Política

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Mansour lidera a corrida eleitoral
para a presidência da OAB-MS

Atual presidente vence em praticamente todas as subseções pesquisadas pelo Ipems

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A um mês da eleição, o atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), Mansour Karmouche, é o grande favorito para a reeleição. É o que aponta a pesquisa do Ipems realizada entre os dias 15 e 16 de outubro, com 220 advogados de 10 subseções no Estado. Se a eleição fosse hoje, Mansour venceria por 44,01% das intenções de voto, contra 26,12%, de Jully Heyder, e 12,53%, de Rachel Magrini.

A pesquisa indicou ainda a manifestação de 17,34% dos eleitores com a intenção de anular ou votar em branco, além dos indecisos. A eleição será no dia 20 de novembro. A pesquisa foi registrada sob o número OAB-MS 120987/2018.

Na corrida eleitoral, Mansour está com 17,89 pontos porcentuais à frente de Jully. A margem de erro da pesquisa é de 6,61 pontos porcentuais para mais ou para menos. O grau de acerto da consulta é 95%.

O Ipems verificou, também, o desempenho eleitoral de cada candidato nos 10 municípios (subseções) pesquisados. Mansour venceria hoje em todos. A disputa mais equilibrada encontra-se em Dourados, onde o atual presidente com 36,12% está apenas  0,47 ponto à frente de Jully com 35,65%. Essa vantagem numérica de Mansour significa que tanto ele quanto o rival pode sair vencedor em Dourados. Os dois teriam de buscar apoio dos 15,63 dos advogados entrevistados com a intenção de não votar em nenhum candidato, de anular ou votar em branco. Já a Rachel sairia desse segundo maior colégio eleitoral com 12,60% das intenções de voto.

A maior vantagem de Mansour verificou-se em Coxim, onde 78,18% dos eleitores declararam voto em favor de sua reeleição. Jully ficou com 7,61% e Rachel com 6,13%. Nessa subseção, 8,08% não sabem ou não responderam em quem votar para presidente da OAB. E entre os entrevistados, ninguém declarou a intenção de anular ou votar em branco, bem como de não apoiar nenhum dos candidatos.

Outra grande vantagem de Mansour foi apurada em Corumbá, importante colégio eleitoral do Estado. Lá, Mansour bateu os rivais por 73,94% a zero. Mas isso não significa que no dia da eleição Jully e Rachel deixarão de receber votos dos advogados da subseção. O Ipems não encontrou nenhum votos para eles dentre os advogados entrevistados.

E foi em Corumbá que o Ipems encontrou maior índice de indecisos: 26,06%. A pesquisa não apontou manifestação de não apoiar nenhum dos candidatos ou com a intenção de anular ou votar em branco.
Em Nova Andradina, Mansour venceria hoje o seu principal adversário, Jully, por 59,31% a zero. E ele perderia também para Rachel por 18,81% das intenções de voto a zero. Ipems constatou ainda a intenção de 21,89% de anular ou votar em branco, bem como de não apoiar nenhum dos candidatos. A pesquisa não encontrou nenhum eleitor indeciso em Nova Andradina.

Mansour leva, também, grande vantagem em Paranaíba onde venceria hoje a eleição por 56,54% contra 13,63% de Jully e 6,99% de Rachel. Já 22,85% manifestaram a intenção de votar em branco ou anular, assim como de não apoiar nenhum dos candidatos a presidente da OAB-MS. O Ipems não encontrou nas entrevistas nenhum indeciso.

O atual presidente é, ainda, o grande favorito na subseção de Mundo Novo onde venceria Jully por 64,54% a 13,84%. Nessa subseção, Rachel não pontuou. Os indecisos somaram 6,73% e 14,90% declararam a intenção de votar em branco ou anular e de não apoiar nenhum candidato.

Mansour garantiria hoje a vitória em Ponta Porã por 55,36% a 22,54% de Jully e 6,78% de Rachel. Os indecisos seriam de 15,33%. A manifestação de voto em branco, nulo e nenhum deles não foram pontuados nessa subseção.

Em Naviraí é outro local onde Mansour se desponta como favorito. Ele teria hoje 57,96% das intenções de voto contra 29,30% de Jully e 12,74% de Rachel. Os demais quesitos não foram pontuados.

Mansour é o preferido também em Três Lagoas com 51,55% das intenções de voto contra 6,74% de Jully e 19,39% de Rachel. Os indecisos chegam a 13,69% e nenhum deles, branco e nulo somam 8,62%.

No maior colégio eleitoral, em Campo Grande, Mansour venceria, também, os seus rivais. Ele teria hoje 41,56% das intenções de voto contra 28,29% de Jully, 12,88% de Rachel. Não sabe e não respondem somam 12,35% e nenhum deles, branco e nulo são 4,93%.

Política

Governo começa a alinhar prioridades para 2025

Eduardo Riedel se reuniu com secretários para avaliar projetos e elaborar estratégias para o ano que vem

21/11/2024 12h52

Álvaro Rezende/Governo do Estado

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O governador do Estado, Eduardo Riedel, já começou a se reunir com secretários estaduais para avaliar projetos em andamento e alinhar as prioridades de cada pasta para 2025.

Um dos temas tratados na última quarta-feira (20) foram as emendas parlamentares federais, que vão contribuir para os investimentos em diferentes setores do Estado.

"Tivemos um dia de reuniões produtivas em grandes áreas do Governo do Estado. São projetos transversais, que complementam o outro em diferentes áreas e políticas públicas. Podemos definir os grandes projetos para 2025", afirmou o governador, ao final das reuniões que ocorreram na quarta-feira (20), no Gabinete do Receptivo.

Mato Grosso do Sul é um dos estados que mais conseguiu aplicar recursos de emendas de bancada federal em projetos estruturantes e investimentos essenciais, fato ressaltado pelo governador.

"Quando há esta convergência entre Poder Executivo e Legislativo, temos condições de aplicar nos municípios, que é onde as pessoas moram, atendemos melhor o sul-mato-grossense".

O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, participou de todas as reuniões com os demais gestores. Na sua avaliação o Governo do Estado tem uma linha de trabalho voltada para os resultados.

"Importante medirmos e avaliarmos nosso trabalho para garantir que nosso plano de governo esteja sendo cumprido e a população recebendo melhorias em todas as áreas".

Para alinhar os trabalhos e promover um planejamento eficiente, o Governo do Estado também promove os "contratos de gestão" com todas as secretárias, fundações e autarquias, definindo os projetos que serão prioridades de cada pasta ao longo do ano. Durante este processo são avaliadas que ações estão tendo resultados e rota precisa ser corrigida.

"Com foco no plano de governo, a gestão estadual tem como eixos estratégicos a busca por um Estado verde, digital, próspero e inclusivo, que tenha como objetivo não deixar ninguém para trás. Os bons índices de investimentos permitem ainda que o Estado possa atender as demandas dos 79 municípios".

Possível mudança

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, fontes ligadas à reportagem revelaram que, nas próximas semanas, Riedel pode trazer Pedro Caravina (PSDB) para o lugar de Eduardo Rocha, secretário da Casa Civil, que estaria "de malas prontas" para trocar Campo Grande por Brasília (DF), onde assumiria o Escritório de Relações Institucionais e Políticas, cargo que está vago desde a exoneração a pedido do titular Sérgio de Paula.

Caravina que retornaria à administração estadual depois de ter saído a pedido para ajudar na campanha eleitoral vitoriosa de sua esposa, Wanderleia Caravina (PSDB), para a prefeitura de Bataguassu, e de outros candidatos a prefeito, que também tiveram êxito.

Além disso, Riedel ainda acomodaria o suplente de deputado estadual João César Mattogrosso (PSDB) novamente na Assembleia Legislativa, na vaga de Pedro Caravina, pois atualmente ele é diretor-geral adjunto do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS).

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INTERIOR

Mulheres fracassam nas urnas e põem em risco vereadores vitoriosos do PP

Com dois parlamentares eleitos em Rio Negro, três candidatas do Partido Progressista somadas tiveram apenas 42 votos e sigla entra na mira do Ministério Público

21/11/2024 12h21

Declaradas pardas e donas de casa, Evaleria, Val e Marcela tiveram, respectivamente: 6, 11 e 25 votos.

Declaradas pardas e donas de casa, Evaleria, Val e Marcela tiveram, respectivamente: 6, 11 e 25 votos. Reprodução

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Através de Diário Oficial, o Ministério Público instaurou o chamado procedimento preparatório para apurar possível fraude na cota de gênero para candidaturas femininas, já que distante cerca de 152 km de Campo Grande as candidatas mulheres do Partido Progressista (PP) fracassaram nas urnas e põe em risco, agora, os vereadores eleitos. 

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, em Rio Negro, a eleição municipal ordinária deste ano levou 3.433 eleitores às urnas, sendo 3.353 votos válidos, dos quais 3.265 foram nominais e 88 para legenda. 

Vale lembrar que, os seguintes vereadores foram eleitos no município este ano: 

  • (PSD) Neuza Santos 
  • (PSDB) Betinho Barros 
  • (PSDB) Evaldo Paes 
  • (PSD) Pião
  • (PSD) Valdir Fischer
  • (PSDB) Nair Oliveira 
  • (PSDB) Anderson 
  • (PP) Helio Rezende 
  • (PP) Ticão 

Justamente esses dois últimos citados, Helio Rezende e Tição, que receberam 208 e 84 votos respectivamente, estão com seus cargos no legislativo de Rio Negro a partir de 2025 ameaçados.

Entenda

Como bem aponta em procedimento preparatório eleitoral (PPE) a Promotora de Justiça Eleitoral, Isabelle Albuquerque dos Santos Rizzo, os partidos precisam obedecer ao percentual mínimo de 30% (trinta por cento) de candidaturas femininas, nos termos do art.
10, § 3º, da lei n. 9.504/97. 

Sendo que, para que seja identificada a dita fraude à cota de gênero, é necessária a presença de um alguns elementos não cumulativos "quando os fatos e as circunstâncias do caso concreto assim permitirem concluir": 

  1. Votação zerada ou inexpressiva; 
  2. Prestação de contas zerada, padronizada ou ausência de movimentação financeira relevante; e 
  3. Ausência de atos efetivos de campanhas, divulgação ou promoção da candidatura de terceiros.

Levando isso em conta, é apontada em seguida a dita "quantidade inexpressiva de votos" que as candidatas do Partido Progressista em Rio Negro Alcançaram, que somam a intenção de apenas 42 eleitores totais. 

As candidatas citadas seriam: Marcela Souza, Val do São Francisco e Evaleria, que nas eleições ordinárias desse ano registraram 25; 11 e seis votos, respectivamente, todas as três candidatas declaradas pardas e donas de casa. 

Consequências

Foi solicitado, em PPE, a juntada de cópias do processo demonstrativo de regularidade de atos partidários; Registro de Candidatura individual e prestação de contas de cada uma das candidatas, para apurar melhor a situação. 

Isso porque, caso seja reconhecido o ilícito há três consequências principais que podem se estender à todo o partido e alterar o corpo de vereadores de Rio Negro para 2025. 

Dos três pontos, a primeira consequência é a cassação do Drap da legenda e dos diplomas dos candidatos a ele vinculados, independentemente de prova de participação, ciência ou anuência de cada um. 

Além disso, se constatado ilícito, acarretará na inelegibilidade daqueles que praticaram ou anuíram com a conduta, nas hipóteses de ação de investigação judicial eleitoral (AIJE); bem como anulação dos votos conquistados pelo partido, com recontagem dos quocientes eleitoral e partidário.

Cabe apontar que o Partido Progressista foi procurado para se manifestar a respeito, sendo que esse espaço segue aberto para posicionamento. 

 

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