Política

RECONHECIMENTO

Conselheiro Jerson Domingos recebe reconhecimento por sua liderança no TCE-MS

Durante seu mandato, o ex-presidente consolidou um modelo de gestão pautado na transparência, responsabilidade e eficiência

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A atuação do conselheiro Jerson Domingos à frente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) recebeu um importante reconhecimento da Associação Nacional dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Em ofício encaminhado pela entidade, foi exaltada a gestão eficiente e comprometida de Domingos, que fortaleceu o controle externo e promoveu avanços significativos na fiscalização da administração pública.

Durante seu mandato, Jerson Domingos consolidou um modelo de gestão pautado na transparência, responsabilidade e eficiência, destacando-se pela proximidade com os gestores públicos e pelo compromisso com a orientação técnica. Sua liderança foi fundamental para impulsionar iniciativas que aprimoraram a prestação de contas e estimularam a boa governança no estado.

O documento ressalta que a parceria institucional mantida com a Atricon e outras entidades foi crucial para a modernização e aprimoramento dos tribunais de contas, consolidando boas práticas e fortalecendo a fiscalização dos recursos públicos. E que o legado de Jerson Domingos reflete-se não apenas na gestão pública mais eficiente, mas também na melhoria das condições de vida da população sul-mato-grossense.

Primeira Infância

Dentre os feitos da administração do conselheiro Jerson Domingos, merece destaque especial o trabalho voltado para a primeira infância. Sob sua gestão, o TCE-MS criou o Programa Integrado pela Garantia dos Direitos da Primeira Infância – PPI, intensificou a fiscalização das políticas públicas destinadas às crianças na primeira fase da vida, garantindo que investimentos e programas voltados à educação infantil, saúde e assistência social fossem devidamente aplicados.

O compromisso com a proteção e o desenvolvimento das crianças resultou em ações concretas para assegurar condições mais justas e equitativas para a população infantil do estado. Dentre as ações, destaca-se o trabalho de orientação aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul para elaboração do Plano Municipal da Primeira Infância (PMPI), com especial destaque ao portal criado na internet para monitoramento das etapas dos planos.

Com uma trajetória marcada pela dedicação e pelo compromisso com o bem comum, Jerson Domingos deixa um exemplo inspirador para as futuras gerações de gestores públicos. Seu trabalho no TCE-MS reafirma a importância de uma gestão transparente e voltada para a promoção de políticas públicas eficazes, especialmente para aqueles que mais necessitam de atenção: as crianças em sua primeira infância.

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Mudança

Moraes concede prisão domiciliar a condenado do 8/1 com câncer

Preso sofreu infarto recentemente e usará tornozeleira

29/03/2025 21h00

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu neste sábado (29) prisão domiciliar a um condenado pelo ato golpista de 8 de janeiro de 2023 com câncer que sofreu infarto recentemente. Jaime Junkes passará a cumprir a pena de 14 anos em casa e usará tornozeleira eletrônica.

“Além do seu diagnóstico de câncer, reiteradamente comprovado nos autos, [o condenado] teria sofrido recentemente infarto agudo no miocárdio, o que configura importante situação superveniente a autorizar a excepcional concessão de prisão domiciliar humanitária”, escreveu Moraes em sua decisão.

Além da tornozeleira, Junkes não poderá usar redes sociais, comunicar-se com os demais envolvidos nos atos de 8 de janeiro, nem dar entrevistas a veículos de imprensa sem a autorização do STF.

O condenado também está obrigado a informar à Justiça qualquer deslocamento por problemas de saúde com 48 horas de antecedência, exceto em casos de emergência, em que a saída poderá ser comunicada posteriormente.

Junkes também não poderá receber visitas em casa, exceto de irmãos, filhos, netos e advogados. As demais visitas precisarão ser autorizadas pelo STF.

Reconsideração

Ao permitir a prisão domiciliar, o ministro reconsiderou decisão do último dia 21. Na ocasião, Moraes não permitiu a ida de Junkes para casa, argumentando que o condenado poderia deixar o presídio periodicamente para fazer tratamentos de saúde.

Preso em flagrante dentro do Palácio do Planalto em 8 de janeiro de 2023, Junkes foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República como “executor material” dos ataques às sedes dos Três Poderes. Ele foi condenado a 12 anos e seis meses de pena em regime fechado, mais um ano e seis meses em regime semiaberto ou aberto.

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Atos antidemocráticos

Mulher que pichou estátua do STF deixa prisão

Secretaria de Administração Penitenciária de SP confirma a saída

29/03/2025 20h00

Foto: Joedson Alves/ Agência Brasil

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Filmada pichando a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 8 de janeiro, em Brasília, a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP), a saída ocorreu na noite das última sexta-feira (28).

“A Secretaria da Administração Penitenciária informa que a pessoa citada foi colocada em prisão domiciliar ontem [sexta-feira], às 20h, após a direção do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro dar cumprimento ao alvará expedido pelo Supremo Tribunal Federal”, informou a SAP em nota.

Por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, Débora teve a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar na sexta-feira. Ela ficou conhecida por escrever a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça durante o ato golpista de 8 de janeiro de 2023.

Segundo a decisão de Moraes, a acusada cumprirá prisão domiciliar em Paulínia (SP), onde reside. Débora deverá usar tornozeleira eletrônica, não poderá usar redes sociais nem ter contato com outros investigados. Está também proibida de dar entrevistas para a imprensa, blogs e podcasts nacionais ou internacionais sem autorização do STF. Em caso de descumprimento, ela deverá voltar para o presídio.

Em nota, a defesa de Débora comemorou a decisão. “Durante todo o período de sua detenção, Débora esteve afastada de sua família e de seus filhos, vivendo uma situação que, na visão da defesa, foi completamente desproporcional e sem base sólida nas evidências. A decisão de sua libertação simboliza a esperança de que, mesmo em tempos difíceis, a verdade e a justiça prevalecerão”, escreveram os advogados.

Julgamento

O julgamento que vai decidir se Débora será condenada começou na semana passada, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Antes da suspensão, o relator do caso, Alexandre de Moraes, votou para condenar Débora a 14 anos de prisão em regime fechado.

Em depoimento prestado no ano passado ao STF, Débora Rodrigues disse que se arrepende de ter participado dos atos e de ter pichado a estátua.

Crimes

Segundo a decisão de Moraes, ao ter cumprido mais de 25% da pena em caso de condenação, a acusada já poderia estar em progressão de regime. A decisão, no entanto, não anula as acusações a que Débora responde.

A soma para chegar à pena de 14 anos foi feita da seguinte forma:

•     Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito (4 anos e 6 meses);

•     Golpe de Estado: (5 anos);

•     Associação Criminosa Armada (1 anos e 6 meses);

•     Dano Qualificado: (1 ano e 6 meses);

•     Deterioração do Patrimônio Tombado (1 ano e 6 meses);

•     Regime Fechado: Penas maiores que 8 anos começam em regime fechado.

•     Indenização de R$ 30 milhões: Todos os condenados pelo 8 de janeiro terão que pagar o valor solidariamente pelos dados causados com a depredação.

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