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Deputados de MS acompanham posse de Trump nos EUA

Além dos dois deputados, Rodolfo Nogueira assistiu a posse ao lado do ex-presidente, Jair Bolsonaro

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Deputados de Mato Grosso do Sul estão acompanhando de perto a posse do presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump, que acontece em Washington, D.C, nesta segunda-feira (20). 

O deputado federal, Marcos Pollon (PL) e o deputado estadual, João Catan (PL) acompanharam a delegação de congressistas brasileiros que participam das solenidades de Trump e do Partido Republicano. 

Nas redes sociais, ambos documentam os momentos de antes e durante a posse, em uma de suas postagens, Catan relembrou os últimos 4 anos e comemorou a volta de Trump. Veja: 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por João Henrique (@joaohenriquecatan) 

O deputado também fez uma live do discurso de Trump e outras figuras políticas estadunidenses. Já Pollon afirma que "Trump promete restaurar a democracia, e trazer de volta a liberdade de expressão!".

Quem também está acompanhando e ao lado do ex-presidente, Jair Bolsonaro, é o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), em suas postagens, ele comemora o 2° mandato de Trump, com frases como "da pra ouvir o choro da esquerda mundial", "hoje acaba a patifaria", e também postou um vídeo ao lado de Bolsonaro, onde é possível ver o deputado federal do estado de Sergipe, Rodrigo Valadares (União Brasil), o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), o deputado federal do estado de Pernambuco, Coronel Meira (PL) e o deputado federal do estado de Espírito Santo, Evair de Melo (PP).

Em novembro de 2024, diversos políticos da direita sul-mato-grossense comemoraram pelas redes sociais a vitória presidencial de Donald Trump nesta quarta-feira (6), nos Estados Unidos. Entre mensagens de apoio e vídeos do novo presidente americano, bolsonaristas fizeram questão de rememorar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas postagens.  

Para o deputado federal Luiz Ovando (PP), a vitória de Trump significou um marco ao conservadorismo. “Parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória histórica nas eleições americanas! Esta conquista representa um marco importante para o conservadorismo, que está em ascensão ao redor do mundo, reafirmando valores como a defesa da liberdade, da família e da fé”, disse em seu perfil do Instagram.

Já para o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), a vitória de Donald Trump representa uma vitória contra a agenda progressista. “Uma vitória contra a agenda progressista, uma grande vitória para o Brasil e para o mundo. De um lado, Trump, que defende todos os valores conservadores, de outro, a esquerda, que traz toda a destruição. A eleição de Trump fortalecerá a direita na América do Sul e o Bolsonarismo no Brasil”, falou. 

Do mesmo modo, o deputado estadual João Henrique Catan (PL), destacou que a vitória de Donald Trump “demonstra que a vontade popular e os valores conservadores permanecem firmes”.

Bolsonaro não pôde ir à posse de Trump

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para participar da posse presidencial de Donald Trump, nos Estados Unidos.

Para Moraes, há risco de fuga do ex-presidente do Brasil. Moraes concordou com parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a viagem e a liberação do passaporte do ex-presidente.

O documento foi apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024, em operação contra suspeitos de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A defesa de Bolsonaro havia pedido ao Supremo a devolução do passaporte para acompanhar a posse de Trump, na próxima segunda-feira (20), em Washington.

No último sábado (11), Alexandre de Moraes determinou aos advogados que apresentassem um documento oficial do governo americano comprovando o convite formal.

De acordo com o ministro, a defesa havia apenas copiado um email enviado ao deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, por um endereço eletrônico não identificado e sem detalhes da cerimônia.

Mas os advogados alegaram que o email é da organização do evento de Bolsonaro e a viagem não representaria risco às investigações.

Nesta quinta-feira (16), ao negar o pedido, Moraes reforçou que o ex-presidente é investigado e que existe possibilidade de tentativa de fuga para não ser julgado pela Justiça.

O ministro lembrou que Bolsonaro segue defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados pelo STF em casos de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O ex-presidente apareceu abalado durante uma coletiva de imprensa neste sábado (18), e declarou a vontade de estar presente na posse de Trump.

"Se ele me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades politicas, como essas duas minhas que eu tive", relatou Bolsonaro à imprensa.

Bolsonaro, no entanto, não detalhou como o Trump poderia alterar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o declarou inelegível por 8 anos. Na avaliação de Bolsonaro, somente "a presença" do aliado norte-americano pode alterar a sua situação.

"Trump não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu", disse.

"Eu estou chateado. Estou abalado ainda. Eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa. Essa pessoa decide a vida de milhões de pessoas no Brasil. Ele é o dono do processo Ele é o dono de tudo", disse em alusão ao ministro Alexandre de Moraes.

Ainda em declaração à imprensa, Bolsonaro disse não ter a mínima preocupação em relação aos crimes apontados no indiciamento pela Polícia Federal (PF). Depois, o ex-presidente lamentou a impossibilidade de estar junto aos familiares.

"Eu pré-acertei o encontro com o chefe de Estado (Trump) via Eduardo Bolsonaro e, lamentavelmente, não vou poder comparecer", disse o ex-presidente. "Eu queria estar acompanhando a minha esposa. Quem vai estar acompanhando lá é o meu filho Eduardo", afirmou.

 

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Mesa da Câmara decide cassar Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem

Decisão foi tomada por conta de faltas de Eduardo e da condenação de Ramagem pelo STF

18/12/2025 17h09

Alexandre Ramagem

Alexandre Ramagem Foto: Câmara dos Deputados

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A Mesa diretora da Câmara dos Deputados decidiu cassar os deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). A informação foi confirmada ao Estadão/Broadcast por integrantes da direção da casa legislativa.

Os dois deputados estão fora do País. Eduardo Bolsonaro está autoexilado nos Estados Unidos. Alexandre Ramagem, condenado pelo Supremo Tribunal Federal, está foragido, também nos EUA.

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcanti (RJ), manifestou contrariedade com a decisão. Ele relatou que às 16h40 recebeu uma ligação do presidente da Câmara, Hugo Motta, comunicando a decisão da Mesa pela cassação dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sóstenes disse lamentar a medida e sustentou que ela “representa mais um passo no esvaziamento da soberania do Parlamento”.

“Não se trata de um ato administrativo rotineiro. É uma decisão política que retira do plenário o direito de deliberar e transforma a Mesa em instrumento de validação automática de pressões externas. Quando mandatos são cassados sem o voto dos deputados, o Parlamento deixa de ser Poder e passa a ser tutelado”, escreveu, no X.

O ato oficial da cassação foi publicado no Diário Oficial da Câmara no final da tarde desta quinta-feira.

De acordo com relatos, os membros da Mesa Diretora realizaram a votação nesta quinta-feira, 18, após a apresentação de dois relatórios favoráveis à cassação, de autoria do 1º secretário, deputado Carlos Veras (PT-PE).

O petista fundamentou a defesa da cassação de Eduardo com base no número de faltas e de Ramagem está vinculada à condenação pelo STF por tentativa de golpe de Estado. O ato que oficializou a decisão de cassação de Ramagem cita que ele não terá condições de comparecer às sessões da Câmara, numa referência à condenação do STF. Nesta quarta-feira, 17, o prazo para a apresentação das defesas dos dois parlamentares se encerrou.

Ramagem foi condenado pelo STF a 16 anos e 1 mês de reclusão por participação na trama golpista. Ele estava proibido de sair do País, mas fugiu para os EUA.

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Fraude no INSS: "Se tiver filho meu nisso, será investigado", diz Lula

Presidente defendeu que todos os envolvidos sejam investigados

18/12/2025 16h27

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva FOTO: CanalGov/Reprodução

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quinta-feira (18), que todas as pessoas envolvidas, mesmo que indiretamente, no esquema de descontos ilegais de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) sejam investigadas, inclusive, seus familiares. “Quem tiver envolvido vai pagar o preço”, disse em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto.O presidente da República, Luiz Inácio Lula da SilvaO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

“É importante que haja seriedade para que a gente possa investigar todas as pessoas que estão envolvidas, todas as pessoas. Ninguém ficará livre. Se tiver filho meu metido nisso, ele será investigado”, afirmou Lula.

O nome de filho do presidente, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, apareceu em depoimento de testemunha ligada ao empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS. Antônio atuava em nome de associações e entidades de servidores, intermediando a autorização dos descontos e recebia percentuais desses valores por meio de empresas de sua propriedade.

O irmão de Lula, José Ferreira da Silva, o Frei Chico, também é citado nas investigações. Ele é diretor vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, Sindinapi, uma das entidades investigadas pelos desvios indevidos.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã de hoje, nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga o esquema fraudulento no INSS. Entre os presos está Romeu Carvalho Antunes, filho do Careca do INSS.

A operação da PF mira um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas entre 2019 e 2024.

Questionado sobre a demora para o início, de fato, da operação, deflagrada em abril deste ano, Lula afirmou que o governo queria investigar com seriedade e não queria fazer pirotecnia. “Seria muito fácil você fazer uma denúncia e não apurar”, disse. Segundo ele, a Controladoria-Geral da União levou “praticamente” dois anos fazendo investigação.

O Congresso Nacional também instalou uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para apurar o caso. “Eu não sou da CPI, eu não sou delegado da Polícia Federal e não sou ministro da Suprema Corte. O que eu posso dizer para você é que naquilo que depender da Presidência da República, tudo será feito para que a gente dê uma lição a esse país”, afirmou Lula.

“Não é possível você admitir num país em que milhões de aposentados ganham um salário mínimo, você ter alguém tentando se apropriar, expropriar o dinheiro do aposentado com promessas falsas”, acrescentou.

O presidente recebeu jornalistas para um café da manhã, no Palácio do Planalto, seguido de coletiva de imprensa. Ele estava acompanhando dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Casa Civil, Rui Costa; das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Ressarcimento

Após a repercussão da Operação Sem Desconto, o governo federal estabeleceu um acordo de ressarcimento com os segurados que foram vítimas das fraudes.

De acordo com o INSS, até a semana passada, R$ 2,74 bilhões foram pagos no acordo a 4 milhões de aposentados e pensionistas. O pagamento é feito diretamente na conta do benefício, com correção pela inflação, sem necessidade de ação judicial.

A contestação dos descontos indevidos pode ser feita até 14 de fevereiro de 2026 pelo aplicativo Meu INSS, Central 135 ou nas agências dos Correios. Mesmo após essa data, a adesão ao acordo de ressarcimento continuará disponível para quem tiver direito.

O ressarcimento custará R$ 3,3 bilhões ao governo em créditos abertos por medida provisória. Por se tratar de créditos extraordinários, o dinheiro está fora do arcabouço fiscal e não contará para o cumprimento das metas de resultado primário nem de limite de gastos do governo.

A Advocacia-Geral da União já entrou com ações judiciais contra associações e empresas investigadas para buscar a recuperação do dinheiro descontado irregularmente dos aposentados e pensionistas.

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