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Anatel já bloqueou mais de 3 mil sites de apostas e jogos ilegais

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) bloqueou mais de 3 mil sites de apostas e jogos online ilegais.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) bloqueou mais de 3 mil sites de apostas e jogos online ilegais. O bloqueio veio após decisão tomada pelo Ministério da Fazenda de que os sites que não haviam aplicado para a licença brasileira não poderiam continuar operando no Brasil.

Na primeira lista, o Ministério da Fazenda enviou aproximadamente 2 mil domínios de plataformas que não haviam aplicado para o licenciamento brasileiro. Posteriormente, foi enviada outra lista com mais 1.443 casas de apostas e jogos que não estavam de acordo com as regras nacionais.

O motivo do bloqueio acontece porque o Ministério da Fazenda adiantou o período de início do licenciamento. Inicialmente, as casas de apostas e cassinos online teriam até o dia 31 de dezembro de 2024 para aplicarem para o licenciamento.

Entretanto, o governo brasileiro resolveu adiantar o bloqueio de sites que não haviam aplicado para a licença até o dia 17 de setembro. Com isso, 2.027 sites foram bloqueados em outubro e mais 1.443 plataformas foram bloqueadas no início de novembro.

Sites consegue liminar para continuar operando

Alguns sites de apostas e cassinos online não foram incluídos na primeira lista de plataformas licenciadas para os brasileiros se cadastrarem. Entretanto, após resolvido os erros do sistema, apareceram na lista de sites que poderiam continuar operando no Brasil.

Um caso que chamou a atenção foi a intervenção da juíza Catta Preta Neto em prol da decisão de incluir uma casa de apostas na lista de bets autorizadas. Na visão da juíza, a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) estabeleceu o prazo de licenciamento até dia 31 de dezembro de 2024.

A mudança repentina para que as bets aplicassem para o licenciamento fez com que a empresa não conseguisse aplicar dentro do novo prazo, o que a tornou inelegível para continuar operando.

Porém, como havia indícios de que a empresa em questão estava para se licenciar, a juíza resolveu por dar causa favorável e o Ministério da Fazenda teve que incluir a plataforma na lista de bets autorizadas.

Cassinos online também podem operar no Brasil

Fala-se muito das casas de apostas, as populares “bets”, e alguns brasileiros ficam na dúvida se realmente é legal apostar e, até mesmo, jogar jogos de cassino. A lei brasileira que legalizou as bets também inclui jogos online.

Isso faz com que o brasileiro possa encontrar cassinos online disponíveis no Brasil de maneira legalizada. As regras para jogá-los seguem o mesmo padrão das casas de apostas. Ou seja, é necessária a aplicação para o licenciamento dentro do prazo e o respeito a todas as diretrizes impostas pelo Ministério da Fazenda.

Os cassinos que não seguem as regras nacionais foram bloqueados, ou terão seus domínios bloqueados por parte da Anatel. Essa foi a informação veiculada pelas autoridades brasileiras, as quais pretendem reduzir as brechas para que plataformas não licenciadas continuem operando.

Plataformas ilegais criam novos domínios

Uma das alternativas para evitar o bloqueio de sites de apostas foi criar um novo domínio para oferecer aos jogadores brasileiros. As plataformas que não foram autorizadas optaram por gerar uma nova URL para o seu site, o que evita com que a Anatel consiga bloqueá-las.

O governo brasileiro está ciente do que os sites bloqueados estão fazendo e continuará criando barreiras para que eles sigam operando. Para Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, o trabalho de bloquear as plataformas não é algo que deverá ser realizado uma única vez.

“Evidentemente, tem um trabalho a ser feito pela secretaria que é permanente. Qualquer tentativa de burlar, a Anatel é informada e o procedimento é o mesmo” - comentou Fernando Haddad em entrevista.

O sistema de bloqueio seguirá o mesmo e tentará criar barreiras para que as plataformas não consigam operar de maneira consistente. Assim, somente plataformas licenciadas e devidamente legalizadas poderão continuar operando sem qualquer tipo de restrição.

Ainda mais debates pela frente

Foi depois de muita discussão no cenário da política brasileira que as bets foram autorizadas a operarem no mercado brasileiro. Inicialmente, a lei que legalizou essa prática foi sancionada em 2018.

Mas somente 6 anos após ser sancionada é que essa prática chegou a ser regulamentada. Após a sua regulamentação, diversos parlamentares e autoridades do setor jurídico nacional expressaram sua preocupação quanto à legalização das apostas e jogos de cassino.

Antecipando as preocupações, o Ministério da Fazenda deixou claro o que as plataformas precisam fazer para serem licenciadas. As medidas incluem boas práticas quanto à identificação dos apostadores, proteção de menores de idade, bem como incentivo ao jogo responsável.

A expectativa é de que ainda mais mudanças aconteçam nesse mercado, mesmo com a sua regulamentação. Afinal, o Brasil deu o primeiro passo rumo a legalização e definição de regras para uma atividade que jamais havia sido regulamentada em território nacional.

 

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

Tecnologia

Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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