Política

ELEIÇÕES 2024

Influencer preso renunciou candidatura dias antes de eleição

Recluso desde meados de agosto por transmitir imagens com cenas de sexo envolvendo adolescente, "Flauzinin Dugrau" renunciou sua candidatura a vereador de Mundo Novo e apareceu como inapto

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Wellington Beppler Flauzino, mais conhecido como "Flauzinin Dugrau", de 24 anos, se candidatou a vereador de Mundo Novo pelo MDB, mas renunciou dias antes da eleição, já que está preso desde agosto por transmitir ao vivo imagens com cenas de sexo envolvendo adolescente de 16 anos.

Na sua página no Divulgacand, portal do Tribunal Superior Eleitoral que divulga candidaturas e contas eleitorais, sua situação aparece como inapta, devido à renúncia feita pelo próprio candidato e já homologada na Justiça Eleitoral. Além disso, há algumas semanas sua conta no Instagram foi desativada.

No dia 05 de setembro, mesmo já preso, a sua candidatura aparecia como deferida e aprovada. Ainda, sobre sua situação partidária, do qual ele está filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), também aparecia como deferida e continua assim.

A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a Polícia Civil de MS em busca de mais informações sobre o ex-candidato, mas até o momento da publicação desta máteria, não obteve retorno.

Mundo Novo: Vereadores e prefeitura

Confira os 11 vereadores eleitos em Mundo Novo:

  • Jader (MDB) - 944 votos - 8,58%
  • Kaudi Filho (PSDB) - 873 votos - 7,94%
  • Pinduca (MDB) - 774 votos - 7,04%
  • Quexada (PSDB) - 649 votos - 5,90%
  • Gesse (PSDB) - 646 votos - 5,87%
  • Richardson (PSDB) - 563 votos - 5,12%
  • Elcio Policial (PODE) - 533 votos - 4,85%
  • Botega (PSDB) - 464 votos - 4,22%
  • Professor Vavá (UNIÃO) - 327 votos - 2,97%
  • Neguinha do PT (PT) - 315 votos - 2,86%
  • Raviny (PODE) - 267 votos - 2,43%

Acerca da eleição para a prefeitura da cidade, a candidata Rosária (PSDB), de 64 anos, foi eleita com 56,18% dos votos válidos, com uma diferença de 3,9 mil para o segundo colocado, o candidato do União Brasil, Gildo Amaral (20,64%). Ela foi uma das 12 mulheres (sem contar Campo Grande) eleita prefeita de algum  município sul-mato-grossense.

Caso

O crime aconteceu em agosto, e diversas denúncias foram encaminhadas para a Delegacia de Mundo Novo. Através delas, foi instaurado inquérito policial para apurar os fatos.

A Polícia identificou a vítima e confirmou que se tratava de uma adolescente, descobrindo ainda que a gravação havia sido feita na própria residência do autor. Segundo o delegado responsável pelo caso,  Alex Junior da Silva, a menina não sabia que estava sendo gravada.

Wellington Beppler Flauzino foi indiciado com base no art. 240, "caput" e §1º, inciso I do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. A pena é reclusão, que pode ir de 4 a 8 anos, e multa.

O mesmo inquérito investiga ainda outros crimes que podem ter sido cometidos pelo rapaz, incluindo o fornecimento de bebida alcoólica para menores (art. 243, ECA) e o favorecimento à prostituição ou exploração sexual de menores (art. 218-B do Código Penal).

*Colaborou Alanis Netto

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Eleições 2024

Número de prefeitas sobe de cinco para 13 em MS

Além dos doze municípios com mulheres eleitas, Campo Grande tem duas mulheres disputando o segundo turno

07/10/2024 09h45

Gerolina da Silva Alves, do PSDB, foi a única a ser reeleita

Gerolina da Silva Alves, do PSDB, foi a única a ser reeleita Reprodução: Redes sociais

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Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, 12 tiveram mulheres eleitas prefeitas, e como Campo Grande tem duas candidatas disputando o segundo turno, já é possível afirmar que o estado terá 13 mulheres no comando do executivo municipal - número que corresponde a 16,4% do total.

Nas eleições municipais passadas, apenas cinco candidatas haviam sido eleitas: Rhaiza Matos (PSDB), em Naviraí; Gerolina da Silva Alves (até então do PSD), em Água Clara; Clediane Matzenbacher (DEM), em Jardim; Ilda Salgado Machado (PSD), em Fátima do Sul; e Marcela Ribeiro Lopes (PSDB), em Corguinho.

No entanto, atualmente, oito mulheres são chefes do executivo municipal, sendo que duas delas eram vice-prefeitas e assumiram o cargo no meio da gestão: Adriane Lopes (PP), em Campo Grande, a vice de Marquinhos Trad, que deixou o cargo em abril de 2022 para concorrer como governador; e Zenaide Espíndola Flores (MDB), em Laguna Carapã, vice de Ademar Dalbosco, que assumiu o cargo em 2023, após o até então prefeito morrer.

Já Vanda Camilo (PP) se tornou prefeita de Sidrolândia em 2021, após o prefeito eleito, Daltro Fiúza, ter sido impugnado. Vanda era presidente da Câmara do município, e assumiu inicialmente como prefeita interina, cargo que ocupou por 6 meses. Depois, foi eleita em eleições suplementares

Sendo assim, pode-se afirmar que de 2024 para 2025, o número de prefeitas em atividade no estado saltará de oito para 13.

Prefeitas Eleitas

Das prefeitas já em atuação citadas acima, apenas Gerolina da Silva Alves (PSDB) foi reeleita, e irá continuar no cargo em Água Clara.

Além dela, Adriane Lopes (PP) também pode conquistar a reeleição em Campo Grande, caso vença o segundo turno, que será disputado no dia 27 de outubro contra Rose Modesto (União Brasil).

Dentre as mulheres, a mais votada foi Wanderleia Caravina, em Bataguassu, que recebeu 75,8% dos votos. Confira a lista completa:

Água Clara

  • Gerolina (PSDB) - 74,82% - reeleita

Aral Moreira

  • Dra. Elaine (MDB) - 54,80%

Bataguassu

  • Wanderleia Caravina (PSDB) - 75,81%

Bodoquena

  • Girleide (MDB) - 73,97%

Brasilândia

  • Márcia Amaral (PSDB) - 61,30%

Campo Grande

  • 2º turno - Adriane Lopes (PP) 31,67% e Rose Modesto (União Brasil) 29,56%

Caarapó

  • Professora Lurdes (PL) - 55,33%

Coronel Sapucaia

  • Niágara Kraievski (PP) - 42,10%

Douradina

  • Nair Branti (PSD) - 53,96%

Eldorado

  • Fabiana (PP) - 51,37%

Jateí

  • Cileide Cabral (PSDB) - 50,05%

Mundo Novo

  • Rosária (PSDB) - 56,18% 

Sonora

  • Clarice (MDB) - 59,93%

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ELEIÇÕES 2024

Câmara de Campo Grande teve renovação de 50%, mas nem tanto

Dos 29 vereadores eleitos na Capital, 15 são novas caras quando comparadas com a última eleição, mas cinco já ocuparam o cargo em oportunidades passadas

07/10/2024 09h45

Cinco vereadores dos não-reeleitos já ocuparam o cargo em oportunidades passadas

Cinco vereadores dos não-reeleitos já ocuparam o cargo em oportunidades passadas Foto: Arquivo

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Além deste domingo (6) ter definido as candidatas para o segundo turno para a prefeitura, foram eleitos os vereadores que irão representar seu partido e a população na Câmara Municipal de Campo Grande, dos quais 29 foram eleitos e 15 são caras novas, mas nem tanto.

O mais conhecido do povo campo-grandense nesta eleição para vereador, Marquinhos Trad (PDT) foi o mais votado para o pleito, com 8.567 votos, e volta ao cargo que ocupou de 2004 a 2006, após sair para concorrer a Deputado Estadual de Mato Grosso do Sul, mas sem sucesso. Como é de conhecimento da maioria da população, Marquinhos foi prefeito de Campo Grande (2017 a 2022), deputado estadual (2010 a 2016) e já tentou ser governador na última eleição, mas não foi eleito.

Outro que volta a ser vereador da Capital é Herculano Borges (Republicanos), eleito com 4.119 votos. Ocupou o mesmo cargo de 2008 a 2014, representando o Partido Social Cristão (PSC), agora incorporado ao Podemos (PODE). Também já foi Deputado Estadual por Mato Grosso do Sul, eleito em 2018, do qual não conseguiu reeleição em 2022. De fevereiro a abril deste ano, foi diretor-presidente da Fundesporte.

Na sua quinta candidatura para vereador, o Veterinário Francisco (União), antes conhecido como Chico do CCZ, foi novamente eleito vereador, com 6.371 votos. Em 2016, representando o PSB, Francisco foi eleito, após duas tentativas sem sucesso, em 2008 e 2012, e em 2020 tenta novamente para vereador e não consegue. Em 2022 também tentou para deputado estadual, mas não obteve sucesso.

André Salineiro (PL) foi o 13º mais votado para vereador, com 4.782 votos, e é outro que volta ao cargo, após seis anos. Em 2016, foi candidato pelo PSDB e eleito o vereador mais bem votado na cidade, após fracassar em 2014, quando tentou para deputado estadual, do qual também fracassaria novamente em 2018.

Por último dentre aqueles que voltam a ser vereadores, Lívio Viana de Oliveira Leite, conhecido somente como Doutor Lívio (União), foi eleito com 3.636 votos. Essa é a quinta eleição (três para vereador e duas para deputado estadual) que ele tenta, mas só em 2016 obteve sucesso, do qual não conseguiu reeleição em 2020. Em maio deste ano, foi o suplente escolhido para substituir Claudinho Serra (PSDB).

Dos 29 vereadores que atualmente têm mandato, apenas o Professor André Luís (PRD) não tentou a reeleição, enquanto os outros 28 se candidataram. Tiago Vargas teve a candidatura anulada sob júdice, mas mesmo assim teve 2.895 votos. A maioria dos eleitos é do sexo masculino, sendo apenas duas mulheres eleitas: Luiza Ribeiro (PT) e Ana Portela (PL).

Confira todos os vereadores eleitos em Campo Grande:

  • Marquinhos Trad (PDT)
  • Rafael Tavares (PL)
  • Carlão (PSB) - reeleição
  • Silvio Pitu (PSDB) - reeleição
  • Veterinário Francisco (União Brasil) - reeleição
  • Fábio Rocha (União Brasil)
  • Professor Riverton (PP) - reeleição
  • Junior Coringa (MDB) - reeleição
  • Dr. Victor Rocha (PSDB) - reeleição
  • Professor Juari (PSDB) - reeleição
  • Flávio Cabo Almi (PSDB)
  • Luiza Ribeiro (PT) - reeleição
  • André Salineiro (PL)
  • Papy (PSDB) - reeleição
  • Ana Portela (PL)
  • Neto Santos (Republicanos)
  • Maicon Nogueira (PP)
  • Delei Pinheiro (PP) - reeleição
  • Wilson Lands (Avante)
  • Herculano Borges (Republicanos) 
  • Beto Avelar (PP) - reeleição
  • Dr. Jamal (MDB) - reeleição
  • Landmark (PT)
  • Clodoilson Pires (Podemos) - reeleição
  • Jean Ferreira (PT)
  • Dr. Lívio (União Brasil)
  • Ronilço Guerreiro (Pode) - reeleição
  • Leinha (Avante)
  • Otávio Trad (PSD) - reeleição

Vereadores que se candidataram mas não foram reeleitos:

  • Ayrton Araújo (PT)
  • Betinho (Republicanos)
  • Coronel Vilassanti (União Brasil)
  • Dr. Loester (MDB)
  • Dr. Sandro Benites (PP)
  • Edu Miranda (Avante)
  • Gian Sandim (PSDB)
  • Gilmar da Cruz (PSD)
  • Prof. João Rocha (PP)
  • Marcos Tabosa (PP)
  • Valdir Gomes (PP)
  • William Maksoud (PSDB)
  • Zé da Farmácia (PSDB)
  • Tiago Vargas (PP)

*Colaborou Glaucea Vaccari

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