Política

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Gerson Claro assume o Governo e vai inaugurar obras em sua base eleitoral

Ele permanece na função por uma semana, período no qual pretende inaugurar obras estaduais em Sidrolância

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Em seu segundo mandato como deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Gerson Claro, assumiu nesta terça-feira (26) a administração do Estado como governador. Ele fica no cargo até do dia 2 de janeiro, quando a função será entregue ao vice-governador, Barbosinha. Inauguração de obras em Sidrolândia, sua base eleitoral, será uma das principais agendas do governador em exercício.

“O governador Eduardo Riedel tira esta licença e como o vice-governador também está ausente, assumo o comando do Estado por uma semana, enquanto presidente da Assembleia Legislativa, nessa linha de sucessão. É uma responsabilidade muito grande, já que nós temos um Estado bem administrado, com as contas em dia, em franco desenvolvimento, os números demonstram isso. Espero, em uma semana, manter os compromissos do Governo e devolver conforme o recebi. Espero cumprir meu papel constitucional”, disse Claro.

A autorização de recesso, de 26 de dezembro de 2023 a 14 de janeiro de 2024 – período no qual o governador pode se ausentar do Estado e do País –, foi publicada por meio de Decreto Legislativo no dia 13 de dezembro.

“Com total confiança institucional eu vou me ausentar por uns dias e o nosso vice está fora do Estado. O presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro, assume o estado com todas as responsabilidades. O Estado não para nunca.  E o presidente Gerson assumirá o comando do Executivo do Estado, como governador, neste período. E vai ter obra para lançar, tem decreto para assinar, tem lei para promulgar. É o funcionamento e o dia-a-dia do Estado. Então desejo sucesso nestes dias como governador do Estado”, afirmou Riedel.

Durante o período de ausência do governador Eduardo Riedel, a chefia do Poder Executivo será exercida por Gerson Claro, no período de 26 de dezembro de 2023 a 1° de janeiro de 2024, pois o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, também está ausente do Estado. Já no período de 2 a 14 de janeiro de 2024, o vice-governador José Carlos Barbosa vai assumir a função de governador em exercício.

Enquanto estiver a frente do Executivo, Claro já tem agendas programadas. “Nós temos algumas agendas com prefeitos, vereadores, e leis para sancionar. Vamos a Sidrolândia, e outro município, para inaugurar obras”, disse o governador em exercício. Sua base eleitoral é Sidrolândia.

A previsão é de que na quinta-feira (28), às 14 horas, Gerson Claro participe da inauguração de uma via de acesso à cooperativa Alfa, na saída de Sidrolândia para Maracaju. A cooperativa está investindo em torno de R$ 260 milhões na produção de suínos na região e o poder público investiu R$ 2,8 milhões na pavimentação de 1,5 quilômetro na entrada da granja e na implantação de um trevo na MS-162. 

O secretário Jaime Verruck (Semadesc), além do presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de MS), desembargador Sérgio Martins Fernandes e o procurador-geral de Justiça do MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), Alexandre Magno Benites de Lacerda e deputados estaduais, participaram da solenidade.

DOSIMETRIA

Tereza e Nelsinho votam a favor da redução da pena de Bolsonaro

A senadora Soraya Thronicke votou contra o projeto que reduz as punições aos envolvidos nos atos do 8 de jeneiro. Medida foi aprovada com 48 votos contra 25

18/12/2025 07h36

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

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Os senadores sul-mato-grossenses Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) votaram a favor e a senadora Soraya Thronicke (Podemos) contra o projeto de lei que reduz as penas dos condenados por envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 e do ex-presidente Jair Bolsonaro.  

O PL 2.162/23 acabou aprovado por 48 votos a favor e 25 contrários na noite desta quarta-feira (17), além de uma abstenção, sendo que agora a matéria segue agora para a sanção da Presidência da República.

O texto foi aprovado pelo plenário ser aprovado hoje mesmo na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), após muita discussão e seis horas de reunião. Na Comissão foram feitas alterações com a inclusão de uma emenda do senador Sérgio Moro (União-PR) para limitar a redução de penas somente aos envolvidos nos atos golpistas. 

Este ponto era polêmico porque o projeto aprovado pela Câmara dos deputados poderia criar a possibilidade de a redução de penas beneficiar condenados por outros crimes violentos, como os envolvidos em organizações criminosas e delitos contra a administração pública.

O relator do PL, o senador Esperidião Amin (PP-SC), afirmou que o projeto busca “corrigir distorções” com foco nas condenações dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. Amin afirmou que o texto é o primeiro passo para uma futura anistia, e que “traz um alento, sem acirrar os ânimos”. Ele destacou que “há um consenso de que a mão [nos julgamentos] foi muito pesada. A narrativa de se tratar de “blindagem ampla” ou qualquer outra expressão que o valha não é verdadeira”.

Na prática, o projeto reduz a pena final de condenados por diversos enquadramentos dentro do mesmo ato golpista, inclusive nos processos já julgados ou pendentes sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 e 2023. É o caso do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a uma pena de mais de 27 anos.

O texto também cria uma regra de redução de pena para situações em que o crime for cometido em contexto de multidão. Nesse caso, quem não tiver financiado ou liderado as ações poderá receber um redutor de um terço a dois terços. A medida distingue quem atuou sem protagonismo de figuras organizadoras ou financiadoras dos atos antidemocráticos.

O projeto promove uma alteração na Lei de Execução Penal, para prever quando o condenado poderá passar para um regime mais brando. Com a mudança, os 16% (ou 1/6) da pena em regime fechado valerão para crimes com ou sem os critérios de violência ou grave ameaça. Além disso, os reincidentes — aqueles que já cometeram crimes — terão que cumprir 20% da pena. Com a legislação atual, os réus primários têm que cumprir 25% da pena em regime fechado, e os reincidentes, 30%.

Remição

Ainda pelo projeto, pessoas em prisão domiciliar poderão considerar o trabalho como forma de reduzir a pena a ser cumprida — a chamada remição. Atualmente, apenas o estudo pode remir a pena na modalidade domiciliar.

(Com informações da Agência Senado)

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

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