Política

CAMPANHA

Nelsinho garante investimentos para o setor cultural

O candidato participou do encontro juntamente com sua vice, Pastor Janete

DA REDAÇÃO

03/09/2014 - 14h30
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Para uma plateia estimada em 1.200 pessoas, entre artistas, produtores e gestores culturais todo o Estado, Nelsinho Trad, candidato a governador pelo PMDB, assumiu na noite desta terça-feira (02) o compromisso com o efetivo desenvolvimento e crescimento das ações culturais em Mato Grosso do Sul.

Nelsinho participou da reunião juntamente com sua candidata a vice-governadora, Pastora Janete Morais (PSB), e com a candidata ao Senado, Simone Tebet (PMDB). 

Durante o evento, Nelsinho recebeu das mãos do presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, um conjunto de propostas elaboradas pelo setor para fortalecer ainda mais a cultura. Uma delas é o repasse de 1,5% do orçamento, conforme previsto pela PEC 150 que será votada no Congresso. A Proposta de Emenda à Constituição, que tramita na Câmara há 10 anos, estabelece que o governo Federal destine à cultura 2% do orçamento, os Estados e o Distrito Federal 1,5%, e os municípios 1% da arrecadação de impostos para a cultura.

"A expectativa no Estado, eu sei, é de 1,5% do orçamento nos quatro anos. Vamos construir isso juntos, esse é um compromisso que eu faço com a categoria. É viável, basta o governador querer", disse Nelsinho. Ele lembrou que em Campo Grande, o município já destina 1% do orçamento para a cultura, conforme emenda à lei orgânica do município aprovada pela Câmara de Vereadores. "Vocês têm o meu compromisso com a cultura e o esporte de Mato Grosso do Sul. Esse um por cento de investimento na cultura nasceu em meu gabinete, isso  avançou e chegou  a ponto que teve que ser efetivado pelo prefeito que me substituiu".

O presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, disse que nos últimos anos o governo do Estado do PMDB desenvolveu políticas públicas na área de cultura, tanto para a Capital, como para o interior. Parcerias com os gestores, artistas e prefeitos permitiram a retomada de projetos que ganharam impulso, sobretudo, com a criação do Fundo de Investimentos Culturais (FIC). “Os incentivos aplicados que iniciaram em R$ 1 milhão e já chegam a R$ 5 milhões, recursos que ampliaram a possibilidade de realização de inúmeros projetos desenvolvendo a cultura no Estado”,destacou Malheiros.

Nelsinho lembrou que no início do seu governo na prefeitura, desmembrou em duas a Secretaria de Cultura e Esporte para poder dar mais condições de desenvolvimento às duas áreas. "Fizemos isso em 2005 em nossa administração. Mesmo no segundo mandato, quando promovemos um enxugamento na máquina pública, mantivemos as duas unidades administrativas por acreditar na inserção social, tanto na cultura como no esporte", afirmou.  

Centros Culturais

Outra proposta feita pelo setor já está contemplada no Plano de Governo de Nelsinho. Refere-se a construção de centros culturais. Se for eleito governador, Nelsinho pretende construir centros culturais em 20 municípios: nove em cidades-polo das regiões de planejamento e 11 em cidades de menor população. 

"Já fizemos aqui em Campo Grande. Buscamos recursos em Brasília e construímos o Centro Cultural no Parque do Segredo. Em nossa gestão também idealizamos ações levando a cultura para os bairros, fazendo dança, levando eventos musicais, realizando projetos como a Noite da Seresta, Cidade do Natal e Quinta Gospel, entre outras iniciativas", destacou.

Nelsinho também garantiu que irá manter todas as conquistas idealizadas pela atual administração, como os festivais que são referência não só para o Brasil, mas para a América Latina. Entre os eventos criados, destacam-se o MS Canta Brasil, Festival de Inverno de Bonito, Festival América do Sul, Festa da Linguiça de Maracaju, Festa da Farinha de Anastácio e Festa da Erva Mate em Ponta Porã.

"Vamos manter e incrementar estas ações. Nós temos que valorizar, sim, o trabalho de vocês. Vocês fazem parte deste trabalho. Vocês que militam na cultura, no esporte, na administração. Esse legado eu tenho orgulho de defender e de mostrar para a população. Vai ficar melhor do que está, este é o meu compromisso", finalizou, arrancando aplausos dos presentes na reunião.
 

presidência

Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg: Lula lidera todos cenários de 1º e 2º turnos

Em um possível segundo turno, Lula aparece com 49% das intenções de voto contra 45% de Tarcísio de Freitas

18/12/2025 07h56

A pesquisa da Bloomberg traz Lula com 53% das intenções de voto contra 41% de Flávio Bolsonaro em um eventual segundo turno

A pesquisa da Bloomberg traz Lula com 53% das intenções de voto contra 41% de Flávio Bolsonaro em um eventual segundo turno

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Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira, 18, mostra que se as eleições gerais de 2026 fossem realizadas hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que concorrerá à reeleição ao Palácio do Planalto, venceria todos os adversários, tanto no primeiro quanto no segundo turnos.

O instituto traçou vários cenários, incluindo a entrada no páreo do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está preso e inelegível, para representá-lo nas urnas. Neste cenário, no 1º turno, Lula teria 48,1%, Flávio 29,3% e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) 7,2%.

Num cenário ampliado, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a pesquisa mostra Lula com 47,9%, Flávio com 21,3%, Tarcísio com 15% e Caiado com 4,4%. Na disputa com Tarcísio, sem o senador Flávio Bolsonaro, Lula teria 48,8%, o governador de São Paulo 28,3% e Caiado 5,5%.

Na disputa contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), Lula teria 48,8%, Michelle 30% e Caiado 7,5%. Num cenário sem nenhum Bolsonaro ou Tarcísio, Lula pontua 48,8%, Caiado 16,3%, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) 11,7% e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD) 9%.

Sobre a escolha de Flávio Bolsonaro por seu pai para ser o candidato da ala bolsonarista à Presidência da República no ano que vem, o instituto indagou entre os eleitores dessa ala política se a escolha foi ou não correta. Do total, 75,2% responderam que concordam, 17,1% discordam e 7,6% disseram não saber.

Sobre quem deveria ser o vice na chapa do senador, caso ele concorra mesmo ao Palácio do Planalto em 2026, as respostas foram: Tarcísio de Freitas 25,8%, Michelle Bolsonaro 23%, Romeu Zema 9,6%, Ronaldo Caiado 9,6%, Ratinho Júnior 8,6% e Cláudio Castro (PL) 8,1%.

Foi testado ainda um cenário onde o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seria o candidato do PT à Presidência da República em 2026. Neste cenário, sem Lula, o ministro aparece com 43,9%, Tarcísio com 28,5%, Caiado com 6,1% e Ratinho Júnior com 4,1%.

Segundo turno

Nos cenários de eventual segundo turno, onde Lula ganharia de todos os concorrentes, a pesquisa mostra: Lula com 49% contra 45% de Tarcísio; Lula com 50% contra 45% de Michelle Bolsonaro; Lula com 53% contra 41% de Flávio Bolsonaro, Lula com 49% contra 39% de Caiado, Lula com 49% contra 39% de Zema e Lula com 49% contra 39% de Ratinho Júnior.

Rejeição

Em uma lista em que consta o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro, a AtlasIntel/Bloomberg perguntou em qual político os entrevistados não votariam de jeito nenhum. Bolsonaro lidera com 48,9%, seguido de Lula com 47,8%, Flávio Bolsonaro com 45,6%, Michelle Bolsonaro com 43,3%, Nikolas Ferreira (PL) com 42,9%, Romeu Zema com 39,8% e Tarcísio com 39,3%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 15 de dezembro, com 18.154 pessoas em todo o território nacional, com margem de erro de 1 ponto porcentual para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

A pesquisa foi feita através da metodologia Atlas Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo - smartphones, tablets, laptops ou Pcs -, segundo o instituto "os procedimentos estatísticos complexos para calibrar amostras robustas, representativas da população-alvo", respondendo o questionário em plena anonimidade, sem temer causar impressões negativas ao entrevistador ou pessoas que possam ouvir a entrevista.
 

DOSIMETRIA

Tereza e Nelsinho votam a favor da redução da pena de Bolsonaro

A senadora Soraya Thronicke votou contra o projeto que reduz as punições aos envolvidos nos atos do 8 de jeneiro. Medida foi aprovada com 48 votos contra 25

18/12/2025 07h36

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

Soraya foi voto vencido, mas Nelsinho e Tereza ajudaram a aprovar o chamado projeto da dosimetria no Senado nesta quarta-feira (17)

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Os senadores sul-mato-grossenses Nelsinho Trad (PSD) e Tereza Cristina (PP) votaram a favor e a senadora Soraya Thronicke (Podemos) contra o projeto de lei que reduz as penas dos condenados por envolvimento nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 e do ex-presidente Jair Bolsonaro.  

O PL 2.162/23 acabou aprovado por 48 votos a favor e 25 contrários na noite desta quarta-feira (17), além de uma abstenção, sendo que agora a matéria segue agora para a sanção da Presidência da República.

O texto foi aprovado pelo plenário ser aprovado hoje mesmo na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), após muita discussão e seis horas de reunião. Na Comissão foram feitas alterações com a inclusão de uma emenda do senador Sérgio Moro (União-PR) para limitar a redução de penas somente aos envolvidos nos atos golpistas. 

Este ponto era polêmico porque o projeto aprovado pela Câmara dos deputados poderia criar a possibilidade de a redução de penas beneficiar condenados por outros crimes violentos, como os envolvidos em organizações criminosas e delitos contra a administração pública.

O relator do PL, o senador Esperidião Amin (PP-SC), afirmou que o projeto busca “corrigir distorções” com foco nas condenações dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. Amin afirmou que o texto é o primeiro passo para uma futura anistia, e que “traz um alento, sem acirrar os ânimos”. Ele destacou que “há um consenso de que a mão [nos julgamentos] foi muito pesada. A narrativa de se tratar de “blindagem ampla” ou qualquer outra expressão que o valha não é verdadeira”.

Na prática, o projeto reduz a pena final de condenados por diversos enquadramentos dentro do mesmo ato golpista, inclusive nos processos já julgados ou pendentes sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022 e 2023. É o caso do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a uma pena de mais de 27 anos.

O texto também cria uma regra de redução de pena para situações em que o crime for cometido em contexto de multidão. Nesse caso, quem não tiver financiado ou liderado as ações poderá receber um redutor de um terço a dois terços. A medida distingue quem atuou sem protagonismo de figuras organizadoras ou financiadoras dos atos antidemocráticos.

O projeto promove uma alteração na Lei de Execução Penal, para prever quando o condenado poderá passar para um regime mais brando. Com a mudança, os 16% (ou 1/6) da pena em regime fechado valerão para crimes com ou sem os critérios de violência ou grave ameaça. Além disso, os reincidentes — aqueles que já cometeram crimes — terão que cumprir 20% da pena. Com a legislação atual, os réus primários têm que cumprir 25% da pena em regime fechado, e os reincidentes, 30%.

Remição

Ainda pelo projeto, pessoas em prisão domiciliar poderão considerar o trabalho como forma de reduzir a pena a ser cumprida — a chamada remição. Atualmente, apenas o estudo pode remir a pena na modalidade domiciliar.

(Com informações da Agência Senado)

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