, após uma crise intensa de soluço na noite anterior, que provocou dificuldades para dormir. Na ocasião, o bloqueio foi feito no lado direito do nervo.

Na segunda-feira, 29, foi realizado um novo procedimento para o bloqueio, desta vez direcionado ao lado esquerdo. Michelle não informou como seria a aplicação nesta terça-feira. A equipe médica de Bolsonaro não se pronunciou até o momento.

Jair Bolsonaro está internado no hospital DF Star, em Brasília. Ele passou por uma cirurgia no dia 25 de dezembro e por outros procedimentos para corrigir o quadro recorrente de soluços que tem. A previsão, segundo os médicos informaram na tarde de segunda-feira, 29, é que o ex-presidente possa ter alta no dia 1º de janeiro. Assim que isso acontecer, ele retornará à superintendência da Polícia Federal, onde cumpre pena após ser condenado por tentar da um golpe de Estado no País.

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