Política

ELEIÇÕES 2024

Nem candidata nem vice comparecem à convenção do PT na Capital

A alegação é de que Zeca e Camila Jara tinham outros compromissos, mas ninguém quis informar qual seria o compromisso da deputada, que nem nas redes sociais se manifestou.

Continue lendo...


A corrida eleitoral do Partido dos Trabalhadores pelo comando da prefeitura de Campo Grande, neste sábado (20), foi marcada pela ausência dos principais interessado pelos cargos, a deputada federal  Camila Jara e o deputado estadual Zeca do PT, respectivamente candidatos a prefeito e vice. 

Durante a conveção do partido, que lançou 30 candidatos para a disputa das 29 vagas de vereador de Campo Grande, o presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, Agamenon Rodrigues, justificou a ausência dos pré-candidatos em razão da agenda de ambos, que já tinham compromissos agendados previamente.

Zeca, segundo a assessoria do PT, estaria em uma agenda em Amambai, no sul do Estado. Sobre o suposto compromisso de Camila Jara, porém, ninguém quis se pronunciar. Sempre ativa nas redes sociais, com pelo menos três postagens diárias, nem mesmo no Instagran ela havia se manifestado até 13 horas deste sábado. A última postagem foi por volta das 22 horas de sexta-feira, quando falou sobre uma entrevista que concedeu a um jornal semanário da Capital.

Apesar da falta, o presidente do diretório afirmou que em breve o partido realizará outro evento com a presença da candidata e do vice, mas que dessa vez será “maior e também contará com a presença da Deputada Federal, Gleisi Hoffmann”, presidente nacional do PT.

Mesmo sem a presença deles, o presidente do diretório confirmou o nome  dos dos deputados para a disputa eleitoral da Prefeitura de Campo Grande. O anúncio foi feito por Agamenon, acompanhado do deputado estadual Pedro Kemp (PT). 

De acordo com Pedro Kemp, a escolha da deputada Camila Jara para prefeita surgiu no início do ano e foi pensada de maneira estratégica para contemplar um projeto de juventude do partido para a cidade. Já o vice, Zeca, foi convidado recentemente para compor a chapa eleitoral. 
    
“Já no início do ano pensamos na candidatura da Camila. Agora, mais recentemente, numa reunião interna nossa, fizemos um convite para o ex-governador Zeca do PT e, de pronto, ele aceitou e colocou o nome dele a posição de candidato a vice na chapa”, comentou o Deputado. 

Otimismo

Além do anúncio da candidatura, o deputado também reforçou que não restam dúvidas de que a candidata alcance o segundo turno das eleições na capital. Segundo ele, o partido  deve contar de início com o apoio daqueles que votaram no atual presidente Lula na última eleição. 

“Essa é a nossa primeira estratégia, buscar quem votou no Lula na eleição passada Vota na Camila, vota no Zeca, já vai garantir a nossa vaga no segundo turno. E no segundo turno, nós vamos dialogar com a cidade.”, comentou Kemp, com tom otimista. 

Não somente, de acordo com o atual candidato a vereador, Jean Ferreira, o partido não só acredita que a candidata vá ao segundo turno, mas que também terá o apoio de outros partidos próximos para a corrida eleitoral. 

“Acreditamos que levaremos a Camila pro segundo turno, né? Tanto que estamos fortalecendo a campanha dela pra isso. O partido tem as suas aproximações, mas a princípio a gente conta com que essas aproximações venham conosco para o segundo turno”, comentou o pré-candidato a vereador de Campo Grande.

 

Política

Eleições 2024: redes se destacam nas eleições, mas não substituem papel de rádio e TV

A propaganda eleitoral gratuita nos tradicionais veículos de comunicação começou na sexta-feira, 30, e vai até o dia 3 de outubro

08/09/2024 14h00

Caroline Pacheco/Famecos/PUCRS Fonte: Agência Senado

Continue Lendo...

A influência das redes sociais nas eleições municipais deste ano transformou o cenário das campanhas eleitorais, embora ainda não seja suficiente para substituir o papel central do rádio e da televisão. Especialistas ouvidos pelo Broadcast Político consideram o horário eleitoral gratuito um formato capaz de validar a narrativa partidária construída na internet, mas não só.

A propaganda eleitoral gratuita nos tradicionais veículos de comunicação começou na sexta-feira, 30, e vai até o dia 3 de outubro, em uma primeira etapa antes do primeiro turno de votação, marcado para 6 de outubro. Os partidos e candidatos terão 35 dias para apresentar suas propostas em duas inserções obrigatórias na programação das emissoras. Esse período no pleito passado era de 45 dias.

Especialistas apontam que a redução pode estar relacionada tanto à chegada de novos formatos de campanha quanto à diminuição de recursos, pois as redes sociais se mostram um meio mais econômico, prático e de grande alcance. Ainda assim, dizem não acreditar que uma substituirá a outra a médio prazo.

"A TV nos entrega uma imagem de confiança em relação àquilo que está nas redes. As mídias sociais são conhecidas tanto por entregar tudo como também de tudo, e às vezes esse espaço acaba ficando confuso, enquanto a TV é [o conteúdo] exatamente como é posto, sem muitas interferências", analisa o professor de Administração Pública da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) Daniel Pinheiro.

A substituição de um formato pelo outro não se concretiza porque eles tendem a se complementar em termos de público e conteúdo, segundo Pinheiro. Isso se deve ao fato de ainda existir um público tradicional que não têm amplo acesso às redes sociais ou que prefere uma comunicação mais convencional.

"A TV dá possibilidade de democratizar o acesso. Precisamos evitar olhar só a partir da nossa bolha, porque ela ainda desempenha um papel central nas famílias brasileiras. Não se pode abrir mão, mas pode modificar o formato, como fizemos esse ano, por exemplo", complementa o cientista político Magno Karl.

Karl vê ainda que a redução do período eleitoral desfavorece os candidatos "menos conhecidos", que têm pouco engajamento nas redes sociais e, como resultado, menos tempo para se apresentarem, especialmente devido às restrições fora do tempo de campanha.

João Finamor, professor de Marketing da ESPM, analisa o cenário como oportunidade "crossmedia" da campanha. Observa que alguns candidatos tradicionais ainda adotam estratégias de marketing mais antigas e têm dificuldade em lidar com os chamados nativos digitais, que, com seu posicionamento específico, estão ganhando espaço nessa corrida eleitoral.

Um exemplo é o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), que nasceu da internet e utiliza um formato como um posicionamento de marca, inclusive com estratégias de marketing e vendas, segundo o especialista.

"Hoje a gente vive um marketing 360. A grande estratégia é vincular conteúdo em todas as plataformas, com tudo sendo transacional. Usar a TV é uma estratégia de conscientização de marca e as redes é o topo de funil, processo de aquisição, então a televisão é só um momento da minha estratégia toda", diz.

Finamor analisa que os candidatos são produtos e precisam ver os eleitores como clientes para criar a narrativa a partir da jornada deles durante a campanha eleitoral. Há três momentos, explica: topo de funil (ser conhecido), consciência (desperta intenção e se conecta aos valores e proposta) e a conversão (votos).

Para o professor Daniel Pinheiro, muitos políticos já compreenderam que a campanha eleitoral não se limita ao período oficial, mas é construída ao longo dos anos. O candidato à reeleição de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), é um exemplo. Somou ao longo de sua gestão mais de 600 mil seguidores nas redes sociais. Chegou a ser chamado de "prefeito tiktoker" por seus inúmeros aparecimentos na internet. Surfou na onda dos memes e desenvolveu vídeos específicos para este público.

Já Marçal, por exemplo, se construiu em cima da narrativa empresarial e foi chamado de coach na internet ao publicar vídeos motivacionais. Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL) focaram seus perfis em uma linguagem mais institucional e não "souberam usar o poder da internet", segundo o especialista em marketing Finamor.

Neste ano, a propaganda eleitoral na internet conta com algumas novidades, como regras para o uso de inteligência artificial e vedação absoluta do deepfake, sob pena de cassação do candidato. As resoluções aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também criam mais obrigações para as plataformas digitais, que deverão agir proativamente contra a disseminação de discursos de ódio e conteúdos que configurem crime contra o Estado de Direito e desinformação que atinja o processo eleitoral.

Para as próximas eleições, porém, Finamor afirma que é necessário implementar uma regulamentação das redes sociais, especialmente no que diz respeito às fake news. Segundo ele, a identificação da origem do conteúdo falso seria o ponto central da discussão.

Assine o Correio do Estado

Mato Grosso do Sul

Eleições 2024: Confira o horário e local de votação em MS

No dia 6 de outubro ocorre o primeiro turno das eleições municipais. Acerte o relógio e saiba como consultar o ponto de votação

08/09/2024 08h00

Crédito TSE-MS

Continue Lendo...

Faltando exatos 29 dias para o primeiro turno das Eleições 2024, que ocorrerá em todo o território nacional, o eleitor sul-mato-grossense deve estar atento ao horário da votação, que será das 7h às 16h, equiparado ao horário de Brasília.

O pedido de atenção no ajuste do relógio foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS). A mudança de adiantar a votação em uma hora no Estado, passou a valer em 2022, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com a padronização do horário, a abertura das urnas ocorre simultaneamente em todo o país. Além de Mato Grosso do Sul, eleitores do Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Pará iniciarão o exercício da democracia uma hora antes.

Enquanto isso, no Acre a antecipação começa duas horas mais cedo e em Fernando de Noronha, uma hora mais tarde.

Uniformização

Em dezembro de 2021, o TSE aprovou por unanimidade a uniformização nacional do horário de votação por meio da Resolução nº 23.669

Mudanças

Em Campo Grande, onde 646.216 eleitores estão aptos ao exercício democrático, é importante estar atento às alterações nos principais locais de votação.

O Colégio Joaquim Murtinho, que está em reforma, teve seus 3 mil eleitores que costumavam votar nesse local redirecionados para novos endereços. Outros colégios eleitorais também foram alterados e não estão mais em funcionamento, afetando aproximadamente 12 mil eleitores de Campo Grande.

Eleições Municipais 2024

Cargos que serão eleitos:

  • Prefeito e Vice-Prefeito: Os candidatos eleitos ocuparão os cargos de prefeito e vice-prefeito dos municípios brasileiros.
  • Vereador: Eleitos para atuar nas casas legislativas dos municípios.

Datas Importantes:

  • Primeiro Turno: 6 de outubro de 2024.
  • Segundo Turno (se necessário): 27 de outubro de 2024.

Consulte seu local de votação

Como conferir onde votar em Mato Grosso do Sul

Para encontrar seu colégio eleitoral, siga os passos abaixo:

Reprodução TRE-MS

Utilize a opção de consulta ao local de votação:

  • Consulte o local de votação pelo nome do eleitor ou pelo número do título eleitoral.

Informações necessárias:

  • Insira os dados solicitados e clique para consultar.
  • O sistema fornecerá as informações sobre o colégio eleitoral (local) e a seção onde você deve votar.

Dicas:

  • Certifique-se de ter seus documentos em mãos para inserir as informações corretamente.
  • Verifique com antecedência para evitar contratempos no dia da votação.

** Colaborou Leo Ribeiro

Assine o Correio do Estado

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).