Política

SUCESSÂO

'Vamos participar e influir na presidência da Câmara', diz Bolsonaro

Bolsonaro recebe parlamentares do PSL e diz que irá participar da sucessão

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Após se reunir na manhã desta quarta-feira, 27, em um café da manhã com deputados do PSL no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro disse esperar ter influência na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. 

"Vamos, se Deus quiser, participar e influir na presidência da Câmara com esses parlamentares (do PSL)", destacou, argumentando que espera com isso construir "um relacionamento pacífico e produtivo para o Brasil".

O café da manhã ocorreu após a maioria dos deputados da sigla conseguirem assinaturas necessárias para levar o PSL para o bloco de Arthur Lira (Progressistas-AL), candidato do Palácio do Planalto na disputa. 

"Viemos fazer uma reunião aí com 30 parlamentares do PSL. Vamos, se Deus quiser, participar e influir na presidência da Câmara com esses parlamentares, de modo que possamos ter um relacionamento pacífico e produtivo para o nosso Brasil", disse Bolsonaro.

Os deputados federais por Mato Grosso do Sul do PSL ex partido do Presidente da república Jair Bolsonaro, Loester Trutis (Tio Trutis) e o médico Luiz Ovando já tinham sinalizado que iriam "trair" o PSL, porem com esse aceno da bancada ao candidato do Planalto os deputados não correm o risco de ter seus mandatos pedidos pela cúpula nacional do partido.   

Com a segunda maior bancada da Câmara - 52 deputados - o PSL havia anunciado apoio público a Baleia Rossi (DEM-SP) em dezembro. 

Parlamentares bolsonaristas, contudo, se uniram para obter maioria e mudar o posicionamento da sigla na semana passada. 

Hoje, Bolsonaro recebeu os deputados no Palácio da Alvorada junto do ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo.

Na reta final das eleições na Câmara, marcadas para 1° de fevereiro, Bolsonaro intensificou a campanha por Lira. 

Na sexta-feira, 22, o presidente promoveu um café da manhã com parlamentares da bancada ruralista, grupo que Bolsonaro cobrou mais de uma vez para que apoiasse Lira.

Após o encontro de hoje, o ex-líder do governo na Casa, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse que a sigla tem uma lista consolidada de 36 deputados e espera ampliar o apoio a Lira. 

"A gente imagina, nas nossas contas, que podemos chegar próximo de até 50 votos dentro do PSL, independentemente de terem assinado a lista formalmente."

Política

Depois que aprovar a PEC da Segurança Pública, vamos recriar o ministério, diz Lula

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher

17/12/2025 21h00

Presidente da República, Lula

Presidente da República, Lula Divulgação/Ricardo Stuckert

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira, 17, que não discute segurança pública por falta de competências previstas ao governo federal. Segundo Lula, é necessária a aprovação da PEC da Segurança Pública para definir as atribuições do Planalto sobre o tema. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública caso a emenda constitucional passe pelo Congresso.

"Eu nunca quis discutir segurança pública porque não era papel do governo federal porque a Constituição não dá ao governo federal o direito de se interferir na segurança pública. (...) Por isso que eu quero aprovar a PEC, porque depois que aprovar a PEC, que definir o papel da União na questão da segurança pública, nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública", afirmou o presidente.

Lula ainda reclamou da dificuldade de ministros em discutir a violência contra a mulher. Segundo o petista, os ministros homens não conseguem discutir o tema com a ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

O presidente também declarou que os possíveis adversários dele em 2026 não possuem novidades para oferecer aos eleitores. "Quero saber quais as novidades que eles vão propor", declarou Lula.

 

Política

Ex-advogado de Bolsonaro é condenado por injúria racial

Prisão foi convertida em penas alternativas

17/12/2025 19h00

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro

Advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro Pedro França/Agência Senado

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A Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (17) o advogado Frederick Wassef, ex-defensor de Jair Bolsonaro, por injúria racial contra uma atendente de pizzaria.

O advogado foi condenado a 1 ano e 9 meses de prisão, convertida para penas alternativas, e ao pagamento de R$ 6 mil por danos morais.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público após ofender a atendente. O episódio ocorreu no dia 8 de novembro de 2020, em Brasília. 

De acordo com o processo, Wassef chamou a funcionária de “macaca” após ficar insatisfeito com o sabor da pizza.

“Após ser atendido e concluir a refeição, o denunciado dirigiu-se ao caixa e disse para a vítima que a pizza estava uma merda, tendo ela dito que apenas ele teria reclamado. O denunciado retrucou, ofendendo a vítima com termos preconceituosos, nos seguintes termos: Você é uma macaca, você come o que te derem”, diz a denúncia.

Ao julgar o caso, o juiz Omar Dantas Lima, 3ª Vara Criminal de Brasília, entendeu que o insulto ofendeu a dignidade da atendente.

“A expressão macaca, tão bem retratada na prova oral, carrega intenso desprezo e escárnio. A palavra proferida é suficiente para retratar a intenção lesiva”, afirmou o magistrado.

Cabe recurso contra a decisão. 

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