Política

Nomeação

"Indicação de Peluffo foi estratégica para o Estado", diz Riedel

Então prefeito de Ponta Porã assume secretaria de Infraestrutura e Logística de MS

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Anunciado como como futuro secretário estadual de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso do Sul (Seilog), o então prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo, salientou que seu principal compromisso junto do novo governo será trabalhar para manter a ação municipalista que “reduziu as desigualdades, levou infraestrutura para os municípios e teve apoio da população que optou pela eleição de Riedel”.

“Um prefeito na Seilog é a demonstração clara de que esse trabalho vai continuar atendendo os municípios, aumentando a produção, interiorizando o desenvolvimento e gerando empregos para a população", disse Peluffo, agradecido pelo convite de Riedel.

Questionado pelo Correio do Estado acerca da indicação de Peluffo para o setor logístico do Estado e se a gestão dele na região de fronteira teria alguma influência na gestão de MS, Riedel destacou que o nome do então prefeito Ponta Porã foi designado enquanto um “pensamento estratégico para o estado”.

O governador eleito ressaltou que o indicado possui a robustez que o cargo exige, bem como possui conhecimento e o histórico necessário para gerir o cargo.  “Hélio possui todos os predicados e isso mostra o grau de comprimento dele com MS, o que iremos traduzir em resultado, está completamente apto.”

Na sequência, Peluffo disse que é uma honra assumir um secretariado de estado. “Servi a fronteira por muito tempo. Trabalharei com municipalismo.  Quando um prefeito assume uma secretaria se vê o respeito dos municípios pelo governo. 

Com a indicação, Peluffo deve renunciar  à Prefeitura de Ponta Porã no final do ano, quando será substituído por seu vice, Eduardo Campos. “Buscaremos concluir os projetos  e atender a população como a gente vinha fazendo”, destacou.

Durante o encontro, Peluffo afirmou ter uma equipe preparada para manter a gestão do município, e que vai continuar tocando a administração de Ponta Porã ao lado do vice-prefeito que foi secretário de governo nas suas duas gestões.

Para além dele, o deputado licenciado e secretário de governo da atual gestão, Eduardo Rocha, assume a Casa Civil; A Secretaria de Fazenda (Sefaz) será comandada pelo ex-vereador de Campo Grande e atual adjunto da Secretaria de Governo (Segov), Flávio César Mendes de Oliveira. Os anúncios foram oficializados no início da tarde. 

A advogada Ana Carolina Araujo Nardes continua na Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD) e na Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul continua a advogada Ana Carolina Ali Garcia.

Histórico

Formou-se em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro, em 1986.

Desde que se formou trabalha por Ponta Porã. Foi Secretário Municipal de Planejamento na administração do prefeito Aires Marques (1987 e 88). Elegeu-se vereador para mandato de 1989 a 1992. 

Também por Ponta Porã, foi Secretário de Infraestrutura e de Meio Ambiente e de Governo da administração Flávio Kayatt (2005-2012), bem como foi secretário de Obras da Prefeitura Municipal de Maracaju entre 2013 e 2016. 

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Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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