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ANS analisa propostas para atualizar Rol de Procedimentos em Saúde

Processo definirá lista mínima de procedimentos cobertos por planos

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) completou a análise de elegibilidade das propostas de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde enviadas pela sociedade por meio de um formulárioonline (FormRol).

No período de 4 de fevereiro a 4 de maio, a agência recebeu 1.137 propostas de atualização, entre as quais 285 (25%) relativas a medicamentos, 671 (59%) a procedimentos e 181 (16%) a termos descritivos. No fim do processo de verificação, 215 propostas foram consideradas aptas e passarão por análise técnica e depois à discussão no Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde (Cosaúde).

Agora, as propostas elegíveis seguem para a fase de análise crítica, que será feita com o auxílio de entidades parceiras, com as quais a ANS realizou acordos de cooperação técnica, convênios, contratos ou instrumentos congêneres e do Cosaúde. Terminada essa etapa, haverá consulta pública à sociedade.

Segundo a ANS, as 215 propostas selecionadas atenderam aos critérios de elegibilidade necessários. Esta foi a primeira fase das etapas estabelecidas na Resolução Normativa nº 439/2018 para o novo processo de atualização da lista mínima de procedimentos que devem ser cobertos pelos planos de saúde. De acordo com a agência reguladora, a normativa “aprimorou a revisão da cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde e ampliou a participação social”.

Inicialmente, todos os formulários recebidos pela ANS passaram por uma triagem, para que fossem identificadas as propostas relativas à inclusão de medicamentos e procedimentos que eram passíveis de seguir a avaliação quanto ao cumprimento dos critérios de elegibilidade. Com os de termos descritivos, a seleção foi a partir da verificação da completude e validades dos campos dos respectivos documentos.

Foram considerados aptos na análise de elegibilidade 459 formulários enviados (40% do total recebido). Após essa avaliação uma nova etapa de triagem verificou se os formulários atendiam a condições legais e aos requisitos de informação previstos na RN nº 439. O resultado é que 215 propostas atenderam a todos os critérios elencados na norma, 116 referentes a medicamentos, 74 a procedimentos e 25 a termos descritivos. Os requisitos vão desde a descrição das evidências científicas relativas à eficácia, efetividade, acurácia e segurança da tecnologia em saúde, até os dados sobre capacidade instalada.

Das contribuições elegíveis,118 propostas foram enviadas por entidades representativas de profissionais médicos. Além disso, houve contribuições de entidades representativas de pacientes, operadoras, indústria farmacêutica, outros profissionais não médicos, prestadores de serviços de saúde e cidadãos de forma geral (pessoa física).

Conforme a ANS, o Rol de Procedimentos passa por revisões periódicas a cada dois anos. Para a ANS, esse é o intervalo mínimo, tendo em vista as etapas a serem cumpridas e a complexidade do processo.

Segundo o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Rogério Scarabel, o rol é um importante instrumento de regulação da agência e é fundamental que a sociedade acompanhe e participe do processo de atualização da lista de coberturas. “Dessa forma, contribuímos para ampliar a transparência no setor e engajamos todos os interessados, incluindo os beneficiários, nas políticas de saúde”, afirmou.

*Com informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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