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Combate à desinformação no TSE: impacto e estratégias sob a gestão de Alexandre de Moraes

Assessoria monitorou redes, embasou ao menos 34 ordens de corte eleitoral e reforçou atuação de ministro em investigação do 8/1

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Contextualização e Criação da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação

A Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação, instituída inicialmente sob a gestão de Edson Fachin no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, adquiriu relevância ampliada durante o mandato de Alexandre de Moraes.

Esta unidade tem sido fundamental na luta contra as fake news e na proteção da integridade das urnas eletrônicas, especialmente durante o período eleitoral de 2022 e nos meses subsequentes.

Estrutura e Liderança

Dirigida entre agosto de 2022 e maio de 2023 por Eduardo Tagliaferro, especialista em crimes cibernéticos, e posteriormente por José Fernando Chuy, delegado federal com experiência em combate ao terrorismo, a assessoria se consolidou como um dos principais pilares de ação de Moraes no TSE.

Composta por sete membros, a equipe foca em monitorar redes sociais e sugerir ações judiciais, inclusive contra plataformas como o Telegram.

Influência Judicial e Cooperação Interinstitucional

Os relatórios e análises produzidos pela Assessoria Especial não apenas reforçaram a postura ativa de Moraes no TSE, mas também serviram como base para decisões e investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele também atua.

Em diversas ocasiões, informações da assessoria foram utilizadas para fundamentar ordens judiciais e ações contra a disseminação de informações falsas.

Casos Emblemáticos e Ações Decisivas

Durante seu mandato, Moraes utilizou dados da assessoria para emitir decisões críticas, como a ordem de remoção do grupo "Direita Channel" no Telegram e o monitoramento de figuras políticas em redes sociais, exemplificando a abrangência e o impacto do trabalho do órgão.

Além disso, a assessoria foi essencial no bloqueio das contas do podcaster Bruno Aiub, conhecido como Monark, por disseminação de fake news.

Resultados e Reconhecimento

O trabalho da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação tem sido reconhecido tanto nacional quanto internacionalmente, destacando-se em relatórios e na cobertura de mídia, como a realizada pela Folha.

A iniciativa de Moraes de ampliar os poderes do TSE para combater a desinformação reflete a importância estratégica da assessoria na manutenção da integridade do processo eleitoral brasileiro.

Conclusão

Sob a liderança de Alexandre de Moraes, a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE tem sido uma ferramenta crucial no combate às fake news, demonstrando a eficácia de uma abordagem proativa e bem coordenada.

Este esforço contínuo é vital para garantir a segurança e a confiabilidade das eleições no Brasil, destacando a importância de iniciativas robustas de monitoramento e ação judicial frente aos desafios da era digital.

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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