Política

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Reinaldo Azambuja curte pós-mandato em fazenda no interior de MS

Ex-governador afirmou que irá pescar e curtir família e amigos, após 26 anos de vida pública

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O ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), curte os primeiros dias de folga prolongada em sua propriedade rural, Fazenda Taquaruçu, localizada no interior de Mato Grosso do Sul. 

O descanso merecido chegou após oito anos de mandato como governador do Estado. Em suas redes sociais, Azambuja compartilhou que foi recebido com um “churrasco gordo” em sua fazenda.

De volta pro meu aconchego. Cheguei hoje na fazenda Taquaruçu e fui recebido com um belo e gordo churrasco assado pelo Goethe, que trabalha com a gente há 38 anos. Ele sabe bem o jeito que eu gosto da carne”, disse.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, Azambuja disse que iria se ausentar da vida pública assim que seu mandato acabasse. A partir de agora, seus planos são pescar e curtir família e amigos.

Eu falei que eu ia dar um tempo do nosso trabalho na vida pública, são 26 anos. Já me deram vara de pescar, carretilha, caixa de pesca e isca artificial. A pesca esportiva é um esporte que eu gosto. As pessoas estavam falando assim ‘governador, vai pescar um pouco”, disse em 29 de outubro de 2022, durante a "pedalada da vitória", último dia de campanha de Eduardo Riedel (PSDB) para o governo do Estado.

Seus amigos e ex-colegas de trabalho incentivam o governador a pescar e até o presentaram com sua própria miniatura, em forma de biscuit: de terno, com a faixa de governador, um pintado na mão e um dourado do lado.

Olhem os detalhes desta homenagem que recebi da turma do Cerimonial. Eles, como os outros, querem porque querem que eu vá pescar. Se for para o bem do povo e a felicidade geral do Estado, eu vou!”, expressou.

Biografia

Reinaldo Azambuja Silva tem 59 anos e nasceu em 13 de maio de 1963 em Campo Grande. É casado com Fátima Azambuja e pai de Thiago Azambuja, Rafael Azambuja e Rodrigo Azambuja.

É agropecuarista e cursou poucos meses de Administração de Empresas na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), está na vida pública há 26 anos. Ele começou na política como prefeito de Maracaju, em 1997, foi reeleito e ficou até 2004.

Em 2006, elegeu-se deputado estadual e em 2010, deputado federal. Em 2014, venceu as eleições para o cargo de governador de Mato Grosso do Sul, onde seguiu até 2022.

Azambuja encerrou os oito anos de mandato com aprovação de 74,88%, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Resultado (IPR), em parceria com o Correio do Estado.

A aprovação em Campo Grande é de 67,66% e, em 14 municípios do interior – Dourados, Três Lagoas, Ponta Porã, Corumbá, Naviraí, Aquidauana, Nova Andradina, Sidrolândia, Paranaíba, Maracaju, Coxim, Amambai, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste –, a aprovação é de 82,09%.

Ainda conforme o levantamento IPR/Correio do Estado, apenas 22,14% das pessoas ouvidas desaprovaram os oito anos de mandato de Reinaldo Azambuja, enquanto 2,99% não sabiam ou não quiseram responder.

Política

Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

Política

Justiça revoga tornozeleira de ex-vereador Cláudinho Serra, mas mantém restrições

Em decisão sobre a Operação Tromper, juiz de Sidrolândia nega pedido de pernoite em fazenda para Serra, citando gravidade dos crimes, mas autoriza deslocamentos diurnos para trabalho

19/12/2025 13h50

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara Divulgação

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O juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, revogou o monitoramento por tornozeleira eletrônica do ex-vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o "Claudinho Serra” (PSDB) e de Cleiton Nonato Correia, proprietária da GC Obras, e Carmo Name Júnior, todos investigados no âmbito da Operação Tromper por crimes de fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro.

Apesar da retirada do equipamento, o magistrado manteve uma série de outras medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de frequentar bares, e negou pedidos mais amplos de flexibilização, citando a gravidade das acusações e o risco à ordem pública. A decisão também revelou que a Fazenda Divisa, de propriedade de Serra, foi identificada nas investigações como um "possível local de ocultação de valores ilícitos".

A decisão analisou pedidos individuais de Cláudinho e Cleiton Correia, que buscavam adequar as medidas cautelares às suas rotinas profissionais e pessoais.

O ex-vereador e ex-secretário de finanças de Sidrolândia solicitou autorização para pernoitar por até oito dias em sua Fazenda Divisa, em Anastácio, alegando que o deslocamento diário de mais de cinco horas a partir de sua residência em Campo Grande seria inviável. Ele argumentou que a medida era apenas uma adequação à sua atividade laboral.

Já Cleiton Correa fez dois pedidos: a extensão do horário de recolhimento noturno até as 22h30 para participar de cultos religiosos e a autorização para viajar e pernoitar em São Gabriel do Oeste, onde sua empresa, a GC Obras de Pavimentação Asfáltica, possui contratos ativos.

O Ministério Público Estadual se manifestou contra todos os pedidos, argumentando que as flexibilizações comprometeriam o controle judicial e que a fazenda de Serra era um local suspeito na investigação.

O juiz indeferiu o pedido de pernoite, concordando com o MPMS de que a fazenda é um ponto sensível da investigação. Ele destacou que a administração de um empreendimento agropecuário pode ser “feita por prepostos” e que a conveniência pessoal do réu não pode se sobrepor à necessidade de vigilância rigorosa em um caso de "elevada gravidade e repercussão".

No entanto, o juiz autorizou Serra a se deslocar diariamente para a fazenda, desde que retorne à sua residência em Campo Grande até as 22h30 para cumprir o recolhimento noturno.
Para Cleiton Correia, o pedido foi acolhido parcialmente. O juiz estendeu o horário de recolhimento para as 22h30, reconhecendo o direito fundamental à liberdade religiosa e considerando que a ampliação de 30 minutos era "mínima" e não comprometeria a fiscalização.

O deslocamento para São Gabriel do Oeste foi autorizado apenas durante o dia, sendo vedado o pernoite fora da comarca. O juiz ponderou o direito ao trabalho com o risco de fuga, dada a proximidade de MS com fronteiras internacionais.

A surpresa da decisão foi a revogação, de ofício, do monitoramento eletrônico para Serra, Correia e Carmo Name Júnior, assessor de Claudinho. O juiz argumentou que, com as flexibilizações de deslocamento entre municípios, a fiscalização via tornozeleira se torna "de execução operacional complexa", especialmente em áreas rurais.

"A imposição da monitoração em tais moldes, longe de assegurar o fim cautelar pretendido, pode gerar tumulto processual, mediante instauração de incidentes indevidos por alegado ou suposto descumprimento", afirmou o magistrado.

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