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Apple libera iOS 17.4 com atualização de camada extra de proteção contra roubos

Foram incluídas na atualização novos emojis, upgrades de ferramentas de áudio e uma nova camada de segurança

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A Apple liberou nesta terça-feira, 5, uma nova atualização do iOS, sistema operacional do iPhone. Na nova versão - iOS 17.4 - usuários da Europa poderão baixar aplicativos fora da App Store, uma medida em resposta às decisões da União Europeia contra acusações de monopólio da empresa. Por aqui, novidades como novos emojis, upgrades de ferramentas de áudio e uma nova camada de segurança para o caso de roubo do aparelho foram incluídas na atualização.

Nessa nova versão, seis novos emojis foram adicionados na biblioteca: uma carinha acenando positivamente, uma acenando negativamente, uma fênix, uma fatia de limão, um cogumelo marrom e uma corrente quebrada. No aplicativo de podcasts, os episódios publicados agora terão transcrição em texto e a aba principal agora se chama "início".

Uma das atualizações mais importantes desta versão é a opção de adicionar uma camada de proteção de dados ao celular em todas as localizações - antes, quando foi lançada a ferramenta de Proteção de Dispositivo Roubado, era possível apenas ativar o recurso para localizações não cadastradas no aparelho.

Além disso, o iOS 17.4 também vai permitir que o usuário acompanhe o ciclo de carga da bateria. Nas configurações, será possível ver quando a saúde da bateria estiver acima de 80%, com uma indicação que nomeia esse valor como normal. A empresa afirma que o iPhone pode ter cerca de 1000 ciclos de carregamento com a bateria em bom estado.

Dois dias após ser multada em US$ 2 bilhões pela União Europeia, a Apple incluiu a opção de fazer sideload, ou seja, downloads de aplicativos sem passar pela loja oficial da marca. Todos os aplicativos disponíveis na App Store atualmente pagam cerca de 30% da arrecadação para a Apple, como uma espécie de taxa de hospedagem. A UE julgou a prática como monopólio e ordenou que a empresa tornasse possível o download fora da loja.

Veja como instalar

Para atualizar o sistema operacional é preciso acessar as configurações do iPhone, clicar em "geral" e depois em "atualização de software". Esse menu vai indicar a nova versão disponível e dar a opção de fazer o update no momento ou durante a madrugada.
 

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Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador

12/11/2025 22h00

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB

Brasil fará primeiro lançamento comercial ao espaço em 10 dias, informa FAB Divulgação/Warley de Andrade/TV Brasil

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O Brasil fará seu primeiro lançamento comercial de um veículo espacial a partir do território nacional no próximo dia 22. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o evento marca a entrada do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, abrindo novos caminhos para geração de renda e investimento no segmento.

Trata-se da Operação Spaceward 2025, responsável pelo lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-Nano a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão (MA).

A atividade servirá para confirmar se satélites e experimentos interagem corretamente com o veículo lançador, garantindo compatibilidade e segurança para o lançamento A integração das cargas úteis no foguete HANBIT-Nano, da Innospace, teve início na segunda-feira, 10, marcando uma das etapas decisivas antes do lançamento, durante a operação.

"Nessa fase, são realizados testes e verificações que asseguram uma conexão correta entre a carga útil - satélites e experimentos - e o veículo lançador, confirmando que cada equipamento está estabilizado e funcional para o momento do voo", explicou a FAB.

A missão para transportar cinco satélites e três experimentos, desenvolvidos por universidades e empresas nacionais e internacionais, simboliza, conforme a Força Aérea, a "entrada definitiva" do Brasil no mercado global de lançamentos espaciais, além de abrir novas oportunidades de geração de renda, inovação e atração de investimentos para o País.

"Essa etapa da operação é uma atribuição conduzida diretamente pela Innospace e pelos desenvolvedores dos satélites e experimentos. A FAB acompanha todo o processo no Prédio de Preparação de Propulsores, infraestrutura especializada disponibilizada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), o que reforça nosso compromisso em prover suporte técnico, coordenação e governança para que cada missão transcorra com integridade, transparência e alto padrão de confiabilidade", destacou em nota o coordenador-geral da operação, Coronel Engenheiro Rogério Moreira Cazo.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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