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Sem Lula, Rui Costa e Simone Tebet vão comandar lançamento do Novo PAC em MS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vem ao Estado já que cumpre agenda em Nova York, até quinta-feira (21), com uma comitiva de ministros

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa e a ministra de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) estarão em Campo Grande, nesta quinta-feira (21), para o lançamento do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento Desenvolvimento e Sustentabilidade) que prevê R$ 44,7 bilhões em obras e serviços.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vem ao estado já que cumpre agenda em Nova York, até quinta-feira (21), junto com uma comitiva de ministros. Conforme a assessoria de imprensa, Lula deve vir ainda neste mês ao estado visitar o andamento da Rota Bioceânica.

Já a ministra sul-mato-grossense, Simone Tebet confirmou a presença no lançamento. Cabe destacar que este é o primeiro estado brasileiro em que Tebet participa do lançamento do programa do Governo Federal.

“Este PAC olha para o setor privado como parceiro para o desenvolvimento do Brasil. Este é o ano de repor políticas públicas que foram abandonadas e deixadas sem reajuste”, afirma Simone Tebet.

Por sua vez, a também sul-mato-grossense, Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves informou por meio de sua assessoria de imprensa que não participará do evento por conflito de agenda. Cida também está em Nova Iorque.

Em nota, a assessoria da Casa Civil destaca que o ministro também deve falar sobre a possibilidade de obras regionais que ainda não estão contempladas no Novo PAC, mas que “devem compor a carteira do programa quando seus projetos estiverem finalizados", diz.

Entre as obras mais importantes do Novo PAC estão a construção do contorno de Três Lagoas (adequação da BR-267 - Alto Caracol - em Porto Murtinho), o aeroporto de Dourados e moradias do Minha Casa, Minha Vida.

A solenidade de lançamento do Novo Pac está marcada para às 9h, no auditório da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), localizada na Av. Dom Antônio Barbosa, 4155, Bloco A, na Vila Santo Amaro.

Obras contempladas

A conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), em Três Lagoas, é um dos projetos contemplados pelo Novo PAC. Também foi incluído o contorno em volta do município que sediará a fábrica de fertilizantes. 

O abastecimento de água para os municípios sul-mato-grossenses receberá o investimento de R$ 200 milhões. Na matriz energética, estão previstos investimentos de R$ 15,7 bilhões,dentre elas a usina de etanol de segunda geração, em Caarapó.

Outro investimento do Novo Pac é no setor de Inclusão Digital e Conectividade, com R$ 2,8 bilhões para a implantação de internet de alta velocidade (5G) em 1.354 escolas públicas, unidades de saúde e 2.643 km de rodovias conectadas.

Para a Saúde, serão destinados R$ 500 milhões para obras de melhorias no Hospital Regional em Campo Grande, a ampliação e equipamento dos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) na Capital, Corumbá e Ponta Porã, e ainda a construção de uma unidade básica de saúde em Paranhos.

No setor de Educação, Ciência e Tecnologia, serão investidos R$ 4,5 bilhões para a retomada e conclusão de creches, escolas, instalações esportivas, expansão de institutos, universidades e hospitais universitários da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

No campo da Cultura, estão previstos R$ 300 milhões para obras e restaurações de patrimônios culturais, incluindo projetos no Centro de Artes em Campo Grande e no antigo presídio da Casa do Artesão em Corumbá. 

Além disso, a área de Defesa Nacional receberá o investimento de R$ 15,7 bilhões para as compras de equipamentos e distribuição nas áreas de fronteira.

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Política

Lewandowski agora apoia recriação do Ministério da Segurança Pública e cobra mais recursos

Ministro afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade

22/12/2025 22h00

Lewandowski

Lewandowski Agência Brasil

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mudou de posição e passou a concordar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública, caso avance no Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema. A avaliação foi feita em entrevista ao Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira, 22.

Ao defender a volta da pasta, Lewandowski afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade e de um reforço significativo de recursos federais. Segundo ele, sem "verbas substanciais", o novo ministério tende a ser ineficaz.

"Eu concordo com o presidente que essa divisão (Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública) faria sentido, primeiro, se houvesse uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade. Em segundo lugar, se viessem verbas substanciais, porque hoje nós temos no nosso Fundo Nacional de Segurança Pública a verba irrisória de R$ 2 bilhões", afirmou.

Na entrevista, o ministro também criticou as mudanças promovidas pela Câmara dos Deputados no texto da PEC da Segurança enviado pelo governo. Embora tenha elogiado a disposição do relator, deputado Mendonça, para o diálogo, Lewandowski avaliou que a versão aprovada se distancia do eixo central da proposta do Executivo.

"A principal crítica que eu faço é que o texto está, de certa maneira, na contramão da proposta que nós apresentamos. O principal ponto da PEC era a coordenação de forças, e isso ficou de fora", disse. Para ele, ao priorizar a descentralização e o fortalecimento das forças locais, o texto pode representar um retrocesso em relação ao modelo de coordenação nacional previsto no Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018.

Lewandowski também comentou o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que a revisão da norma ainda passará por sua mesa. O presidente Lula já declarou que pretende vetar o texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado.

"Na medida em que você ameniza as sanções contra esse tipo de atentado contra as instituições, que é gravíssimo, você pode estimular futuros atentados contra o Estado Democrático de Direito", comentou.

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PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

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