Política

CAMPO GRANDE

Rose garante foco na Sudeco e transfere para 2024 definição sobre candidatura

À frente da superintendência, ela vem mantendo encontros com lideranças de vários partidos de Mato Grosso do Sul

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Nas últimas semanas, o futuro político da ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), que está à frente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), ganhou destaque em Mato Grosso do Sul após seu encontro com o governador Eduardo Riedel (PSDB), com a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), e com o ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente do diretório estadual do PSDB.

Segundo os rumores políticos que chegaram ao Correio do Estado, a nova comandante da Sudeco estaria sendo disputada pelo PSDB e pelo PP para uma eventual composição de olho nas eleições municipais do próximo ano em Campo Grande, podendo até ser a pré-candidata a vice-prefeita de Adriane Lopes, que tentará a reeleição, ou do deputado federal Beto Pereira, que já é o pré-candidato a prefeito dos tucanos na Capital.

A reportagem procurou Rose Modesto para saber sobre o seu futuro político e confirmar se os rumores seriam verdadeiros. No entanto, a ex-vice-governadora pelo PSDB, que deixou o partido para concorrer à eleição para governadora no ano passado pelo União Brasil, tratou de esclarecer tudo para não ter conversas atravessadas envolvendo o nome dela.

“Bom, primeiro de tudo, esses encontros que eu tive nas últimas semanas, na verdade, não foram para falar de política. O governador Eduardo Riedel esteve aqui no meu gabinete da Sudeco para pedir o apoio em projetos de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul, os quais passam pela superintendência”, garantiu a ex-deputada federal.

TROCA DE IDEIAS

Ainda segundo Rose Modesto, a reunião com o ex-governador Reinaldo Azambuja em Campo Grande foi para explicar a atuação da Sudeco nos projetos que atendem vários municípios sul-mato-grossenses.

“Ele queria entender um pouquinho mais sobre a nossa atuação, sobre os projetos que a Sudeco pretende apresentar para o setor produtivo, e também para falar um pouquinho da relação dele com a Sudeco no período em que foi governador, até para contribuir um pouco mais com o meu trabalho. Então, com ambos, foram conversas bem institucionais”, assegurou.

O próprio presidente estadual do PSDB confirmou o encontro e o teor da conversa por meio de suas mídias sociais. “Reunião produtiva com a Rose Modesto, superintendente da Sudeco, órgão de desenvolvimento da Região Centro-Oeste”, escreveu o ex-governador.

“Falamos sobre programas e ações que impulsionam os negócios e geram empregos, além de parcerias com os municípios. A Rose foi vice-governadora no meu primeiro mandato e tem uma visão bem real das soluções necessárias para as regiões do Estado. Diálogo sempre faz bem!”, postou.

Já no caso da reunião com a prefeita Adriane Lopes, Rose Modesto disse que ela a procurou para entregar dois projetos para Campo Grande, os quais podem contar com recursos da Sudeco.

“A prefeita deixou comigo dois projetos relacionados com a questão do parque tecnológico de Campo Grande”, afirmou.

CANDIDATURA

A superintendente de Desenvolvimento do Centro-Oeste argumentou ao Correio do Estado que tem falado muito pouco sobre política, focando mais no seu trabalho à frente da Sudeco, a fim de se inteirar melhor sobre as funções relativas ao cargo.

“Sobre a questão de disputar a Prefeitura de Campo Grande nas eleições de 2024, na verdade, é uma decisão que eu vou tomar mais para frente. Para ser mais exata, só no começo de 2024”, declarou Rose Modesto.

Ela fez questão de não descartar a possibilidade de sair candidata à prefeita da Capital, o qual é um sonho antigo, mas que, por hora, prefere esperar as coisas se acomodarem naturalmente.

A respeito de uma eventual candidatura para deputada federal ou até para senadora em 2026, ela disse ao Correio do Estado que essa situação ainda está muito distante.

“Confesso que realmente eu ainda não defini como é que vai ser o meu projeto político. Em relação à questão política, eu estou muito focada mesmo aqui na Sudeco. Tenho trabalhado bastante para fazer com que a superintendência realmente tenha um protagonismo maior na Região Centro-Oeste. Isso demanda bastante trabalho e tempo”, ressaltou.

Com relação à política, a ex-deputado federal disse que vai esperar 2024 chegar. “Virou o ano, a gente começa a falar um pouco mais sobre”, finalizou.

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Política

Lewandowski agora apoia recriação do Ministério da Segurança Pública e cobra mais recursos

Ministro afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade

22/12/2025 22h00

Lewandowski

Lewandowski Agência Brasil

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mudou de posição e passou a concordar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública, caso avance no Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema. A avaliação foi feita em entrevista ao Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira, 22.

Ao defender a volta da pasta, Lewandowski afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade e de um reforço significativo de recursos federais. Segundo ele, sem "verbas substanciais", o novo ministério tende a ser ineficaz.

"Eu concordo com o presidente que essa divisão (Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública) faria sentido, primeiro, se houvesse uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade. Em segundo lugar, se viessem verbas substanciais, porque hoje nós temos no nosso Fundo Nacional de Segurança Pública a verba irrisória de R$ 2 bilhões", afirmou.

Na entrevista, o ministro também criticou as mudanças promovidas pela Câmara dos Deputados no texto da PEC da Segurança enviado pelo governo. Embora tenha elogiado a disposição do relator, deputado Mendonça, para o diálogo, Lewandowski avaliou que a versão aprovada se distancia do eixo central da proposta do Executivo.

"A principal crítica que eu faço é que o texto está, de certa maneira, na contramão da proposta que nós apresentamos. O principal ponto da PEC era a coordenação de forças, e isso ficou de fora", disse. Para ele, ao priorizar a descentralização e o fortalecimento das forças locais, o texto pode representar um retrocesso em relação ao modelo de coordenação nacional previsto no Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018.

Lewandowski também comentou o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que a revisão da norma ainda passará por sua mesa. O presidente Lula já declarou que pretende vetar o texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado.

"Na medida em que você ameniza as sanções contra esse tipo de atentado contra as instituições, que é gravíssimo, você pode estimular futuros atentados contra o Estado Democrático de Direito", comentou.

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

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