Atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o francês Jean Todt tornou-se um amigo pessoal do alemão Michael Schumacher na década passada, quando fizeram uma parceria vitoriosa na Ferrari. O dirigente, que acompanha de perto o estado de saúde do heptacampeão, desde o grave acidente de esqui em dezembro passado, tem visitado regularmente o ex-piloto, que dá continuidade à recuperação em casa, em Gland, na Suíça. Após a última visita, pouco antes do GP do Japão de F-1, Todt ficou otimista com o futuro do amigo:
- Podemos dizer que o Schumacher terá uma vida relativamente normal em breve. É bem verdade que ele nunca mais irá pilotar um carro da Fórmula 1, mas ele está lutando. Sua condição melhorou, o que é muito importante junto com o fato dele estar ao lado da família, em sua casa novamente - noticiou.
Todt visitava Schumacher regularmente nos hospitais em que ele esteve internado desde dezembro do ano passado. O dirigente, no entanto, ressalta que ainda há um longo caminho para a recuperação completa do piloto:
- Nas últimas semanas e meses, ele mostrou progresso em relação a severidade de sua lesão. Mas ainda há uma longa e difícil estrada a sua frente. Espero que as coisas sigam evoluindo. A família dele está próxima. Ele precisa de tempo e paz.
Na mansão da família, localizada às margens do lago Genebra, Schumi recebe o carinho diário da esposa Corinna e dos filhos Mick, 15 anos, e Gina-Maria, 17. O pai do ex-piloto, Rolf, está se mudando da Alemanha para a região, para ficar mais perto do filho. Além disso, uma equipe de 15 pessoas se reveza no acompanhamento e no tratamento de Michael 24h por dia.


