Política

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Eleições 2024: PSDB foi campeão de votos em Mato Grosso do Sul

Partido teve um terço dos votos válidos do Estado nas eleições municipais

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O PSDB se destacou como o partido mais votado nas eleições municipais de 2024 em Mato Grosso do Sul, consolidando-se como a legenda de maior capilaridade no Estado.

Enquanto enfrenta desafios em outras regiões do Brasil, o partido segue forte e resiliente no MS, liderando o cenário político local com expressiva votação e número de prefeitos eleitos.

PSDB lidera com 557 mil votos e 44 prefeitos eleitos no Estado

Com um total de 557.004 votos no primeiro turno para prefeitos, o PSDB garantiu 44 prefeituras no Estado, conquistando mais de um terço dos votos válidos, que somaram 1.546.914 no primeiro turno. Ao todo, o partido apresentou 64 candidaturas para prefeitos, tornando-se a legenda de maior presença nas eleições deste ano no Estado.

Na segunda posição, o Partido Progressistas (PP) obteve 330.247 votos para prefeitos e conseguiu eleger 16 gestores municipais. Para a disputa de cadeiras no legislativo municipal, o PP registrou 207.578 votos e emplacou 150 vereadores – número expressivo, porém, distante do resultado alcançado pelo PSDB.

Vereadores

Para as eleições de vereadores, o PSDB lançou 865 candidaturas e obteve 278.107 votos, elegendo 261 candidatos. Esse desempenho nas câmaras municipais reforça o crescimento do partido em relação aos pleitos anteriores, mostrando uma expansão tanto em número de votos quanto em representatividade.

Conforme informaram as lideranças do partido, o desempenho de 2024 indica uma tendência de crescimento para o PSDB em Mato Grosso do Sul. Em 2020, o partido havia registrado 387.421 votos somados entre candidatos a prefeito e vereador.

Já nas eleições de 2022 para o governo do Estado, o PSDB obteve 361.981 votos no primeiro turno.

"Esses números demonstram a ampliação da presença tucana no MS ao longo dos anos", informou o partido em MS.

Taxa de abstenção no primeiro e segundo turno

O primeiro turno das eleições em Mato Grosso do Sul registrou uma abstenção de 23,89%, equivalente a 485.573 eleitores.

No segundo turno, realizado exclusivamente em Campo Grande, a abstenção chegou a 213.387 votos, incluindo nulos e brancos. Adriane Lopes, candidata do PP, foi eleita prefeita com 222.699 votos.

O partido afirma que sua força demonstrada nas urnas é fruto da articulação política de sua principal liderança, o presidente estadual da legenda, Reinaldo Azambuja.

Azambuja já foi prefeito de Maracaju, deputado estadual com a maior votação em 2006, deputado federal com a segunda maior votação e governador por dois mandatos consecutivos.

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Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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